

PS- Quem achar uma casualidade o futuro cargo que terá o "Cachecol do Porto" na UEFA, uma das organizações mais corruptas do mundo como ficou demonstrado em vários casos passados e recentes, está muito enganado...
PS- Quem achar uma casualidade o futuro cargo que terá o "Cachecol do Porto" na UEFA, uma das organizações mais corruptas do mundo como ficou demonstrado em vários casos passados e recentes, está muito enganado...
Hoje publicamos, como prometido, um texto de um grande benfiquista, pela "proeza" de adivinhar, no Twitter, quem ia ganhar a corrida de F1. Em nome do NGB é um privilégio publicar textos da autoria dos nossos amigos benfiquistas. Como prometido, publicarei sem ler e só depois de publicar irei ler, como todos os nossos leitores. Que seja o primeiro de vários:
Duas considerações prévias:
Eu escolheria o Atlético de Madrid ou o Chelsea, em teoria. O Villareal é um incógnita e penso que está longe de ser pêra doce.
A evitar completamente o Bayern de Munique, o Liverpool ou o City.
Mas existe sequer escolha? Não acabam por ser todos adversários complicados quando falamos dos quartos de final de uma Champions?
Quem preferem?
Não sei quanto a vocês, mas desde ontem que estou com aquela ansiedade à antiga quanto ao jogo.
Ansiedade de ver o SL Benfica entrar em campo, vontade de o ver jogar e ganhar este jogo.
E depois dos vários vídeos dos nossos por Amsterdão, essa vontade corporiza-se na crença fantástica que todos lá estão a demonstrar.
Vamos acreditar que hoje podemos ter uma noite europeia à antiga.
Nada será entregue de bandeja mas com crença, foco, concentração, rigor e orgulho em vestir o Manto Sagrado podemos ser felizes.
O resultado não nos faz ter pressa mas sim inteligência e calculismo.
Vamos a isso!
Imagem: jornal Record |
Quem é a Sagasta Finance, empresa com 250 mil euros de capital social mas que nos últimos 2/3 anos já emprestou a FC Porto e Sporting quase 200 milhões de euros?
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NDR: Nada me move contra ninguém do Servir o Benfica. Pelo contrário, apesar de ser bastante evidente o que me afasta da posição publica do seu líder (?), há elementos que fazem parte (?) do Movimento com quem tenho tido interações bastante interessantes e a quem reconheço posições válidas e sérias, além de um tremendo benfiquismo, como é o caso do Tiago Godinho e mais recentemente do Pedro Brinca.
Contudo, continuam a parecer-me tremendamente fora de tempo e sentido as intervenções atabalhoadas do Servir o Benfica. Fica sempre aquela sensação que se trata de uma boa ideia mal executada e que ou realmente não o sabem fazer bem... ou por trás de cada intervenção há uma agenda que não tem como objectivo aportar valor ao SLBenfica, mas sim a um princípio próprio.
Como os nossos leitores sabem, tanto o Shadows como eu levamos já anos a "bater" sobre o modelo de Centralização dos Direitos Desportivos. Este foi, aliás, um dos motivos que mais nos fez na altura votar em Rui Gomes da Silva (veremos um dia se não eramos dos poucos que estavamos certos).
O Servir o Benfica resolveu apresentar ontem um "Estudo" (sim, muito entre aspas) sobre a Centralização dos Direitos Televisivos onde concluem que é um erro centralizar os direitos televisivos.
Volto aqui a referir que a minha opinião nada tem que ver com os autores ou as suas melhores intenções (em especial sabendo que o Pedro Brinca participou, a quem lhe reconheço bastante valor e conhecimentos).
A conclusão a que chega este estudo está plasmada no seu Sumario Executivo:
"dada a informação disponível no momento, é a centralização irá contribuir para um nivelamento por baixo do nível competitivo, diminuindo a competitividade internacional e contribuindo para uma queda, não subida, das receitas da Liga Portugal. Calculámos que no caso de SL Benfica, FC Porto e Sporting CP, a quebra de receita será entre 10 e 25 milhões de euros (M€) por ano assumindo um modelo de redistribuição das receitas televisivas sugerido pelo diretor-executivo da Liga Portugal Tiago Madureira, numa entrevista recente,
a 22 de janeiro de 2022, ao jornal desportivo Record"
Ora, o primeiro erro deste estudo está em ignorar o que nos trouxe até aqui, o contexto em que se realizará a Centralização e as respectivas motivações. Ao contrário do resto da Europa, em Portugal a centralização foi uma decisão politica resultante de uma pressão exercída por dois clubes com fortes relações ao panorama politico e que estão tremendamente endividados, tendo já antecipado todas as receitas futuras que podiam (FCPorto, principalmente, e também SportingCP).
Nesse sentido, torna-se claro que a Centralização não servirá o que primeiro tem que servir: Os interesses do futebol português! Mas sim irá servir os interesses individuais de clubes específicos (à beira da ruina financeira), assim como alguns clubes seus "aliados". Quer isto dizer que com este princípio, é um erro qualquer movimento.
A Centralização, como se verificou em Italia, Inglaterra, França e Espanha é um vector positivo de nivelamento por cima (e não por baixo como quer a Liga). O que se procura no modelo português é manter a subserviência da Liga e da FPF face ao FCPorto, assim como dos clubes "aliados" que valem a este clube mais de 24 pontos em 80 todos os anos (30%). Se as arbitragens resultarem noutro tanto, temos um campeão antes de a Liga arrancar.
Ontem, numa troca de ideias com o Pedro Brinca no Twitter (podem ler aqui), destaque duas notas essenciais para a questão dos direitos televisivos que, basicamente e na minha opinião, inviabilizam o sentido que seguiram no estudo:
- Reformulação do Modelo Competitivo da Liga Portuguesa
A Liga Portugal, a exemplo do que fez a La Liga deve transformar-se por completo numa empresa responsavel pela organização das Competições Profissionais (I e II Liga e I Liga Feminina) e sem quaisquer orgãos de justiça desportiva, arbitragem ou outros.
Neste contexto, a Liga Portugal, como fez a La Liga, deve apoiar-se no que rapidamente se deve transformar na primeira alavanca da sua actividade: A Tecnologia.
Se outros países como Inglaterra puderam alavancar o crescimento das receitas de Direitos Televisivos em equipas cada vez mais competitivas por via da entrada de investidores que gastaram rios de dinheiro nos clubes, a Liga Espanhola (e a Portuguesa ainda mais) estava em movimento inverso, com perda de competitividade há vários anos face a outros mercados. Solução: Diferenciação pela aposta no Digital e na Analítica de Dados.
A La Liga Tech é hoje em dia uma empresa que movimenta milhões e responsável pela relação com os fans, pela fomento de novos conteudos exclusivos e pela protecção dos mesmos; pela gestão nacional e internacional do producto da sua actividade: As Ligas profissionais.
Esta reestruturação, porém, obriga a uma limpeza completa na FPF e na Liga, assim como o fim da Sporttv para sempre. Esses dois elementos fazem com que em Portugal ninguém queira assumir essa Reformulação.
- Reestruturação dos Quadros Competitivos e Fiscais pela aposta na formação
A Liga Portugal, à semelhança do que se faz em Espanha teria que criar então mecanismos de protecção fiscal dos jovens formados em Portugal, para reter o talento por mais tempo, ao mesmo tempo que tería que criar limitações ao poder dos clubes grandes de esvaziarem os clubes mais pequenos dos seus melhores jogadores.
Actualmente em Portugal, desde os Benjamins, temos os três grandes principalmente a "roubar" todos os jovens que evidenciam um minimo de potencial, formando duas, três e quatro equipas por escalão, deixando os jovens com poucos minutos muitas vezes e as equipas adversárias "secas de qualidade".
Se fomentarem a retenção de talento de qualidade nos clubes formadores, não é preciso distribuir mais dinheiro para que os clubes pequenos sejam capazes de comprar mais e ser mais competitivos.
Sem estes dois principios de base. Podem centralizar, descentralizar... podem fazer o que quiserem... o futebol português será sempre um antro de corrupção, interesses sujos e ocultos e falta de honestidade.
Dos 135M€ de VMOC's que o Sporting já tinha conseguido acordo para adquirir com 70% de desconto (link Perdão 2019), 83,4M€ estavam nas mãos do Millenium BCP e 51,6M€ estão nas mãos do NovoBanco (Ex-BES). O Sporting compra os 83,4M€ por 30% do seu valor inicial, ou seja 25M€. (link Compra 2022).
Para conseguir comprar os VMOC's do Millenium BCP por 25M€, o Sporting faz um factoring para antecipação dos direitos televisivos, junto da Sagasta, que já tem trabalhado bastante com o Porto, e essa antecipação foi de 38,5M€, ou seja cerca de 13M€ devem respeitar a juros (link Sporting & Sagasta 2022)
O Sporting tinha ainda alguns anos para exercer a opção de compra (2026), e Frederico Varandas devido a questões eleitoralistas decidiu antecipar essa compra dos VMOC's e devido a essa operação vai pagar cerca de 13M€ de juros.
Sporting não comprou a totalidade dos VMOC's, já que ainda falta adquirir os 51,6M€ do NovoBanco, que podem ser comprados por 15,5M€.
Existiam negociações nos últimos meses para que também a dívida financeira do Sporting e Sporting SAD (empréstimos bancários) fosse vendida a um fundo internacional (Fundo Apollo) igualmente com desconto e com perdas para os bancos portugueses (link 2021 Sporting & Fundo Apollo), mas até ao momento não há sinais de que essas negociações tenham sido bem concluídas devido à pressão pública que existiu há alguns meses atrás, quando a notícia dessas negociações começaram a circular publicamente.
Com mais este adiantamento de 38,5M€ de direitos televisivos, o Sporting fica com menor margem para se financiar junto do mercado financeiro.
Resta saber se estes 83,4M€ serão convertidos de imediato em ações aumentando o Capital Social da Sporting SAD de 67M€ para 150,4M€. Quando forem adquiridos os VMOC's do BES o Capital Social da Sporting SAD aumentará para 202M€.
Álvaro Sobrinho detinha 20M€ em 67M€ (29,9%), passa a deter os mesmos 20M€ em 150,4M€ (13,3%) e no final irá ficar com 20M€ em 202M€ (9,9%) ficando com a sua posição diluída, e reduz a sua percentagem de 29,9% para 13,3% e posteriormente 9,9%.
A dúvida final está relacionada com o facto de ser a Sporting SAD a antecipar 38,5M€ para que o Sporting Clube fique com as acções. Resta saber se os restantes accionistas ficaram prejudicados. Por essa mesma razão (Clube a comprar acções da SAD com "dinheiro" da própria SAD) a OPA do Benfica foi recusada pela CMVM.
Como conclusão, tornou-se oficial o perdão de dívida do Millenium BCP ao Sporting e à Sporting SAD, de acordo com as negociações que tinham sido concluídas em 2019, e que agora foram concretizadas.
A entrevista de Pizzi ao Record, bem como a participação de Bruno Lage nessa tentativa de lavagem de imagem, só demonstra como estavamos certos quanto ao caracter desses dois.
Dois calimeros, duas supostas vítimas, que não assumem qualquer responsabilidade pelos seus atos ou pelos seus erros.
Quer um quer outro seriam uns Zés-Ninguém se não tem sido o SL Benfica a lhes dar palco, a lhes dar oportunidades ao mais alto nível.
Pizzi fora de Portugal foi um zero, antes de vir para o SL Benfica naquelas trocas trágicas com o Atlético de Madrid. Quase 15 milhões, só de arranque, foi o que custou este cepo.
Em tantos anos que cá ficou, os jogos bons contra adversários de nível nem enchem os dedos de uma mão.
Foi um dos desestabilizadores do balneário em múltiplas ocasiões.
Já Bruno Lage atinge um nível superior de nojo.
Foi o próprio Lage que se enterrou quando começa a temporada seguinte ao título (ganho de forma brilhante) submetendo-se a Jorge Mendes e a Luis Filipe Vieira. Assina por Jorge Mendes e começa a fazer equipas conforme a prioridade em promover jogadores e não em quem estava em melhor forma.
Foi Lage que veio com aquelas conferências de imprensa intermináveis com conversas do Panda e lições de moral.
Foi Lage que iniciou a Champions com uma equipa de rookies, sem qualquer explicação ou lógica.
Foi Lage que se meteu nessa cova profunda do servilismo a Jorge Mendes e ao gangue das comissões.
E quando se apercebeu que não lhe íam valer, era tarde demais.
Bruno Lage tem que se lembrar que se não fosse o SL Benfica a dar-lhe a oportunidade, ele ainda andaria a treinar miúdos.
Sim, porque Lage sai de adjunto de uma equipa técnica que passou alguns anos no melhor futebol do mundo para ir treinar...miúdos.
Quer Pizzi quer Bruno Lage são 2 tipos sem carácter e sem qualquer capacidade de simplesmente agradecerem tudo o que têm ao SL Benfica e ficarem por aí.
Nós é que somos gratos por vos ter bem longe do SL Benfica.
Desenganem-se os que acham que foi um descuido o que aconteceu com Pedro Monteiro Fernandes, da AF Lisboa. Não foi! O que se passou foi que os organismos que tutelam o futebol português estão já tão impregnados de sportinguistas e portistas que já nem sequer têm vergonha na hora de atacar, humilhar e ofender o Sport Lisboa e Benfica.
Sabem, perfeitamente, tanto na AFL como em qualquer outra Associação, como na Liga ou na FPF, que podem pisar o SLBenfica à vontade, porque não só estão em maioria como do outro lado, no SLBenfica, quem está pensa que «Há que responder com serenidade e confiança» [Fernando Seara].
Basicamente, de um lado está um grupo de gente interessada em prejudicar o SLBenfica e do outro lado está um grupo de "mansos" que pensando que não prejudica, acabam a enterrar o SLBenfica em situações humilhantes.