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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Os melhores amigos do FC Porto? Os “Karen's” do benfiquismo

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Vilas Boas tem alguns amigos entre um pequeno grupo de benfiquistas.

Esses, perante mais uma crise do FC Porto, escolhem atacar o SL Benfica.

Ora, o que vimos nas últimas semanas?

1) Contestação ao treinador do FC Porto pelos maus resultados

2) Situação financeira do FC Porto em contínua deterioração

3) Fim do estado de graça de Vilas Boas

4) Contestação interna dos fiéis a Pinto da Costa

Esta semana é divulgada uma auditoria pedida por Vilas Boas em que os alvos, curiosamente, são os mais úteis ao presidente do FC Porto para recuperar os favores da maioria da massa adepta: com os Super Dragões e algumas comissões de transferências de jogadores.

No entanto, tudo controlado quanto à informação divulgada, com a cooperação da Comunicação Social.

Aliás, seria interessante perguntar a Vilas Boas se antes de pedir a auditoria, não fez o mais fácil que era perguntar a Angelino Ferreira o que se passou nas finanças do FC Porto!

Seja como for, o que seria normal era os benfiquistas usarem estas informações juntamente com tudo o que já era conhecido para questionar se todo esse dinheiro não foi usado também para corromper o futebol português!

Seria…mas para um pequeno grupo de benfiquistas barulhentos…isto é mais um pretexto para atacar o SL Benfica e denegrir ainda mais a sua imagem pública.

Há 10 anos, quando muitas destas situações foram tornadas públicas, estavam quase todos do lado de Vieira, fosse cá fora ou fosse no grupo da bancada presidencial, nos convites ou nos jantares de apoio.

Hoje ficam incomodados com as vitórias do SL Benfica e acham que é com a política de terra queimada que se recupera o SL Benfica. Não é!

Já é uma sorte não quererem mais uma Assembleia Geral para gabarem a auditoria selectiva do FC Porto! Sim, eles estão a elogiar uma auditoria do FC Porto!

 
Felizmente, as “Karen’s” do SL Benfica valem pouco junto dos sócios. Gritam, choram e esperneiam mas só isso.

Defender o SL Benfica não é querer o mal do clube só para ter (alguma) razão.

Defender o SL Benfica é saber fazê-lo nas alturas certas, e sempre contra quem faz mal ao nosso clube.

E nunca será insultar ninguém da forma miserável como as "Karen's" fazem.

Viva o SL Benfica e logo vamos a mais uma vitória! 

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

sábado, 11 de janeiro de 2025

SL Benfica - Sporting Lisbon

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O Derby do futebol português.

Uma rivalidade única.

Uma história ímpar.

Isto é mais que um jogo. 

Mas não faz a temporada. Não é ganhar a Taça da Liga que fará desta temporada um sucesso. 

Será no entanto um bom começo.

Vamos lá ganhar isto!

Wishlist para as Eleições do SLBenfica

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Muito se tem discutido que se vai votar no A ou no B, que no C nem pensar... cada um arranja a sua "desculpa" para pender para o lado que moralmente mais gosta. 

Se quisermos continuar a olhar para o SLBenfica como "um clube de futebol" está tudo bem... futebol é paixão e eleger o presidente porque "acreditamos" no gajo mais benfiquista, no que fez isto ou aquilo, no que fala mais alto e bate mais no peito, no que tem amigos que admiramos... está tudo bem... se quisermos ficar na mesma.

E passo a explicar: Quando elegemos um presidente pela pessoa e não pelas competências ou projecto, dá-nos um certo conforto de ter eleito "o tal", mas também nos dá o direito de quando ele falhar poder malhar nele. Na verdade... assim temos sempre razão e ele era o certo até deixar de o ser.

Quando somos mais exigentes, deixamos de lado os muros, os nomes e as ambições de alguns... passamos a discutir ideias, o que é necessário fazer, o que realmente pode ser feito que só depende do SLBenfica e quais as coisas que percebemos que não vamos poder mudar (por muito que queiramos).

O problema desta abordagem é que nos comprometemos. Votamos em alguém não que seja ou represente uma ambição, mas que se comprometa a fazer algo. Depois se essa pessoa o faz... não temos moral para criticar se o resultado não for o que queremos. É menos cómodo, eu sei... mas é o que melhor defende os interesses do nosso Clube.

Agora que estamos em ano de eleições e começam a aparecer os putativos candidatos cada um escolherá o seu caminho... eu vou partilhar aqui o que eu gostaria que fossem estes meses até às eleições de Outubro:

O QUE NÃO QUEREMOS:

- Colocar rótulos em pessoas. Mesmo que sejam candidaturas com pessoas com as quais não nos identificamos à partida, todos têm o direito de se candidatar e nós temos o dever de participar de forma positiva, ou seja, não é contra alguém, mas a favor de algo.

- Desvalorizar o voto do outro. O voto é soberano e não podemos achar que só nós sabemos o que é o melhor para o SLBenfica. Se calhar nem sabemos. Não podemos dizer que fulano X não se deve candidatar pelo receio que votem nele e isso vai contra as nossas convicções. Se a maioria votar nele, foi porque os outros não souberam fazer uma campanha melhor, mais acertiva e ter um projecto mais sólido... mesmo que não gostemos daquele.

- Estar uns contra os outros. Isto é uma eleição, não é uma guerra! O SLBenfica vai sempre sobreviver a tudo e a todos. Os presidentes passam e a nossa paixão fica. Se conseguirmos participar de forma positiva, estaremos sempre mais perto de discutir ideias, de obrigar os candidatos a focarem-se nas ideias e não em combater-se entre si. Não pode nem deve ser sobre eles, mas sim sobre os seus compromissos, ideias e projecto

- Demagogia e Populismo! Todos sabemos que o desporto é paixão porque é incerto e onde os pequenos se podem agigantar aos grandes (serão excepções mas vão acontecer sempre). sabemos que um desportista falha muitas vezes para acertar umas quantas. Sabemos que vivemos em 2025 e hoje em dia há um nivelamento maior e uma estrutura mais profissionalizada em todos os clubes e nos orgãos que gerem o desporto. Não queremos promessas de vitórias, de ser implacáveis contra A ou B, de supermacia ou liderança de temas externos ao SLBenfica... tudo coisas que sabemos que são populismos e dependências de terceiros, onde temos muitas vezes que procurar soluções de compromisso e equilibrios - não necessariamente na linha do que o adepto apaixonado mais gosta.

O QUE DEVEMOS QUERER:

- Conhecer as equipas desde o primeiro dia. Os vice presidentes e respectivos pelouros (mais agora que são remunerados) é fundamental que façam parte do anuncio da candidatura. Também ao nivel da SAD, um / dois nomes fortes é fundamental que sejam apresentados ao início ou nos primeiros dias de campanha. Depois, temos que ouvir as ideias e compromissos de todos... não pode "estar ali", não podem vir a auferir de remunerações e só sabemos o que vão fazer e como quando já la estiverem... mais: Não pode ser a eleição de uma pessoa, mas sim de um projecto para o SLBenfica.

- Nenhuma candidatura se deve apresentar sem programa. Não podemos cair no erro de eleger o "salvador da pátria", o que estava tacticamente à espera e agora faz um discurso bonito que encaixa em todas as aquelas coisas que gostamos de ouvir e ficamos cheios de ilusão, a achar que está tudo resolvido.

- Foco nas discussão das ideas, compromissos e projectos. Quando a discussão é sobre o que outros fizeram mal ou para "destruir" algo ou alguém, conseguimos pessoas motivadas mas dificilmente chegaremos a algo sustentável. Não serve de nada andar a discutir que se vão fazer coisas que não dependem só do Benfica ou cuja posição do Benfica não suficiente para as mudar.

- Debates e mais debates! Ninguém faz um programa sem ideias positivas. No papel parece tudo espetacular, mas é dos debates de ideias que se entende quem "apenas escreveu palavras bonitas" e quem realmente tem as ideias e sabe defender e suportar o seu posicionamento. O mínimo de debates que eu entendo adequados são 3 debates nas televisões publicas (para maximizar o alcance). E porquê 3? Porque um debate pode correr de feição, outro até pode ter saído mal por alguma razão, mas dificilmente ao cabo de três debates não há uma consistência clara identificada.

- Ouvir os vice presidentes remunerados. Se serão remunerados, devem ser escrutinados. Devem promover-se entrevistas na BTV aos vice presidentes remunerados para ouvir as suas ideias. Estes devem também falar nas visitas que fazem os candidatos às casas. Queremos conhecer os pelouros e as suas ideias e planos para a execução dos mesmos. Deve fomentar-se o convide destes aos 1001 programas televisivos de desporto. Não podemos eleger e remunerar alguém que vai apenas "andar ali".

Unidos no que nos une (80%), respeitar no que nos separa (20%). Os candidatos terão que dar o exemplo e desde logo assumir que estarão ao dispor (e as suas equipas) do vencedor no dia a seguir aos votos, caso da sua lista haja pessoas ou ideias que possam ser uma mais-valia para quem ganhe. Pelo Benfica. Isto não tem que ser uma guerra e acima de tudo tem que ser pelo Benfica e não pelo poder. Desejavelmente que da disputa saia um Benfica melhor e que apenas sejam adversários numa eleição e nunca no Benfiquismo.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Orgãos Sociais Remunerados: Se vai ser assim, então...

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Eu sou contra a remuneração dos Orgãos Sociais. Ninguém nem nada me vai demover de ser contra... o que é muito diferente de não aceitar ou considerar que isso é um crime lesa-pátria, como muitas vezes parece que tudo é no SLBenfica hoje em dia. Habituamo-nos a que quando certos grupos ou pessoas concordam como uma ideia, se não se concordar com ela é porque somos vieiristas ou la que raio gostam de chamar aos que estão do outro lado muro que construiram na cabecinha mal resolvida que têm.

O principio de ser contra a remuneração dos Orgãos Sociais, agora prevista nos estatutos que irão em breve a votação e que tenho pena não terem alterado a distribuição de votos, também, tem a ver com uma questão de base:

- Num contexto de grande profissionalização dos clubes, como acontece hoje em dia, os orgãos sociais devem actuar como "fiscalizadores" da actividade do Clube e não como executores. Os clubes são hoje em dia organizações com centenas de funcionários especializados em várias funções, pelo que um vice presidente não precisa dedicar metade do seu dia todos os dias ao Clube.

O SLBenfica tem profissionais em todas as áreas do Clube que devem ser os máximos responsáveis pela sua área e prestar contas a um Director Geral, a um Director de Operações, a um Director Financeiro e a um Director Jurídico. Tudo profissionais, remunerados e cuja função a tempo inteiro é liderar os respectivos pelouros e interagir com as empresas do Grupo Benfica, todas elas profissionalizadas.

Salvaguardar 0,5% das receitas consolidadas do grupo para a remuneração de 10-15 pessoas, além de ser um valor muito elevado (estamos a falar de receitas consolidadas na ordem dos 350M - 0,5% disso são cerca de 2M€/anuais... o que a dividir por, digamos, 10 orgãos sociais, são quase 200.000€ por ano a cada um... 

Não sei se alguém fez estas contas, mas ter vices a ganhar mais de 200k/ano parece-me uma exorbitancia. Porém, a não remuneração já não é um assunto, dado que está aprovada pelos sócios na proposta final, resta-nos então salvaguardar que são definidos elementos de base para "aceder" as este Euromilhões. Para isso proponho 5 medidas:

- Deve ser determinado que qualquer elemento com remuneração acima de seis ordenados minimos, deve obrigatoriamente ter uma dedicação de tempo de 100% ao Clube.

- Deve ser definido um tecto máximo por função em função da relevância executiva e responsabilidade executiva.

- Devem todos os elementos poder recusar a remuneração por decisão própria

- Devem a remuneração ter uma divisão minima de 40% associada a objectivos atingidos trimestralmente, propostos e aprovados em AG e sujeitos a propostas de alteração pelos sócios. Sim, se são eleitos e não seleccionados e se é das receitas do Clube que vão ser pagos, têm que ser não só responsabilizados, mas também avaliados.

- Devem em sede de campanha eleitoral, ser apresentados os pelouros de cada vice presidente e cada um - individualmente - deve apresentar o seu plano de acção, objectivos de curto, medio e longo prazo a atingir no mandato.

- Por fim, devem ser realizados debates entre presidentes dos três orgãos a eleição (até porque agora haverão eleições separadas) e devem ser realizadas na BTV entrevistas aos diferentes vice candidatos para apresentarem os seus pontos de vista.


Parece-vos muito? 
Perguntem o que estariam dispostos a fazer os 95% (talvez mais) dos portugueses que não recenem 200.000€ por ano para serem eleitos (não seleccionados - ou seja, nao podem ser despedidos) para um cargo com essa remuneração anual... Digo-vos eu que por metade desse valor a maioria fazia tudo isto e muito mais com gosto e determinação.

Acham que é muita coisa para os sócios avaliarem e decidirem?
Não acharam bem remunerá-los? Querem que seja um Euromilhões ou que se façam valer do sacrificio de 0,5% da receita consolidada do vosso Clube?


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