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sábado, 30 de dezembro de 2023

Uma Reflexão Sobre o Presente e o Futuro do SLBenfica

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Os ultimos dois anos deram aos benfiquistas tudo que pediram... 

- Um MP fraco e manietado, aproveitou um Luis Filipe Vieira penalizado pelas derrotas e pela derrocada do BES/NB para o levar à justiça por factos que se sabiam há muitos anos (foram aqui publicados no blog em 2014EXCLUSIVO: A "ligação" entre o BES, o Grupo Promovalor e o Benfica e aqui As relações Vieira/Bes/Promovalor: Algumas das questões que se colocam). Infelizmente e apesar de isto ser tudo publico há quase uma decada.. o MP, tal como os benfiquistas, só foram capazes de afastar o ex-presidente do SLBenfica quando o mesmo estava num momento de fragilidade e sem apoios que o defendessem.

- Um Rui Costa interessado em proteger o seu prestigio, afastou Miguel Moreira e Domingos Soares Oliveira, porque isso ia dar a mensagem aos sócios do rompimento com Luis Filipe Vieira... numa direcção que tem Fernando Seara, Pitta e Cunha, João do Paço, Jaime Antunes, Domingos d'Almeida Lima, Silvio Cervan, Manuel de Brito, etc... isto sem falar no Nuno Costa, chefe de gabinete de Vieira reconduzido, no próprio motorista do Vieira também ele reconduzido e com acesso a informação privilegiada, e - claro - a vergonha atroz de manter João Salgado, o tal que nas eleições foi tratar Vieira como honras de estado e o acompanhou ao carro.

Saiu o Vieira... mas nunca saiu na verdade, porque não houve coragem para cortar, porque nunca houve confiança suficiente para começar de novo... sempre houve receio de não serem capazes sem os que tinham "trazido o barco" até aqui.

Desde 2011 que defendi a saida de Vieira. Desde o processo eleitoral de Outubro de 2012 que Vieira deixou de contar com o meu voto, como Rui Costa também não contou com o meu voto. Foram várias as eleições desde o que foi para mim o "Golpe Mortal dos Estatutos em 2011/12" que estou nas filas para votar... em branco, porque infelizmente também nunca se apresentaram alterantivas que eu considerasse válidas e continuo a não aceitar "cheques em branco" por protesto... isso é o que tem feito, por exemplo as extremas direitas chegar ao poder um pouco por todo o mundo.

Chegamos então a 2024 com um Presidente que nunca esteve preparado para ser um lider... vencendo apenas porque nenhum benfiquista com capacidade de liderança quis atacar o "fenómeno do Jogador-Presidente" que - como se viu - era imbatível nas urnas.

A minha leitura das perspectivas futuras não me transmitem qualquer confiança relativamente a esta equipa de gestão:
- A construção do plantel este ano foi um bom exemplo disso...
- A transição de Domingos Soares Oliveira que acabou "não substituido" e cujas funções foram assumidas por um "gestor" interino... 
- A confusão, instabilidade e queda das modalidades...
- O desnorte na comunicação...

Etc...

Rui Costa temo confirmado que não tem perfil para assumir a liderança de um clube que há muito deixou de ser um clube para ser uma empresa, uma das maiores empresas portuguesas.

Para 2024, a minha recomendação seria que Rui Costa recuasse como Presidente e CEO da SAD e assumisse apenas a liderança do Clube, nomeando um gestor profissional de créditos firmados (desejavelmente) benfiquista que assuma a SAD e saiba montar uma equipa de profissionais experientes no futebol. Uma equipa jovem (45-50 anos) capaz de dotar o clube de uma visão estratégica e empresarial, aposta pela inovação e desenvolvimento empresarial tendo como prioridade o sucesso desportivo como motor dessa alavanca.

Penso que o modelo adequado para o futuro é claramente o que é seguido pelo Manchester City, onde tem um presidente que é o máximo representante do Clube, mas depois tem GESTORES EMPRESARIAIS e GESTORES DESPORTIVOS que são profissionais jovens, porém experientes, bem pagos e em função do rendimento desportivo.

Não defendo este modelo hoje... já o tinha proposto antes, inclusivamente em 2020 quando disse que as candidaturas opostas a Vieira se deveriam unir e centrar num modelo assim.

Preconizo uma SAD onde o Presidente do Clube tem função de Chairman e não tem funções executivas. Uma SAD cujo CA é composto por nove elementos executivos e as decisções deixam de ser tomadas em função dos interesses totalitaristas e passam a ser tomadas em função de um modelo empresarial.

Uma equipa de PROFISSIONAIS, desejavelmente benfiquistas mas onde isso não constitui uma obcessão. São uma equipa de profissionais contratados e remunerados em função do atingimento de objectivos definidos pela CA e pelo principal accionista, representado pelo Chairman.

Num esboço de muito alto nivel (e feito em 2minutos) seria algo deste género:



Na minha leitura, dificilmente alguem da actual equipa de gestão da SAD poderá encaixar neste modelo que proponho ao Rui Costa reconsiderar para uma reestruturção... se quiser manter-se como presidente para o futuro.

O SLBenfica deixou de ser gerido como uma empresa - o que em muitas situações chegou a situações lamentáveis e que não condiziam com os valores do clube - para ser agora gerido como um "clube de futebol dos anos 90"... o problema é que já não somos um clube de futebol, nem estamos nos anos 90, nos gloriosos anos do actual presidente.

Um processo recrutamento liderado por uma consultora estratégica de recrutamento de executivos e um processo de transformação / reestruturação gradual no tempo (mas nunca em mais de dois anos). Pode até dar-se o caso de estas direcções e até Administradores poderem ser encontrados dentro do clube... talvez, mas desde que sujeitos ao mesmo processo de recrutamento que os externos ao clube.

Como dise, a condição de benfiquista seria altamente valorizada, nas num modelo assim não seria um factor de decisão principal, porque estes profissionais seriam acima de tudo avaliados em função de objectivos estratégicos. Teriam os seus mandatos e, como em qualquer empresa, poderiam ser substituidos por outros em função de renovações necessárias ou baixa performance na avaliação dos seus superiores e das suas equipas.

Ter a humildade de reconhecer não ter as competências necessárias para liderar todo o projecto não é vergonha nenhuma, porém Rui Costa é o Presidente eleito do Clube, algo que fará todo o sentido a que continue a dedicar-se, como representante maior do Sócios e como "patrão" / principal accionista que controla a empresa liderada pelo CEO da SAD que proponho que tivesse.

Não peço titulos nem golos... porque o que peço, estou certo que nos asseguraria muito sucesso por muitos anos.

SL Benfica 3-0 FC Famalicão: à boleia de um Rafa livre, leve e solto

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A jogar em casa, diante dos seus, o SL Benfica presenteou os mais de 58 mil que estiveram nas bancadas da Luz com uma boa vitória por 3-0 sobre o Famalicão para fechar da melhor maneira o ano de 2023.  

“Acho que estamos no mesmo nível da época passada.”, disse Roger Schmidt na antevisão deste jogo e, apesar de não estar de acordo com esta afirmação, a verdade é que a sua equipa tem vindo a melhorar e está mais perto de atingir esse nível. Seja com os habituais titulares ou até mesmo com algumas mexidas no onze, como foi o caso. As ausências de Otamendi, Di María e Tengstedt levaram o treinador alemão a lançar Tomás Araújo, Tiago Gouveia e Arthur Cabral, porém as novidades não alteraram o estilo deste Benfica e a equipa apresentou-se novamente com um bloco subido, uma forte aposta na pressão e eficácia na recuperação. 

Resultado: uma primeira parte onde nitidamente deu mais Benfica e com a boa exibição a ser coroada com o golo de Arthur Cabral. O herói de Salzburgo, que nesse dia foi o responsável por fechar as contas, ontem não quis ficar para último e abriu o marcador ao minuto 31. Nota positiva para o jogador brasileiro que voltou a estar bem no jogo e solto no ataque do Benfica. Com este golo ao Famalicão Arthur Cabral estreou-se a marcar na Liga e já conta com golos em todas as competições em que o Benfica participou esta época. 

Depois do intervalo o Famalicão organizou-se, subiu no terreno, oferecendo ainda mais espaço ao Benfica, sobretudo nas laterais, mas também teve os seus momentos altos no jogo e deu trabalho à defesa encarnada. E aqui foi notória a dificuldade que jogadores de Schmidt tiveram para evitar sofrer. Valeu, mais uma vez, o guardião Trubin, com uma postura segura e a mostrar confiança, para manter a baliza a zeros. E, enquanto o guarda-redes ucraniano cumpria o seu papel, lá na frente os homens do ataque despertaram e a cinco minutos dos 90 voltaram as agitar as redes da baliza de Luiz Júnior. Rafa, que já tinha assistido Arthur no primeiro golo, recebeu dos pés de Musa para fazer o 2-0 e quatro minutos depois, em jeito de retribuição, voltou a assumir o papel do que assiste para ver Musa fazer o 3-0 final. 

Os homens da noite 

Roger Schmidt: Nada a apontar ao treinador do SL Benfica. Não surpreendeu na escolha dos titulares fazendo uma boa aposta. Como disse inicialmente a equipa tem vindo a melhorar e a aproximar-se do nível que apresentou na temporada passada e isso deve-se também ao treinador. E se tantas vezes critiquei as subscrições tardias e pouco certeiras hoje faço precisamente o contrário: mexeu e bem quando o jogo assim o pedia. 

João Neves: Não há jogo em que não se elogie o pequeno genial. Voltou a encher o campo e somou mais uma brilhante exibição. Muita eficácia no passe e nas recuperações de bola. Para mim o seu grande momento no jogo foi ainda na primeira parte quando, na direita, tirou um adversário da jogada e abriu caminho para o primeiro golo do Benfica. 

Rafa: Deram-lhe espaço e ele esteve imparável acabando por criar perigo na frente por diversas vezes. Não lhe faltou velocidade nem arte para estar presente nos três golos do Benfica: primeiro assistiu Arthur Cabral, depois marcou e terminou a noite a assistir Musa para fechar o marcador.

P.S.: Sendo esta a minha última publicação do ano no NGB aproveito para agradecer a todos os que, durante este ano, foram acompanhando o meu trabalho por aqui e desejar um excelente ano novo. Conto continuar a ver-vos por cá em 2024!

domingo, 24 de dezembro de 2023

O mais importante?

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Um grande abraço a todos os leitores do NGB!

Não importa se ligam ou não ao Natal.

Não importa sequer se festejam seja o que for.

O importante em qualquer dia do ano é...:

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

SL Benfica 4-1 AVS: quatro prendas no sapatinho para um Natal Glorioso

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fotografia: @plusbenfica (conta no X)

Roger Schmidt entrou com tudo no jogo de hoje da Taça da Liga, frente ao AVS, sendo Tomás Araújo a única novidade no onze do SL Benfica. O treinador alemão já tinha manifestado na conferência de imprensa de antevisão a sua vontade em chegar à Final Four da competição e talvez por isso tenha decidido jogar pelo seguro e testar apenas Araújo ao lado de António Silva, a dupla de centrais que deverá alinhar frente ao Famalicão na 15ª jornada do campeonato. 

A entrada em falso por parte dos homens da casa permitiu ao AVS abrir o marcador com um grande golo de Mercado. Contudo, o Benfica não acusou o golo sofrido e 10 minutos depois chegou ao empate pelos pés de Di María, mas com um grande trabalho por trás do pequeno genial, que é como quem diz, João Neves. Desculpem a repetição, mas realmente é uma maravilha ver o camisola 87 a jogar. Ainda antes do intervalo João Mário aumentou a vantagem e os encarnados foram para o intervalo a vencer por 2-1. 

E se tantas vezes critiquei Schmidt por tardar a mexer na equipa hoje tenho que o elogiar por ter feito precisamente o contrário. As três primeiras alterações aconteceram aos 58 minutos com Tiago Gouveia, Arthur Cabral e Gonçalo Guedes a entrarem para os lugares de Rafa, Tengstedt e João Mário, respetivamente. O presente foi bom, mas ainda assim gostava que o técnico lhes tivesse oferecido a titularidade. Contudo, compreendo a aposta inicial. 

As trocas surtiram efeito e em apenas quatro minutos o Benfica marcou dois golos e fechou as contas. Claro destaque para o golaço de Tiago Gouveia que tirou bem as medidas à baliza de Trigueira para fazer um espetacular chapéu. 

Ainda no campo das substituições importa referir que, mesmo com o jogo há muito resolvido, Roger Schmidt apenas lançou Jurasek na partida aos 85 minutos, deixando a ideia de que, apesar de ter na equipa um lateral esquerdo de raiz, o alemão ainda não tem confiança suficiente no jogador, preferindo manter naquele lado o brasileiro Morato. De recordar que Jurasek custou aos cofres da Luz 14 milhões de euros e está, para já, longe de os justificar… 

Sem surpresas o Benfica acabou por, tranquilamente, cumprir o desejo de Roger Schmidt e garantir um lugar na Final Four da Taça da Liga onde já sabe que vai encontrar pela frente o Estoril.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Um Orgulho sem Igual! Serão dos Melhores do Mundo!

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O Record hoje traz à primeira pagina "um orgulho sem igual":


Uma defesa formada por esta dupla de centrais é um orgulho para qualquer benfiquista. Nas veias dos defensores do orgulho da nação benfiquista corre puro sangue, um paixão igual à nossa... e à do menino que eles têm à frente deles... o melhor jogador jovem do mes:


Três enormes jogadores, três campeões da Youth League (o João só não jogou a final porque estava lesionado) e que, ao contrário da maioria dos clubes europeus, chegam à equipa principal e com distinção.

Infelizmente os lideres do futebol português não estão à altura do talento que se forma em Portugal e não são capazes de construir uma Liga honesta, competitiva e capaz de fazer estes jovens querer cá ficar por mais do que uma coisa apenas: Paixão pelo Benfica.

Um dia, e não deverá tardar muito, a Paixão pelo SLBenfica será "engolida" pela pressão dos agentes desportivos sobre jogadores, familiares e até namoradas para os aliciar a sair para grandes ligas... a Paixão será exposta a "ameaças" de que são oportunidades unicas, que nunca se sabe o que pode acontecer a um jogador e uma lesão deita o futuro a perder... 

... e os miudos lá cedem... o Clube lá esfrega as mãos com 100M€ na conta por cada um, fingindo que não se contenta com um modelo económico que mais não é do que o sustento de luxos de várias incompetências, a Liga fica contente porque diz ao mundo que exporta talento (e pelo caminho assegura o nivelamento da Liga "competitiva... por baixo)... e estes "meninos" acabam assim um trajecto que deveria ser longo e ambicioso numa das maiores paixões que a vida lhes deu: O seu SLBenfica.


Entretanto, o jogo de amanhã para a "Taça-cujo-modelo-competitivo-não-faz-sentido" está a 2,50€ para sócios e 5€ para não-sócios. Isto são os preços do futebol quando eu comecei a ir ao futebol com o meu pai na década de 80 e enchia a Luz. Vamos a isso, benfiquistas?



terça-feira, 19 de dezembro de 2023

A PSP de Lisboa não gosta dos clubes de Lisboa

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Não é de agora que sou crítico da atuação da PSP em Lisboa, no que diz respeito à sua postura perante os adeptos dos clubes de Lisboa.

Todos temos assistido na Luz à agressividade que usam para impedir (porquê??) os benfiquistas de darem as boas vindas ao autocarro da equipa.

Todos verificamos a força policial que colocam perto das roulotes no Alto dos Moinhos, provavelmente para verificarem se todos estamos a mastigar as bifanas e os couratos de forma apropriada.

Em vários momentos no último ano, os benfiquistas na Luz foram "varridos", empurrados ou até afastados dos amigos com quem convivem antes do jogo sem razões válidas pela PSP de Lisboa.

Por vezes, a postura de alguns agentes parece roçar a provocação embirrando até com o posicionamento dos pés das pessoas.

Em Alvalade, por relatos de amigos meus, passa-se o mesmo.

Ontem não foi excepção. De forma "preventiva" segundo um responsável da PSP na zona, mas sem razões válidas para tal, a PSP de Lisboa varreu famílias, miúdos e miúdas semeando o caos entre quem estava simplesmente desfrutando do ambiente pré-jogo.

Então os chamados "robocops" acham mesmo que estão a jogar DOOM e tudo vale para atingir quem aparece à frente.

Este é um problema sério, grave, e que tem que ser abordado o quanto antes entre as direções dos maiores clubes de Lisboa e a Direcção Nacional da PSP.

Nota-se que quem coordena as operações nos jogos na Luz e em Alvalade não mentaliza os agentes para serem parte da solução e para interagirem com os cidadãos de forma amigável.

Pelo contrário, os agentes na sua maioria parece que vão mentalizados para serem agressivos e/ou hostis para com todos os cidadãos.

Ora, como em qualquer outro evento que envolva ajuntamentos e/ou multidões, há sempre quem não se saiba comportar. Esses devem ser removidos o quanto antes e se for apropriado devem ser impedidos de voltar a estádios de futebol, sendo obrigatório apresentarem-se nas autoridades em dia de jogo.

Mas fica por aí o papel da PSP. 

Como tantos outros portugueses, eu defendo o papel fundamental das autoridades num estado democrático.

Mas o que aconteceu ontem em Alvalade, e já aconteceu outras vezes na Luz, é inadmissível.

A PSP de Lisboa não pode fazer "varrimentos" onde não há distúrbios ou problemas. 

A PSP de Lisboa tem que ser parte da solução e não do problema. 

Não se entende como a PSP de Lisboa se apressa a colocar paninhos quentes em anormais que cortam estradas, danificam equipamentos públicos ou privados e que interferem com a simples liberdade de ir trabalhar de amanhã, enquanto depois trata os adeptos de futebol como animais ou como cidadãos de terceira categoria.

Lembrem-se que apenas vão conseguir perder a confiança dos cidadãos. É isso que querem?

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

SC Braga 0-1 SL Benfica: Casper a abrir, Trubin a fechar

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foto: slbenfica.pt

Marcar cedo e sofrer não dá saúde nem faz crescer. Porém, o mais importante foi feito: conquistar os três pontos e subir à liderança, ainda que provisória, do campeonato. 

Focado em alcançar o 1º lugar, o SL Benfica entrou com tudo no Estádio Municipal de Braga e precisou apenas de três minutos para inaugurar o marcador. Em noite fria apareceu Casper Tengstedt a marcar e a gelar ainda mais os adeptos do clube da casa. Embalados por este golo madrugador os encarnados foram aproveitando bem o espaço dado pelos bracarenses para criar perigo, sobretudo através das movimentações de Rafa e Tengstedt, tiveram mais oportunidades para aumentar a vantagem, mas até ao intervalo o marcador não se alterou. 

Esperava-se que os homens comandados por Roger Schmidt voltassem com tudo nos últimos 45 minutos de jogo, mas a verdade é que o Benfica entrou em modo fantasma e quase nem se viu. E muito por culpa do Braga que corrigiu os erros da primeira parte, não cedeu tanto espaço, pressionou mais (muito mais) e criou dificuldades ao Benfica que dificilmente conseguiu sair a jogar. Os da casa foram crescendo, tomaram o controlo do jogo, mas na hora de finalizar não foram eficazes. 

Sem capacidade para voltar a ser o que foi na primeira parte o Benfica limitou-se a defender e se viu a baliza ficar a zero foi graças a Trubin. O guarda-redes ucraniano, sempre tranquilo, fez na Pedreira a melhor exibição de águia ao peito, onde somou grandes defesas com nota de destaque para a que fez com a ponta do pé já no período de descontos. À tranquilidade juntou-se a qualidade e inteligência de saber pôr gelo no jogo nos momentos certos. A estreia de Trubin com a camisola do Benfica não foi brilhante, chegando a ser estupidamente assobiado por alguns benquistas na Luz, mas o guardião teve a sabedoria necessária para contornar a situação e tem melhorado a cada jogo sendo, até ao momento, o grande reforço desta época. 

Fora de campo: as escolhas de Roger Schmidt 
 
Foi inteligente na leitura inicial. Houve quem pensasse que Tengstedt ia dar lugar a Arthur Cabral no onze inicial, mas Roger Schmidt optou por manter a aposta no dinamarquês e bem: a movimentação rápida deu trabalho à defesa do Braga. Contudo, o técnico alemão voltou a pecar nas substituições. Demorou demasiado tempo a perceber que o meio campo do Benfica tinha perdido expressão e permitiu ainda que o Braga explorasse à vontade o lado esquerdo encarnado ao manter em campo um Morato amarelado e, consequentemente, menos à vontade.

domingo, 17 de dezembro de 2023

SC Braga 0, SL Benfica 1

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Ganhar em Braga é sempre um bom resultado.

A primeira parte não merecia o sufoco da segunda parte.

E sinceramente, não entendo as opções do Roger Schmidt.

Musa é inofensivo e para andar fora da área é preferível alguém mais ágil.

João Mário em campo e até ao fim não tem explicação.

Pela lentidão em perceber o que se estava a passar, o SC Braga teve várias chances de empatar, sendo que quase no fim Trubin faz a defesa da noite.

Podíamos ter tido um jogo mais sossegado na segunda parte.

Mas na verdade, vencemos com mérito e agora é aguardar o resultado de amanhã com serenidade.

🦅🦅🦅🦅

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

FC Red Bull Salzburg 1-3: SL Benfica: pela crença, pela raça e pela união

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fotografia: slbenfica.pt

Um mês depois de fazer o seu funeral na Liga dos Campeões o Sport Lisboa e Benfica mostrou hoje, frente ao Salzburg, que ainda tem vida para a Europa. 

O plano era simples: vencer por dois ou mais golos na Áustria. E, ao contrário do que fez nos últimos jogos, onde parecia não haver planos nem ideias, esta noite o Benfica de Roger Schmidt mostrou-se bem organizado em campo e com uma estratégia bem definida que passou pela aposta na pressão. Neste campo brilhou, indiscutivelmente, Ángel Di María. O argentino voltou a brindar-nos com a sua magia num jogo decisivo. Perigoso lá frente acabou por marcar um golaço de canto direto para abrir o marcador e assistiu Rafa para o 0-2. Porém, não esteve sozinho. O génio voltou a sair da lamparina mágica e trouxe consigo João Neves, o carinhosamente apelidado de “miúdo”, que, mais uma vez, se fartou de trabalhar, com e sem bola. 

A vantagem por dois golos chegou logo nos primeiros 45 minutos, mas nem assim a equipa de Schmidt adormeceu na segunda parte, quiçá por ter ainda bem presente o empate na Luz frente ao Inter (3-3). Manteve-se a raça e os encarnados, sempre superiores à equipa da casa, continuaram em busca de mais. Só não tranquilizaram mais cedo porque, mais uma vez, faltou instinto matador na hora de finalizar. À semelhança do que fez contra o Farense, Rafa aproveitou apenas uma das tantas oportunidades que criou…Se há aspeto que o camisola 27 precisa de melhor é este da finalização. 

E como quem não marca sofre, e sofrer está no ADN do Benfica, Sucic reduziu ao minuto 57, contrariando totalmente a história do jogo. Porém, o golo sofrido não abalou os homens do Benfica que continuaram a apostar na pressão, apoiados pelo próprio treinador que já nos descontos lançou Arthur Cabral na partida. De manto branco, como se viesse trazer a paz, o brasileiro precisou apenas de um minuto para, de calcanhar, fazer o 1-3 e tranquilizar os corações dos benfiquistas. Não havia melhor pedido de desculpa do que este. 

Depois de uma campanha nada positiva na liga milionária o consolo chegou hoje em forma de bilhete para a Liga Europa. Muito mérito de toda a equipa, mas, sobretudo, de Roger Schmidt que depois do episódio menos positivo da passada sexta feira conseguiu unir o balneário e criar um coletivo forte para conseguir esta justa e importantíssima vitória. Espero que a mesma seja a injeção de confiança que faltava para continuar a crescer e seguir no caminho do sucesso.

Dia importante: RB Salzburgo - SL Benfica

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Hoje joga-se a nossa continuação nas competições europeias.

Não é apenas um jogo, mas é garantir os serviços menos que mínimos no que se espera do SL Benfica nas competições europeias cada ano. Liga Europa não é o nosso lugar por natureza.

Para trás ficam semanas difíceis, um ambiente hostil ao treinador e com pouca química positiva para o restante grupo.

O que se passou no último jogo em casa é passado. 

Como já deixei claro, para mim uma coisa são apupos e assobios o que é perfeitamente aceitável num jogo de futebol quando a nossa equipa não está a render. E lembro também que tudo isso foi o reflexo de uma temporada miserável na Champions e com exibições muito fracas mesmo a nível nacional. 

As vitórias com o FCP e com o SCP não desculpam nada.

Além disso, os problemas de Roger Schmidt em resolver problemas em campo não é de agora e vem do jogo em casa com o FC Porto em Abril.

Leio que há muitos que dizem que não se pode assobiar "os nossos". Discordo. Futebol é emoção e adrenalina. Se acham os apupos e assobios de agora maus, o que diriam do antigo Terceiro Anel ou da antiga bancada de sócios da antiga Luz, onde quem não fosse quase perfeito aprendia dessa forma o nível de exigência que se tem no SL Benfica.

O exemplo clássico é o de Nené, um jogador top, de classe, e que mesmo com toda a sua produção e qualidade, levava com a história de não sujar os calções.

Ou mais recentemente, Cardozo, (eu próprio critiquei), em que apesar dos muitos golos que marcava tinha metade da Luz a assobiar porque muitas vezes ficava a ver navios a passo enquanto o resto da equipa recuperava posições e defendia.

Ou ainda Jonas, um goleador no nosso campeonato, excepto nos jogos grandes e na Europa.

Tudo isso para exemplificar que as críticas, os assobios e o apupos fazem parte do futebol e quem não sabe conviver com isso está na profissão errada.

No entanto, nada disso incluiu ou permite o arremesso de objectos a ninguém, que fique claro.

Mas, como disse, isso é passado.

Hoje temos que apoiar ao longe, esperando ver um SL Benfica focado e empenhado em entregar aos adeptos o prémio menor que é a qualificação para a Liga Europa.

Aliás, eu diria que Roger Schmidt joga a sua permanência neste jogo e em Braga. Sem bons resultados aí, todas as feridas presentes até agora vão abrir.

Por isso, queremos ganhar, queremos ser felizes!!!

Vamos lá SL Benfica????


sábado, 9 de dezembro de 2023

SL Benfica 1-1 SC Farense: ineficácia a mais

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fotografia: slbenfica.pt

Se há jogos em que o problema foi ser “menos” no de ontem, frente ao Farense, o problema foi, claramente, ser “mais” em tudo! Mais posse de bola, mais remates e remates enquadrados, mais atitude e, infelizmente, o que acabou por estragar tudo o que de bem se foi fazendo, mais oportunidades falhadas. O Benfica esteve melhor, mas não soube aproveitar o que criou e o festival de más finalizações acabou com um empate (1-1). A falta que faz um ponta de lança “matador”… Não sei quais são os planos para o mercado de inverno, mas espero que passem por corrigir a falha nas laterais e na frente. 

O momento da noite 

Ao minuto 64 teve lugar um dos episódios mais tristes e vergonhosos que vi no Estádio da Luz: assobios e lançamento de objetos na direção de Roger Schmidt no momento em que tira João Neves para lançar Gonçalo Guedes. Posso entender a contestação e as críticas que se fazem às escolhas do treinador, faz parte do futebol, mas jamais poderei aceitar que tentem agredir um dos nossos por não concordarem com ele. E não, isto não é exigência, como muitos apregoam, isto é cair no ridículo. 

Em conferência de imprensa Schmidt abordou e bem este tema ao dizer que o lugar de quem praticou tais atos era em casa. Só lamento que as suas palavras não tenham sido ditas por Rui Costa. Assim como lamento o facto de o presidente do Sport Lisboa e Benfica ainda não ter vindo a público defender o seu treinador. Gostava que o mesmo tivesse aparecido na CI para condenar os tais atos negativos de alguns adeptos e sair em defesa de Schmidt para acalmar os ânimos. Mas Rui Costa voltou a optar pela via do silêncio e a imagem que acaba por passar é a de que não está ao lado do treinador. E, de certa forma, a de que aquela atitude até nem foi algo assim tão grave. Não se pode dar espaço para que os adeptos achem que podem fazer o que querem. 

Ainda há uma longa época pela frente e se há coisa que não pode acontecer agora é haver falta de união e de confiança. Creio que neste ponto Rui Costa será peça fundamental para fazer com que isto não se perca.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

SL Benfica 1 - Farense 1

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Confesso que tenho tentado ser comedido mas há limites...
O velho Shadows já tinha rasgado de cima a baixo todos na estrutura.

Vou aguardar que Rui Costa desta vez dê a cara aos adeptos e aos sócios.

Quanto ao alemão, não tenho dúvidas de que quer é a indemnização.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Moreirense FC 0-0 SL Benfica: no norte, mas sem norte

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foto: slbenfica.pt

Já lá vão os dias em que ficava chateada e de mau humor com um empate ou uma derrota do Benfica. Atualmente não consigo sentir outra coisa que não seja tristeza e frustração por ver a minha equipa a cometer os mesmos erros jogo após jogo e, consequentemente, a fazer exibições patéticas. 

Que a época foi mal preparada já todos sabemos, mas, ainda assim, este plantel está obrigado a fazer muito mais e melhor do que aquilo que tem feito. Não se admite que uma equipa como o Sport Lisboa e Benfica caia no ridículo de já não surpreender ninguém e ser sempre surpreendido. Todos sabem como joga o Benfica de Schmidt e praticamente todos são capazes de lhe criar dificuldades. E por falar em Roger Schmidt…Mas afinal o que é que se passa com o treinador do Benfica? Não consegue perceber onde é que está a falhar? Não consegue encontrar soluções? É teimosia? Ou simplesmente não sabe mais do que isto? 

Não me vou alongar na análise ao jogo de ontem frente ao Moreirense porque foi, infelizmente, mais do mesmo. Perdão, hoje até tivemos novidades, como por exemplo, as entradas de Chiquinho, Arthur Cabral e João Vitor! Gostava genuinamente de saber o que levou o treinador do Benfica a lançar jogadores que ultimamente nem têm tido muitos minutos. O que se espera melhorar com estas entradas? Conseguiria compreender a entrada de Arthur se o objetivo fosse ter mais presença na área adversária, faria todo o sentido, mas para quê ter presença na área se a bola não chega lá? Dado o desnorte do treinador (que não é de agora) fica a ideia de que se muda por mudar à espera de que alguma coisa acabe por funcionar. Gostava também de saber a que se deve a não aposta em Gouveia. E, já agora, por que motivo Jurasek nem no banco estava. 14 milhões para isto?  

Mas fora isso foi realmente mais do mesmo. Jogadores que parecem ser intocáveis, que apesar de estarem em baixo de forma continuam a ser titulares e alguns até a fazer 90 minutos! Zero ideias e zero criatividade para destruir a boa organização defensiva da equipa da casa. Não chega ter bola se não há a capacidade de criar perigo. Culpa de quem? Ao dia de hoje só pode ser de todos! Dos que entram e não dão nem metade do que sabem. De quem, fora das quatro linhas, não é capaz de olhar para o que tem e criar um coletivo melhor e de mudar o rumo das coisas. De toda uma estrutura que perante tudo isto continua no silêncio. 

P.S.: Não gosto de individualizar pela negativa, porém não posso deixar passar o gesto de Rafa no final do jogo. E sim, foi mesmo dirigido aos benfiquistas. As prestações medíocres que vai somando já pediam uma ida ao banco, mas depois da atitude de ontem até isso fica curto…

E agora Roger? E agora jogadores? E agora Rui Costa?

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O velho Shadows tinha disparado no final do jogo um post a rebentar de raiva por mais uma exibição e resultado miseráveis.

Mas o que dizer mais do que já foi dito?

Este treinador ficou em estado AVC desde o jogo em casa com o FC Porto na época passada.

Este treinador não sabe o que fazer quando o jogo não está a correr bem.

E inventar ainda mais como fez hoje com o João Victor...

Isto não vai ficar melhor.

As contratações parecem ter sido escolhidas ao acaso. Alguns deles nem sequer costumam figurar na ficha de jogo. 

Mas e dos eleitos pelos sócios? Alguém sabe deles?

E dos que são principescamente pagos na SAD? Alguém ouviu alguma coisa?

É que, meus caros, as responsabilidades desta temporada de miséria não vão ficar pelo treinador, garanto.

Portanto, Rui Costa e companhia... É melhor abrirem a pestana e meterem a mão na massa.

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

SL Benfica 3-3 FC Internazionale Milano: da euforia ao desânimo

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fonte: slbenfica.pt

De todas as belas transições que já vi no futebol aquela a que assistimos hoje é, sem dúvida, a de que menos gosto: a transição da euforia ao desânimo em apenas minutos. 

O SL Benfica fez esta noite, no Estádio da Luz, durante a primeira parte, a melhor exibição que vi esta época. Praticamente tudo correu bem: houve atitude, pressão, boas circulações de bola, e até surgiu uma dupla improvável, porém eficaz, Tengstedt e João Mário, que foi a principal obreira do resultado ao intervalo (3-0).Um assistia, outro marcava. Um regalo para a vista dos mais de 52 mil que encheram as bancadas da Catedral. 

Contudo, esta história bonita que se estava a escrever acabou por virar uma de terror. A atitude passiva com que os jogadores do Benfica e respetivo treinador voltaram para a segunda parte, como se já dessem por garantida a vitória, aliada às mexidas certeiras e à boa leitura de jogo de Inzaghi conduziram a três golos sofridos pelos da casa e um empate (3-3) com sabor a derrota. Atribuo muita culpa aos encarnados, mas, indo contra aquilo que habitualmente defendo, não posso deixar passar a péssima arbitragem que acabou por também ter mão no resultado (sem querer desculpar o empate com isto). 

O encontro desta noite deixa-me, mais uma vez, com uma série de dúvidas. Não consigo perceber como é que Schmidt demora tanto a fazer substituições quando se vê claramente que há jogadores a passar ao lado do jogo e é preciso refrescar. Era crucial fazê-lo no 3-2, mas não me chocava nada que o tivesse feito logo no 3-1. Assim como não compreendo a dupla alteração no último minuto de jogo. A mesma era para ter sido feito muito antes...

Não consigo estar do lado de um treinador que vê a sua equipa em queda, a perder a atitude dos primeiros 45 minutos, desnorteada, sem ideias e não é capaz de lhe mudar o rumo. Não consigo estar do lado de um treinador que tem no plantel muitos jogadores com elevada qualidade individual e não é capaz de criar um coletivo melhor do que este que temos visto. 

Posto isto, resta dizer que o Benfica somou hoje o primeiro ponto na liga milionária e está obrigado a vencer na Áustria, por uma diferença de, no mínimo, dois golos, para, ainda sem o ter justificado, dizer “sim” à Liga Europa.

SL Benfica 3 - Inter Milão 3

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Sinceramente... Não se admite este resultado. 

O futebol é imprevisível de facto, mas a falta de reacção do treinador perante o 3-2 é injustificável.

Quem faz aquela primeira parte não pode depois fazer uma segunda parte miserável.

O que fazer com o alemão?!

domingo, 26 de novembro de 2023

Uma espécie de conferência de imprensa

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foto: slbenfica.pt

Para o grupo de jornalistas que na conferência de imprensa de antevisão do jogo SL Benfica vs FC Famalicão decidiram dirigir-se a Roger Schmidt em português e não em inglês, como é habitual, deixo a seguinte questão: não seria mais interessante empenharem-se e focarem-se em apresentar um trabalho com qualidade, algo tão pouco visto nos dias de hoje, em vez de tentarem comprar uma guerra com um treinador de futebol? 

Não sei se tal gesto foi uma espécie de mensagem de revolta contra alguma atitude menos simpática do técnico alemão ou se quiseram apenas dar numa de engraçados. Gostava genuinamente de saber o que motivou isto. Seja como for o que aqueles senhores fizeram não foi, de todo, inteligente e, se a isto juntarmos a ausência de questões relacionadas com o jogo (não foi a única CI onde isto aconteceu) temos então os ingredientes necessários para contribuir (ainda mais) para o fraco jornalismo desportivo que se pratica neste país. 

Quanto à postura de Roger Schmidt resta dizer que optou por ser educado e responder em inglês, como sempre fez. Contudo, gostava que o mesmo tivesse adotado uma estratégia diferente optando por responder, por exemplo, na sua língua materna, o alemão. Seria justo. Quanto à não comparência na conferência de imprensa pós jogo não podia estar mais de acordo. Schmidt, certamente apoiado pela estrutura do clube, esteve muito bem neste ponto. Por mim voltaria a marcar presença numa CI quando a procura pela polémica voltasse a dar lugar à procura por conteúdo verdadeiramente interessante e relevante. 

Por último, deixo uma palavra de apreço a quem não alinhou nesta brincadeira. Estão de parabéns.

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

A SIC patrocinou o ataque a Vilas Boas?

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No post de 16/11/2023, com o título "Na Palermo de Portugal, tudo é possível" (link), expliquei como a cidade do Porto está refém de um conjunto de criminosos.

Os acontecimentos de ontem vieram reforçar as minhas palavras, para os mais cépticos.

Infelizmente, é justo perguntar se a SIC pode ser acusada de ter patrocinado o ataque a Vilas Boas!

Porquê? Bem, porque realizou uma entrevista vergonhosa, através de um jornalista que estava claramente intimidado.

Primeiro: A entrevista nunca poderia ter sido no reduto de Pinto da Costa, o Dragão.

Segundo: A entrevista nunca poderia ter sido feita por um jornalista de menor dimensão, sem desprimor para o profissional em causa.

Onde estavam Clara de Sousa, o Rodrigo Guedes de Carvalho ou até mesmo Bernardo Ferrão? Ou será que só têm "balls" para outros que não dão luta ou para serem subservientes ao poder?

Será que teremos um "Polígrafo" especial sobre a entrevista?

Terceiro: O referido jornalista estava claramente intimidado, em parte porque as câmaras não mostraram a escumalha que estava por ali para o condicionar.

Resumindo, a entrevista patrocinada pela SIC branqueou Pinto da Costa e o que se passou na AG do FC Porto.

Daí que os Super Dragays se sentiram empoderados para depois ameaçarem verbalmente os inimigos de Pinto da Costa e realizarem os ataques a Vilas Boas.

Deixo claro que a consideração que tenho pelo Vilas Boas é menos de zero, pelo ódio que também tem ao SL Benfica. 

Mas o que se passa no Porto não pode ser branqueado novamente.

Os milhares de portuenses sérios não têm que continuar a ser penalizados pela escumalha andrade.

E já agora pergunto: que critério é este que a SIC tem, que bloqueia sistematicamente a presença assídua de deputados do CHEGA e da INICIATIVA LIBERAL no seu canal, mas dá PRIME TIME a um escroque como este?

Que critério é este, Ricardo Costa?


terça-feira, 21 de novembro de 2023

Bernardo Silva: o NGB avisou!

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A sua venda é, provavelmente, o pior negócio do Benfica de todos os tempos...
"É aí que vem um bocadinho a minha tristeza porque eu achei que o clube poderia ter-me segurado de outra forma."

É uma crítica explícita ao Luís Filipe Vieira?
"Não só, mas a um grupo de quatro ou cinco pessoas que, se percebessem de futebol, diria eu, que tinham visto as coisas de outra forma."

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Bernardo Silva foi talvez o primeiro jogador da formação pelo qual o BenficabyGB e eu nos batemos.

Quantos posts escrevemos a apelar à sua utilização, à sua valorização e ao apoio no seu crescimento por parte da estrutura do SL Benfica e por parte do traste do Jorge Jesus? IMENSOS!!!

Infelizmente, pregávamos no deserto nesses tempos, em que a esmagadora maioria achava que o Seixal era uma mina de ouro e os putos eram para vender e não para fazer crescer e para retirar valor desportivo antes de saírem.

Não era só Luis Filipe Vieira, de facto. 

Aquele Conselho de Administração da SAD que em 2015 aceitou este negócio é conivente com o assalto aos superiores interesses do SL Benfica.

Como escrevi em 2016, Bernardo Silva tinha já uma qualidade superior visível a todos, e com outra condição fundamental para um jovem: uma base e apoios familiares sólidos.

Foi um crime ter vendido Bernardo Silva naquela altura.

Divulgamos em exclusivo a prova de que não era o SL Benfica que estava por detrás do negócio e explicamos depois quem era esta XXIII Capital, que tinha sido criada (quase) de propósito para esta negociata.


Jorge Mendes só fez o que Luis Filipe Vieira, Domingos Soares de Oliveira e Rui Costa permitiram.

Para quem quiser ler e perceber o que se passou na altura, deixo os links de 2016 em diante:



 


 

domingo, 19 de novembro de 2023

Vamos lá discutir o tema dos Estatutos!

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Este é um tema que me remexe muito os fígados, porque a maioria dos que agora andam a dar uma de defensores do bastião dos estatutos, não estavam ou não quiseram estar em 2010 quando andámos aqui a alertar para o GOLPE de Luis Filipe Vieira nos Estatutos actualmente em vigor.

Felizmente, 13 anos volvidos, perceberam a importância do tema... esperemos agora que não tenham alguma indisponibilidade para estar presentes na AG em que a proposta (inaceitável) da Direcção será votada.

Por falar em AG... e antes de entrar no problema do Estatutos, os mesmos serão obrigatoria e necessariamente votados numa AG, onde a Direcção escolha o caminho que escolher... terá que lidar com uma não aprovação, se esta malta aparecer e não repetir o mesmos erros de anteriores AG.

Há uma coisa que me distancia drasticamente de quem opta por um caminho de serem "criticos por definição". Na ultima AG, mais uma vez, voltou a acontecer o mesmo, com intervenções onde malta nova fazia piadolas e gozava com os mais velhos em vez de ignorar... e onde se pedia a palavra para "despejar" listas infindávels de criticas ou perguntas que encerravam em si mesmo criticas ou acusações.

Ora, todas as criticas são legítimas... mas despejar um chorrilho de 10 ou 20 perguntas / criticas por intervenção... esperamos o quê? Que o Presidente aponte uma a uma e responda? Ou as perguntas são retóricas e apenas para valer um "high five" dos amigos sentados na plateia?

Enquanto as intervenções desta malta não forem "ao osso", com uma ou duas questões de fundo a serem levantadas, detalhadas e exigir respostas e acções concretas dos sócios... as AG não vai servir para absolutamente NADA mudar.

Voltando aos Estatutos, penso que todos estamos de acordo que a AG de aprovação, a decorrer normalmente, chumbará a proposta da Direcção.

Da nossa parte, não deveremos ir para lá pedir a palavra para escalpelizar 50 artigos da proposta da Direcção, mas sim centrar todas as intervenções no modelo de decisão que não agrega as propostas dos sócios, não teve em conta sequer o trabalho da comissão e, como tal, não serve aos sócios.

Também devemos centrar a nossa intervenção em assegurar que a não aprovação não irá representar um adiamento até novos ventos favoráveis... ou para o próximo mandato. A revisão dos estatutos foi um compromisso do actual Presidente, que o mesmo tem que honrar mesmo que terminem sendo diferentes daquilo que ele gostaria ou mesmo que o momento desportivo não seja favorável.

Portanto, os "nervosismos" da "turma do twitter... aqueles 10 ou 20 que representam pouco, mas falam alto, devem ser centrados nos temas certos e não em agendas de destaque pessoal e grupal. O foco deve estar:

- Assegurar o CHUMBO da votação
- Garantir que o processo é alterado e que se discutem propostas alternativas e se podem votar artigos na especialidade. 

Fará disto um processo longo no tempo, que terá que acelerar dado que tem que terminar antes do final do mandato? Pois, talvez sim... culpa de quem perdeu tempo e achou que poderia fazer passar isto (e no meio o novo modelo de remuneração) "a cavalo" de umas vitórias, tal como o fazia Luis Filipe Vieira.

Tudo o que for ir para a AG com feiras de vaidades, só vai fazer o jogo da Direcção e dos sócios que, sem paciência para tal, tendem a votar ao lado da Direcção.

Agora o pessoal escolhe... Disparar as cegas num sala escura ou pensar com clarividencia no SLBenfica e não tanto nas agendas e ódios pessoais.

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Na Palermo de Portugal, tudo é possível

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Começo por esclarecer algo: sou alfacinha de gema, mas nada me move contra qualquer parte do nosso país. Pelo contrário, gosto muito do nosso país e temos uma riqueza notável para um território tão pequeno.

A única excepção é aquele aterro de gente reles que fica na Via Futebol Clube do Porto: a capital dos andrades. (Não confundir com tripeiros, que são todos os que nasceram no Porto e que muito prezo).

E infelizmente para a muita gente séria que há na cidade do Porto, estão prisioneiros de uma agremiação que procura desde os tempos do Urgel Horta e Angelo César, antigos presidentes do FC Porto, usufruir dos dinheiros públicos para benefício próprio e viver na impunidade.


Podia escrever sobre:

1) A Utilidade Pública concedida ao FC Porto 32 anos antes de qualquer outro clube de futebol português, que SL Benfica e Sporting CP só teriam em 1960

2) A Selecção Nacional ter jogado 8 vezes nas Antas antes de se estrear no Estádio da Luz, em 1971 (é o centralismo de Lisboa…). Aliás, os grandes obreiros bicampeões europeus nunca realizaram um jogo pela Selecção Nacional na Luz!

3) O FC Porto ter beneficiado de 2 alargamentos do Campeonato Nacional para evitar que descessem de divisão

4) O Estádio das Antas ter sido construído à base de dinheiros públicos, de expropriações e procedimentos mais “ligeiros” através da CM Porto da altura

5) O FC Porto ser o único clube “grande” que não pagou pelo seu Centro de Estágio, tendo custado aos cofres públicos 20 milhões de euros

6) O Porto Canal ser o único canal de um clube de futebol sustentado por dinheiros públicos vindos essencialmente de Câmaras Municipais e Organismos do norte de Portugal

7) O FC Porto usufruir das Piscinas da Campanhã tendo as mesmas sido reabilitadas e entregues ao FCP usando dinheiros públicos e financiamentos da CCDRN

8) Um jogo da Champions League ter estado à beira de ser cancelado no dia anterior por a EDP não estar disposta a esperar mais pelo pagamento de contas de electricidade com meses de atraso

Mas não. Vou escrever sobre a impunidade que degrada a Cidade do Porto e a torna numa réplica de Palermo.

É no Porto que a PSP encontrou desculpas para justificar a ausência da AG do FC Porto e permitir assim que vários cidadãos fossem impedidos de exercer os seus direitos como a liberdade de expressão.

É no Porto que Pinto da Costa foi avisado que ía ser detido e fugiu para Vigo, regressando escoltado por um homicida condenado (Pidá).

É no Porto que um cidadão sem rendimentos conhecidos se passeia em carros de alta cilindrada, não levantando suspeitas a ninguém.

É no Porto que a Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto parece ter a sua fronteira intransponível.

É no Porto que a “Lei das Claques” parece não ter aplicação válida, desde a emissão de bilhetes com nome do sócio, até à identificação dos mesmos à entrada do Estádio.

É no Porto que Escutas válidas e autorizadas por um Juiz de Direito foram anuladas, impedindo que tudo o que estava à vista fosse apreciado em julgamento.

Foi no Porto que milhares de bolas de golfe puderam entrar sem fiscalização num Estádio de Futebol e ser impunemente atiradas aos adversários.

É no Porto que jornalistas incómodos são acossados, condicionados e agredidos, sem que nada ou ninguém tome uma posição firme.

Foi com o FC Porto que a FPF, sem jurisprudência anterior, resolveu não analisar as Escutas publicadas no Youtube e não desmentidas por ninguém, anulando a investigação ao FC Porto e as consequências sobre tudo o que foi revelado no Apito Dourado.


Foi pela mão do atual Presidente do Conselho de Arbitragem da FPF que Madureira foi convidado para o XIII Encontro Nacional do árbitro Jovem, conforme DENUNCIADO ANTECIPADAMENTE E EM PRIMEIRA MÃO NO NGB. Esta foto com o atual Presidente da Liga de Clubes foi tirada à entrada do referido encontro.

Em pleno Século XXI, em que todos temos uma câmara na mão, vimos no Dragay Arena que há um grupo que impunemente espanca e priva outros cidadãos dos seus direitos.

Em pleno Século XXI, vemos uma direcção de um clube de futebol assistir impávida às agressões, algumas delas feitas por cobardes que só são fortes em matilha, como os maricas do Saúl ou do Macaco.

Em pleno Século XXI, uma Petição Pública é cancelada por ameaças ao seu promotor, ficando nas mãos das autoridades saber quem forneceu aos Super Dragays as informações sobre o promotor. 

Os anos passam e a cidade do Porto permanece refém desta gente.

Mas, mesmo que se passeiem de Porsche, vistam roupa de marca ou comam nos melhores restaurantes da cidade, não conseguem mascarar o que verdadeiramente são: reles, azeiteiros e atrasados mentais. Gente de dimensão intelectual menor e que apenas os iguais a si os defendem.

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

E quando a força de vontade supera todas as barreiras!

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Pedi no post de lançamento do jogo várias coisas: empenho, zelo, vontade de ganhar e que treinador e jogadores estivesse à altura do Manto Sagrado.

Diria que praticamente vimos tudo isso acontecer.

Não vimos um SL Benfica brilhante e a mim preocupou-me o facto de não conseguirmos encostar às cordas um Sporting com 10 jogadores.

A falta de oportunidades de golo (com excepção de um ou outro lance como um remate de Di Maria com uma defesa enorme de Adan) ía conformando os benfiquistas de que a derrota era inevitável.

Por outro lado, o Sporting por 2 vezes apareceu só com o nosso GR pela frente mas Trubin fechou bem o ângulo em ambos os lances e abriu a porta a que o jogo não ficasse sentenciado.

E quando algumas centenas de benfiquistas já estavam no seu automóvel a entrar na 2ª Circular ou a entrar no Metro do Alto dos Moínhos em que o puto Neves apanha uma bola e resolve fazer uma das coisas que falta ao SL Benfica: mandar um petardo em cheio. E de golo!

A loucura tomou conta da Luz e toda a gente pensou que ainda era possível.

Na verdade, logo a seguir Tengstedt aparece à boca da baliza e encosta para o 2-1.

Desta vez, o Tiago Martins, especialista em prejudicar o SL Benfica no VAR, não teve como dizer que não estava em jogo e validou o segundo do SL Benfica.

Era a vitória do querer, da força anímica de um puto que catapultou toda a equipa para aqueles 3 minutos de loucos.

O Derby sempre foi isto: incerteza no resultado e uma vontade enorme de vencer o rival!

O jogo claramente tem 3 momentos: a entrada de Tengstedt e Gonçalo Guedes (positiva) e a expulsão de Gonçalo Inácio, justíssima.


O 3º momento é talvez o momento Zen de Ruben Amorim: a entrada de Paulinho para… o meio campo. Fez lembrar o 3-6 em Alvalade quando o Queiroz tira o Paulo Torres para meter o Pacheco. Há treinador cujo cérebro por vezes sofre uma paragem.



Não posso dizer que ontem mudei de opinião quanto a Roger.

Continuo sem entender como estamos a jogar contra 10 e mesmo assim trocamos avançado por avançado.

Continuo sem entender como estamos a jogar contra 10 e não os encostamos às cordas desde que Inácio foi expulso.

Mas sinceramente, adorei ver os jogadores a suarem a camisola e a resolverem. E como o que conta é ganhar todos os jogos, esperemos que Roger aprenda e mude.

A arbitragem foi habilidosa em especial da parte do VAR. 

Não entendo como há lances que não merecem repetições ou que a BTV não mostra mais ângulos. É do VAR ou é opção do realizador?

Os 3 pontos estão ganhos.

Uma palavra final aos benfiquistas no estádio que deram um exemplo brutal de fair play ao não hostilizarem quem tinha a camisola contrária vestida e estava espalhado pelas bancadas do estádio, fora da gaiola.

Isto sim é futebol! Rivalidade sim, mas com respeito!

Viva o Sport Lisboa e Benfica!!!

SL Benfica 2-1 Sporting CP: a vitória da crença

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“Ser Benfiquista é ter na alma a chama imensa”. Essa chama que nos últimos jogos andou tão apagada voltou a acender-se, em noite de dérbi, e valeu a conquista dos três pontos. A exibição, mais uma vez, não convenceu, mas o SL Benfica, à boleia da crença e da raça dos seus homens nos minutos finais do encontro, acabou por dar a volta ao jogo, vencendo o Sporting CP, em casa, por 2-1. 

Porém, a importante vitória sobre o eterno rival não deve limpar da memória tudo o resto que se tem visto do Benfica de Roger Schmidt. No relvado da Luz os encarnados apresentaram um futebol sem brilho, sem lógica e com clara dificuldade em superiorizar-se ao Sporting, mesmo quando este ficou reduzido a dez a partir dos 51 minutos. Sem surpresas e fiel ao que já nos habituou, o técnico alemão demorou a mexer, desaproveitando assim o momento da expulsão de Inácio. As substituições parecem ser mesmo um dos seus pontos fracos e as de hoje não fugiram à regra. Não se compreende como é que Schmidt opta por manter em campo jogadores nitidamente em baixo e desligados do jogo ao invés de refrescar…Resumindo: foi mais do mesmo. 

Mas nem tudo o que é repetitivo é mau e a prestação de João Neves é prova disso. De regresso ao meio (Schmidt emendou o erro que foi tê-lo na ala direita nos últimos jogos), o camisola 87 voltou a fazer uma fabulosa exibição e a ser peça fundamental na equipa do Benfica. Jogou, fez jogar e ainda marcou o golo do empate. Absolutamente brilhante, mais uma vez.

Como disse a minha irmã no final do jogo e com a qual estou 100% de acordo: que a vitória deste dérbi seja o que a equipa precisa para mudar o "chip" e voltar às grandes exibições. 

domingo, 12 de novembro de 2023

SL Benfica - Sporting CP

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Este é o jogo que se joga pela história, pela honra, pelo orgulho.

Não vale mais que 3 pontos, mas significa uma rivalidade centenária e que é o expoente máximo do futebol português.

Sim porque os jogos com a escumalha andrade não se equiparam a isto.

Além disso, não há como disfarçar o momento da equipa. 

Nem adianta andarmos com conversas de vitalidade financeira e depois não vencer o clube das vmocs e que nem tem dinheiro para mandar cantar um cego, excepto o que Ronaldo lhe adianta.

Portanto, hoje esperamos empenho, zelo, vontade de ganhar e que o treinador e jogadores estejam à altura da camisola que vestem.

Não se trata de Roger Schmidt, de Rui Costa ou de Otamendi. 

Trata-se do SL Benfica.

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

100 vezes Obrigado Sr. Jaime!

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O Sr Jaime, sócio n°1, fez 100 anos.

É alguém que viu ganhar duas Taças Campeões, viu décadas de vitórias e história do SL Benfica, mas não mereceu mais que uma foto com uma fantochada que alguém da comunicação terá feito!

Nem o receberam na Luz, nem mereceu a visita do Presidente, de um Vice, de um jogador ou de uma antiga Glória.

Este benfiquista tem mais história de clube que qualquer outro vivo. Um clube sem respeito ou deferência pelos sócios, pela antiguidade e apego à instituição não faz jus aos seus pergaminhos.

Como apelava o Benfica by GB hoje no X, pelo menos levem o senhor no Domingo, se a saúde o permitir.

O clube somos nós: sócios e adeptos! 

Obrigado pelo seu exemplo, Sr. Jaime!

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Real Sociedad 3-1 SL Benfica: da falta de preparação à humilhação

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fonte: twitter @informglorious2

Adeus, Liga dos Campeões. Creio que esta simples e curta frase não apanha ninguém de surpresa pois há muito que o SL Benfica vinha a justificar o não apuramento para os oitavos de final desta competição. Hoje, depois de uma humilhante derrota frente à Real Sociedad (3-1), a equipa portuguesa encerrou de vez a porta à liga milionária. 

Em San Sebastian faltou tudo ao Benfica. Faltou atacar, defender, controlar o jogo, ter bola e, sobretudo, faltou ter raça e ambição aos que estavam em campo, bem como sabedoria ao que os comanda fora das quatro linhas para que se fizesse mais e melhor do que aquilo que se viu. Mudou o palco do jogo, mas o banho de bola a que assistimos no Estádio da Luz há duas semanas repetiu-se. O conjunto espanhol, pelo segundo jogo consecutivo, voltou a assumir uma postura dominadora sobre um Benfica completamente adormecido e, depois de estar a vencer por 3-0 aos 21 minutos de jogo, até se deu ao luxo de abrandar o ritmo. 

Não houve um minuto da primeira parte (e na segunda também foram escassos) em que Roger Schmidt e os seus jogadores soubessem o que é que estavam a fazer no Estádio Anoeta. Novamente num 3x4x3 a equipa pareceu sempre perdida em campo, principalmente depois de inaugurado o marcador pelos da casa. Esperou-se uma reação que, mais uma vez, não chegou (parece uma espécie de ritual inquebrável que os encarnados adotaram para esta edição da Liga dos Campeões...). Permaneceu em campo um Benfica passivo e desnorteado, à imagem do seu treinador. 

E por falar no treinador...Até ao dia de hoje tive alguma dificuldade em entender como é que Schmidt era capaz de cometer os mesmos erros jogo após a jogo. Porém, hoje fiquei esclarecida quando o ouvi dizer, no final do jogo, que não estavam prontos para o mesmo e que, portanto, a responsabilidade era sua. Não posso estar mais de acordo com tal declaração, contudo não deixa de ser lamentável saber que tal ocorreu. E deixa ainda a dúvida no ar: quantas vezes é que isto já não aconteceu? 

Mas a culpa não reside só em Schmidt. Parte dela está também nos que entram em campo sem vontade e que não dão nem metade do que podem, tornando assim o coletivo mais fraco. Tal não aconteceu apenas hoje e, por isso, está mais do que na hora de os sentar e mostrar que ninguém tem lugar cativo no onze do Benfica. 

Ora, a soma de tudo isto (e de mais um ou outro aspeto que ficou por dizer, mas que já referi em análises anteriores) acabou por resultar numa exibição desastrosa que só não alcançou níveis de humilhação mais elevados porque a Real Sociedad tirou o pé do acelerador. 

Pior do que os três golos sofridos e uma prestação de envergonhar que levou à saída inglória da Liga dos Campeões só mesmo a atitude de um bando de energúmenos que achou por bem atirar tochas para uma zona onde estavam adeptos da equipa da casa. Espero que este tipo de gente seja identificada e que sejam aplicadas as devidas medidas. Como li por aí "se não correm pelo Benfica que sejam corridos do Benfica”. Aplicável a todos, sejam eles adeptos ou funcionários clube.

Adeus Roger. Mas tu Rui e tu Lourenço...

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Adeus Roger. Acabou para ti. 

Quanto a Rui Costa e Lourenço Coelho, têm muito para explicar e as vossas responsabilidades não morrem com a saída do treinador.

Pelo contrário!!

Real Sociedad - SL Benfica: o que esperam?

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Foto: Record

Partilham do entusiasmo destes benfiquistas em San Sebastián?

Sendo certo que só a vitória nos serve, o que acham que tem que acontecer para ainda salvarmos a presença na Champions?

Manter os 3 centrais ou regressar à formula antiga?

Um avançado ou dois avançados?

terça-feira, 7 de novembro de 2023

domingo, 5 de novembro de 2023

Tarde de chuva moderada, mas com Neves fortes em Chaves

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fonte: SLBenfica.pt

Ontem foi dia de mais uma deslocação, desta vez até Chaves, com a minha companheira de sempre: a minha irmã. Pelo Benfica, claro. E foi ainda na bancada do Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira que, depois de ver uma exibição com pouco brilho do conjunto treinado por Roger Schmidt, onde o que mais valeu foi o resultado (0-2) e a conquista dos três pontos, decidi escrever sobre o homem do jogo: João Neves. 

Para o encontro com o Chaves o treinador do Benfica voltou a apostar num 3x4x3, algo que já tinha testado em Arouca e que correu bem, pelo menos no que ao resultado final diz respeito. Ontem foi igual: o resultado agradou, mas a exibição não convenceu. O que é normal, uma vez que esta nova ideia ainda não foi suficientemente trabalhada e utilizada. 

Neste novo sistema João Neves deixou de jogar na sua posição de origem para assumir o papel de lateral direito e, como comentou ainda ontem o meu grande amigo Toni Gutiérrez, e com o qual estou totalmente de acordo, o jovem português, ainda que seja o jogador mais prejudicado pela nova ideia de Schmidt, não desilude, tem cumprido e o jogo de ontem é mais uma prova disso. 

João Neves foi, sem dúvida, o desbloqueador da vitória do Benfica e os dois golos são praticamente inventados por ele. O primeiro, aos 59 minutos, surge após arrancada do português pelo lado direito até à linha de fundo onde cruzou para trás para uma primeira tentativa de golo de Arthur Cabral, negada por João Correia em cima da linha, porém a bola ainda sobrou para Aursnes e o norueguês rematou para o fundo das redes acabando com as dúvidas. Tudo isto num momento em que parecia que não havia soluções para desatar o nó. Neves abriu também caminho para o 0-2 depois de sofrer penálti, na consequência de um duelo com Bruno Langa dentro da grande área onde acabou atingido no rosto. Chamado a converter João Mário, com muita tranquilidade, fez o segundo para o Benfica. 

Com apenas 19 anos, um dos elementos mais novos da equipa, ainda a adaptar-se à sua nova posição no terreno, João Neves mostrou aos colegas mais experientes a atitude que era preciso ter para conquistar os três pontos. Aquele a que os adeptos carinhosamente chamam “miúdo” voltou a ser o homem do jogo e aqui merece especial destaque tendo em conta que é apenas a segunda vez que joga a lateral direito. Na tarde do passado sábado o internacional somou, de acordo com os registos do GoalPoint, cinco ações na área contrária, ganhou 16 duelos e foi totalmente eficaz nos cinco dribles. 

Assim, é legítimo dizer que João Neves não sabe jogar mal e que ontem o Benfica viveu da sua qualidade individual. Já tinha dado provas do seu talento e inteligência na época passada e na atual mantém o bom nível, mesmo a jogar noutras posições. Ao dia de hoje é difícil imaginar um Benfica a brilhar sem a presença do jovem em campo.

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