Começo por esclarecer algo: sou alfacinha de gema, mas nada me move contra qualquer parte do nosso país. Pelo contrário, gosto muito do nosso país e temos uma riqueza notável para um território tão pequeno.
A única excepção é aquele aterro de gente reles que fica na Via Futebol Clube do Porto: a capital dos andrades. (Não confundir com tripeiros, que são todos os que nasceram no Porto e que muito prezo).
E infelizmente para a muita gente séria que há na cidade do Porto, estão prisioneiros de uma agremiação que procura desde os tempos do Urgel Horta e Angelo César, antigos presidentes do FC Porto, usufruir dos dinheiros públicos para benefício próprio e viver na impunidade.
Podia escrever sobre:
1) A Utilidade Pública concedida ao FC Porto 32 anos antes de qualquer outro clube de futebol português, que SL Benfica e Sporting CP só teriam em 1960
2) A Selecção Nacional ter jogado 8 vezes nas Antas antes de se estrear no Estádio da Luz, em 1971 (é o centralismo de Lisboa…). Aliás, os grandes obreiros bicampeões europeus nunca realizaram um jogo pela Selecção Nacional na Luz!
3) O FC Porto ter beneficiado de 2 alargamentos do Campeonato Nacional para evitar que descessem de divisão
4) O Estádio das Antas ter sido construído à base de dinheiros públicos, de expropriações e procedimentos mais “ligeiros” através da CM Porto da altura
5) O FC Porto ser o único clube “grande” que não pagou pelo seu Centro de Estágio, tendo custado aos cofres públicos 20 milhões de euros
6) O Porto Canal ser o único canal de um clube de futebol sustentado por dinheiros públicos vindos essencialmente de Câmaras Municipais e Organismos do norte de Portugal
7) O FC Porto usufruir das Piscinas da Campanhã tendo as mesmas sido reabilitadas e entregues ao FCP usando dinheiros públicos e financiamentos da CCDRN
8) Um jogo da Champions League ter estado à beira de ser cancelado no dia anterior por a EDP não estar disposta a esperar mais pelo pagamento de contas de electricidade com meses de atraso
Mas não. Vou escrever sobre a impunidade que degrada a Cidade do Porto e a torna numa réplica de Palermo.
É no Porto que a PSP encontrou desculpas para justificar a ausência da AG do FC Porto e permitir assim que vários cidadãos fossem impedidos de exercer os seus direitos como a liberdade de expressão.
É no Porto que Pinto da Costa foi avisado que ía ser detido e fugiu para Vigo, regressando escoltado por um homicida condenado (Pidá).
É no Porto que um cidadão sem rendimentos conhecidos se passeia em carros de alta cilindrada, não levantando suspeitas a ninguém.
É no Porto que a Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto parece ter a sua fronteira intransponível.
É no Porto que a “Lei das Claques” parece não ter aplicação válida, desde a emissão de bilhetes com nome do sócio, até à identificação dos mesmos à entrada do Estádio.
É no Porto que Escutas válidas e autorizadas por um Juiz de Direito foram anuladas, impedindo que tudo o que estava à vista fosse apreciado em julgamento.
Foi no Porto que milhares de bolas de golfe puderam entrar sem fiscalização num Estádio de Futebol e ser impunemente atiradas aos adversários.
É no Porto que jornalistas incómodos são acossados, condicionados e agredidos, sem que nada ou ninguém tome uma posição firme.
Foi com o FC Porto que a FPF, sem jurisprudência anterior, resolveu não analisar as Escutas publicadas no Youtube e não desmentidas por ninguém, anulando a investigação ao FC Porto e as consequências sobre tudo o que foi revelado no Apito Dourado.
Foi pela mão do atual Presidente do Conselho de Arbitragem da FPF que Madureira foi convidado para o XIII Encontro Nacional do árbitro Jovem, conforme DENUNCIADO ANTECIPADAMENTE E EM PRIMEIRA MÃO NO NGB. Esta foto com o atual Presidente da Liga de Clubes foi tirada à entrada do referido encontro.
Em pleno Século XXI, em que todos temos uma câmara na mão, vimos no Dragay Arena que há um grupo que impunemente espanca e priva outros cidadãos dos seus direitos.
Em pleno Século XXI, vemos uma direcção de um clube de futebol assistir impávida às agressões, algumas delas feitas por cobardes que só são fortes em matilha, como os maricas do Saúl ou do Macaco.
Em pleno Século XXI, uma Petição Pública é cancelada por ameaças ao seu promotor, ficando nas mãos das autoridades saber quem forneceu aos Super Dragays as informações sobre o promotor.
Os anos passam e a cidade do Porto permanece refém desta gente.
Mas, mesmo que se passeiem de Porsche, vistam roupa de marca ou comam nos melhores restaurantes da cidade, não conseguem mascarar o que verdadeiramente são: reles, azeiteiros e atrasados mentais. Gente de dimensão intelectual menor e que apenas os iguais a si os defendem.