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segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Discutir o Benfica não pode ser "discutir candidatos"!

13 comentários


O podcast Final Cut convidou um benfiquista não envolvido no acto eleitoral para falar sobre o Clube e o que deveria estar a ser feito. Acho estas iniciativas interessantes e espero que mantenham para mais benfiquistas, porque é muito interessante discutir o SLBenfica sem o modelo de propaganda que as eleições arrastam. Há mais Benfica para lá das candidaturas e aliás penso que estas podem beneficiar muito de haver mais discussão sobre o Clube.

O convidado foi o Mauro Xavier, que muitos avaliam por um artigo de jornal e outros pelo que diz e faz. Não dou para esse peditório das avaliações de opinião, cada um terá a sua, o que me interessa mesmo é o conteudo sobre o SLBenfica.

LINK para o episódio

Como disclaimer inicial, diz que o clube precisa de uma mudança. e que o presidente Rui Costa não deveria continuar, tal como não acha positivo o regresso de ninguém que já tenha estado ligado ao SLBenfica anteriormente. Indica estar neste momento onde acho que os candidatos estão a deixar muitos benfiquistas (o que infelizmente só beneficia quem o incumbente): Saber em quem não se quer votar, mas não ter ainda dados para escolher e apoiar alguém.

Mas mais do que as eleições, considero este podcast muito interessante de ouvir sobre três temas fundamentais para o futuro do SLBenfica:

- Direitos Televisivos e o papel fundamental que o SLBenfica tem que desempenhar - por execução não por discussão - para marcar o que será a transformação de algo inevitável. Um modelo que visa quebrar o monopólio (que só assim se fomenta a concorrência e com isso as receitas) e objectivo em função da capacidade dos clubes de gerar resultados e expressão em Portugal.

- Reformulação dos Quadros Competitivos e como é crítico ter um modelo que gere maior potencial de receitas (não de titulos) aos clubes fora dos três grandes e entende que dessa forma não é sequer preciso reduzir o número de clubes. Inovar, inspirado no modelo novo da Champions, que permita haver mais jogos de interesse televisivo e mais jogos para os clubes fora dos 8 principais - para assim terem mais potencial de receitas.

- Formação e como ampliar a dimensão deste contexto para lá do tradicional ao nivel de um modelo internacional não só para talento enquanto jogadores, mas também treinadores e filosofia de jogo e formação, com o Benfica Campus a desempenhar um papel fundamental e onde terá que haver maior investimento no projecto. Também refere um tema que há muito defendo (aliás até vou mais longe incluindo o scouting) de ter um Administrador para a Formação na SAD algo que nenhum dos candidatos infelizmente preconiza.

A estes três pontos adiciona ainda que ao SLBenfica pede-se não que lidere mas que actue de forma objectiva e critica que em 4 anos não se apresentaram propostas na FPF para Arbitragem, Disciplina, etc. Não vale de muito levantar a voz ou dizer que não se apoia o Proença quando é ele que vai lá estar 4 anos. É preciso olhar em frente e agir...

Interessantes perspectivas para o debate dos benfiquistas. Como João Noronha muito bem refere as ideias não têm pai e se as discutirmos mais em vez de andar a defender legados, pessoas e santificações de lideres que não o são... chegaremos a melhores soluções para o nosso clube, seja quem for quem o lidere, porque o nosso foco principal tem que estar, na minha opinião, no melhor para o Clube e não no melhor desde que seja com quem gostamos mais ou nos faz sentir mais importante.

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13 comentários

  1. a discussão é saudável. as ideias deles já as discuti e a maioria delas nem fazem sentido porque apenas são diferentes não vem melhor nada, algumas até pioram.

    agora a incongruência do autor do post essa não muda.
    portanto este, como a maioria dos sócios, supostamente quer a mudança e não quer quem já esteve no poder conclusão do autor do post isso só beneficia o incumbente, brilhante.
    direitos televisivos era o horror nunca em tempo alguns, agora pelos vistos já é bom.

    quadro competitivo, como é que mais jogos para clubes sem interesse quando a receita de todos é só, e apenas, sustentada nos tres grandes ia mudar alguma coisa é só rir.

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    1. incongruência so aconteceu porque nao leu o texto ou nao o quis ser.
      O que beneficia o incumbente é as alternativas não estarem a ser eficientes a passar a mensagem e por isso há muitos benfiquistas a querer a mudança, portnato a não querer votar no passado, mas depois não conseguem ainda escolher quem das alternativas poderia ser solução porque a mensagem não é sólida.

      Quanto ao resto, nem o meu caro conseguiu entender o que escreveu quanto mais eu.

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    2. João S.9/9/25 14:52

      Para quem nao quer realmente a mudança, Nunca nada é suficientemente "sólido".

      Tantao candidato, tanta lista, tanto programa e tantas ideias e nada nem ninguem, alternativo, é suficientemente sólido!!??

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    3. pelos vistos quem não percebe o que escreves é mesmo tu.

      os sócios querem mudança sabem que não querem votar no passado mas como ainda, sublinho ainda, não conseguem definir em quais das quatro listas de mudança vão votar então a tua brilhante cabeça decidiu que em vez de decidirem e escolherem uma delas vão votar em quem definiram que não iam votar, brilhante raciocínio brilhante.

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  2. PARA QUANDO o debate entre candidatos na BTV? isso era democracia a sério... agora gomes da silva e mauro xavier? tenham dó

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    1. eu diria para quando debates. PONTO!
      Sejam onde forem

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  3. Anónimo9/9/25 18:33

    Em primeiro lugar quero saudar o Mauro Xavier pelas ideias que coloca em cima da mesa, mesmo não se candidatando a presidente do clube.
    Discordo de muito e concordo com pouco do que ele propõe, mas a discussão do futuro do Benfica e do futebol tem de ser feita com base em propostas, como disse o GB.

    Saudar também o blog por fazer eco do podcast, e ao mesmo tempo censurá-lo por não o fazer mais vezes com outros entrevistados, nomeadamente os candidatos à presidência do clube.
    É legítimo terem preferências pessoais e editoriais, mas ficava-vos bem falarem dos outros sem ser para dizer mal, sobretudo porque tiveram coragem para se candidatar.

    A entrevista foi muito interessante. Quero focar apenas brevemente alguns pontos:
    - MX quer separar administração clube e SAD. Não discordo fundamentalmente desse ponto de vista, mas não me parece que isso impeça a gestão profissional da SAD.
    - MX acredita que pode vender BTV em exclusivo e aumentar televisiva receita para o dobro. Acredita que vai fomentar um leilão entre operadores de telecomunicações do estilo "winner takes all", em que quem ganha o leilão arrasta os clientes das outras. Não acho que isso seja fácil. O cartel das operadoras opera para dividir o mercado usando a SportTV, não para entrar em concorrência e se aniquilarem umas às outras. Além disso os contratos com fidelização "impedem" a migração imediata entre operadoras. Acho que o mercado é menos flexível e a tendência para a cartelização mais forte do que MX imagina.
    E também não concretizou como é que aumenta a receita total para o dobro. Isso é apenas fantasia à Proença.
    - Defende a centralização dos direitos apenas a nível nacional, deixando a comercialização dos direitos a nível internacional sob alçada dos clubes. Concordo em absoluto, mesmo que uma % desses direitos reverta para a Liga.
    - Propõe um modelo de competições profissionais de que discordo profundamente, mas que considera ser o possível. Sobre isso farei um comentário separado.
    - Quer aumentar a receita 7% ao ano para 400M. É mais realista que a direção, que quer chegar aos 500M. Mas não explica como se propõe fazer isso. Dá o exemplo do Real Madrid, mas o Real não cresce 7% ao ano à custa do mercado espanhol. É uma comparação que não se pode fazer, e a única maneira do Benfica crescer é através das competições europeias.
    - Muita conversa sobre "universidades" no Seixal. Quer formar treinadores internamente. E quer fazer residências de atletas em Tires (alô Vieira, alô Paulo Vistas). Nem vou comentar.
    - Propõe um administrador para a formação, que teria a responsabilidade de valorizar os jogadores formados que não atingem a equipa principal. Gosto da ideia em princípio, mas acho que isso pode ser integrado nas funções de outro elemento da estrutura.
    - Propõe tirar a arbitragem da Liga e FPF. Aqui fiquei de orelhas no ar. Não sei como se faria isso, mas parece-me uma ideia que valia a pena explorar, Porém teria de haver um mecanismos de controlo/correção/avaliação credíveis.

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    1. vender os direitos em exclusivo a uma operadora não resulta e eles sabem que não resulta, isso já foi tentado no inicio da btv e não resultou a meo não passou a ter mais clientes, ou todos os adeptos do nosso clube por isso.
      porque alem da fidelização existem outras questões como telefones, preços de pacotes, existem sítios sem cobertura, ou má de certas operadoras, qualidade de internet fixa e movel, etc.

      essa ideia de tirar a arbitragem da liga e da federação nem sequer é uma ideia nova, é uma ideia do desdentado que quer a arbitragem na mão dos arbitros, antigos e afins, podemos discutir mas conhecendo quem são não acho que mude grande coisa.

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    2. João Carlos, eu não concordaria com a arbitragem nas mãos dos árbitros. Assim de repente, estou a imaginar um sistema duplo: uma entidade árbitros/disciplina e um watchdog/supervisor independente dessa entidade e da Liga.

      Imagino um contrato entre Liga e uma entidade/empresa prestadora de serviços de arbitragem. O contrato estipularia as condições de fornecimento dos serviços de arbitragem: pagamentos, progressão na carreira, assim como penalizações, métricas e critérios de avaliação. Esse contrato seria renovado periodicamente, em concurso aberto a qualquer empresa desde que tivesse árbitros qualificados.
      O watchdog estaria lá para fazer a avaliação global do serviço prestado e prestação individual dos árbitros. Essa avaliação teria impacto nas carreiras e na atribuição do próprio contrato à entidade que fornece o serviço de arbitragem. No início pelo menos, o tal supervisor/watchdog seria uma entidade estrangeira (talvez ex-árbitros ou do International Board). Suponho que os supervisores seria nomeados pela Liga, mas seriam independentes sem poderem ser exonerados ou despedidos.

      Note que a formação e certificação nacional e internacional do árbitros continuaria nas mãos da FPF e FIFA. À entidade contratante caberia a contratação dos árbitros que achasse melhor.

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  4. Anónimo9/9/25 18:44

    Começo por pedir desculpa por descarregar aqui um testamento em várias partes, mas considero o assunto importante e há um limite ao tamanho dos posts.

    Qual é a proposta actual do Mauro Xavier para a reforma das competições.
    - Campeonato: 18 equipas. 1ª fase com 1 volta todos contra todos, num total de 17 jogos. 2ª fase a 2 voltas, dividida em dois grupos: um com 8 equipas para apurar campeão, e outro com 10 equipas para apurar descida. Na 2ª fase começam todos com zero pontos. No total da época: 31 jogos para os de cima, com 6 jogos "grandes" por equipa; 36 jogos para os de baixo, com 3 jogos "grandes" por equipa. Notem que a natureza da 1ª fase dita que os jogos "grandes" de um pequeno não sejam todos em casa, portanto os pequenos que não se “apuram” nos 8 primeiros fazem menos jogos em casa com os grandes no cômputo geral.
    - Taça da Liga: Extinção.
    - Supertaça: 4 jogos, com meias-finais em formato final 4. jogada no início da época.

    Quais são as vantagens disto, segundo MX:
    1) Mais 3 jogos entre os grandes para aumentar receita.
    2) Mais jogos no total para os pequenos, aumentando receita.
    3) Menos jogos no total para os grandes, aliviando o calendário destes.
    4) Primeira fase menos decisiva (na verdade nada decisiva) que permite alívio às equipas que estão nas competições europeias.

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  5. Anónimo9/9/25 18:46

    (continuação)

    Agora a minha opinião (porque não posso dar outra) sobre estes argumentos do MX.
    1) Se o sorteio for bem feito, na primeira volta cada grande irá jogar uma vez em casa com os rivais. Ou seja, o aumento da receita corresponde apenas a um jogo adicional.
    MX foca-se no aumento de receita de matchday. No caso do Benfica, onde o estádio está sempre cheio, o matchday entre um jogo grande e um normal é o preço dos bilhetes. E esse jogo adicional acontece na fase do campeonato que não serve para nada, porque só serve para apurar os 8 primeiros e os pontos são anulados. Ou seja, a procura pelos jogos da 1ª fase é tendencialmente mais baixa. É um aumento de receita, mas marginal. A transmissão vale mais do que o matchday, mas mesmo aí o aumento para cada clube corresponde a mais 1 clássico na época inteira. Veredicto: é uma vantagem pífia.
    2) Os jogos dos pequenos aumentam, mas as receitas dos jogos entre pequenos são muito menores do que nos jogos com grandes. Dizer que a receita aumenta porque há 36 jogos é uma simplificação tão grande que se torna completamente errada. Os jogos entre pequenos valem perto de zero para as televisões e têm receitas matchday medíocres. O Braga constitui uma classe média, mas quando joga fora não produz receitas para os clubes pequenos ao nível dos grandes.
    Temos de distinguir entre os 5 clubes (incluindo Braga) que acabam a 1ª fase nos 8 primeiros e os outros 10 que disputam a despromoção.
    Os 5 de de cima fazem 1 ou 2 jogos grandes em casa (os da 1ª fase) consoante o sorteio, e 3 jogos na 2ª fase. Ganham receita de mais 1 ou 2 jogos grandes em casa (contas redondas, a preços actuais o valor agregados desses jogos em casa com grandes é de 25 milhões) e os outros jogos caseiros da 2ª fase podem atrair mais público. Por outro lado jogam menos jogos ao todo, sendo que perdem 1 ou 2 jogos em casa relativamente ao modelo actual. No geral, parece fazer sentido achar que estas 5 equipas aumentariam a receita.
    Os 10 de baixo jogam apenas 1 ou 2 jogos em casa com os grandes (os da 1ª fase), consoante o sorteio. Sendo a receita destes clubes quase toda resultado dos 3 jogos com os grandes. A perda de receita de recepções aos grandes é de 33 a 66% Na segunda fase andavam meio ano a disputar a despromoção, que possivelmente atrairia pouca gente. A perda global de receita destes 10 seria uma catástrofe, se não fossem subsidiados pela redistribuição da receita gerada pelos grandes.
    Ou seja, 5 clubes pequenos aumentam receita, e 10 clubes perdem receita. Esses 10 ficam mais dependentes da redistribuição, tendo de receber em média a receita equivalente a 15 jogos com grandes através da Liga (contas redondas cerca de 45 milhões de euros a preços actuais) para ficarem na mesma. Ou seja, se fosse hoje, o aumento global de receita dos grandes na 1ª fase e do grupo de topo da 2ª fase tinha de compensar a perda dos 10 de baixo com 45 milhões. Se a receita global ficar na mesma, os “pequenos de baixo” perdem quase o dobro do que ganham os “pequenos de cima”. Veredicto: falso

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  6. Anónimo9/9/25 18:47

    (continuação, sobre o modelo de competição apresentado por MX e as virtualidades que ele acha que tem)

    3) Menos jogos aliviam o calendário. No caso menos 3 no campeonato, a que somam os da Taça da Liga. Mas atenção que menos 1 ou 2 “jogos pequenos” para os grandes em casa representam perda de receita, o que anula os ganhos do famoso argumento 1, em que fazem mais um clássico caseiro. Põe de um lado, tira do outro. Veredicto: é objectivo que alivia o calendário.
    4) Não sabemos como vai evoluir a Liga dos Campeões e Liga Europa. Como bem frisa MX, a tendência é a evolução para mais jogos em formato liga ao longo do ano. Por isso estamos com uma situação potencialmente transitória.
    A irrelevância da 1ª fase só era verdadeira para os grandes. Como já vimos, para os outros pequenos ficar em 8º ou 9º é muito diferente, considero isso um aspecto positivo, mas obriga à tal redistribuição da receita para os 10 clubes de baixo.
    Parece-me facilitaria o apuramento nas competições da às equipas portuguesas. Mas depois de as apurar para a fase a eliminar, essas equipas tinham uma segunda metade de época exigentíssima. Talvez seja uma vantagem, mas seria muito difícil continuar a passar de uns oitavos ou quartos de final, sobretudo na Liga Europa onde as equipas portuguesas têm aspirações. Parece-me uma visão pouco ambiciosa do que devem ser as equipas portuguesas na Europa. Veredicto: Sim, mas...

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  7. Anónimo9/9/25 18:49

    (continuação, sobre o modelo de competições proposto por MX)

    O que é que eu acho deste modelo:
    - Na prática, transforma o campeonato numa liga a 8, disputada em apenas 5 meses. E despromove metade dos clubes em Janeiro para uma espécie de 2ª divisão que não interessa a ninguém.
    - Do ponto de vista do espectador, apenas os 20% de jogos da 2ª fase contam para determinar o campeão, os outros 50% são qualificação e 30% despromoção. Actualmente há 33% dos jogos (os dos grandes de toda a época) que contam igualmente para apurar o campeão. No total, os jogos envolvendo grandes diminuem de 102 para 93, o ou seja, menos 10% do produto mais valioso. Metade da época é uma mera fase de qualificação. Isso tira interesse ao espectador e desvaloriza o produto, sobretudo a nível internacional onde os jogos sem grandes têm zero de procura (MX acha, e bem, que a centralização dos direitos TV deve ser apenas para o mercado nacional).
    - É fortemente regressivo ao nível da receita, concentrando-a nos 8 primeiros da tabela. E coloca os 10 do fundo totalmente na dependência da receita distribuida pela Liga. Ou seja, sem a redistribuição da centralização, agravaria o problema de desequilíbrio entre pequenos e grandes. Para isso mais vale ficar como está.
    - Tem a virtude de poder criar uma classe média no futebol profissional, a das 8 equipas (a seguir aos grandes) que mais sistematicamente forem ficando no grupo da frente. Essa classe média faz falta. No entanto, acho que há melhores maneiras de atingir esse objectivo.
    -Na prática isto é reduzir o campeonato a 12 equipas, mas sem um verdadeiro campeonato de 12 equipas, disputado a época inteira. Com a divisão em 2 grupos e anulação dos pontos é claramente sub-óptimo em relação a outros modelos com menos clubes.
    - Por isso acho o modelo MAU. É pior do que o que temos. e muito pior do que seria possível com mais ambição. Em defesa do MX, acho que ele propõe algo que pensa ser exequível dentro da Liga actual. Modelos sem 16-18 clubes só seriam possíveis se Benfica, Porto e Sporting se unissem e forçassem a redução das competições.
    Conclusões (que são minhas, podendo ser diferentes das de outros):
    - A receita televisiva dos pequenos vem dos 3 jogos em casa com os grandes. A única "redistribuição" de receita que faz sentido e não lesa ninguém é aumentar o número de jogos entre os pequenos e os grandes.
    - A reorganização das competições deve servir para isso. Não deve servir para aumentar o número de jogos entre grandes, embora isso possa ser condição necessária, nem para aliviar o calendário destes, porque isso reduz a receita global.
    - O eventual aumento do número de jogos do campeonato tem de ser compensado, pela redução dos jogos nas competições secundárias, seja eliminando-as (Taça da Liga, como defende MX) ou atrasando a entrada nas mesmas dos clubes envolvidos nas competições europeias (caso da Taça de Portugal).

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