“Na sequência do jogo de andebol de ontem à noite FC Porto-slb, vem a direção da claque esclarecer os seguintes pontos:
1 – Todos os elementos deste grupo, conforme provam diferentes artigos publicados nas redes sociais, estiveram e estão solidários com a tragédia ocorrida com a equipa brasileira da Chapecoense.
2 – A letra da música entoada no dia de ontem no referido jogo, não é mais do que uma sátira sem quaisquer consequências reais.
3 – Ainda assim, e por percebermos que a mesma foi interpretada como ofensiva, quer a direção esclarecer que tal não se vai repetir.
4 – Já por diversas ocasiões demos mostras de respeito pelos adversários e vidas humanas, como é exemplo um conjunto de vídeos que existem onde o nosso líder exige respeito pelo minuto de silêncio em memória de Eusébio aquando do slb-FC Porto que ocorreu após o seu falecimento.
5 – O espírito do grupo é o de apoio inequívoco ao clube.
Por fim, apelamos á união de todos os portistas e que não se distraiam com manobras de diversão que apenas pretendem desviar o foco do nosso principal objetivo. Os Super Dragões e todos os seus elementos apenas pretendem contribuir de forma decisiva para o sucesso desportivo do clube que tanto amamos.
Nem Santos, Nem Criminosos!
Apenas apaixonados pelo Porto
A direção”
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Este comunicado do Super Dragões é mentiroso, mesquinho e típico de gente habituada a viver num mundo de impunidade.
Nem uma única vez pedem desculpa quer ao Chapecoense ou às famílias das vítimas, nem sequer lamentam ter incluído o nome do Benfica em tal cântico desprezível.
Terminam o comunicado afirmando que tudo é uma manobra de diversão, repetindo o que já tinham dito a
2 de Março de 2017 quando afirmaram que o ataque ao restaurante do pai do árbitro Jorge Ferreira também era uma manobra de diversão.
Repararam como até escreveram SLB com letra pequena?
Mas há muito mais a dizer sobre este tema.
O cântico “Ai quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica” não nasceu ontem no jogo de andebol.
Este cântico repugnante é cantado pelos Super Dragões desde a visita a Arouca que ocorreu a 10 de Março de 2017.
Foi entoado em Turim quando o FCP visitou a Juventus e curiosamente os jornalistas presentes fizeram orelhas moucas ao sucedido.
Foi cantado nas visitas dos Super Dragões à Luz quer no jogo da Selecção quer na visita para o Campeonato Nacional.
Aliás, quem esteve nos lugares perto da claque do FCP no jogo para o Campeonato poderá chegar-se à frente e confirmar isso. Sucedeu no intervalo quando a PSP teve que intervir.
Ontem no pavilhão quando o cântico já estava a esmorecer, eis que o speaker do pavilhão canta e puxa para que continuem a cantar a mesma coisa.
Juntando ao facto de o speaker do estádio do Dragão e elemento de ligação às claques ser quem difunde o cântico no Facebook…querem maior conivência do FC Porto que isto?
Todos estes dados só tornam ainda mais ridícula a reação oficial do Sport Lisboa e Benfica.
Lembrem-se que vocês devem respeito e consideração é pelos sócios e adeptos do Sport Lisboa e Benfica e não por criminosos que se armam em santos, sejam de uma claque nojenta como os Super Dragões, gente desprezível como Júlio Magalhães, Rui Cerqueira ou Francisco J.Marques que fazem do Porto Canal um veículo de ataque diário ao SL e Benfica, ou de uma direcção manchada pela corrupção desportiva e por quase 30 anos de ataques ao Glorioso.
Louvar ou elogiar seja o que for vindo dessa gente não é ser irónico, inteligente ou sequer “pela paz”. É ser estúpido e ingénuo, no mínimo.
Custava muito à Comunicação do SLB ter deixado correr o dia e primeiro ver como reagiam todos os envolvidos nesta vergonha?
Custava muito à Comunicação do SLB ter primeiro investigado a origem do cântico e desde quando é que era usado?
Tivessem feito esse trabalho e tinham defendido o Sport Lisboa e Benfica e as suas gentes, desde os adeptos aos atletas. Falharam.