Expectativa zero quanto às entrevistas aos candidatos para a futuramente unificada Federação Portuguesa de Futebol. Entre o cinzentismo do ‘Nandinho das facturas’ que arrostará sempre o epíteto de colaboracionista do regime no auge dos Xitos do já ido Pinto, e o ex-ciclista Marta que subiu na vida porque soube descobrir a tempo as virtudes, potencialidades e abertura de novas oportunidades por via da política activa, venham os 43 diabos e escolham.
Por via das previsivelmente bafientas entrevistas dos dois candidatos no jornal A Bola de hoje, contrariamente à curiosidade que poderia advir da oportunidade de se introduzirem novas ideias e concepções, materializou-se única e exclusivamente a certeza de «mais do mesmo» enquanto se esfolheavam as páginas repletas de frases feitas dos dois candidatos.
Com a pequena eternidade que levou a adequar os estatutos da FPF ao novo regime jurídico das federações desportivas, pasmo como é que os clubes, as várias Associações (as que ainda subscrevem alguma proactividade), no fundo todas as estruturas do futebol, não conseguem gerar um candidato que traga ideias inovadoras e medidas protectoras e de desenvolvimento do futebol português, para além de, através da sua postura, poder gerar consensos duradouros entre as várias linhas de interesses que se defrontam permanentemente no futebol português.
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