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terça-feira, 6 de março de 2018

Luis Filipe Vieira não é solidário/responsável sozinho. E as declarações de Rui Gomes da Silva e Rui Pereira

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Quem espera que se venha pedir a cabeça de Vieira neste momento não sabe o que é ser Benfiquista. O que se exige neste momento não é a cabeça de ninguém, sem haverem mais dados concretos acima de qualquer dúvida. 

Exige-se que o presidente do Sport Lisboa e Benfica venha a público, rodeado da sua direcção, quer ao nível do clube mas também quer ao nível da administração da SAD, para dar uma palavra de conforto aos Benfiquistas.

Exige-se que o presidente do clube não apareça sozinho na linha da frente. 

Quem tem legitimidade para se pavonear no Camarote Presidencial, na CM Lisboa e nas plataformas do Marquês nas vitórias não pode estar agora a pensar em que só os outros é que são responsáveis e deixar Vieira sozinho nesta altura.

Aliás, quem se recusar ou fugir a aparecer neste momento dará um sinal claro de que não está solidário com o momento do clube e com o seu presidente mas sim com a sua própria posição no mesmo. 

A traição é uma questão de datas? Não é agora que Vieira mais precisa dos seus vices e colegas de administração?

Rui Gomes da Silva e Rui Pereira já falaram sobre o caso Paulo Gonçalves.


Pontos chave das declarações de Rui Gomes da Silva:

Paulo Gonçalves:
A detenção de Paulo Gonçalves por suspeitas de corrupção "não é um dia negro" para o Benfica, mas "é um dia triste". Começando por recordar o princípio da "presunção de inocência para todas as pessoas", o antigo vice-presidente dos encarnados manifestou a sua "consideração pessoal" pelo assessor jurídico das águias, com quem partilhou "muito tempo" quando esteve na direção.

Luis Filipe Vieira: 
"Terá que vir a público esclarecer estas sucessivas situações menos próprias" a que não estava "habituado". "Terá de dizer aquilo que disse aos benfiquistas em Braga, que podem dormir descansados".

Direcção do clube e da SAD:
"Se estivesse lá dentro, seria solidário. Agora não é tempo de alguns dos ratos abandonarem o navio. Devem ser todos solidários. Há dificuldades em cada mandato, as pessoas são julgadas em termos globais. Se um comete um erro, cometem todos. Há aqui uma responsabilidade solidária".

A continuidade de Paulo Gonçalves:
"O Benfica também já teve outras situações de pessoas que nem sequer tinham cargos no clube, que extrapolaram as suas competências, que trocaram até emails em determinadas situações que lamento e continuaram no Benfica", assumindo que se referia a Pedro Guerra "e outras pessoas". Por isso, se essa é "a matriz", defende "a continuidade de Paulo Gonçalves".

Eleições:
Esta situação não tira legitimidade à atual direção: "Não se pode questionar a legitimidade de quem ganhou eleições há cerca de ano e meio."

Como será daqui em diante:
O presidente "já demorou muito tempo a reagir em relação a outras situações". "Mais do que tristes, põe-nos com algumas dúvidas sobre a disponbilidade de quem tem a responsabilidade de gerir para os próximos combates que vão ser duríssimos. Se formos penta, devemos a todos os jogadores que lá andam. Mas o Benfica é muito grande, é muito mais do que isto e há de ser muito superior a tudo isto e superar estas dificuldades", avisou.

Podem consultar resumo em Record.

Pontos chave das declarações de Rui Pereira:

Funcionários e clube:
"Temos de distinguir a instituição Benfica de tudo isto. O Benfica não está em causa e é uma instituição centenária, respeitável e que foi criada por pessoas com grandes princípios de ética desportiva a profissional. Isto não afeta o Benfica porque o Benfica está acima de quaisquer comportamentos individuais".

O que os "crimes" envolvem:
"Tudo o que se está a falar não corresponde legalmente àquilo que corresponde a corrupção no fenómeno desportivo, mas sim a corrupção de funcionários prevista no código penal. Os crimes aqui postos em causa são crimes de corrupção ativa e passiva e estão em causa os crimes de acesso ilegítimo a dados informáticos e o crime de falsidade informática e o crime de violação do segredo de justiça".

Presunção de inocência:
"São estes crimes que estão em causa em relação a três indivíduos, o Paulo Gonçalves e dois funcionários de justiça. Eles foram constituídos arguidos, mas vale o princípio da presunção de inocência porque não foram acusados e muito menos condenados".

Podem consultar resumo em Record.

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