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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O Benfica Glorioso... Como os tempos mudam! (Parte I)

. 14 comentários

Vem este tópico a propósito do desafio que lancei ontem aos nossos leitores sobre os jogadores mais se destacam na liga portuguesa (I Divisão e II Divisão, principalmente) e que pudessem ter interesse para compor o lote de jogadores que formariam o plantel do SLBenfica na próxima temporada, na certeza que, segundo o presidente, assistiremos a uma maior aposta na formação e maior saida de jogadores "de nome".

A conclusão a que cheguei é que... Ninguém serve para o Benfica!

Um é "verde", o outro não tem qualidade, outro não defende, um não ataca, outro não faz a diferença, um é "curto", outro "é só garra", um fala mais que joga, enfim... Ninguém serve!

Dei por mim a pensar na frase do Carlos Queiroz: "Ou está tudo doido ou vivem na Disneylandia": 

- Já olharam bem para as contas do Clube, ou melhor da SAD? 

- Por quanto mais tempo acham que clubes em Portugal vão continuar a conseguir fazer contratações de 10, 12, 13M€?

- Quantas épocas acham que é possível fazermos a investir 49,3M€ no plantel como aconteceu nesta temporada? E detenham esse pensamento que se vendermos 70 ou 90M€ resolvemos o problema porque não é verdade... no ano seguinte gastamos mais 30M e continuamos em "déficit" crónico, além de que se torna impossível fazer um trabalho sustentado com entradas e saídas constantes, não pela qualidade dos jogadores, mas porque esse é o modelo: "quando sabem contar até 3 e sentados no passeio chegam com os pés ao chão... a ordem é vender".

NÃO PODE SER!

O futebol português há muito que deveria ter criado as bases de sustentabilidade para viver da formação e deixar de importar "camiões de jogadores" do mundo inteiro. Mas não, todos os anos recheamos os nossos campeoantos de jogadores Brasileiros, Argentinos, Caboverdianos, Servios, Franceses, Paraguaios... enfim sem falar dos oriundos do Mali, Costa do Marfim, Russia, Niger, Congo, Togo, Somália... num total, esta temporada de 52 nacionalidades a juntar à portuguesa que já só representa 46% dos jogadores isto só na I Divisão.

Há muito por onde inovar... Pode apostar-se nas ligas universitárias (como tem o rugby) e como têm os Estados Unidos para quase todos os desportos, podem apostar-se em épocas de "draft" onde os clubes, respeitando determinados critérios, têm acesso a escolher jogadores a partir de torneios de captação, etc. etc. etc.

MAS NÃO! O que a malta quer é camiões de jogadores a chegar todos os anos... desde a equipa mais em dificuldades até à equipa mais abastada (se é que há alguma).

Ah e tal a competitividade! Ah e tal Portugal "desaparecia do mapa" do futebol se não fosse isso! Ai sim? Vamos lá levar isso mais a fundo:

Desde o ano 2000 entraram nas principais transferências os seguintes jogadores:
- Nuno Gomes (17M€)
- Jardel (17M€)
- Duscher (13M€)
- Hugo Viana (12,7M€)
- Cristiano Ronaldo (15M€)
- Helder Postiga (9M€)
- Ricardo Quaresma (6.4M€)
- Ricardo Carvalho (30M€)
- Deco (21M€)
- Paulo Ferreira (20M€)
- Tiago (12M€)
- Carlos Alberto (10M€)
- Maniche (16M€)
- Luis Fabiano (10M€)
- Seitaridis (10M€)
- Miguel (8M€)
- Anderson (31M€)
- Pepe (30M€)
- Nani (25.5M€)
- Simão (20M€)
- Manuel Fernandes (18M€)
- Ricardo Quaresma (18M€)
- Bosingwa (20M€)
- Lisandro Lopez (24M€)
- Lucho Gonzalez (19M€)
- Cissoko (16M€)
- DiMaria (33M€)
- David Luiz (30M€)
- Ramires (25M€)
- Bruno Alves (22M€)
- Raul Meireles (13M€)
- Fabio Coentrão (30M€)
- Falcão (47M€)
- Hulk (40M€)
- Witsel (40M€)
- Javi Garcia (20M€)
- James Rodriguez (45M€)
- João Moutinho (25M€)
- Matic (25M€)
- (não contei com Rodrigo e André Gomes porque não foram transferidos)

Um total de 39 jogadores, dos quais 22 são portugueses. Ou seja, mais de metade (56%) das transferências realizadas foram de jogadores portugueses, mesmo apesar de a partir de 2009/2010 se terem iniciado as maiores movimentações de estrangeiros, onde dos 17 transferidos, 12 foram nos últimos 5 anos, numa análise feita para os últimos 14 anos (desde 2000/2001).

Isto levanta uma questão:

- O que se passou nos últimos 5 anos? Deixámos de ter bons jogadores portugueses?

NÃO! O que se passou foi a chegada dos multimilionários da Asia ao futebol e à necessidade/vontade de realizar grandes transferências. Passou, então, a ser interessante comprar jogadores por valores altíssimos... interessante para muita gente envolvida que enriqueceu muito e "lavou" muito.

Curiosamente, os clubes principais (Benfica e Porto) foram atrás deste movimento e a partir dessa altura os seus orçamentos dispararam anualmente. Os mais caros planteis de sempre destes dois clubes começaram a suceder-se e a aumentar a partir de 2009.

Estava descoberto o novo filão: Comprar jogadores bons, por valores teoricamente incomportáveis e vender aos mercados dos multimilionários por valores astronómicos.

Desde essa altura... Bruno Alves, Meireles, Coentrão e Moutinho. Em cinco anos saíram quatro jogadores portugueses e doze estrangeiros contra os 18 que saíram nos dez anos anteriores...

Curiosamente, os clubes estão imensamente mais endividados, as contas das SAD estão muitíssimo piores do que no passado e a dependência em regime de quase ultimato com a banca está cada vez mais evidente nos clubes em "embarcaram" nessa onda.

Sucederam-se os investimentos nos "mercados de empresários" mais do que nos jogadores de qualidade. Ou seja, o importante passou a ser a relação com os empresários que poderiam trazer os tais "wonderkids" que pudessem vir a valer dinheiro... nem que para isso fosse necessário continuar a contratar "pinos" como preço a pagar para poder ir tendo os bons.

Ao contrário do que se apregoa, a aposta na formação ficou pelo caminho. Dos miudos portugueses espera-se o mesmo que se espera de um Markovic ou do que quase não se teve paciência para ter do DiMaria: RESULTADOS IMEDIATOS! É preciso chegar e ao fim de três jogos fazer capas de jornais a dizer que os colossos da Europa estão de olho e no máximo em ano e meio / dois anos realizar grandes transferências.

Sem modelos de transição dos miudos, sem oportunidades regulares - as tais que os Markovics tiveram nos seus países - sem paciência, sem apoio e sem incentivo: Aos miudos pede-se "Veni, Vidi, Vici" e rápido porque se é para demorar mais que três meses, vem um sérvio já formado e resolve-se.

TÃO MAS TÃO ERRADO ESTE MODELO!

Tem tudo para correr mal, tal como os galopantes números dos Relatórios e Contas demonstram.

Os dirigentes deixaram-se seduzir pelas transferências fantásticas sem olhar à sustentabilidade do clube em termos financeiros e até desportivos. O FCPorto lá se foi aguentando da forma como todos sabem, mas com a alta rotatividade dos mais fortes que não ficam mais de um a dois anos e saem aos dois e três de cada vez, é impossível ter um modelo de sustentabilidade desportiva...

... e com tanta contratação que tem que se fazer de fora para alimentar não o mercado da qualidade, mas sim o "mercado dos empresários" chegamos ao total desgoverno financeiro que nos leva a colocar em causa sejam quais forem os objectivos desportivos e realizar vendas quando os bancos exigirem (estivesse o FCPorto com um treinador decente e veríamos mais um ano por um canudo).

É por isso que defendo uma política anti jogador de aeroporto. Aquele jogador que aterra já craque, antes de tocar na bola é novo isto e aquilo. Quando toca mal na bola precisa de adaptação porque, lembrem-se, ele é isto e aquilo e até já veio com vista a ser transferido para Inglaterra ou Espanha (e brevemente para a Alemanha).

Esses, os jogadores de aeroporto, não serão nunca da "GeraçãoBenfica" que sabe o que é o clube e sente o coração bater mais forte, sabe que mesmo em Paços de Ferreira com 1000 pessoas aquela camisola é especial e cada jornada é especial! Esses são da geração que não consegue dizer "é mais um jogo" quando recebem o FCPorto... No Benfica não há "mais um jogo".

Os novos são da "Geração Youtube". Assim que são contratados as redes sociais enchem-se de videos com jogadas fantásticas que tardam em confirmar-se em campo, mas alto lá... o rapaz tem potencial, está a adaptar-se e ainda vai valer bom dinheiro. Os novos, lá está, já poucos são os que se esforçam sequer para aprender português - vão ficar pouco tempo. Esses para quem "é mais um jogo" poder ir ao Dragão, mas na verdade são jogos melhores porque... têm mais gente. Pobres coitados! Entram e saem sem saber o que é o Benfica.

Como custa ouvir os mais gloriosos jogadores dizerem que tinham muito respeitinho à exigência do Terceiro Anel (único no Mundo, pela intolerância, diziam eles), pelo que não era qualquer um que chegava para vestir aquela camisola... e menos ainda que jogava logo.

(continua)
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14 comentários

  1. As grandes equipas do Benfica, que ganhavam consecutivamente e que chegavam às fases decisivas da Liga dos Campeões (ninguém é o máior por ir UMA vez aos 4os de final em 5 anos), eram compostas por uma base de jogadores contratados em Portugal e três ou quatro contratados no estrangeiro, com qualidade acima da média portuguesa.

    Quando as coisas começaram a ser diferentes é que tudo descambou.

    O Rui Costa, no Benfica de hoje, estaria até aos 24 anos de empréstimo em empréstimo, jogava meia dúzia de jogos nas taças (se jogasse) e era despachado porque não tinha qualidade.

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    1. "As grandes equipas do Benfica, que ganhavam consecutivamente e que chegavam às fases decisivas da Liga dos Campeões (ninguém é o máior por ir UMA vez aos 4os de final em 5 anos), eram compostas por uma base de jogadores contratados em Portugal e três ou quatro contratados no estrangeiro, com qualidade acima da média portuguesa."

      E porque será que era assim? Será porque tambem uma equipa espanhola, ou inglesa ou italiana, à semelhança das nossas, também so podiam jogar com 4 estrangeiros nessa altura?

      Se nesses tempos te era permitido ter boas equipas em Portugal com muitos portugueses, é porque a europa do futebol estava reservada so para as elites!

      Hoje, se tiveres muitos portugueses no Benfica tem de ser uma equipa banal. Porque se os portugueses forem bons, acabam lá fora, nas melhores ligas aos 19 ou 20 anos!

      Ou será que a venda de André Gomes não te diz nada? Achas que antes da lei bosman, o Andre Gomes saía do benfica tao cedo?

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    2. Pois, mas isso era na altura em que os jogadores portugueses lá foram eram o Futre e o Rui Barros. Hoje há quase tantos no estrangeiro como na I liga portuguesa.

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  2. "Ninguém serve para o Benfica!" - Não é ninguém. É dos que tu referiste nenhum serve.

    O facto de não se poder continuar a gastar 45 milhões, não quer dizer que se passe a contratar coxos...

    "O que se passou nos últimos 5 anos? Deixámos de ter bons jogadores portugueses? " - A dura realidade é que perdemos qualidade. Mas a culpa não é dos asiáticos. A culpa é do futebol português, em particular da formação. Durante muitos anos a formação foi negligenciada a nível nacional, e agora estamos a pagar esse custo. Basta olhar para a selecção nacional e ver a qualidade que não existe. Basta ires ver nos últimos 10 anos o que as selecções jovens de Portugal conquistaram...

    O Benfica e o Porto foram buscar lá fora o que não havia por cá. Basta veres nos últimos 5 anos os jovens que saíram da formação do Benfica. Nenhum se aproxima da qualidade de Um David Luiz, de um Javi, de um Rodrigo e por aí fora.

    "Ao contrário do que se apregoa, a aposta na formação ficou pelo caminho. Dos miudos portugueses espera-se o mesmo que se espera de um Markovic ou do que quase não se teve paciência para ter do DiMaria: RESULTADOS IMEDIATOS! É preciso chegar e ao fim de três jogos fazer capas de jornais a dizer que os colossos da Europa estão de olho e no máximo em ano e meio / dois anos realizar grandes transferências." - Os resultados imediatos são o que vocês e todos os adeptos querem. E é assim que tem que ser. Os jovens da formação têm que ter qualidade para estar no plantel, não é apostar neles só para dizer que se aposta, assim como os lagartos fazem. É que caso não tenhas notado muitos dos miúdos do actual 11 do lagartedo nem para suplentes serviam no Benfica. Ou achas que o Wilson Eduardo cabia no plantel????


    "É por isso que defendo uma política anti jogador de aeroporto. Aquele jogador que aterra já craque, antes de tocar na bola é novo isto e aquilo. Quando toca mal na bola precisa de adaptação porque, lembrem-se, ele é isto e aquilo e até já veio com vista a ser transferido para Inglaterra ou Espanha (e brevemente para a Alemanha)." - E deves pensar que os miúdos da formação também mal calçam na A, não vão querer ir par essas ligas???? Vives mesmo em que mundo??

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    1. O GB as vezes esquece-se dos jogadores com ADN Benfica, aqueles que sentem a camisola do Benfica bem mais do que belgas como Preud´Homes ou argentinos como AImar ou espanhóis como Javi ou brasileiros como David Luis!

      Estou-me a lembrar do ADN benfica de Hugos Leais, Edgares, Pachecos, Paulos SOusas, Ruis Baioes, Jorges Ribeiros, Maniches, MIgueis... jogadores com ADN daquele que nao hesitam em dar nos um pontapé no cu à primeira oportunidade!

      Portugueses VS estrangeiros?! Mas ha alguma diferença? Só no mundo dos sonhos!

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    2. Remeto (ambos) ao meu comentário ao comentário do Redmoon abaixo.

      É que essa discussão é ESTÚPIDA quando tudo começou num tópico onde incluí jogadores estrangeiros também à consideração!

      Ou seja, um não percebeu nada (ja estou habituado) o outro tentou adivinhar a conclusão (e não conseguiu)

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  3. Compreendo a ideia do post, mas acho que parte da ideia errada.

    E a ideia errada é que partes do principio que a causa dos passivos e da insustentabilidade dos clubes é dos jogadores de 6, 7 ou 8 milhões que se compra.

    Eu diria que se calhar o peso vem antes daqueles camioes de jogadores baratos que chegam e que representam encargos para 4 anos sem nunca jogarem. E desses, o benfica tem uma lista infindável!

    E basta fazer uma análise objetiva para perceber que nos últimos 4 anos de Jorge Jesus, apesar do valor despendido em alguns bons jogadores, esse valor foi ALTAMENTE compensado pelo valor das vendas.

    Ou seja, entre o deve e o haver o saldo tem sido altamente positivo. A política de contratações e vendas tem dado lucro, não tem dado prejuizo! E basta fazer essa análise para perceber que com JOrge Jesus RARAMENTE o caro saiu barato (talvez Roberto seja a exceção). Bem mais vezes o barato saiu caro.


    Por outro lado, se fores ver o ANTES DE JESUS, ou seja, O ANTES DAS CONTRATAÇÕES CARAS, mesmo gastando muito menos, vendemos também sempre muito menos, e o saldo entre o deve e o haver foi quase sempre negativo.

    Ou seja,no fundo, para vender bem, tens de ter uma boa equipa, que ganhe competições cá dentro e seja capaz de se mostrar lá fora. Precisas de uma boa equipa para por os jogadores na montra. E precisas de bons jogadores para teres boa equipa e poderes ganhar competições!

    O segredo é pois ter boas equipas e andar constantemente nas melhores montras.

    Não me parece que a solução passe por reduzir custos promovendo a mediania.

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    1. E tens o exemplo de Moutinho. No Sporting nao valia nada e nem foi ao Mundial. Valorizou-se MUITO quando foi para o FCP, para uma equipa que ganhava competições cá dentro e lá fora.

      É possivel ter uma grande equipa só com Licás, Josués ou Luisinhos?! Pois esse é que é o problema!

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    2. Nada disso!
      Antecipaste-te à parte II.

      Em lado nenhum do tópico eu falei ainda na solução ou sequer identifiquei a especificação do problema.

      Para ja apenas uma base de analise: o modelo de "mercado de empresários" e aquisição de vários jogadores/ contratações é errado e insustentável.

      O tópico não é dedicado "aos Markovics" mas sim aos que não são e possivelmente nunca serão Markovics.

      Mas se é verdade que um plantel não se faz de jogadores medianos... Também não se faz so de estrelas e nos últimos anos esses tem sido recrutados para "satisfazer quem pode trazer os wonderkids". É isso que defendo no tópico

      Na parte II falarei precisamente sobre os 20% do plantel que garantem 80% da competitividade e a forma como defendo que devem ser endereçados os 80% que não representam apenas 20% da competitividade mas também grande parte do espírito de sacrifício e dedicação a uma "causa maior" que não apenas a valorização pessoal e de transferencias

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  4. Percebo a ideia mas não me parece que esteja aqui a solução. Claro que é preciso ser mais assertivo na compra e venda mas os bons custam caro, no Benfica não queremos ver partir os bons a troco de trocos, os outros clubes também não. A atual política de compra do Benfica, globalmente, parece-me bem, é preciso diminuir os Jaras, os Kardecs e os Robertos.

    Para mim a estratégia teria de passar por um acréscimo anual de qualidade individual nas posições mais débeis (2 ou 3 individualidades) com um budget possível de recuperar com receitas garantidas, caso da Champions, patrocínios, etc. etc.

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  5. Boa analise! Seria interessante ver na parteII a percentagem de "acerto" por parte do scouting. Ou seja fazer um racio entre o numero d camioes d jogadores q entraram e os q realmente triunfaram. Tenho cá para mim que andará numa razao de 10-1.

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    1. Tenho cá para mim que a matemática não é o seu forte.

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    2. Olhe q não...olhe q não...

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  6. Para a malta que acha que só se faz uma equipa com camiões de estrangeiros veja lá quantos estrangeiros tem o Barcelona.

    Bayern tem ~50% de alemães, o Man. United ~50% de britânicos.

    Os portugueses vão para o estrangeiro? Pois vão. E vão para clubes de jeito?
    Dos 15 primeiros clubes no ranking da UEFA (excluindo Benfica e corruptos) há 9 portugueses: Ronaldo, Pepe e Coentrão (Real Madrid), Nani (Man. United), Tiago (Atlético de Madrid), Rúben Vezo, João Pereira e Ricardo Costa (Valência), Anthony Lopes (Lyon).

    Os jogadores que saem da Liga Portuguesa saem, regra geral, para clubes PIORES que o Benfica!!

    O que se compra em Portugal não presta? Não creio que no Atlético de Madrid estejam aborrecidos com a performance do Diego Costa. Não tem estofo para o Benfica?

    Ninguém quer (eu pelo menos não quero) que deixe de se comprar jogadores como o Garay ou o Salvio.

    Já ir ao estrangeiro comprar jogadores como o Kardec, Bergessio, Emerson, Roberto, só para nomear alguns, ao menos que se compre em Portugal que sai mais barato (e há melhores).

    Tivessemos comprado o Silvio em 2009/2010 quando jogava no Rio Ave (e era barato) e não tinhamos que ter sofrido com o Emerson em 2011/2012. Só para dar um exemplo.

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