Denunciamos em primeira mão no NGB todos estes contratos pornográficos entre entidades públicas do norte do país e o Porto Canal.
Um canal detido a 100% por um clube de futebol e que tem sido instrumento para crimes como o da revelação de mails privados. Sem paralelo em Portugal ou fora do nosso país.
Nem sequer as audiências justificam qualquer compra de espaço nesse canal, pois até o NGB tem mais mais audiência diária que 99% da programação da andrades TV.
Nunca ninguém tinha questionado sequer porque o Porto Canal regista os contratos através da FC Media ou através da Avenida dos Aliados.
Mais ainda: foi aqui no NGB que se levantou pela primeira vez a questão sobre os contratos de várias entidades do norte com o Turismo do Norte, incluindo o Porto Canal, e que hoje se conhece como "Operação Éter".
Como se pode ler na notícia do jornal I(link), o FC Porto goza de uma protecção por parte do Estado que vem dos anos 30 do século XX, nos primeiros tempos do Estado Novo.
Um clube de medíocres que só existe porque é consecutivamente protegido, por um lado, e porque temos tido desde a segunda metade dos anos 90 presidentes do SL Benfica miseráveis que preferiram amizades pessoais ao superior interesse do SL Benfica.
Esperamos que em breve finalmente tenhamos um presidente benfiquista e que saiba, e queira, colocar o SL Benfica no seu lugar cimeiro e o FC Porto no seu lugar de clube de província.
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Em causa estavam duas dezenas de contratos comerciais, datados de 2014 a 2018, entre o Porto Canal – detido pela Avenida dos Aliados S.A., empresa controlada pela Futebol Clube do Porto SAD (82,4%) – e outras entidades, entre as quais as autarquias do Porto, Braga, Matosinhos, Póvoa do Varzim e Chaves.
O procedimento cautelar da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que investigava os alegados contratos ilegais do Porto Canal com autarquias e outras entidades do Norte do país, que o i noticiou em 2018, acabou por ser arquivado por ‘caducidade’, o que pode ter poupado ao FC Porto, sócio maioritário do canal, uma coima máxima de 150 mil euros.
A notícia foi avançada pelo Página Um, que cita o Conselho Regulador da ERC, que avançou com o arquivamento do procedimento aberto há quatro anos. Em causa estavam duas dezenas de contratos comerciais, datados de 2014 a 2018, entre o Porto Canal – detido pela Avenida dos Aliados S.A., empresa controlada pela Futebol Clube do Porto SAD (82,4%) – e outras entidades, entre as quais as autarquias do Porto, Braga, Matosinhos, Póvoa do Varzim e Chaves.
Contratos alegadamente «suscetíveis de condicionar ou limitar a autonomia editorial do serviço de programas», conforme pode ler-se na deliberação da ERC. «Pese embora as diligências realizadas, o prazo para a conclusão do procedimento nos termos do citado preceito era 19 de junho de 2018, encontrando-se, por conseguinte, manifestamente ultrapassado», lê-se no mesmo documento.