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segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Noronha Lopes: o candidato rejeitado pelos benfiquistas

5 comentários

Hoje João Noronha Lopes dá mais uma entrevista, desta feita à Bola TV. (Não se pode queixar que não lhe dou palco partilhando quase todas as suas intervenções…)

Mas depois do desastre que foi o último debate com Rui Costa (e que apenas confirmou porque Noronha Lopes sempre fugiu de qualquer contraditório desde 2020) seria adequado voltar a meter Noronha Lopes todos os dias a ler os mesmos papéis e a repetir as mesmas histórias?

Fico surpreso que a campanha de Noronha Lopes, liderada por profissionais da política, cometa tantos erros e ignore o principal factor que arruína Noronha Lopes: a taxa de rejeição. Já la vamos. Noronha Lopes tem metade da responsabilidade por lhe faltar credibilidade como líder, gestor e homem do futebol.

Noronha Lopes não só não consegue convencer a maioria dos benfiquistas, como ganhou um especial asco por parte da maioria devido às suas contradições constantes.

Alguém que escolhe o lema “Benfica acima de tudo” não pode ter no currículo de benfiquista uma demissão precoce para ir ganhar dinheiro (2001).

Alguém que grita “Benfica acima de tudo” não pode ter no historial uma recusa de ir a eleições por “razões profissionais” em 2021 e depois aparecer a subir o Kilimanjaro a 20/10/2021.

Além disto, a fragilidade de Noronha Lopes com contraditório é assustadora, e faz todos pensar o que seria se este homem fosse representar o SL Benfica a uma reunião de Presidentes da Liga, sem ter consigo o “Espírito Santo de orelha”.

Algo que ficou evidente em todos os debates e nas entrevistas com jornalistas mais experientes é que Noronha Lopes fica desorientado quando confrontado com questões desafiantes. Tudo o que fuja do script que vem nos papéis…desorienta Noronha Lopes.

Outro factor determinante é todos perceberem que Noronha Lopes não tem qualquer voto na matéria quanto ao rumo da sua própria campanha. Está tão a leste que diz que é contra “campanhas sujas” quando é dos seus voluntários que vem a responsabilidade da outra metade da sua taxa de rejeição.

A hostilização de todos os outros, os ataques pessoais, o enxovalho constante a Rui Costa, tudo isso é mel para a campanha do incumbente.

E por isso, com tamanha limitação de crescimento eleitoral, não será a quantidade absurda de entrevistas que dará a Noronha Lopes uma subida nas intenções de voto.

Pelo contrário, há um cansaço dos benfiquistas quanto ao tema “Eleições”.

Daí que na Segunda Volta Noronha Lopes será especialmente castigado com o voto de “rejeição”. Quem votou em Martim Mayer, Cristóvão Carvalho e grande parte dos que votaram João Diogo Manteigas não darão o seu voto a Noronha Lopes. Muito menos os que votaram Vieira, que sabem bem o que Noronha Lopes e a sua trupe andaram a dizer desde 2020.

Rui Costa, não sendo o presidente ideal e estando longe de ter os resultados pretendidos em 4 anos, não tem essa taxa de rejeição. Muitos benfiquistas valorizam não se ter recusado ir a votos em 2021, ao contrário de Noronha Lopes, bem como valorizam a forma como tem ido a jogo nos debates e no contraditório.

Mesmo com erros grandes como a renovação precoce com Roger Schmidt, os benfiquistas preferem dar mais uma oportunidade a Rui Costa que abrirem a porta do SL Benfica a um grupo de pessoas em quem não confiam e que trariam vícios da política profissional que nenhum de nós quer ver dentro do SL Benfica.

Sim, isto é também uma questão de confiança pessoal.

Portanto, Noronha Lopes afundará mais um pouco hoje na TV.

Quase que parece que quem está com ele quer que Noronha Lopes seja derrotado.

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5 comentários

  1. PROPAGANDA
    Todos fazem propaganda, o HOMEM é um ser político, este artigo também o é, cada um apresenta as suas perspetivas, com elas procura influenciar terceiros por acreditar nelas, NL não pode ser julgado por antecipação, no desempenho num lugar no qual nunca foi dele, RC está nesse poder à 18 anos, já gastou milhões, ganhou milhões, está agarrado ao PODER, podia sair e voltar mais tarde , nunca o fez nem o fará pelos vistos, não é GESTOR: aumentou passivo, custos, despesas, não tem estabilidade, não pode trazer nada de novo, é a continuídade, mesmo má, muitos preferem esse conhecido, têm medo do desconhecido. Mas o VOTO é o poder dos sócios, optar por outra pessoa, por um mandato não é o Fim do GLORIOSO, já aguentou o Vale Azevedo, LFV, o próprio RC, e a sua grandeza que somos TODOS NÓS, aguenta tudo isso, errar num mandato não é o fim do Mundo, pode sempre mudar voto nas próximas eleições, perpétuar um ERRO é bem mais Grave
    JHG

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  2. Se aparentemente e com toda a normalidade JNL é rejeitado pelos benfiquistas, o que seria de esperar que sucedesse numa avaliação equilibrada do mandato e da presidência de Rui Costa que exibiu de facto e na prática tamanha inaptidão para dirigir o Benfica?!...

    Rejeitado seria pouco...

    Mas no Benfica tudo é possível desde a eleição de Vale Azevedo ou Vieira (repetidamente!...), ainda que a contra-corrente de tudo o que é razoável.

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  3. Noronha Lopes continua a ter o projeto da competência.

    Entre todas as candidaturas apresentadas, a de João Noronha Lopes destacou-se não apenas pela seriedade do seu discurso, mas pela consistência técnica e estratégica do seu programa. Era, indiscutivelmente, a proposta mais moderna, mais estruturada e mais consciente das necessidades reais do clube.

    Ao contrário de outros candidatos que se apoiaram em retóricas de ocasião ou em apelos sentimentais, Noronha Lopes apresentou um plano assente em dados, metas e prioridades, acompanhado por uma equipa com credibilidade profissional e experiência relevante, porventura a melhor de sempre a concorrer aos órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica.

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  4. O debate no Benfica continua centrado no imediato. Mas o verdadeiro desafio é estrutural: sem uma base financeira sólida e sustentável, o sucesso desportivo será sempre intermitente — e a distância para a elite europeia continuará a aumentar.

    Com o Rui Costa, o futuro pode esperar. Nunca vamos chegar lá.

    A preparação do plantel é cada vez pior.

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  5. Entre 2019 e 2024, os gastos operacionais subiram de 129 milhões para 202 milhões (+73 milhões), enquanto os rendimentos operacionais cresceram apenas 49 milhões (de 132 para 181 milhões).

    O resultado operacional, que era ligeiramente positivo (+3 milhões), passou para -21 milhões anuais, revelando a erosão da margem corrente. A pressão vem sobretudo de duas rubricas:
    • Custos com pessoal, que aumentaram de 77 para 113 milhões (+36 milhões).
    • Fornecimentos e serviços externos, que cresceram de 43 para 79 milhões (+36 milhões).

    Em apenas quatro anos, o Benfica passou a gastar mais 72 milhões por época em salários e serviços externos, sem ter criado fontes de receita equivalentes. O clube gasta mais, mas não cresce ao mesmo ritmo.

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