Ao contrário do que diz o presidente do Canelas, as imagens não deixam qualquer dúvida. O líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, é o primeiro a correr para o árbitro e a intimidá-lo com um encosto.
E é aí que perante o exemplo dado pelo capitão de equipa, o jogador Marco do Canelas se sente à vontade para também intimidar o árbitro colocando a mão à volta do seu pescoço. E mais uma vez o Canelas mente. O foco de Fernando Madureira continua a ser o árbitro e não o acalmar ou afastar o seu colega de equipa.
E só depois da joelhada ao árbitro é que Fernando Madureira parece lembrar-se de que é capitão de equipa, isto enquanto toda a equipa do Canelas carrega sobre os jogadores do Rio Tinto com empurrões e ataques verbais. Se não há policiamento o que sucederia?
A hipocrisia do comunicado do Canelas e do seu presidente fica evidente se recordarmos as suas palavras em Fevereiro de 2016 quando os outros clubes e atletas da Divisão de Elite da AF Porto já se queixavam do que se passava nos jogos do Canelas:
"Somos uma equipa forte dentro de campo, mas nada disso é suficiente para os presidentes dizerem que os seus jogadores têm medo. Há meios próprios para tudo aquilo que somos acusados, mas em quatro anos não há um único relatório oficial a dar conta de problemas. Seja de disciplina, de arbitragem. Mais, em todos os jogos há uma força policial responsável e se há petardos ou violência levanta-se um auto, mas até hoje também nada, como também não há registo de nenhum jogador que tenha deixado de ir trabalhar à segunda-feira depois de um jogo contra o Canelas ou de ter sido agredido porque nos marcou dois golos." - Bruno Canastro em Fevereiro de 2016.
Já agora, deixo um desafio a quem visita o NGB. Dizem-nos que o director desportivo do Canelas, Vítor Catão, é o mesmo das agressões aos jornalistas da RTP no antigo Estádio das Antas.
A ser o mesmo personagem, não demonstra isso a ligação umbilical deste clube e actuação ao FC Porto?