Fact Check:
O SLBenfica tem mais de 40 jogadores contratados desde 2021/22?
Vamos ver...
Na primeira época de Rui Costa enquanto Presidente do SLBenfica, em 2021/22, o SLBenfica contratou 7 jogadores: Yaremcchuk (17M), Meité (6M), Gil Dias (1,5M), Radonjic (1M - empréstimo), João Mario (5M - prémio assinatura), Rodrigo Pinho e Valentin Lazaro. num total de cerca de 25M investidos.
Nessa época de 2021/22 o SLBenfica vendeu 8 jogadores por cerca de 50M: Pedrinho, Waldschmidt, Nuno Tavares, Cervi, Caio Lucas, Krovinovic e Alfa Semedo.
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Em 2022/23, o SLBenfica contratou 10 jogadores investindo cerca de 114M (assumindo já o custo total de Enzo Fernandez na ordem dos 44M): Enzo Fernandez, Neres, Aursnes, Joao Victor, Schelderup, Bah; Tengstedt, Musa, Brooks e Ristic.
Saíram nessa mesma época de 2022/23 um total de 2 + 21 jogadores por cerca de 286M€:Enzo Fernandez, e Darwin foram as vendas, mas depois desvincularam-se de forma definitiva do SLBenfica mais 21 jogadores deixando no clube um total de aproximadamente 80M (entre Everton, Yaremchuk, Jota, Gedson, Vinicius, Diogo Gonçalves, etc.)
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Em 2023/24 o SLBenfica contratou 9 jogadores investindo um total de 106M€: Kokçu, Marcos Leonardo, Arthur Cabral, Jurasek, Trubin, Prestianni, Rolheiser, Carreras e DiMaria.
Em sentido contrário sairam 9 jogadores com um encaixe de 110M€: Gonçalo Ramos, Musa, Verissimo, João Victor, Weigl, Odysseas, Gilberto, Ristic e Chiquinho.
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Em 2024/25, o SLBenfica contratou 7 jogadores tendo investido 82M: Pavlidis, Kerem, Manu, Beste, Bruma, Dahl e Leandro Barreiro.
Nessa mesma época fez um encaixe de 160M em 10 jogadores: João Neves, Marcos Leonardo, David Neres, Morato, Rolheiser, Beste, Paulo Bernardo, Rafa Silva, João Mário, Tiago Dantas
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Esta época, até ver, o SLBenfica contratou 8 jogadores por cerca de 150M (apesar de apenas 85M€ serem contabilizados este ano): Rios, Ivanovic, Dedic, Sudakov, Obrador, Barrenenchea e agora Lukébakio.
No que toca a saídas de jogadores, o SLBenfica libertou definitivamente 9 jogadores por cerca de 135M (apesar de apenas 92M serem contabilizados este ano): Carreras, Cabral, Tengstedt, Martim Neto, Meité, Kokçu, DiMaria, Gouveia e agora Florentino
Ora no total entraram em 5 anos 41 jogadores e desvincularam-se a titulo definitivo 59 jogadores.
Apenas nesta temporada é previsível que haja um encaixe menor do que que o investimento e o saldo em todas as épocas é financeiramente favorável (sem contar com encargos e receitas de empréstimos, que idealmente melhoram este cenário). O Benfica terá lucrado nestas operações cerca de 260M desde 21/22.
A boa notícia é que tirando, porventura, Bruma o SLBenfica tem apenas sob contrato jogadores que podem perfeitamente fazer parte do plantel e não uma imensidão de jogadores sob contrato espalhados pelo Mundo inteiro porque não têm lugar no SLBenfic mas ninguém lhes pega.
Em 5 épocas de contratações foram cometidos alguns erros que tiveram que ser corrigidos: Meité, Yaremchuk, Rolheiser, Gil Dias, João Victor, Ristic, Jurasek, Tengstedt, Cabral, Beste... mas mesmo nestes o saldo financeiro acabou por ser mais ou menos contido
Quero acreditar que entre muita coisa que teve que ser solucionada que vinha de trás até chegarmos ao nível de plantel que temos hoje (em qualidade e menor numero) e alguns erros que foram cometidos (como são em todos os clubes), podíamos ter evitado algumas situações mas no geral, o próximo presidente do SLBenfica seja lá ele quem for, terá uma base de trabalho melhor e mais organizada do que aquela que arrancou 2021/2022
Escreve-se "Entreposto" e não enterposto. Além disso, escrever que foram "40 jogadores contatados" quer dizer que alguém lhes telefonou ou enviou email.
ResponderEliminarTemos de ter cuidado com a língua para não fazermos figura de analfabrutos.
ESPEREMOS QUE O PROXIMO PRESIDENTEN NAO SIGA O VIEIRISMO (COMISSoes acima do cluete) perceberam?
EliminarÚltima hora: o tio Antero afinal já não tem influência nenhuma nos fundos soberanos da Arábia Saudita. Olha, o Rodrigo Mora fica no fc porto. Ai tio Antero, tio Antero.
EliminarJá agora tio Antero, quais as hipóteses de meteres o Rúben Amorim no Benfica?
Jocar, mas tem influência sobre o Fundo do Catar, o AFILHADO Luis André que o diga...
EliminarO Lage com um clube de segunda linha fez muito mas muito melhor figura que o levado ao colo pelos jornalistas do Amorim, o Amorim como treinador não é nada de especial só sabe jogar numa táctica e não se adapta a outras e com muita ajudinha das arbitragens em Portugal foi levado ao colo com também ajuda do sogro, mas parece que todos têm medo de falar nisto.
EliminarSó faltou mencionar o fiasco que foi Artur Cabral!
ResponderEliminarIvanovic vai no mesmo caminho
Eliminar1. Não sei se o GB usou os valores brutos das compras e vendas que constam na apresentação de contas da SAD. Se foram valores brutos, como parece, faltam aí os gastos com as transações, que são muito significativos.
ResponderEliminar2. O lucro de 260M em 5 épocas corresponde em média a 52M por ano em receita extraordinária, que dados os parcos resultados corresponde, grosso modo, ao deficit entre receita e despesa ordinária.
3. Segundo o post do GB, o montante aproximado despendido em contratações foi 470M, enquanto as vendas foram cerca de 740M.
Será possível ir buscar os montantes pagos em comissões de intermediação. Devia acrescentar-se a esse montante os prémios de assinatura, que aparecem nas contas enquanto salários, e dependem em larga medida dos movimentos de mercado.
Não tenho a paciência do GB para ir buscar agora as comissões aos relatórios da SAD. Os outros encargos como percentagens de terceiros ou prémios de assinatura seriam ainda mais trabalhosos. Por isso vou fazer uma análise de sensibilidade grosseira.
Assumir uma comissão média de 5% em cada transação corresponderia a 23M nas compras e 37M nas vendas, para um total de 60M. 10% de comissão média, o dito standard da indústria, corresponde a 120M. Claro que nem todas as vendas e compras pagam comissões iguais, e algumas nem pagarão grande coisa. Mas os prémios de contrato são bastante relevantes e podem ser imputados à transação, sendo um custo adicional.
Ora, temos uma política de transferências que gera várias dezenas (se não centenas) de milhões de euros em comissões. Se ao "lucro" de 260M retirarmos 60-120M em encargos ficam 140-200M. Mas no fim o que interessa não é o lucro, são as dezenas de milhões em encargos com transferências. É essa a receita do entreposto.
4. O modelo e volume de negócios não são erráticos. São até bastante estáveis. O que é errático é a estratégia de valorização dos jogadores e/ou a política desportiva.
O impacto desportivo na equipa de futebol teria de ser analisado ano a ano, consoante a construção e coerência dos plantéis, por exemplo, ter excesso de atacantes e poucos defesas, ou não ter um jogador de jeito na posição A ou B. Também há o impacto significativo da falta de estabilidade, que dificulta o trabalho dos treinadores e a criação de rotinas. Isso é uma análise que não me interessa fazer. A melhor maneira de aferir o impacto desportivo é no retorno em títulos, que não é fantástico.
O que me interessa neste comentário é o aspecto económico, ou seja, o impacto nas contas de uma política de contratações errática. Naturalmente não consigo aferir sem olhar ano a ano e caso a caso, mas passando a pente fino essa lista facilmente se encontram situações de jogadores em que se vendeu barato jogadores que tiveram oportunidade de se valorizar porque estavam tapados, casos de jogadores contratados por valores elevados em fecho de mercado, jogadores cujas saídas foram mal geridas ou precipitadas, etc.
5. Ou seja, dado o pouco aproveitamento desportivo e a pouca tradução da receita global em lucro para a SAD, o fim último não parece ser maximizar os troféus nem os lucros para o accionista, mas maximizar o volume de comissões pagos em transações. Se é por incompetência ou dolo não sei. Isso é processo de intenções.
Portanto, eu diria que o fact check aponta para sim, haver excesso de transações (o dito entreposto), e sim, pode-se afirmar que a gestão das entradas e saídas é feita sem maximizar o ganho desportivo ou a valorização dos jogadores.
Só falta mencionar as vendas ao PSG com os coxos atrelados aos negócios........ com o Mendes nem abres a boca
ResponderEliminarA tv francesa mostrou a bicicleta em câmara lenta.
ResponderEliminarÉ um exemplo que a BTV devia seguir. Com câmaras super lentas e de alta definição fazer programas pós jogo onde mostrem em detalhe os grandes momentos dos jogos e jogadores e que os analisem e façam rankings com notas dadas pelos espectadores.
Segundo as minhas contas, com base nas noticias da imprensa: total gasto em entradas: 145 M€. Total recebido em saídas: 165 M€. Saldo positivo: +20 M€. Incluo os valores pelo Akturkoglu que tu não incluíste. Concordo que neste mercado se andou a solucionar erros acumulados durante o mandato e que no final se melhorou o plantel e o 11 titular, e ainda se teve saldo positivo. Mas fica a faltar um extremo com outras características e que, em resposta à pergunta titulo, sim o Benfica de Rui Costa tem sido um entreposto de jogadores e tem tido um modelo errático! Este ano voltou a contribuir para o carrossel, só espero que se tenha acertado no modelo e que para o ano não estejamos de novo a corrigir os erros deste! Manter a atual Direção, só se houvesse eleições todos os anos, porque voltar o modelo errático vai nos custar mais 4 anos! Espero que os sócios pensem nisso quando votarem!
ResponderEliminarFalta sim um lateral esquerdo a sério. Dahl pode fazer o lugar em muitos jogos da liga mas nos confrontos a sério é um ponto fraco. Não tem qualidade para o Benfica.
EliminarBarrenechea é craque com bola mas tem de evoluir muito sem bola nos aspectos defensivos e duelos.
Gostava era de saber se serias tão condescendente se o próximo presidente no seu primeiro mercado contratasse jogadores deste calibre do 1.º de Rui Costa (Yaremcchuk (17M), Meité (6M), Gil Dias (1,5M), Radonjic (1M - empréstimo), João Mario (5M - prémio assinatura), Rodrigo Pinho e Valentin Lazaro. num total de cerca de 25M investidos.).
ResponderEliminarMais dizes o próximo presidente "terá uma base de trabalho melhor e mais organizada do que aquela que arrancou 2021/2022" Pudera, entretanto foram gastos 477M€ em 5 anos (pelas tuas próprias contas)!
A apresentação meticulosa de números e saldos, aparentemente racional, serve como um véu frágil sobre uma realidade desportiva profundamente disfuncional. Analisar a gestão do Sport Lisboa e Benfica através de uma lente puramente contabilística é um exercício de ilusionismo que ignora o cerne da questão: o clamoroso fracasso desportivo de um clube que, face ao volume de investimento e ao potencial do seu plantel, deveria aspirar a dominar o futebol português e a ser uma força consistente na Europa.
ResponderEliminarA narrativa de uma "gestão racional" desaba perante o único indicador verdadeiramente relevante: os títulos. Um único campeonato conquistado em seis épocas é um testemunho indelével de incompetência. Este resultado medíocre não é um acidente, mas sim o sintoma de uma patologia geracional enraizada no clube: a subjugação do critério desportivo aos interesses de uma rede de empresários. A sucessão de erros de scouting – de Meité a Yaremchuk, de João Victor a Arthur Cabral, de Jurasek a Tengstedt – não são falhas isoladas, mas sim um padrão. São jogadores adquiridos por valores avultados que, de forma sistemática, se revelam incapazes de corresponder às exigências do emblema, levantando questões legítimas sobre quem verdadeiramente beneficia dessas transações.
A tentativa de "branquear" esta gestão, focando o saldo financeiro positivo resultante de algumas vendas de ouro (feitas, importa lembrar, muitas vezes à custa de desfazer a espinha dorsal da equipa, como no caso de Enzo, Darwin ou Ramos), é uma falácia perigosa. É a mentalidade do trading card, onde o plantel é visto como uma carteira de ativos e não como o coração de um projeto desportivo coeso. Esta abordagem gera uma instabilidade crónica, uma rotatividade desenfreada que impede a construção de uma identidade de jogo e de um espírito de equipa sólido. O que vale um lucro de 260 milhões se o preço a pagar é a mediocridade em campo e a alienação progressiva de uma massa adepta que anseia por glória, não por relatórios de contabilidade criativa?
Este modelo não é uma rutura com o passado recente; é a sua perpetuação sob uma aura de respeitabilidade numérica. É a continuação do mesmo modus operandi que marcou a era Vieira, onde os negócios obscuros e as comissões se disfarçavam de astúcia mercantil. A diferença é subtil: em vez de se venderem os ativos da SAD a preço de saldo, sobrevalorizam-se inputs para justificar outputs lucrativos, enquanto o produto final – a equipa de futebol – definha.
O apelo, portanto, não é para que sejamos céticos perante os números, mas para que exijamos que a sua leitura seja feita com a devida contextuação desportiva e ética. O pensamento crítico obriga-nos a perguntar: lucro para quem? E à custa de quê? A verdadeira grandeza de um clube não se mede no balanço financeiro no final do ano, mas sim na vitória, no respeito conquistado em campo e na ligação autêntica com os seus adeptos. Parabenizar uma gestão que prioriza o lucro sobre os troféus é pactuar com a normalização da derrota e enterrar a ambição que define o Glorioso. O Benfica merece mais do que escribas de contas; merece líderes que ousem sonhar com a conquista.
CARREGA BENFICA
(Sócio desde 1980)
Um único campeonato ganho em 5 anos, nas condições em que aconteceu, como é publico, prova que o futebol português continua um mar de corrupção e de tráfico de influências e que os adeptos que ignoram estes FACTOS, andam a ladrar na árvore errada. Há muitos anos!! A cegueira é total!
EliminarOlhar apenas para os erros nas contratações sem olhar para os alvos bem escolhidos e as vendas bem feitas, prova que a dissonância cognitiva é real.
Isso prejudica o clube, o que eles também não alcançam.
A dissonância cognitiva restringe a inteligência.
Péssima gestão desportiva que ano após ano, pela instabilidade nos rouba títulos.
ResponderEliminarPara ganhares com regularidade tens de manter os jogadores por ciclos de 5 a 6 anos, 2 a 3 entradas e saídas anualmente.
Os jogadores precisam de vestir a segunda pele, como o Grimaldo por exemplo.
O Benfica precisa estabilizar os custos com os ordenados do plantel. E precisa utilizar a formação de forma criteriosa e agressiva para diminuir a necessidade de contratar... Samuel e Diogo, Duarte e Banjaqui... Fonseca, Oliveira Joshua, Silva, Mauro.... Neto, Capucho.... Miguel, Quintas, Veloso, ... etc etc etc
O Rui enquanto diretor para o futebol e agora presidente sempre atuou desta forma, lesando o sonho de vencer com regularidade, tempo de sair, ontem.
como é óbvio é um entreposto alias a diferença entre isto e vender carros em segunda mão não difere muito.
ResponderEliminarpara ser errático era preciso ter um modelo e tirando ser um entreposto, que será o único modelo que se consegue ver, em termos desportivos não se pode ser errático numa coisa que não existe.
As epocas aqui referidas de facto nao mostram um grande acerto nas contratacoes....mas ha tambem que destacar pontos positivos como por exemplo Trubin, Carreras, Bah, Aursnes, Scheldrup, Akturkoglu, DiMaria, Pavlidis. Infelizmente sairam 3 deles por diferentes razoes mas foram substituidos por outros tb bons.
ResponderEliminarEste ano foi claramente muito melhor.
Posso estar errado mas talvez o tal superempresario ja nao tenha tanta influencia no Benfica como nos anos anteriores, pois tomou conta por completo da sua lavandaria em Portugal juntando-se ao carrossel que descrevem num outro post aqui.
E a estrategia certa por parte do Benfica, afastar-se o mais possivel de quem sempre nos fez mal. Gostemos ou nao, mas o Sporting fez um bom trabalho a este respeito ha uns anos e muito bem.