
Hoje é este o gráfico que choca os apoiantes das candidaturas alternativas a presidente do SLBenfica. O choque é que, a um mês do fecho do mercado, 13 equipas portuguesas não gastaram ainda mais de 5M e juntas não gastaram mais de um Ivanovic: 20,2M€
O que lemos então é que - a solução está dada pelos dos principais candidatos à Presidência: Redução do numero de clubes na I Liga e, com isso, distribuir o mesmo pelos mesmos - o que dá mais a cada um.
Bom, menos mal que temos gestores experientes a candidatos, porque esta é claramente uma matemática difícil de fazer... O problema: É que não funciona e ignora vários factores. Vamos lá ver isso:
Nos últimos 25 anos as seguintes equipas desceram de divisão:
2001: Campomaiorense, Aves e Estrela
2002: Salgueiros, Farense e Alverca
2003: Varzim, Santa Clara e VitóriaFC
2004: Alverca, Paços Ferreira e Estrela
2005: Moreirense, Estoril e Beira-Mar
2006: Rio Ave, VitoriaSC e Penafiel
Liga a 16:
2007: Beira-Mar e Aves
2008: Leiria e Paços Ferreira (desceu Boavista pelo Apito Dourado)
2009: Trofense e Estrela da Amadora
2010: Belenenses e Leixões
2011: Portimonense e Naval
2012: Feirense e Leiria
2013: Moreirense e Beira-Mar
2014: Paços Ferreira e Olhanense
Liga a 18 novamente:
2015: Gil Vicente e Penafiel
2016: União Madeira e Académica
2017: Arouca e Nacional
2018: Paços Ferreira e Estoril
2019: Chaves, Nacional e Feirense
2020: Aves, Portimonense (desceu o VitóriaFC)
2021: Farense e Nacional
2022: Tondela e BSAD
2023: Paços Ferreira e Santa Clara
2024: Vizela e Chaves
2025: Farense e Boavista
Conseguem ver aqui algum padrão? São sempre os mesmos a "cair" na 2a Liga e mesmo quando sobem, acabam por voltar para lá mais ano menos ano.
Tirando o Vitoria SC em 2006, nenhum dos clubes que desceu de divisão conseguiu criar projectos de valor para o futuro, porque a Liga II simplesmente lhes obriga a cortar as despesas em mais de 50% face à I Liga. E mesmo os que fizeram gracinhas depois, como o Santa Clara ou Estoril, foi só depois de serem comprados por investidores que lá foram meter dinheiro.
O problema dos quadros competitivos não é tão simples de resolver como "sacar" dois clubes e passar a jogar a 16 e acabar com a Taça da Liga. O problema da competitividade da Liga e das receitas dos Clubes além dos três grandes, mais SCBraga e VitóriaSC é em Portugal não haver cultura desportiva e todos são dos três grandes - o Braga "picados" pelo Guimarães tem feito um bom trabalho nessa área.
Depois o modelo de votação para aprovar isto na Liga (ou mesmo na Federação) é impossível ser liderado por quem mais tem a ganhar (um grande), porque os pequenos - que viriam o seu aumentar muito o risco de receitas caírem - nunca votariam favoravelmente.
O modelo desde logo tem que ser liderado por interesses nacionais e envolver três factores:
- Financiamento de projectos de formação pelo Estado
- Redução da carga fiscal investimentos em infra-estruturas que potenciem a formação
- Impossibilidade de os clubes grandes "secarem" todo o talento existente na formação dos clubes mais pequenos, eventualmente limitando aos grandes o numero de equipas e tamanho dos planteis
- Canalizar iniciativas com patrocinadores da Liga para os clubes e em particular para iniciativas que levem à assistência
- Iniciativas da Liga com as escolas que levem a reforçar a paixão pelo desporto e pelos Clubes locais, abandonando o modelo de comunicação só para os três grandes
- Linhas de Financiamento aos clubes com apoiadas pela FPF e Liga, até se necessário tendo os clubes mais poderosos como fiadores, em consórcio.
- Implementação de políticas de seleção de talento jovem de Ligas não profissionais, dando prioridade às equipas da segunda metade da tabela e com modelos de incentivos económicos.
Posso ficar aqui a mandar bitaites - uns sem qualquer base de execução muito possivelmente, outros que podem até fazer sentido... mas uma coisa é certa:
- A simples redução da Liga Portuguesa de 18 para 16 clubes não resolve absolutamente nada e dificilmente será aprovada em AG da Liga ou da FPF onde raio isso tenha que passar.
Os se aceita que se faça um modelo estratégico de elevar estas equipas sem capacidade de captação de recursos ou as equipas e os organismos estarão sempre contra e bloqueiam essas reconversão
E muito provavelmente os grandes terão que fazer parte da solução e contribuir.
Não deixa de ser interessante ler que quem quer esta redução e reorganização, são os mesmos que dizem que o SLBenfica tem obrigação de ganhar 4 em 5 campeonatos (ou mesmo 5 em 5), aumentar as receitas de forma muito assimétrica e distanciar-se de todos os demais (eu também gosto da ideia)... mas depois pedem que os mais pequenos tenham capacidade de luta, investimento e valorização da liga... para que o Benfica possa ganhar mais.
Claro que sim... são todos burros, só nós é que somos espertos!
O AVB está desesperado, por isso, anda a gastar aquilo que tem e o que não tem.
ResponderEliminarE não vai fazer uum Porto district se não ai é que era....
EliminarE o Benfica que gastou quase 600M em 4 anos?
EliminarQuantas calorias "gastaste" em 4 anos? Foi muito?
EliminarA 29.05.2012 na Bola, carta do sr. João Henrique Bagina Cheu ao jornalista Cruz dos Santos, diz isto em relação ao árbitro Pedro Proença, afirmando o que já se sabia:
ResponderEliminar“É mentira que Proença seja do Benfica. Quem o fez sócio do Benfica fui eu, enquanto presidente da secção de andebol, quando ele se transferiu do seu clube do coração, o Sporting, onde jogava andebol, para o Benfica, onde era e é obrigatório todos os atletas serem sócios”.
Depois temos o testemunho de um jornalista bem informado, o sportinguista Marinho Neves:
«Vocês pensam que Pedro Proença é benfiquista porque ele é sócio do Benfica mas enganam-se, porque ele é o maior anti-benfiquista que anda por aí no futebol...»
Nunca houve qualquer dúvida sobre as simpatias clubísticas do psicopata. Bastava ver as simpatias das dezenas de adeptos sapos que colocou nas estruturas desde que foi escolhido – ele não foi eleito - para a FPF.
Não, ele não foi eleito. Nós sabemos como estas “eleições” são feitas.
É exatamente a mesma coisa como fazem nos "sorteios".
Isso estuda-se na universidade. Eu estudei-o na "Management Science".
O MP anda “distraído” ou é “apenas” ignorante.
Trump: “Aqueles que mentem ou escondem a verdade são criminosos”.
Nas TV´s, uma perseguição histérica às audiências (devem estar com a corda na garganta), ouvimos criminosos, verdadeiros unicórnios, uns são grunhos já denunciados, outros são perfeitos idiotas, que passam horas e horas a mentir, a inventar cenários para os papalvos com paciência para os ouvir, com a intenção interior de apoucar o Benfica.
Desviam as atenções da entrevista de Vieira, que arrasou não apenas Proença, mas arrasou as hierarquias corruptas do futebol que ele conhece muito bem, uma verdadeira pedrada na charco, na cloaca mediática, no pântano que é o futebol português.
Já tinhamos dito que 2025 é o ano de todas as revelações.
O nervosismo que vemos nestes pseudo-jornalixos.
Mentem quando afirmam, sem lhes cair os dentes, que Proença é benfiquista. Revela o tipo de manipulação que os impulsiona e para os quais são contratados. E chamam-lhe jornalismo. Não é. É PROPAGANDA.
Porta vozes e cúmplices do Sistema, entre linhas fazem ameaças VELADAS a Nuno Lobo, J. Gabriel e Vieira.
J. Gabriel tem razão, "O que nos diz este comunicado da FPF é que Vieira disse a verdade". "Vale zero, apenas pífio, para dizer que se reagiu".
Nuno Lobo queixou-se que havia ESCUTAS ILEGAIS antes das eleições.
Ora estas escutas só podem ter sido feitas pela PJ ou autoridades o que revela, a ser verdade, que as autoridades são cúmplices destes criminosos.
E novidades?
Sabemos como os responsáveis das instituições são escolhidos.
É público!! Votamos sempre ao princípo, às sociedades secretas.
Segundo o CM, foi escondido uma câmera na urna de voto nas eleições para a Liga em 2019.
“Proença queria saber em quem é que os presidentes dos clubes votavam!
Informação confirmada pelo informático que procedeu à instalação da mesma!"
Isto é gravissimo! Tem de dar prisão imediata. Não duvido, foi o próprio informático que informou.
Havendo novo “CashBall”, essa informação será ignorada pelos jornalixos e os braços de ferro”.
Sabendo o que sei, serão os “braços de ferro” que irão sofrer as consequências “do esquecimento”.
Há um inquérito que foi escondido por estes jornalixos sobre o sapo Rui Caeiro (antigo membro do Conselho Leonino do Sapo e ex-braço direito de Bruno de Carvalho, passou a deter o pelouro da arbitragem) - que coincidência! - que partilhou fotos de Lobo (allô PPC!!) em várias das suas deslocações, afirmando sem pudor “saber” por onde andava, sendo o autor moral da espionagem, Proença.
Quanto aos “Comités de Ética” liderados por sapos, numa actividade onde a ética nunca existiu, não passa de + uma tentativa de atirar areia para os olhos dos papalvos. O problema é de raiz, do país que tem sido governado por sociedades secretas há centenas de anos.
Que estão neste momento a ser desmanteladas.
Trump: “Nobody Can Stop Whats Coming”.
Trump "RELEASE THE FILES" e prendam-no pq não sabe fazer mais nada que mentir
EliminarNem vou falar em área, nem em rendimento per capita. Falo apenas em população e número de clubes em cada campeonato. É só analisar onde nos situamos em relação ao número de clubes. Além do mais, por esta ordem de ideias, a Alemanha com 84 milhões de habitantes, com a sua área geográfica e com o seu rendimento per capita, em vez de ter um campeonato com 18 clubes, se calhar devia ter um campeonato com 22 clubes e não tem, Porque será?
EliminarA redução do número de clubes no nosso campeonato só por si não resolve a questão da competitividade, mas resolve por exemplo a falsa condição de que todos os clube estão em condições de competir e estão com salários em atraso já em Dezembro. Resolve a questão de que os plantéis têm que ser muito extensivos, mesmo até para os 4 ou 5 principais clubes da nossa Liga.
Um clube com uma média de mil espectadores por jogo, não fica em melhores condições financeiras se tiver mais 4 ou 6 jogos, nem com mais duas ou três receitas de jogos televisivos. E muito menos é com mais umas pinguinhas que poderiam vir da tão abençoada centralização dos direitos televisivos. Portugal é o que é, a nossa riqueza é o que é, e a nossa clubite é o que é, isto é, há 3 clubes que assoberbam as escolhas dos portugueses em termos de clubes.
Portugal 11 milhões -- campeonato com 18 clubes.
Itália 59 milhões -- campeonato com 20 clubes; Inglaterra 56 milhões -- com 20 clubes; Espanha 48 milhões -- com 20 clubes; Alemanha 84 milhões -- com 18 clubes ; França 58 milhões - 18 clubes; Países Baixos 17,9 milhões- 18 clubes; Turquia 88 milhões -18 clubes; Polónia 37 milhões- 18 clubes; Bélgica 12 milhões - 16 clubes; Noruega 5 milhões - 16 clubes; Dinamarca 6 milhões - 12 clubes; Hungria 9 milhões - 12 clubes; Croácia 4 milhões - 10 clubes.
EliminarOutra coisa sobre o teu post que merece elogios pelo trabalho de pesquisa que fizeste. Só falas dos candidatos alternativos, então qual é a ideia do Rui Costa sobre isto e já agora de LFV e Mauro Cartaxo que ainda não disseram preto no branco se vão a eleições ou não.
EliminarA competitividade até poderia aumentar se não houvesse tanta mãozinha das arbitragens na decisão do título. Que por acaso ou não, essa parte da orgânica do futebol português não te desperta interesse nenhum nem te merece qualquer análise.
Não tens nada a dizer como é que foi possível e com o beneplácito do Benfica que o Proençote tenha enxameado a FPF só de lagartos? Não tens nada a dizer sobre isto? Sim, é claro que o LFV nos seus mandatos também foi cúmplice, mas o que importa saber é como é que o Benfica pactuou com isto tudo, antes com LFV e depois de LFV.
O PP nunca me enganou... É entupir o MP com queixas.
EliminarA I Liga devia aumentar de 18 para 20 equipas. É assim que se joga em Inglaterra, Espanha, Itália e Brasil. Quantas mais equipas houver mais jornadas há, logo mais receita em direitos televisivos.
ResponderEliminarE a II Liga devia aumentar de 18 para 24 equipas.
Para compensar a Taça da Liga devia acabar. Não há assistências nos estádios ou audiências na television que sustente tal (falta de) competição.
O JJ é contra o fim da Taça da Liga.
EliminarO anónimo tem noção do tamanho dos países que nomeia e do número de habitantes, comparados com Portugal?!
EliminarMais jogos não representam mais receita. Isso é um mito. Não há audiência digna de registo num Moreirense - Alverca, num AFS-Casa Pia, etc., etc., etc..
As audiências na TV e as assistências nos estádios de um Moreirense - Alverca ou de um AFS-Casa Pia serão sempre maiores se forem num contexto de I Liga do que num de II Liga.
EliminarTodas as receitas sobem quando há uma promoção. A solução é aumentar os quadros competitivos nas divisões de topo e acabar com a Taça da Liga que é uma prova deficitária, que serve apenas para fins de pedantismo na Liga Portugal.
claro que a redução de clubes por si só não resolve tudo mas tem de ser feita mesmo que outras não sejam e não é apenas para dezasseis é pelo menos para catorze.
ResponderEliminarisso de limitar o recrutamento da formação ao grandes é uma enorme treta primeiro porque o clubes pequenos ainda apostam menos nos jogadores formados que os grandes, depois porque formam pior que os grandes porque não tem pessoal tão qualificado nem muito menos instalações e por últimos porque os clubes pequenos são os grandes beneficiados dos jogadores formados pelos grandes.
nunca vai existir benefícios fiscais no futebol porque é uma industria mal gerida na sua generalidade e fácil para a vigarice, vide setubal, boavista etc etc.
tem de ser o clube a procurar mais adeptos e mais publico e não estar à espera de milagres mas isso da trabalho e é mais fácil desviar dinheiro do que investir em coisas importante.
e estão sempre à espera do milagre que não resulta e que não existe foi assim com o totobola, depois o dinheiro dos resumos e transmissões, depois a rtc, depois a sportv, agora a centralização e todos resultaram no mesmo.
"são todos burros, só nós é que somos espertos!"
ResponderEliminarTermina assim o texto que pretende passar a ideia de que o seu autor é que é esperto e os candidatos são todos burros (menos o Mauro, claro, esse é só quando envolve contas falsas do sporten).
logo de manhã de uma segunda feira a ler isto, e ja fiquei sem vontade de viver o resto da semana... há gente que tem esse dom...
ResponderEliminardireitos televisivos: dia 1 um iluminado veio dizer na tv que os campeoes do ano passado foram forjados nos bastidores. pergunto: sempre foi assim o futebol tuga? quem se seu juizo noutro pais depois de ler e ouvir o iluminado quer comprar direitos televisivos deste futebol? nao escrevem sobre isto pq?
ResponderEliminarMedir tudo pelo gasto em contratações não me parece uma boa estimativa. O que me impressiona é os clubes grandes já estarem a ir buscar miúdos de campeonatos ultra-periféricos como a Dinamarca, Suécia e Noruega. Temos que avaliar soluções como a limitação do número de estrangeiros e obrigar à aposta na formação - no curto prazo sofremos um pouco, mas a médio e longo prazo vamos sair beneficiados.
ResponderEliminarO problema do post é que mistura tudo.
ResponderEliminarLimita a redução do número de clubes a 16, que realmente tem tanto impacto como um traque no meio de um ciclone.
Ao mesmo tempo propõe uma série de "iniciativas" que teriam o mesmo efeito do traque no ciclone. Umas são:
- Inócuas: iniciativas com patrocinadores que aumentem assistência (do Arouca-Tondela querem ver... tipo bilhete para o clube da terra em 50 EUR de compras no continente), ou a platitude de iniciativas nas escolas para fomentar o amor ao Gil Vicente ou ao Leixões (quase ouvi violinos).
- Perigosas: linhas de crédito a SADs de futebol, com os grandes como fiadores? Que fie os Codecitys da vida o GB, em consórcio com uns compinchas se quiser!
- Injustas: financiamento de projectos de formação pelo Estado, redução da carga fiscal investimentos em infra-estruturas que potenciem a formação. São os impostos que têm de pagar futebóis? Os clubes têm isenções fiscais e as SAD são empresas privadas com fins lucrativos cuja responsabilidade no máximo será da Liga.
- Fantasiosas: pelo que percebi o GB propõe um draft à americana para os jovens, enquanto acaba com as equipas B, revelações, etc. E os clubes pequenos querem e têm meios para isso? E os jovens talentosos querem ser forçados a estar no Paços de Ferreira porque o Porto excedeu a "quota de craques", ou os pais vão aceitar ofertas para os petizes irem jogar no Celta de Vigo ou no Depor com cama e comida nas academias?
Depois o GB acha que quem defende uma redução do número de clubes (a sério, não a fachada dos 16) quer fazer a quadratura do círculo: que o Benfica tem de ganhar sempre, ter muito mais dinheiro do que os outros, mas que os outros também têm de ter muito dinheiro e ser competitivos. Esse "eleitor" que acredita nisso tudo ao mesmo tempo só existe na cabeça do GB.
Enfim, tanta letra sempre teve o mérito de colocar o silly na silly-season.
No alvo.
EliminarEntão as linhas de financiamento são fenomenais. Com o histórico miserável de gestão da esmagadora maioria dos clubes, é por demais evidente que gastariam tudo em projetos sem sustentabilidade.
Os argumentos do GB são péssimos, as propostas alternativas piores ainda.
O mais curioso é o GB esquecer, ou não saber, que a própria Liga criou um grupo de trabalho para estudar isto mesmo! Que, naturalmente, morreu na praia porque os clubes mais pequenos não estão interessados!
Mais uma razão, por demais evidente, para ser o Benfica (mais o Porto, Sporting, Braga, Vitória, se possível!) a liderar esta discussão!!
É excessivamente evidente que o valor da Liga está preso aos 3 grandes, mais 2 clubes. Os demais jogos são vistos por uma ínfima parte da audiência do futebol.
Tal como não é com mais equipas que o valor da Liga aumentaria, não é por haver menos equipas que irá diminuir! Não mexem o ponteiro! O valor do bolo resulta da força de 5 clubes!
Mas há mais. A análise do GB ignora a manipulação, desde os anos 70, feita no mapa das competições, que empurrou “o Sul” para cima (e até chegou a adicionar as ilhas “ao Sul”), desvirtuando as chances de chegar a divisões superiores, a favor de tudo o que era acima do Douro!
A conclusão é também estapafúrdia. Com 16, 14 ou até 12 equipas - e um modelo competitivo diferente - é óbvio que sobraria mais dinheiro para as equipas da 1a divisão! Como é óbvio que haveriam melhores jogadores nas equipas da 1a - ficariam concentrados mais acima.
A decisão não é SE deve ser reduzido o número de equipas. é QUANDO, é PARA QUANTAS… E, em paralelo, como!!
Até um sapo travestido de jornalista apareceu na Bolha TV dizer que Akturkoglu não caiu no goto dos benfiquistas, o sistema está desesperado. Veio esse tentar nos desunir... BENFICA SEMPRE.
ResponderEliminarGb reduzido os clubes??? e depois quem fica de parceiro estratégico para abrir a perna ao grande Benfica ha pois...
ResponderEliminarA conclusão do post revela todo o pré-juízo que ditou a narrativa.
ResponderEliminar“São todos burros”?!
Mas quem apelidou “todos” de “burros”?!
De burros não têm nada, GB.
De oportunistas, têm tudo!
A Liga auto regula-se. A Liga é composta pelos Clubes, todos, com igualdade no número de votos.
Quem lidera a Liga prometeu que tudo faria para manter todos os clubes na 1a Liga!
A razäo para haverem 18 clubes não é racional. Não resulta de inteligência ou burrice.
No meio da sua meditação sobre os prós todos de manter 18 equipas, não há espaço para pensar no Vitória de Setúbal, no Belenenses, no Boavista?
Acha que beneficiaram da conjuntura atual? Acha que teriam sido salvos com “linhas de financiamento” ou “iniciativas de promoção”?!
Irra, ataque o que faz sentido! Ao invés de sugerir fundos ao Governo, que tal criticar o Governo, que decidiu centralizar os direitos TV, sem nada exigir à Liga!
O Governo, novamente, por forçar a centralização dos direitos e em paralelo permitir a propriedade partilhada da Sport TV pelos 3 operadores de televisão - concertando num oligopólio qualquer negociação futura!
O mesmo Governo, ao permitir que a FPF criasse um canal de desporto próprio, desvirtuando ainda mais a concorrência televisiva?
ja que tas em modo ironia entao haver cultura desportiva era acabar com as competeiçoes desportivas que nao dao dinheiro tipo taça da liga supertaça e ate taça de portugal que chatice jogar essas taças e haver tipo escocia so 10 clubes isso e o mesmo que dizer para haver cultura literaria queimase livros pa haver cultura musical apoia so o xutos e pontapes o resto dos artistas que se lixem e isso que irrita esses tiques salazaristas dos adeptos benfiquistas nao deixa de ser ironico que a ultima vez que houve vinte eqi+uas na 1 liga o benfica bateu o record de pontos a pointos por jogo mas enfim desde a resposta o que falta sao investidores que invistam noc clubes um qualquer judeu ou arabe rico ou brasileiro ou norete americano que seja bilionario mas repito nao e acabando com as taças que vai haver mais cpmeteciçao e alias
ResponderEliminarMas que raio de analogia.
EliminarQueimar livros?! Como se salta para isso?
Não, pelos vistos a solução - análoga - é o governo subsidiar todos os escritores - ou quem o quiser ser - em Portugal. E depois fazer os livros desses escritores como literatura obrigatória na escola…
Não há barreiras nenhumas para criar um clube de futebol. Basta ser federado. Depois, disputam competições. Por mérito (espera-se!), vão subindo de divisão. Até chegarem à principal. Onde cabem os melhores.
Em Portugal, não há espaço para 18 “melhores”. Não há massa crítica, nem “massa” para tal!
Tanto assim é que a Liga já anunciou o seu objetivo para total de espectadores, nos estádios, para a época 25/26.
Partindo de um total de 3,76 Milhões de espectadores na época passada, a Liga ambiciona, para esta… 3,5 Milhões!
MENOS espectadores!
Ao mesmo tempo, os Países Baixos vão-nos batendo no ranking UEFA e a Bélgica ameaça ultrapassar-nos. Porquê? Porque os clubes portugueses na Liga Conferência são uma miséria!
Logo, é manter tudo na mesma.
Tudo, não. Com mais subsídios.
Considerar que a nossa liga deveria ter 18 ou 20 equipas é apenas falta de conhecimento financeiro ou então defensor dos pequenos.
ResponderEliminarPortugal é um país com 11M, que pouco exporta o negócio futebol, o Brasil não liga muito, os Palops não têm poder de compra, restam alguns mercados secundários que vão buscar os jogos grandes.
A liga apenas se torna mais competitiva com melhor gestão financeira, que não se tem como controlar, apenas impondo limites e um maior rigor, mas com mais receitas.
Ora, as receitas vêm da transmissão e dos jogos. O resto para os clubes que não os 5 grandes, pagam as despesas correntes. Não é por colocar mais jogos que a receita aumenta. Um jogo com 3mil pessoas como tantos, tem um custo associado directo e indirecto, e só se os jogos extra fossem com equipas de topo trariam proveito televisivo / publicitário.
Então, que solução poderiamos ter?
Liga a 10 equipas.
4 voltas num total de 36 jogos.
Desce o último, e o 8º e 9º vão a playoff com 2º e 3º da 2ª Liga.
Jogos bem mais interessantes, que por sua vez se tornam mais competitivos, trazem mais público, mais publicidade, mais receita televisiva. Como extra, aumenta o ritmo de jogo na liga, e o nosso topo 4/5/6 que vai à Europa faz melhor figura, e arrecada mais pontos e dinheiro.
2ª Liga
2 divisões (Norte/Sul) de 10 equipas cada a 2 voltas.
Depois os 5 primeiros de cada série jogam a 2 voltas.
Sobe o primeiro, e 2º e 3º jogam playoff contra 9º e 8º respectivamente.
Os últimos 5 de cada série jogam também a 2 voltas.
Descem os 2 últimos de forma direta e o 8º joga playoff com a Liga 3.
Vantagem, poupam despesa na primeira metade da época porque as viagens são mais próximas. Jogos com equipas próximas trás maior rivalidade = estádio mais composto. Maior interesse nas partidas. Na segunda metade da época, todos os jogos são muito equilibrados, gera receita a todos os níveis.
O facto de numa primeira fase ter muitas ex equipas de 1ª Liga faz com que tenha maior visibilidade, e torna a 2ª Liga apetecível de ir vendo, ao contrário de hoje, que se prefere ver um jogo da Liga 3.
Não podemos é achar que ter 3mil pessoas num jogo da 1ª Liga é normal. Equipas com dívidas e sempre com N emprestados e mais de metade a lutar para não descer. Queremos Liga competitiva, é para todos, não os grandes, porque com liga super competitiva, não existe espaço para jogos "certos" com os Arouca ou AVS da vida.
E no meio disto, reduzir a Taça da Liga a sorteio tipo Taça de Portugal. 4 eliminatórias e está a coisa feita.
Era importante que alguém apontasse alguma liga competitiva do mundo com 10 clubes.
ResponderEliminarEra importante que alguém apontasse qual seria a piada de tantos jogos iguais num mesmo campeonato.
Era engraçado que a vida fosse tão fácil como carregar num botão para soluções fáceis.
A maioria dos clubes de topo perde o campeonato a perder pontos com os mais pequenos.
O Benfica do Quique Flores e alguns de Jorge Jesus perderam pontos que se fartaram com os últimos da tabela.
Que diabos tem a ver a população total de um país com o nº de equipas do campeonato? Não percebo.
- Grandes equipas do passado enchiam sempre os seus estádios mesmo com os 3 grandes, o Belenenses foi-se, o Setúbal foi-se, a Académica foi-se, etc. O Leixões era competitivo. O Varzim, o Leiria, o Covilhã, o Beira-Mar. O Salgueiros ! O Boavista idem. Porque é que equipas importantes e de qualidade se sumiram e ascenderam equipas com muito menor ou quase nulo apoio popular? Há uma evidente deterioração dos clubes históricos portugueses, um a um.
- Porque é que o Alentejo interior nunca na sua história conseguiu ter uma grande equipa?
Isso é que tem de ser estudado. Não tem nada que ver com os 3 Grandes, na minha opinião. E ainda menos com a população do país. Então dantes quanto tínhamos 7 milhões os estádios tinham mais gente e hoje com 11 a situação é pior? Não faz sentido.
Há uma evidente deterioração dos clubes históricos portugueses, um a um.
As pessoas em Portugal não gostam é de futebol. Tal como não gostam da maioria dos desportos. Há falta de cultura desportiva. Também acho que o futebol em Portugal é demasiado caro.
Parece que as pessoas se esquecem que lá fora também ganham sempre as mesmas equipas e descem sempre as mesmas, mais coisa menos coisa. O modelo inglês é único, não é repetível em lado nenhum.
Tu podes querer apenas 6 equipas na I Liga a 15 voltas. Iria continuar a ser irrelevante lá fora. Ninguém irá querer ver sempre os mesmos jogos.
Competitividade não é só o ganhar sempre o mesmo. A "queixa" da falta de competitividade interna tem a ver com a luta que dão as equipas do resto da tabela, mesmo que percam a maior parte das vezes. Nos últimos 30 anos o futebol interno ficou mais competitivo, só que nivelou por baixo.
EliminarAntigamente os grandes ganhavam ainda com mais facilidade, e mesmo no tempo das grandes equipas o Benfica perdia pontos na véspera ou na ressaca dos jogos europeus.
Com o tempo os pequenos tornaram-se mais profissionais, na preparação, condições e métodos de treino (olhe, deixou de haver pelados...). E com a UE e da livre circulação de jogadores os grandes ficaram mais fracos (os internacionais portugueses e estrangeiros estão nas Big 5). Pequenos um pouquinho melhores e grandes bastante piores.
O "consumidor" de futebol não assiste a mais do que X jogos por dia e Y por semana. Vê a sua equipa/liga doméstica, as competições europeias e as melhores ligas/jogos estrangeiros. Por isso tem razão quando diz que a nossa liga será sempre irrelevante lá fora.
É precisamente esse o argumento contra uma centralização de direitos de TV mantendo o número de equipas e o modelo de comercialização.
E também tem razão quando diz que a população não tem nada a ver com o número de clubes. O número de clubes (profissionais) tem a ver com a audiência e receita que geram. A explicação não interessa muito. Pode ser resultado do tamanho das cidades aquando do aparecimento dos primeiros clubes, da concentração de riqueza e população em Lisboa e Porto, da falta cultura desportiva, da espessura do vento ou da idade do comandante. O que interessa é a situação/mercado em que vive o nosso futebol e a sua rigidez. Temos de jogar com as cartas que temos na mão. E as cartas que temos são 3 ases e uma data de palha.
O problema do seu comentário é que, tal como o GB, mistura tudo e argumenta contra algo que ninguém defendeu. Diria que está "barking up the wrong tree".
Quem defende a redução do número de equipas não é para tornar o futebol português mais apelativo a nível internacional. É como alternativa mais eficaz a uma centralização que distribui receita que não existe (e nunca existirá). É para concentrar receita e jogadores em menos clubes profissionais, e distribuir receita pelos pequenos (que continuarão a ser pequenos) por jogarem mais vezes com os grandes. Ou seja o objetivo não é ter mais Benficas-Portos, mas mais Aroucas-Benfica, Aroucas-Sporting e Aroucas-Porto. E os Aroucas terem mais e melhores recursos para dar mais alguma luta, mesmo que nunca ganhem, e que possam andar na Liga Europa e Conferência sem levar banhadas. É nivelar por cima, e não por baixo.
Ignorar que somos 11 milhões e que 7 deles só vibram por 1 dos 3 grandes é o primeiro erro de quem pensa que muitas equipas na 1ª Liga com muitos jogos, trás competitividade e dinheiro.
ResponderEliminarBelém, Setúbal, Académica, Leiria, são exemplos de que em divisões inferiores levam mais gente ao estádio que na 1ª Liga. Porquê? Bilhetes quase de borla, maior sentimento de pertença dos adeptos, que 90% olham para eles como uma segunda equipa que apoiam. Quando chegam à primeira divisão, os preços disparam, o espectáculo é mais monótono (muita luta a meio campo, jogos mais fechados), e como os horários deixam de ser certinhos, por causa da transmissão televisiva, as pessoas deixam de ir, porque o seu SLB, SCP, FCP vai jogar.
Não têm dimensão para estar noutro patamar essas equipas? Claro que sim. São 4 exemplos de clubes em cidades que deveriam ter outra capacidade. Mas isto não é Espanha e muito menos Alemanha ou Inglaterra. Aqui um clube ter 5 mil sócios já é um feito, (para esses não que tirando o Leiria têm mais) mas depois voltamos ao tema da gestão. Pagamos 15€ para ver um jogo Setúbal vs Moreirense às 20h de um sábado ou 4€ para ver um Setúbal vs Fabril às 15h de um domingo?
Mais, os patrocinadores querem visibilidade, querem emoção, querem envolvimento com a marca, porque isso trás conexão e por sua vez o retorno a quem investe milhões. Ora, o português comum quer ver um Moreirense vs Alverca e um Rio Ave vs AFS, ou prefere ver dois jogos do Famalicão com o Vitória?
Numa analogia mais fácil de perceber: eu quero ver obrigatoriamente um Liverpool vs Fulham e um Liverpool vs Leeds, ou dois jogos do Chelsea vs Aston Villa ou vá, Liverpool vs Chelsea? Saber que a aposta é sempre 1, ou que pode dar 1x2?
Pois, os jogos entre equipas de maior poderio, mesmo que sejam 4 por ano são muito mais interessantes a nível desportivo e financeiro que 2 jogos desequilibrados, por muito que o favorito perca, isto ou aquilo. Passa lá fora algum jogo que não dos 3 grandes? Não!
Os fortes só se tornam mais fortes, se desafiados por outros de igual valia, senão vejamos que as nossas equipas na Europa não dão 4-0 em cada jogo, nem têm 70% de posse de bola. Como aumentar o nível? Fazer mais jogos com equipas menores? Ou obrigar a que cada jogo seja decisivo?
E o que acontece aos que ficam de fora do top 10? São obrigados a criar projetos com pés e cabeça. A investir na formação. A investir melhor em comprar jogadores. Em ter jogos que têm de assumir sempre o resultado, não ter metade dos jogos com objetivo de não perder.
Antes da Premier League o modelo a seguir era da Itália, que nota-se por onde andam. Não temos que copiar o que não faz parte da nossa realidade. Somos poucos. Não temos cultura desportiva. Os grandes nunca deixarão de ser potências. Obrigar os outros a crescer dará mais força aos grandes.
Falo como benfiquista e quem já viu muito, muito jogo ao vivo que não do maior.