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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Nova "Champions League": Riscos e Oportunidades a partir de 2018

. 39 comentários
Nova "Champions League"

Análise por Benfica Eagle


Para quem anda distraido a ECA - European Club Association, chegou a acordo com a UEFA para um novo formato da UEFA Champions League a partir de 2018. 

Pode saber mais em:  

"Nova Champions a pensar nos mais ricos" (Fonte: Jornal Record)


Estas alterações ocorreram mais uma vez devido à pressão dos grandes clubes e das grandes ligas que andavam a negociar uma Super Liga Europeia alternativa: "Chineses querem criar uma nova Liga dos Campeões (Rival da Champions da Uefa)"

A UEFA reagiu e teve de garantir mais vagas fixas para as principais ligas.

Há 20 anos as 7 principais ligas tinham direito a 7 vagas.
Agora as 7 principais ligas têm direito a 17 vagas + 7 possíveis nas pré-eliminatórias.
A partir de 2018, as 7 principais ligas terão direito a 22 vagas fixas, e a maioria das noticias indica que além das vagas fixas não existirão equipas no play-off e pré-eliminatórias. Outras notícias indicam que ainda existirão vagas nas pré-eliminatórias. Este pormenor terá de ser confirmado.

A partir de agora as 4 BIG Leagues segundo o UEFA RANK terão 4 vagas fixas. (16 clubes)
3 MEDIUM Leagues, segundo o UEFA RANK, terão 2 vagas fixas. (6 clubes)
5 SMALL Leagues, segundo o UEFA RANK, ficam com 1 vaga fixa. (5 clubes)
... e só sobram 5 vagas a serem disputadas por campeões de países abaixo do 12º no UEFA RANK, relativo aos países.

Portugal neste momento está em 5º lugar, mas está em risco de cair para 7º lugar nos próximos anos, e essa posição até agora só garante 1 vaga fixa. O facto de o 7º país passar a ter 2 vagas fixas é positivo para Portugal.

Se Portugal só tiver 2 vagas fixas (ficando em 5º a 7º no UEFA RANK), e o 3º classificado deixar de ter hipótese de disputar o play-off ou pré-eliminatórias, esse facto poderá aumentar ainda mais a competitividade e rivalidade interna. Nesse cenário 1 dos 3 grandes teria mesmo de ficar de fora da Champions League a partir de 2018.

Os 7 principais países neste momento têm 17 vagas fixas e 7 clubes a disputar play-off e pré-eliminatória. Agora passam a 22 vagas fixas. Não existirão muitas alterações a este nível, já que os clubes dos principais países por norma conseguiam qualificar-se no play-off, mas agora há ainda menor risco de existirem falhanços na qualificação.

Por outro lado o facto de o Market Pool ter perdido alguma importância é positivo para Portugal, já que este critério divide parte das receitas da Champions League pela dimensão dos países, e nesse critério os clubes Portugueses ficavam sempre a perder face aos clubes dos principais campeonatos, mesmo que tivessem melhor performance na Champions League.


O critério mais polémico é mesmo o facto de o 4º classificado das BIG 4 Leagues poder ser qualificado, não pelo facto de ser o 4º classificado no campeonato, mas sim pelo facto de ter o melhor UEFA RANK dos clubes nacionais que ficaram fora das 3 primeiras posições no Campeonato.

Este critério será muito polémico e pretende salvaguardar uma má época de colossos como aconteceu recentemente com o Manchester United, Chelsea, ou até o AC Milan. Mas a grande questão é a seguinte: Faz sentido um clube que nem sequer se consegue qualificar nesse ano para a Liga Europa ser convidado para a Champions League pelo que fez nos últimos 5 anos?

Faz sentido um AC Milan ou um Chelsea ficar em 10º lugar e ser esse o clube a ir à Champions League e não o 4º classificado desse país?
A verdade é que se 2 colossos ficarem de fora do TOP 3, como aconteceu este ano com Manchester United e Chelsea só um se conseguiria "safar". 

No entanto, considero que é pouco adequado que um clube que fique em 6º lugar ou em 10º lugar possa ter acesso à Champions League da próxima época pelo que fez nos últimos 5 anos.

O AC Milan é um caso claro em que a perda de competitividade nada teve a ver com um "azar" mas sim com o "desinvestimento" claro que esse clube fez nos últimos anos, o que o levou a perder competitividade nacional e competitividade europeia.

Esta alteração do "mérito histórico" será, sem dúvida, a que irá gerar maior polémica!


Quanto ao futuro pós-2021:

Quanto ao rumor de que a partir de 2021 a UEFA Champions League poderia ser uma competição ainda mais "fechada", considero isso difícil de acontecer pois iria matar por completo o espírito das competições da UEFA, que sempre se regeram pela meritocracia dos clubes nas competições nacionais, e acabaria por "matar" a competitividade e importância das próprias competições nacionais. 

Nessa medida considero pouco provável que a Champions League possa ser uma competição "fechada". No futuro acho mais provável que as 32 vagas sejam aumentadas para 48 vagas, e mais clubes dos principais países possam qualificar-se para a fase de grupos. 

Nesse cenários os 8 grupos em vez de 4 clubes teriam 6 clubes. Existiriam no mínimo 10 jogos para cada clube, em vez dos actuais 6 jogos, o que implicaria mais competição, mais direitos televisivos, mais clubes mediáticos e a competição sairia valorizada. 

Com mais 4 jornadas europeias, as competições nacionais teriam de disponibilizar essas datas em detrimento de datas/provas nacionais.

Esta tem sido aliás a opção que a UEFA já fez no Campeonato da Europa ao dar acesso à competição a mais equipas que puderam disputar a fase de grupos.

Este cenário Pós-2021 é uma opinião pessoal, não é nada oficial ou oficioso e creio que seria mais adequado e justo do que uma futura competição "fechada" ou por "convite".
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39 comentários

  1. Querem proteger os poderosos. Não faz sentido haver 4 paises a colocarem 4 clubes na champions mas o que manda é o dinheiro e as receitas e os milhões. Só deveriam entrar os campeões de cada País o resto ia para a Liga Europa o que faria que esta competição tivesse mais interesse dado o grande nº de clubes fortes de Espanha-Italia-Inglaterra-Alemanha a marcar presença

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    1. Pois, o problema é que os chineses queriam dar 6 VAGAS fixas às BIG 5 leagues.
      Seriam 30 clubes garantidos para esses países, em 64 participantes.

      Acredito que na próxima década a Champions League possa aumentar dos 32 participantes, talvez para 48 participantes ... e quando isso acontecer ... mais vagas existirão para os principais países/clubes.

      O processo é irreversível. Os principais clubes querem ter uma Champions mais forte, com mais clubes fortes, para o valor dos direitos televisivos se aproximar das receitas dos direitos televisivos da NFL, NBA, etc. que ainda são muito mais valiosos do que os da Champions League, apesar de o futebol europeu ter muitos mais adeptos do que as competições dos EUA.

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    2. ECA em Janeiro de 2016:

      A Liga dos Campeões vale 1,5 mil milhões de euros em direitos televisivos, contra quase sete mil milhões na NFL [campeonato de futebol norte-americano]. Ora, os estudos mostram que dos dois mil milhões de adeptos no mundo, 1,6 mil milhões são de futebol e apenas 150 milhões de futebol norte-americano", observou Agnelli.

      http://www.dn.pt/desporto/interior/rummenigge-admite-a-criacao-de-um-campeonato-europeu-de-clubes-dos-top5-4977387.html

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    3. Então os gurus que façam uma superliga de ricos e Vip´s só com Barcelona, Real Madrid, Atlético, Bayern, Dortmund, Juventus, Man City, Man Utd e por ai fora para os asiáticos que compram imenso merchandising ficarem todos satisfeitos e as receitas tv aumentarem e ficarem mas proximas do Superbowl mas depois quando quiserem vir a Portugal comprar jogadores que se preparem para no mínimo deixarem 30M por cada jogador (é forma dos 3 clubes fazerem receita para compensar)que isto aqui não há saldos.

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  2. A actual já é má, a próxima é péssima. Liga dos campeões onde o campeão e o finalista (como foi no último ano) foram campeões de nada na época anterior. Isto faz sentido? Mudem o nome para superliga europeia mas para mim isto não é liga dos campeões.

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    1. Sim... chamar Superliga Europeia faz mais sentido do que Liga dos Campeões ... desde que continue uma competição "aberta" tal como tem sido, e não por convite.

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  3. Se o SLB for sempre campeão entramos sempre na champions mesmo que só haja uma vaga. O zbording e o foculporto que se fodam...

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  4. Por mim é para avançar já. Pode ser a oportunidade do Benfica dar o "salto" e ombrear (em termos de finanças) com os maiores clubes do mundo. Porque não nos iludamos, quem não participar vai perder o combóio porque esta Superliga vai enriquecer ainda mais os (já) muito ricos enquanto os "pobretanas" que não participarem vão definhar.
    E a propósito do definhar, e como dizia o outro, sabem de quem eu estou a falar...

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  5. Pelo que li.. a única coisa que irá mudar, é que o 3º clube de Portugal terá de jogar mais uma pré-eliminatória contra um clubezeco de Malta ou Ilhas Fidji.. logo não irá influenciar em nada a nossa prestação.


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    1. Não. A pré-eliminatória é para as federações que não entram na escolha inicial. Teremos no máximo duas equipas.

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    2. Pois F.L., é isso mesmo que aparece na maioria das notícias internacionais.

      As "5 vagas" extra é mesmo para as mais de 40 ligas que ficam de fora, não ficarem chateadas ... e serão 7 cães a um osso :)

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  6. Isto de itália a pertencer á nata e nós não tem muito que se lhe diga, Itália anda pela rua da amargura, tirando a juve o resto é fraco...mas enfim são os critérios usados....

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    1. Quando há clubes italianos a quererem dar 40 milhoes pelo Joao Mario, percebe-se o passeio da Juventus.

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    2. Essa alteração terá mais a ver com Inglaterra do que com Itália.
      Considerando apenas 2014-2016 Inglaterra aparece em 4º lugar atrás da Itália ;)
      http://kassiesa.home.xs4all.nl/bert/uefa/data/method4/crank2019.html

      Se este desempenho continuar então Inglaterra daqui a 3 anos poderia perder 1 vaga.
      Assim deixa de existir esse risco.

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    3. 40M pelo João Mário? Só acredito quando ver. Notícias de jornais com o spin do Saraiva que telefona para as redações a "obrigar" à plantação de notícias. Tudo se sabe.

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    4. @Tadeu, tens razão no que dizes, mas a França e Russia(estes então é dinheiro a rodos) gastam tanto ou mais que os Italianos e são do "nosso campeonato"...não sei bem quais são os critérios, mas acho mto suspeito a Itália estar nos principais!

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  7. Até que enfim, um fantástico tema para se discutir.
    Portugal, pelo que li se ficar pelo menos em 6 no ranking, terá 2 equipas mais uma nos play offs. O que muda é que o 3 passa a ter que jogar mais uma eliminatória. A questão do histórico 4 classificado dará muitos problemas porque em termos internos, levará a que as equipas do meio da tabela se desmotivem para ir mais além porque já sabem que o 4 lugar está sempre assegurado ao histórico. Não sei se é plausível.

    Mas o ponto chave aqui é o market pool. Hoje por hoje não faz sentido que uma competição europeia de clubes divida o valor consoante o investimento feito pelos canais do próprio país. A centralização dos direitos televisovs deveria ser obrigação numa competição europeia, se a fifa fosse realmente uma entidade de valores. Espero que pelo menos, o ênfase seja mais na participação do clube na competição do que pelo facto desse clube vir de um país rico- aqui é onde o Benfica poderá crescer.

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    1. Jorgen80

      a maioria das noticias internacionais indica que as 7 principais ligas não terão equipas no Play-Off ou pré-eliminatórias. É um aspecto a confirmar.

      Apenas restam 5 vagas, para mais de 40 ligas.
      Com colossos tb nessas pré-eliminatórias então corria-se/corre-se o risco de só existirem clubes de 12 países (4+3+5 países)

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    2. http://www.marca.com/futbol/2016/08/11/57ac40f622601d23508b45c2.html

      Marca e maisfutebol já o disseram. Vou por estes. Tem que haver um meio-termo, sempre. 4, depois 3, depois 2, depois 1. Só assim faz sentido.
      Certezas ninguém tem, claro. Teremos que esperar pelo sorteio da fase de grupos que será aí que irão desvendar mais uns pozinhos soubre o tema.


      a competición, en su fase final, seguirá teniendo 32 equipos divididos en ocho grupos. Los países clasificados en quinto y sexto lugar del ránking, en base a la Liga anterior, tendrán dos equipos clasificados de manera directa y un tercero que deberá superar dos rondas previas.

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  8. Não percebo porque não decidiram aumentar já o número de vagas para 48.
    Incrementavam para 6 vagas para cada país do top-4 (assim estes calavam-se de vez), 4 para o 5º-7º países (assim França ou Portugal ou Rússia ficavam contentes), 2 para os países 8-12 e ainda sobravam duas para oferecer por aí.

    Mas acho que se seguisse com isto em frente tinha que se acabar com as Taças da Liga.

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    1. Um aumento de 48 clubes, se fosse com 12 grupos de 4 clubes era mau.
      Seria melhor com 8 grupos de 6 clubes... 10 jogos no mínimo.
      Mas isso implicaria mais 4 jornadas europeias, no mínimo.

      Uma alteração dessas só poderia ser articulada com os principais campeonatos nacionais que têm 18 a 20 clubes no campeonato + taça do país + taça da liga.

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    2. PS: Faria mais sentido reduzir os campeonatos de 18-20 clubes para 16-18 clubes.
      Bastava isso para ser possível mais 4 jornadas europeias.
      Mas isso seria polémico, claro.

      Seria preciso as principais federações aceitarem: Mais vagas na Champions e menos 2 clubes no campeonato.

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  9. Luigi SLB11/8/16 18:12

    Obrigado Eagle.

    Pelo vistos é mesmo para seguir em frente.

    O dinheiro comanda e manda.

    Sendo prejudicial para alguns clubes, penso que vai ficar mais competitiva.

    O nome desta competiçao terá que ser mudado.

    Penso que o Benfica já se anda a preparar para esta eventualidade competitiva há algum tempo.

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    1. Pois, vai para a frente e acredito que não fique por aqui.

      Os chineses queriam 64 clubes com 6 das BIG 5 Leagues.

      Se a Champions League fosse com 48 clubes poderia ser algo do género:
      - 5 clubes das 4 Primeiras Ligas (20)
      - 3 clubes da 5ª à 7 Liga (9)
      - 2 clubes da 8ª à 10 Liga (6)
      - 1 clube da 11ª à 14ª Liga (4)
      - 9 clubes de play-offs (9)

      8 Grupos de 6 equipas.
      Os 2 primeiros classificados iriam para os 1/8final da Champions League (16 equipas)
      O 3º e 4º classificado iriam para os 1/16 final da Europa League (16 das 32 equipas)
      O 5º e 6º classificado ficariam pela fase de grupos da Champions League.

      Sem os 48 melhores clubes, a Europa League ficaria muito "pobre" e pouco atractiva, por isso metade dos clubes teriam de passar da fase de grupos da champions para os 1/16 final da Europa League.

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    2. Luigi SLB11/8/16 22:53

      Falas dos chineses , mas quais chineses?

      Será financiadores/investidores?

      Empresas?

      Quem são esses chineses que fazem assim tanta pressão?

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  10. Bom tema, excelente post.

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  11. A questão do 4 classificado, os clubes desse paises que se preocupem com isso.

    Em relação a Portugal, não desgosto, 2 equipas até ao setimo lugar do ranking é positivo, vamos ser honestos, os anos que Portugal teve mais equipas na UEFA só serviu para Portugal baixar no raking. Sporting na champions ou Estoril na liga Europa n interessa a ninguem.

    Market pool vai acabar? Isso seria optimo. Já era tempo de imitarem o que é de longe o melhor campeonato de futebol na Europa, o Ingles.

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    1. Não é bem assim... estes critérios são uma caixa de pandora, para futuros "convites" mais evidentes e para se caminhar para a tal super liga semi-fechada, da qual sou CONTRA!

      Neste momento são só 4 vagas, que funcionam quase por "convite". Histórico de 5 anos no UEFA Rank.

      De futuro esse número de vagas pode aumentar, e isso pode colocar em causa a verdade desportiva das competições nacionais.

      Se um clube sabe que tem a qualificação nacional garantida por via do UEFA Rank pode marimbar-se para as competições nacionais, ou até facilitar em alguns jogos porque não precisa, e noutros querer dificultar porque lhe apetece que assim seja.

      Seria a morte lenta das competições nacionais.

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    2. Pois és contra, eu tambem, mas o dinheiro é que manda.

      Há e tal Leicester isto e aquilo, a beleza do futebol etc... balelas, o Leicester foi comprado por um bilionario que investiu forte e disse quando subiu de divisão que queria tar no top5 da liga inglesa dentro de 3 anos.



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    3. Não podemos comparar o investimento do Leicester com os do CHelsea etc. É preciso situar o contexto/contextualizar. É rico para nós; pobre para a liga inglesa.
      E o Market Pool não vai acabar. Apenas vão tentar equilibrar um pouco mais a balança. Mas nem isso é certo.

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  12. Águia Preocupada11/8/16 20:00

    Na minha opinião, "Quanto mais se mexe na merda mais mal ele cheira!" Nunca concordei com este esquema actual porque não corresponde à verdade! O Real Madrid foi campeão europeu pelo menos estas duas últimas vezes sem ter sido campeão de Espanha! Logo, isto não é uma competição em que competem os campeões dos seus países...
    Mas o futebol está a tornar-se, tal como todas as vertentes da vida mundial, num meio onde apenas impera o vil metal! €€€€€€€££££££$$$$$$$$ e o resto não conta!
    Com tanta alteração, ainda acabam com a galinha dos ovos de ouro...

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  13. Bom tema e excelente explicação. Praticamente todos gostámos de um Leicester vencer uma liga inglesa ou até, mal comparado, Portugal bater o pé às pseudo grandes nações do futebol. Temo que este modelo de competição torne cada vez mais impossível haver... A surpresa do futebol.

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  14. http://www.record.xl.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/benfica/detalhe/aguias-assinam-acordo-de-parceria-com-a-betclic.html

    Dá milhões ou fica-se pelos milhares?

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  15. Quais milhares? Sabes o valor do contrato? Não sabes tu nem eu.

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  16. Quem manda nisto sāo os ingleses, eles pōe o dinheiro e querem garantir que as suas equipas jogam.
    Dizer que sāo os chineses, com os horarios que tem a champions é no minimo uma desculpa.

    Inglaterra está em risco de ficar com menos clubes na champions, e este ano com o Leicester e os Spurs nāo se esperam melhorias.

    O que naturalmente passariam com o sistema actual é que a distancia entre as equipas espanholas e alemās com as inglesas e italinas, seria a mesma que estas com a francsas e portuguesas.
    Inglaterra e Italia sāo paises com mutio dinheiro, mas nāo estāo a conseguir ter equipas competitivas.

    Assim com estas mudanças entre os big4 e os outros será cada vez maior, o que é uma pena.

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  17. «Quanto ao rumor de que a partir de 2021 a UEFA Champions League poderia ser uma competição ainda mais "fechada", considero isso difícil de acontecer pois iria matar por completo o espírito das competições da UEFA, que sempre se regeram pela meritocracia dos clubes nas competições nacionais, e acabaria por "matar" a competitividade e importância das próprias competições nacionais.»

    Mas Eagle, todas as mudanças visaram cada vez mais fechar a circulação dos prémios de jogo e não abrir o espaço ao mérito. Pode-se discutir o mérito intrínseco do Leicester em ser campeão inglês, mas que conquistaram, no relvado, o lugar na Champions não. Ao contrário do Chelsea e do United, como bem dizes. As mudanças da UEFA têm sido mais movidas pelos prémios, que os clubes querem e quanto mais têm, mais querem, do que pela vontade de estarem abertos.

    BF

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  18. Totalmente em desacordo com o suposto novo formato.
    Irá fazer com que sejam sempre os mesmos vencedores, e sempre os mesmo a perder...
    Dificultará muito a probalidade de um outsider a conseguir ganhar (como aconteceu com o fcp), ao fazer isto a UEFA está a "assumir" que os clubes ganhadores (finalistas e semi.finalistas) deverão ser sempre dos paises de Espanha, Italia, Alemanha e Inglaterra. ´
    Trata-se de um claro assumir de beneficiar uns e prejudicar outros, isto falando de arbitragem...
    A Liga dos campeões deveria ser apenas para os campeões. Poderia aqui era transformar-se a Liga Europa (melhores premios) e criar de novo a Taça das Taças.
    Sinceramente é uma clara estupidez...

    Eterno 29!

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