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Olá! sem duvida esta é sempre uma altura de grandes angustias... De qualquer forma também não levaria a "mal" uma venda de 6 ou 7 jogadores por valores entre os 160-200 milhões, caso fosse para amortização do passivo para os tais niveis definidos por DSO como saudáveis (1 anos de facturação com tranfs de jogadores, que me pareceu apontar para algo entre os 200 milhões de euros, embora para mim deveria estar como uma medida múltiplo de EBITDA..).
fico sempre contudo sem perceber qual é a carga de comissões que se paga em média nestes negocios, já percebi que muitas vezes muito pouco é depois atribuível ao clube.
Com o que se fala por aí de vendas de passes, acho que devia ser pelo menos expéctavel reduzir-se entre os 50 a 80 milhões de euros no passivo.
Todos os anos o mesmo filme. Em agosto/setembro la ve mdizer que era impossivel segurar os jogadores, que eles queriam ir e forcaram a saida bla bla bla ... Tenho as minhas duvidas que Nico queria sair, nota se ama o clube e tinha prazer de estar ca. Enfim levamos com mais um super negocio com o Atletico. Quanto a Renato apesar de estar contra a sua saida, acho devia de ficar mais um ano benficiaando o clube e o proprio Renato que nesta idade precisa e de minutos para evoluir ao mais alto nivel, recusar 35M seria imprudente e entendo a sua venda pois nao se sabe o dia de amanha e basta uma lesao ou epoca menos conseguida e o seu valor de mercado baixa consideravelmente. Resta nos aguardar ou rezar (para os mais religiosos) que ate ao fim de mercado o supere implacavel negociador lfv nao decida desbaratar o plantel.
Das que se falam... "aceito" as do Renato (já foi), Gaitan, Jardel (ele mais do que "ninguém" merece um grande contrato), [espero que Lisandro fique], Talisca e Carrillo (duvido que fique satisfeito se aparecer uma proposta de Espanha ou Inglaterra)... o Salvio duvido que existam interessados ("reais", clubes dispostos a oferecer 20 milhões de euros)... Se entrassem cento e alguns milhões limpos era fixe... de todos os jogadores que se foram falando existem 3 que me despertam particularmente a atenção: Diogo Jota (muitíssimo mais que o Rafa), Wallace e Betancur. Nas compras, por passes a 100% era aceitável um gasto de 30 milhões! Ficando um lucro de 75 milhões para abate imediato no passivo! LFV mostra ser um negociador mesmo mesmo fraquito, quem deixa em terceiros cerca de 40% do valor, fogo que monstro!:P
Com entradas de cervi, bentacur, carrilho, possivel regresso por empréstimo de Enzo peres e mais um aninho de contrato para o Jonas;) sim para o jonas. Não vejo grande espaço para talisca e salvio.
Eagle, nós temos um grande treinador , vamos ser campeões sem metade do plantel se for necessário. O caminho é um qualquer, o BENFICA ACORDOU, isso mete mesmo muito medo! Na liga da verdade o Arouca era campeão (segundo rui santos) e na liga financeira o Rio Ave (caso se venda o Ederson), tem um resultado líquido superior a 2 dos grandes, dá que pensar. Ser grande não é para todos.
Oh Eagle, muito provavelmente vou dizer um absurdo, mas não é possível o Benfica manter um passivo aí de 50, 100 milhões, em que estes apenas são focados para a manutenção dos melhores jogadores com salários chorudos? Achas que isso é possível, ou é barbaridade total? Ter os grandes craques com passivo controlável. Parece fácil!!:))
O ano passado o Benfica apenas perdeu 2 titulares (Lima e Maxi Pereira)...
Este ano já perdemos 2 titulares (Renato e Gaitan) e ainda faltam 3 meses e 3 dias para o mercado fechar, face a isto o Benfica tem de tentar TUDOOO para não perder mais nenhum dos titulares
Eu, a saída do Carrillo e do Salvio por 40 milhões, não me incomodaria nada, porque para mim, com Jonas, Pizzi tem que jogar sempre na direita, e depois há ainda Cervi. É imperial, isso sim, comprar um verdadeiro titular para a esquerda.
Carrillo era o melhor jogador do zporting.. contra o Benfica ele esmagava as nossas defesas com facilidade e querem vender o gajo?..Pfft pizzi ao lado dele é um flop.
1. Feliz do clube que tem adeptos que, mesmo tendo aguardado perto de 40 anos por um “tri”, comemoram o que têm a comemorar para, findos os festejos, apontarem imediatamente baterias à problematização do tudo aquilo que envolverá o futuro imediato do clube.
2. Em semana na qual o Dep. Comunicação dá 15 a 0 ao do SCP (já ninguém se lembra do que disse JJ, perdurando na memória somente a anedótica imagem da entrega de um troféu de aspecto e mérito duvidosos), RV inundou os media: mais para efeitos de uma distribuição samaritana da mensagem, que por motivos da riqueza do seu conteúdo – que não era muito.
3. Percebe-se que, ao nível da comunicação, não entusiasma, a mensagem perde-se: aqui, não haverá muito a fazer – ou se tem, ou não se tem.
4. Percebe-se que ter um discurso em inteira consonância com o da direcção: fossem as questões colocadas a um qualquer elemento da “estrutura” e, provavelmente, as respostas seriam em muito semelhantes.
5. E percebe-se que tudo o que foi alcançado poderia, provavelmente até com maiores probabilidades, não ter ocorrido. Sorte. Aleatoriedade. Tempestade perfeita. Os termos utilizados para descrever o ocorrido são tão irrelevantes quanto a inegabilidade do quão fortuitos foram os momentos que o moldaram.
6. Antes de começarem a afiar as facas, perceba-se: RV é o meu treinador. Pode existir quem deseje tanto quanto eu que tenha sucesso, mas não mais. Ainda a época do “bi” estava em curso e já se percebia ser desejo de quem de direito que RV fosse o próximo a avançar.
7. E bem. De entre as opções faladas, pareceu-me sempre a melhor opção: bons trabalhos por onde passou, apostas bem sucedidas na formação e valorização de jogadores, dimensão emocional e estrutura mental sólidas, experiente, benfiquista.
8. Tendo dito isto (e à semelhança de qualquer um de nós), não está isento de falhas. Porque, acima do treinador, estará sempre, naturalmente, o clube…
9. … E porque, na qualidade de decisor, preferiria estar rodeado de quem discordasse e problematizasse, fundamentando com visões alternativas para um dado problema (ao invés do típico e insípido “yes man”, para quem tudo está sempre bem, assim seja esse o desígnio do líder), permita-me, neste seguimento, partilhar 2 ou 3 ideias:
10. Nas estrelinhas, a ideia de 1 treinador que nunca baterá o pé à direcção. Nunca. Podem-lhe vilipendiar parte significativa da qualidade de um plantel (conforme ocorrerá, mas já lá iremos), deixar-lhe entregue aos Taarabts desta vida que, para RV, não há muito a fazer: não estamos no topo da pirâmide e, como tal, há que, resignadamente, acatar com “as leis do mercado”.
11. Independentemente dos contratos assinados e em vigência: os quais, aparentemente, assumem hoje o carácter bipolar de obrigar (legitimamente) o clube a cumprir com as suas obrigações para, à 1.ª oferta, declará-los nulos tais os direitos inerentes que, automaticamente, interessados, jogadores e intermediários adquirem.
12. Esta direcção quer vender. Precisa vender. Escusa sequer representar (mal) o quão penoso é ver partir os melhores talentos: não se trata de uma tormenta, mas de um alívio. A máquina está estruturada desta forma e não pode parar. Este monstro (clube) precisa de amigos (investidores). Sempre e cada vez mais.
13. Neste seguimento, RV expressou-me, a alto e bom som, ao que veio: mais do que para elevar o patamar e aspirar à excelência, prefere ir sobrevivendo.
14. Perante este cenário e forma de estar, as possibilidades de uma gestão de entradas e saídas regulada, equilibrada, na qual verifiquem-se estáveis e imperceptíveis transições (ao invés de cortes fortíssimos e abruptos com o passado mais recente), onde os jovens têm tempo para crescer, errar, aprender com os mais velhos e, assim, inerentemente, jogar a um nível próximo do seu melhor ainda no clube (ao invés de saírem muito antes para o estrangeiro, ainda incógnitas – sendo atletas e clube mal ressarcidos, uma vez que uma incógnita vale naturalmente menos que uma certeza)… são nulas.
15. Apenas mais um interposto de jogadores. Uma ponte para a Europa. Um Benfica Corporate Club. Com as entradas e saídas a repetirem-se rápida e incessantemente, qual linha de montagem. O que fará certamente as delícias de empresários, contabilistas e jornalistas… mas afastará irremediavelmente o adepto, tal a ausência de referências.
16. Ao que aguardam pela oportunidade de ver Carillo de águia ao peito: esqueçam. Não fossem os valores envolvidos no negócio prova disso, a renovação em curso de Salvio sela definitivamente o tema. Carrillo não foi adquirido para jogar… mas para vender.
17. A todos quantos aguardam rever as estiradas e pontapés de Ederson: esqueçam. JC renovou e existem agora 2 galos para 1 só poleiro. Ao nível a que ambos chegaram, não é compreensível ter um deles de fora: seja a aprender, seja para ensinar.
18. Analisemos o significado da renovação de JC. Um investimento avultado, por 2 épocas, num GR de 36 anos. O estatuto do atleta e dimensão do investimento são bem denunciadores sobre quem será o dono da baliza na próxima época. Mesmo que, naquela da aprendizagem, tal não constituísse um problema para Ederson, que outra opção tem a direcção, à luz desta renovação, que não a venda do atleta?
19. Preferirá, após uma época tremenda ao serviço do clube e participações previsíveis pelo Brasil na Copa e Olimpíadas, tê-lo em banho-maria a desvalorizar? A aprender com quem já ultrapassou?
20. Cereja em cima do bolo. Coloquem-se na pele dos pretendentes. À luz de números que os interessados considerem avultados, que posição assume agora o clube nas negociações perante a extemporânea renovação de JC? Irá fortalecido para as mesmas? Ou diminuído face ao “grito mudo” denunciador de quem precisa vender o atleta pois já tem um outro para a posição?
21. O que quer que Ederson valesse, só à luz da renovação de JC, desvalorizou. E não foi pouco. Péssimo timing. Gestão danosa da pasta. Não perceber isto, é não perceber nada.
22. Ao centro da defesa, um problema a ser gerido com pinças. A forma embevecida com RV se pronunciou sobre JC e (conforme referiu) “o nosso capitão”, deixa antever uma predilecção pelo status quo: a antiguidade como o mais relevante dos postos. Mal.
23. Quando abordado sobre o período em que esteve de fora (mesmo estando recuperado), percebe-se a tremedeira na voz de Luisão. Percebe-se que, mesmo a caminhar para os 40, a ideia de limitar-se a mera figura decorativa que ajuda nas palestras não lhe passa pela cabeça. Luisão quer jogar, vai cobrar o estatuto que tem e, mesmo com os feitos desta época, não será seguramente RV a desafiá-lo.
24. Uma hipótese que aportaria liderança, experiência e qualidade a defender em bloco baixo: algo que a equipa, como qualquer outra que lute por coisas, faz pontualmente. Com Lindel e Jardel a estarem umbilicalmente ligados à subida de produtividade d equipa pela forma como permitiram subir linhas controlando a profundidade com qualidade, o regresso de Luisão à titularidade significaria, necessariamente, um retrocesso.
25. Retrocesso, aliás, que se estenderá a toda a equipa. O argumento de que todos os anos isto verifica-se mas, no final, saímos por cima… é falacioso. Porque o “tri”, só por si, não assegura rigorosamente nada relativamente ao futuro. Ainda para mais quando, actualmente, vão 3 clubes portugueses à LC.
26. E porque o nível de desbaratamento vai, esta época, ser mais acentuado, quer face ao impacto causado na montra que é a LC, a que acresce o muito que existe para saldar. Ederson, Lindel, Gaitan, Sanches, Talisca, Carillo, Jonas: já foram – uns literalmente, outros… a seu tempo).
27. Entre a forma como o seu passe foi desbaratado e o timing da renovação de JC, Ederson, à luz daquilo que é o seu valor, renderá (mais uma vez) trocos. Lindel, mesmo perante a hipotética intenção em mantê-lo, será, à luz de época realizada no clube, Europeu e cláusula, utópico de segurar.
28. Gaitan segue, em tempo, para o clube que pagou €35Mpor um Cha Cha Cha que ali esteve 6 meses a mais antes de ir comer Chop Soy para outro lado. Veremos quem mais uma vez o Atlético dá para a troca. Sanches saiu desbaratado, cheio de cláusulas e alíneas em prejuízo dos mesmos de sempre: depositando-se a responsabilidade de receber a módica quantia de €45M sobre os ombros de um miúdo de 18 anos.
29. Talisca, seu natural sucessor (para quem disso tenha dúvidas, reveja como nasce o último golo de Gaitan ao serviço do Benfica), sai vítima do novo-riquismo e filosofia de linha de montagem instalados no clube, do cospe e deita fora: sem nunca ter beneficiado do tempo, enquadramento e estímulos necessários. Nas mãos certas, tem tudo para dar certo. Que seja feliz onde não o deixaram ser e não se atrase mais por cá no seu desenvolvimento.
30. Carrillo representará a manifestação mais actual e visível deste Benfica Corporate Club. Adquirido a custo de vencimentos, prémios e comissões proibitivos, nem chegará a vestir a camisola do clube. Afagou o ego com a bicada que se deu a SCP, ajudou a criar a ilusão de um Benfica temível para a próxima época… mas pouco mais. Sairá por valores consideráveis… sem nunca ter sequer entrado em campo. Imagine-se se o tivesse feito.
31. Jonas é “o cara”. Dentro e fora do campo. Classe pura dentro das 4 linhas. Samba no pé fora dele, com aquelas celebrações deliciosas aquando da conquista da Taça CTT. Do Brasil, à distância, disse, para quem quis/soube escutar: quero o Benfica, mas estou a ser pressionado para sair.
32. Pela 2.ª pós-temporada (em 2 épocas), surgem notícias/propostas de uma liga/região que o atleta, com uma coragem e genuinidade raras nos dias que correm, já disse não o entusiasmar. Uma postura inversamente proporcional àquela que será, seguramente, a intenção da direcção: única interessada nas notícias, conversações e viagens tidas àquela região do globo.
33. Tivesse Jonas vindo para o clube há 12 anos atrás e, mesmo batendo o pé todos os anos para sair, seria hoje tido como uma referência. Um portador da mística. Intocável. Tendo encontrado um clube aburguesado e com as prioridades trocadas… é apenas mais um atleta de 32 anos, à beira do fim, de quem urge sacar umas coroas enquanto se pode.
34. Tudo para ligas nas quais os milhões não são problema e a quem, contraditoriamente e conforme já vem sendo habitual, LVF fará certamente a devida atençãozinha.
35. A todos estes, poderia juntar um Lisandro de 26 anos que, não tendo avançado definitivamente até ao momento, não se percepciona em que circunstâncias o fará. Ou um Carcela que, não fosse ele a ponte necessária à recuperação de mais um flop visionário de Rui Costa, e também ele estaria de malas aviadas.
36. À subserviência cega perante a direcção, à negação da possibilidade em almejar a excelência, ao apoio ao status quo com vista a melhor cimentar a sua posição, à atribuição e gestão de justas oportunidades assentes na infelicidade e aleatoriedade das lesões… junte-se a total ineficácia (diria mesmo, demissão) do processo de maturação dos novos valores.
37. Já sei: Renato como exemplo do contrário. Errado. Renato é aquilo: sempre o foi. O Renato que se impôs e tanta falta fez no início, já andava há uns bons tempos a arrombar linhas na B e na Youth League. Sem que RV, mesmo na falta gritante de um 8, se tenha quer apercebido do que ali estava, quer, sobretudo, tenha tido a coragem para apostar nele enquanto 1.ª hipótese.
38. Renato foi uma inevitabilidade quer da sua qualidade e bom trabalho da formação, quer do estado horribilis de coisas na equipa principal. RV limitou-se, em estado de desespero, a abrir-lhe a porta: quase irremediavelmente tarde.
39. Talisca sairá sem nunca ter estado verdadeiramente próximo de tudo aquilo que tudo aquilo que pode aportar ao jogo. Guedes andou 1/3 do campeonato a fazer de Salvio, sempre longe da posição onde poderá verdadeiramente render, para, pouco após a sua estreia pela Selecção A, iniciar um inexorável declínio que o levou até à equipa B.
40. A Semedo, nem o início avassalador (fazendo esquecer Maxi – apenas e só) lhe valeu de grande coisa. Uma lesão que o afastou por 2 meses foi o suficiente para ser continuamente preterido por um DD sem habilidade nem profundidade para este patamar de exigência. Também ele acabaria na B.
41. E como ali Guedes e Semedo recuperaram a confiança e alegria de jogar… Se algo de benéfico resulta da gestão tida em ambos os casos, será, seguramente, a forma como a sua inércia está intimamente ligada à possibilidade em podermos contar com ambos por mais um ano.
42. Os responsáveis directivos e técnicos do clube não se podem demitir das suas responsabilidades. Não podem remeter-se ao mero papel de adquirir, lançar e esperar que as coisas aconteçam: isso qualquer um faz. Não se pode investir, experimentar para, à 1.ª contrariedade, dar o caso como perdido.
43. Contrariamente ao que LFV apregoa, contratar um atleta não é como comprar melões: onde, só depois de abertos, sabemos ao certo o que ali está. É uma ciência. À qual se junta o trabalha sempre inacabado de aportar àqueles os respectivos estímulos (físicos, técnicos e, sobretudo, mentais), a nível individual e colectivo: com criatividade, diversidade e repetição.
44. Aimar, não tivesse optado pela carreira de jogador profissional de futebol, seria hoje médico. Germano, apesar de assolado por uma tuberculose, conseguiu ultrapassar as marcas da doença para tornar-se num dos centrais mais marcantes do clube – senão mesmo o mais. Lia com frequência, entre outros, Nietzche. Isto não é um acaso.
45. Creio ter sido Anceloti quem declarou nunca ir contra a sua intuição. Esta não passa de um saber e sabedoria adquiridos ao longo da vida e dos quais temos mais ou menos consciência. A minha, diz-me que:
46. À luz de um FCP ferido no seu orgulho, com uma direcção (pela primeira vez na sua história) a sentir a sua autoridade e actualidade seriamente colocadas em causa e disposta a fazer um all in (de que é mero exemplo os €7,5M por JJ).
47. Com um SCP a ser bancado por fora, a travar saídas, a reforçar-se ainda mais, com um treinador que respira futebol (JJ), com alguém competente a mandar na pasta do futebol (JJ) e, ainda que indirectamente, nos destinos do clube (JJ).
48. A tremedeira que assola as fracas instâncias desportivas (à cabeça, arbitrais e de justiça) consoante quem vá na frente.
49. E um Benfica disposto a “baralhar tudo para dar novamente”, cego pelo dinheiro, embriagado pelos feitos mais recentes e, consequentemente, desfasadamente confiante de que os astros hão-de novamente alinhar-se em seu favor.
50. Tudo isto faz-me lembrar a historinha da lebre e da tartaruga. Quando possível, é alguém lê-la a LFV e companhia. Antes que se ponham a inventar ainda mais.
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Olá! sem duvida esta é sempre uma altura de grandes angustias... De qualquer forma também não levaria a "mal" uma venda de 6 ou 7 jogadores por valores entre os 160-200 milhões, caso fosse para amortização do passivo para os tais niveis definidos por DSO como saudáveis (1 anos de facturação com tranfs de jogadores, que me pareceu apontar para algo entre os 200 milhões de euros, embora para mim deveria estar como uma medida múltiplo de EBITDA..).
ResponderEliminarfico sempre contudo sem perceber qual é a carga de comissões que se paga em média nestes negocios, já percebi que muitas vezes muito pouco é depois atribuível ao clube.
Com o que se fala por aí de vendas de passes, acho que devia ser pelo menos expéctavel reduzir-se entre os 50 a 80 milhões de euros no passivo.
Será demais?
Todos os anos o mesmo filme. Em agosto/setembro la ve mdizer que era impossivel segurar os jogadores, que eles queriam ir e forcaram a saida bla bla bla ...
ResponderEliminarTenho as minhas duvidas que Nico queria sair, nota se ama o clube e tinha prazer de estar ca. Enfim levamos com mais um super negocio com o Atletico.
Quanto a Renato apesar de estar contra a sua saida, acho devia de ficar mais um ano benficiaando o clube e o proprio Renato que nesta idade precisa e de minutos para evoluir ao mais alto nivel, recusar 35M seria imprudente e entendo a sua venda pois nao se sabe o dia de amanha e basta uma lesao ou epoca menos conseguida e o seu valor de mercado baixa consideravelmente.
Resta nos aguardar ou rezar (para os mais religiosos) que ate ao fim de mercado o supere implacavel negociador lfv nao decida desbaratar o plantel.
Wey
Das que se falam... "aceito" as do Renato (já foi), Gaitan, Jardel (ele mais do que "ninguém" merece um grande contrato), [espero que Lisandro fique], Talisca e Carrillo (duvido que fique satisfeito se aparecer uma proposta de Espanha ou Inglaterra)... o Salvio duvido que existam interessados ("reais", clubes dispostos a oferecer 20 milhões de euros)... Se entrassem cento e alguns milhões limpos era fixe... de todos os jogadores que se foram falando existem 3 que me despertam particularmente a atenção: Diogo Jota (muitíssimo mais que o Rafa), Wallace e Betancur. Nas compras, por passes a 100% era aceitável um gasto de 30 milhões! Ficando um lucro de 75 milhões para abate imediato no passivo!
ResponderEliminarLFV mostra ser um negociador mesmo mesmo fraquito, quem deixa em terceiros cerca de 40% do valor, fogo que monstro!:P
Com entradas de cervi, bentacur, carrilho, possivel regresso por empréstimo de Enzo peres e mais um aninho de contrato para o Jonas;) sim para o jonas. Não vejo grande espaço para talisca e salvio.
ResponderEliminarAconteça o que acontecer e se formos um clube verdadeiramente eclético, a equipa do ano tem de ser o Andebol!
ResponderEliminarGrande jogo e superação hoje!
Sócio do SLB rumo ao #36 (no futebol 11)
Eagle, nós temos um grande treinador , vamos ser campeões sem metade do plantel se for necessário.
ResponderEliminarO caminho é um qualquer, o BENFICA ACORDOU, isso mete mesmo muito medo!
Na liga da verdade o Arouca era campeão (segundo rui santos) e na liga financeira o Rio Ave (caso se venda o Ederson), tem um resultado líquido superior a 2 dos grandes, dá que pensar.
Ser grande não é para todos.
Oh Eagle, muito provavelmente vou dizer um absurdo, mas não é possível o Benfica manter um passivo aí de 50, 100 milhões, em que estes apenas são focados para a manutenção dos melhores jogadores com salários chorudos? Achas que isso é possível, ou é barbaridade total?
ResponderEliminarTer os grandes craques com passivo controlável. Parece fácil!!:))
O ano passado o Benfica apenas perdeu 2 titulares (Lima e Maxi Pereira)...
ResponderEliminarEste ano já perdemos 2 titulares (Renato e Gaitan) e ainda faltam 3 meses e 3 dias para o mercado fechar, face a isto o Benfica tem de tentar TUDOOO para não perder mais nenhum dos titulares
Eu, a saída do Carrillo e do Salvio por 40 milhões, não me incomodaria nada, porque para mim, com Jonas, Pizzi tem que jogar sempre na direita, e depois há ainda Cervi. É imperial, isso sim, comprar um verdadeiro titular para a esquerda.
ResponderEliminarCarrillo era o melhor jogador do zporting.. contra o Benfica ele esmagava as nossas defesas com facilidade e querem vender o gajo?..Pfft pizzi ao lado dele é um flop.
ResponderEliminarEsmagava??? Nao dei por isso...nao fazes a coisa um pouco mais barato ?
EliminarSemper Aquila
carrilho é muito melhor do q o j.mario.. vai ser um grande erro vender o peruano.
ResponderEliminarNão leias tantos jornais online, têm de passar o dia a encher chouriços, senão não têm cliques.
ResponderEliminarTou tranquilo... Só com comunicado á CMVM é que vale a pena comentar sobre entradas/saídas.
ResponderEliminarOff-Topic: Já esta notícia interessa-me sobremaneira:
http://expresso.sapo.pt/desporto/2016-05-28-Benfica-mais-perto-de-continuar-a-jogar-na-BTV
A vergonha no baskete continua...perdemos com uma equipa de segunda!
ResponderEliminarO nosso basket está mais fraco, houve vários sinais disso ao longo da época. Há que renovar e reforçar a equipa.
Eliminargrande vendedor seria se conseguisse despachar o taarabat, o ola, o djuricic e a restante catrefada de emprestados isso é que era.
ResponderEliminar1. Feliz do clube que tem adeptos que, mesmo tendo aguardado perto de 40 anos por um “tri”, comemoram o que têm a comemorar para, findos os festejos, apontarem imediatamente baterias à problematização do tudo aquilo que envolverá o futuro imediato do clube.
ResponderEliminar2. Em semana na qual o Dep. Comunicação dá 15 a 0 ao do SCP (já ninguém se lembra do que disse JJ, perdurando na memória somente a anedótica imagem da entrega de um troféu de aspecto e mérito duvidosos), RV inundou os media: mais para efeitos de uma distribuição samaritana da mensagem, que por motivos da riqueza do seu conteúdo – que não era muito.
3. Percebe-se que, ao nível da comunicação, não entusiasma, a mensagem perde-se: aqui, não haverá muito a fazer – ou se tem, ou não se tem.
4. Percebe-se que ter um discurso em inteira consonância com o da direcção: fossem as questões colocadas a um qualquer elemento da “estrutura” e, provavelmente, as respostas seriam em muito semelhantes.
5. E percebe-se que tudo o que foi alcançado poderia, provavelmente até com maiores probabilidades, não ter ocorrido. Sorte. Aleatoriedade. Tempestade perfeita. Os termos utilizados para descrever o ocorrido são tão irrelevantes quanto a inegabilidade do quão fortuitos foram os momentos que o moldaram.
6. Antes de começarem a afiar as facas, perceba-se: RV é o meu treinador. Pode existir quem deseje tanto quanto eu que tenha sucesso, mas não mais. Ainda a época do “bi” estava em curso e já se percebia ser desejo de quem de direito que RV fosse o próximo a avançar.
7. E bem. De entre as opções faladas, pareceu-me sempre a melhor opção: bons trabalhos por onde passou, apostas bem sucedidas na formação e valorização de jogadores, dimensão emocional e estrutura mental sólidas, experiente, benfiquista.
8. Tendo dito isto (e à semelhança de qualquer um de nós), não está isento de falhas. Porque, acima do treinador, estará sempre, naturalmente, o clube…
9. … E porque, na qualidade de decisor, preferiria estar rodeado de quem discordasse e problematizasse, fundamentando com visões alternativas para um dado problema (ao invés do típico e insípido “yes man”, para quem tudo está sempre bem, assim seja esse o desígnio do líder), permita-me, neste seguimento, partilhar 2 ou 3 ideias:
10. Nas estrelinhas, a ideia de 1 treinador que nunca baterá o pé à direcção. Nunca. Podem-lhe vilipendiar parte significativa da qualidade de um plantel (conforme ocorrerá, mas já lá iremos), deixar-lhe entregue aos Taarabts desta vida que, para RV, não há muito a fazer: não estamos no topo da pirâmide e, como tal, há que, resignadamente, acatar com “as leis do mercado”.
RedMist
11. Independentemente dos contratos assinados e em vigência: os quais, aparentemente, assumem hoje o carácter bipolar de obrigar (legitimamente) o clube a cumprir com as suas obrigações para, à 1.ª oferta, declará-los nulos tais os direitos inerentes que, automaticamente, interessados, jogadores e intermediários adquirem.
ResponderEliminar12. Esta direcção quer vender. Precisa vender. Escusa sequer representar (mal) o quão penoso é ver partir os melhores talentos: não se trata de uma tormenta, mas de um alívio. A máquina está estruturada desta forma e não pode parar. Este monstro (clube) precisa de amigos (investidores). Sempre e cada vez mais.
13. Neste seguimento, RV expressou-me, a alto e bom som, ao que veio: mais do que para elevar o patamar e aspirar à excelência, prefere ir sobrevivendo.
14. Perante este cenário e forma de estar, as possibilidades de uma gestão de entradas e saídas regulada, equilibrada, na qual verifiquem-se estáveis e imperceptíveis transições (ao invés de cortes fortíssimos e abruptos com o passado mais recente), onde os jovens têm tempo para crescer, errar, aprender com os mais velhos e, assim, inerentemente, jogar a um nível próximo do seu melhor ainda no clube (ao invés de saírem muito antes para o estrangeiro, ainda incógnitas – sendo atletas e clube mal ressarcidos, uma vez que uma incógnita vale naturalmente menos que uma certeza)… são nulas.
15. Apenas mais um interposto de jogadores. Uma ponte para a Europa. Um Benfica Corporate Club. Com as entradas e saídas a repetirem-se rápida e incessantemente, qual linha de montagem. O que fará certamente as delícias de empresários, contabilistas e jornalistas… mas afastará irremediavelmente o adepto, tal a ausência de referências.
16. Ao que aguardam pela oportunidade de ver Carillo de águia ao peito: esqueçam. Não fossem os valores envolvidos no negócio prova disso, a renovação em curso de Salvio sela definitivamente o tema. Carrillo não foi adquirido para jogar… mas para vender.
17. A todos quantos aguardam rever as estiradas e pontapés de Ederson: esqueçam. JC renovou e existem agora 2 galos para 1 só poleiro. Ao nível a que ambos chegaram, não é compreensível ter um deles de fora: seja a aprender, seja para ensinar.
18. Analisemos o significado da renovação de JC. Um investimento avultado, por 2 épocas, num GR de 36 anos. O estatuto do atleta e dimensão do investimento são bem denunciadores sobre quem será o dono da baliza na próxima época. Mesmo que, naquela da aprendizagem, tal não constituísse um problema para Ederson, que outra opção tem a direcção, à luz desta renovação, que não a venda do atleta?
19. Preferirá, após uma época tremenda ao serviço do clube e participações previsíveis pelo Brasil na Copa e Olimpíadas, tê-lo em banho-maria a desvalorizar? A aprender com quem já ultrapassou?
20. Cereja em cima do bolo. Coloquem-se na pele dos pretendentes. À luz de números que os interessados considerem avultados, que posição assume agora o clube nas negociações perante a extemporânea renovação de JC? Irá fortalecido para as mesmas? Ou diminuído face ao “grito mudo” denunciador de quem precisa vender o atleta pois já tem um outro para a posição?
RedMist
21. O que quer que Ederson valesse, só à luz da renovação de JC, desvalorizou. E não foi pouco. Péssimo timing. Gestão danosa da pasta. Não perceber isto, é não perceber nada.
ResponderEliminar22. Ao centro da defesa, um problema a ser gerido com pinças. A forma embevecida com RV se pronunciou sobre JC e (conforme referiu) “o nosso capitão”, deixa antever uma predilecção pelo status quo: a antiguidade como o mais relevante dos postos. Mal.
23. Quando abordado sobre o período em que esteve de fora (mesmo estando recuperado), percebe-se a tremedeira na voz de Luisão. Percebe-se que, mesmo a caminhar para os 40, a ideia de limitar-se a mera figura decorativa que ajuda nas palestras não lhe passa pela cabeça. Luisão quer jogar, vai cobrar o estatuto que tem e, mesmo com os feitos desta época, não será seguramente RV a desafiá-lo.
24. Uma hipótese que aportaria liderança, experiência e qualidade a defender em bloco baixo: algo que a equipa, como qualquer outra que lute por coisas, faz pontualmente. Com Lindel e Jardel a estarem umbilicalmente ligados à subida de produtividade d equipa pela forma como permitiram subir linhas controlando a profundidade com qualidade, o regresso de Luisão à titularidade significaria, necessariamente, um retrocesso.
25. Retrocesso, aliás, que se estenderá a toda a equipa. O argumento de que todos os anos isto verifica-se mas, no final, saímos por cima… é falacioso. Porque o “tri”, só por si, não assegura rigorosamente nada relativamente ao futuro. Ainda para mais quando, actualmente, vão 3 clubes portugueses à LC.
26. E porque o nível de desbaratamento vai, esta época, ser mais acentuado, quer face ao impacto causado na montra que é a LC, a que acresce o muito que existe para saldar. Ederson, Lindel, Gaitan, Sanches, Talisca, Carillo, Jonas: já foram – uns literalmente, outros… a seu tempo).
27. Entre a forma como o seu passe foi desbaratado e o timing da renovação de JC, Ederson, à luz daquilo que é o seu valor, renderá (mais uma vez) trocos. Lindel, mesmo perante a hipotética intenção em mantê-lo, será, à luz de época realizada no clube, Europeu e cláusula, utópico de segurar.
28. Gaitan segue, em tempo, para o clube que pagou €35Mpor um Cha Cha Cha que ali esteve 6 meses a mais antes de ir comer Chop Soy para outro lado. Veremos quem mais uma vez o Atlético dá para a troca. Sanches saiu desbaratado, cheio de cláusulas e alíneas em prejuízo dos mesmos de sempre: depositando-se a responsabilidade de receber a módica quantia de €45M sobre os ombros de um miúdo de 18 anos.
29. Talisca, seu natural sucessor (para quem disso tenha dúvidas, reveja como nasce o último golo de Gaitan ao serviço do Benfica), sai vítima do novo-riquismo e filosofia de linha de montagem instalados no clube, do cospe e deita fora: sem nunca ter beneficiado do tempo, enquadramento e estímulos necessários. Nas mãos certas, tem tudo para dar certo. Que seja feliz onde não o deixaram ser e não se atrase mais por cá no seu desenvolvimento.
30. Carrillo representará a manifestação mais actual e visível deste Benfica Corporate Club. Adquirido a custo de vencimentos, prémios e comissões proibitivos, nem chegará a vestir a camisola do clube. Afagou o ego com a bicada que se deu a SCP, ajudou a criar a ilusão de um Benfica temível para a próxima época… mas pouco mais. Sairá por valores consideráveis… sem nunca ter sequer entrado em campo. Imagine-se se o tivesse feito.
RedMist
31. Jonas é “o cara”. Dentro e fora do campo. Classe pura dentro das 4 linhas. Samba no pé fora dele, com aquelas celebrações deliciosas aquando da conquista da Taça CTT. Do Brasil, à distância, disse, para quem quis/soube escutar: quero o Benfica, mas estou a ser pressionado para sair.
ResponderEliminar32. Pela 2.ª pós-temporada (em 2 épocas), surgem notícias/propostas de uma liga/região que o atleta, com uma coragem e genuinidade raras nos dias que correm, já disse não o entusiasmar. Uma postura inversamente proporcional àquela que será, seguramente, a intenção da direcção: única interessada nas notícias, conversações e viagens tidas àquela região do globo.
33. Tivesse Jonas vindo para o clube há 12 anos atrás e, mesmo batendo o pé todos os anos para sair, seria hoje tido como uma referência. Um portador da mística. Intocável. Tendo encontrado um clube aburguesado e com as prioridades trocadas… é apenas mais um atleta de 32 anos, à beira do fim, de quem urge sacar umas coroas enquanto se pode.
34. Tudo para ligas nas quais os milhões não são problema e a quem, contraditoriamente e conforme já vem sendo habitual, LVF fará certamente a devida atençãozinha.
35. A todos estes, poderia juntar um Lisandro de 26 anos que, não tendo avançado definitivamente até ao momento, não se percepciona em que circunstâncias o fará. Ou um Carcela que, não fosse ele a ponte necessária à recuperação de mais um flop visionário de Rui Costa, e também ele estaria de malas aviadas.
36. À subserviência cega perante a direcção, à negação da possibilidade em almejar a excelência, ao apoio ao status quo com vista a melhor cimentar a sua posição, à atribuição e gestão de justas oportunidades assentes na infelicidade e aleatoriedade das lesões… junte-se a total ineficácia (diria mesmo, demissão) do processo de maturação dos novos valores.
37. Já sei: Renato como exemplo do contrário. Errado. Renato é aquilo: sempre o foi. O Renato que se impôs e tanta falta fez no início, já andava há uns bons tempos a arrombar linhas na B e na Youth League. Sem que RV, mesmo na falta gritante de um 8, se tenha quer apercebido do que ali estava, quer, sobretudo, tenha tido a coragem para apostar nele enquanto 1.ª hipótese.
38. Renato foi uma inevitabilidade quer da sua qualidade e bom trabalho da formação, quer do estado horribilis de coisas na equipa principal. RV limitou-se, em estado de desespero, a abrir-lhe a porta: quase irremediavelmente tarde.
39. Talisca sairá sem nunca ter estado verdadeiramente próximo de tudo aquilo que tudo aquilo que pode aportar ao jogo. Guedes andou 1/3 do campeonato a fazer de Salvio, sempre longe da posição onde poderá verdadeiramente render, para, pouco após a sua estreia pela Selecção A, iniciar um inexorável declínio que o levou até à equipa B.
40. A Semedo, nem o início avassalador (fazendo esquecer Maxi – apenas e só) lhe valeu de grande coisa. Uma lesão que o afastou por 2 meses foi o suficiente para ser continuamente preterido por um DD sem habilidade nem profundidade para este patamar de exigência. Também ele acabaria na B.
RedMist
41. E como ali Guedes e Semedo recuperaram a confiança e alegria de jogar… Se algo de benéfico resulta da gestão tida em ambos os casos, será, seguramente, a forma como a sua inércia está intimamente ligada à possibilidade em podermos contar com ambos por mais um ano.
ResponderEliminar42. Os responsáveis directivos e técnicos do clube não se podem demitir das suas responsabilidades. Não podem remeter-se ao mero papel de adquirir, lançar e esperar que as coisas aconteçam: isso qualquer um faz. Não se pode investir, experimentar para, à 1.ª contrariedade, dar o caso como perdido.
43. Contrariamente ao que LFV apregoa, contratar um atleta não é como comprar melões: onde, só depois de abertos, sabemos ao certo o que ali está. É uma ciência. À qual se junta o trabalha sempre inacabado de aportar àqueles os respectivos estímulos (físicos, técnicos e, sobretudo, mentais), a nível individual e colectivo: com criatividade, diversidade e repetição.
44. Aimar, não tivesse optado pela carreira de jogador profissional de futebol, seria hoje médico. Germano, apesar de assolado por uma tuberculose, conseguiu ultrapassar as marcas da doença para tornar-se num dos centrais mais marcantes do clube – senão mesmo o mais. Lia com frequência, entre outros, Nietzche. Isto não é um acaso.
45. Creio ter sido Anceloti quem declarou nunca ir contra a sua intuição. Esta não passa de um saber e sabedoria adquiridos ao longo da vida e dos quais temos mais ou menos consciência. A minha, diz-me que:
46. À luz de um FCP ferido no seu orgulho, com uma direcção (pela primeira vez na sua história) a sentir a sua autoridade e actualidade seriamente colocadas em causa e disposta a fazer um all in (de que é mero exemplo os €7,5M por JJ).
47. Com um SCP a ser bancado por fora, a travar saídas, a reforçar-se ainda mais, com um treinador que respira futebol (JJ), com alguém competente a mandar na pasta do futebol (JJ) e, ainda que indirectamente, nos destinos do clube (JJ).
48. A tremedeira que assola as fracas instâncias desportivas (à cabeça, arbitrais e de justiça) consoante quem vá na frente.
49. E um Benfica disposto a “baralhar tudo para dar novamente”, cego pelo dinheiro, embriagado pelos feitos mais recentes e, consequentemente, desfasadamente confiante de que os astros hão-de novamente alinhar-se em seu favor.
50. Tudo isto faz-me lembrar a historinha da lebre e da tartaruga. Quando possível, é alguém lê-la a LFV e companhia. Antes que se ponham a inventar ainda mais.
RedMist