Publicamos de seguida um artigo escrito pelo benfiquista Ricardo Rosa, a quem agradecemos pelo excelente texto:
"Normalmente, um adepto de futebol fixa os olhos e a mente no jogo jogado, no facto de se a exibição do jogador A foi vistosa ou não, se B marcou ou não golos, se C teve aquelas arrancadas mágicas… Desde há algum tempo, eu que olhava para o jogo puro (aquele que todos queremos ver, sem influências de doping, de pressões e condicionamentos externos – sejam lá eles quais forem) da mesma maneira mudei a minha mentalidade. E porquê?
Não porque tenha começado a frequentar um curso de treinador (embora fosse um gosto), não porque os jogos de vídeos ajudem (embora aliviem o stress), mas por causa de dois filmes: “Moneyball” e “Draft day”. São filmes que aconselho todos os fãs de desporto poderem ver, porque o futebol-paixão do tempo de Coluna, Eusébio, Simões, Cávem e Águas é hoje uma miragem. Acabou-se a era do amor à camisola, sobretudo a partir da Lei Bosman e nada mais voltou a ser o que era quando nos anos 90 e 2000 tivemos transferências de valores absurdos. Alguém se lembra de Denilson, outrora o jogador mais caro do mundo, num Bétis onde figuravam Oli, Alfonso ou Finidi? O que é que isto tem a ver com o futebol-paixão e os dois filmes?
Passo a explicar:
Tanto em “Moneyball”, como em “Draft day”, os managers são confrontados com escolhas de jogadores para formarem plantéis. É certo que o basebol e o futebol americano têm regras, tácticas e metodologias de gestão diferentes do futebol. Mas a lição é válida para o “desporto rei”.
Se uma equipa não consegue contratar jogadores caros ou mantê-los, porque os tubarões rondam perpetuamente as águas e ao primeiro pingo de sangue (leia-se boa exibição ou época acima da média) tratam de querer devorar o jogador, então como construir um plantel competitivo? Normalmente diremos através do scouting e da formação. E isso são a meu ver as respostas certas. Mas como é que podemos tomar em linha de conta se a contratação do jogador X valerá a pena em detrimento de Y? Para isso existe aquilo a que chamamos estatística e que não sendo infalível (como nenhum método é), pode ajudar a decidir (em conjunto com a percepção do tipo de vida que o jogador leva, da sua personalidade e de outros factores extra-técnico-táticos).
A estatística (ou a sabermetrics como nos EUA lhe chamam, que foi desenvolvida por Bill James – um historiador e estatístico – e aplicada por Paul DePodesta com Billy Beane nos Oakland A’s durante perto de 5 anos - se bem que Sandy Alderson já o tivesse começado a aplicar mas em menor escala ) baseia-se essencialmente na análise de dados. Esses dados são recolhidos maioritariamente em jogos, embora os treinos possam servir para ajudar a construir um perfil. É com base na estatística que podemos perceber imensas coisas que serão úteis e que podem fazer a diferença num jogo de futebol.
Recordo a recente polémica com Mitroglou. Existem aqueles que o criticam por ser impávido e sereno, por não defender, etc. Existem os que adoram porque marcava golos importantes. Pegando apenas na consideração do que Mitroglou fez no SLB, em 88 jogos com a nossa camisola, o grego rendeu 62 golos. Isto em competições oficiais e segundo dados do Transfermarkt. Posto isto, por cada jogo que ele fazia com o manto sagrado, 0.704 estavam garantidos.
Claro que não se ganham jogos por meios golos, mas dá para ter uma noção da importância no futebol do Benfica e na capacidade de finalização (que no fundo é aquilo que vai sempre distinguir vencedores de vencidos – quem marcou mais golos num jogo). Se fizermos a média a toda a carreira de Mitroglou, temos que o grego rendia algo como 0.625 golos/jogo. Nada mau para quem andou pelas ruas da amargura em Inglaterra e só agora parece estar a despertar em França.
No que diz respeito ao Benfica, nos últimos 10 anos só fica atrás de Jonas e Cardozo e acima de Lima. Tudo finalizadores que contribuíram para que o SLB pudesse sair dos dias negros de nomes como Pringle, Saunders, Cadete, Suazo, Marcel e quejandos.
Comparando com o actual plantel, se teria lugar? Sim. Seferovic não demonstrou nada acima da média até agora e parece até ter-se desiludido, Jiménez não é um finalizador por excelência e na equipa B não residem grandes alternativas.
Quem eventualmente poderia colmatar esta falha? Caberá a quem de direito (scouting, treinador e direção) fazer essa escolha, mas acredito que na posição mais perto da área Talisca poderia ser um bom sucessor de Jonas, à luz do que conseguiu fazer quando jogou perto da área (no Benfica) e do que fez na primeira época no Besiktas. Outros nomes poderiam ser Gignac (do Trigres), Soriano (actualmente no Beijing Guoan) ou El Arabi (do Al Duhail). Tudo jogadores acima dos 30, mas com uma boa média de golos no geral dos jogos realizados.
A título de exemplo, para demonstrar que mal-amados com boas estatísticas acabam por valer a pena, falo de Salvio. O Red Pass Relvado que no ano passado fez 42 jogos, marcou 9 golos e assistiu 10. Esta temporada em 27 jogos, tem 7 marcados e 5 assistidos. E em 14/15, registou 38 jogos, 13 golos e 11 assistências. Bastará confirmar no Transfermarkt que Pizzi é outro desses casos.
A minha opinião profissional como alguém que tem que analisar números, hipóteses, variáveis e tomar decisões com base em análises e estatística ensinou-me que a produtividade não se vê apenas nos números, mas apesar de tudo também se vê aí e no fim da época valem o que valem.
Poderemos sempre argumentar com casos como os de Mantorras e Jimézes, que não tendo grandes índices de produtividade, ajudaram o SLB a ser campeão. Mas isso serão as excepções que confirmam a regra.
Um bom jogador, dada a posição e os factos que podem contribuir para fazer uma análise estatística válida (ou seja, se for um avançado não vamos contabilizar ou dar tanta importância a roubos de bola ou desarmes como aos golos marcados ou assistências) pode ser visto e encontrado também à base desta sabermetrics. E isto pode ajudar equipas que queiram manter um low-budget a encontrar elementos válidos em situações favoráveis para reforçar os seus plantéis.
A grosso modo, em resposta ao título o que diria é: “Sim, a estatística conta, pode ter um peso imenso e ajudar, mas não sozinha”. Espero poder abordar o outro lado da questão num futuro post.
Até lá, abraços benfiquistas e (apesar de tudo) vamos acreditar no Penta!"
A este propósito, vale a pena lembrar que o Krovinovic teve uma excelente pontuação no goalpoint na última época. Também por isso, não surpreendeu o excelente rendimento que estava a ter.
ResponderEliminarMuito bom
ResponderEliminarE fica provado que o Redpass relvado afinal é muito importante no Benfica
Da mesma forma que deixar sair Mitroglou talvez tenha sido um erro comparando-o com Seferovic e Jiménez
Afinal à época não foi assim tão mal planeada....e esta hem!
Respondendo só à última frase, creio que foi mal planeada. E digo isso por causa da questão de não se terem encontrado substitutos à altura de Éderson, Semedo e Mitroglou. Tento também em conta a quebra do Júlio César e a necessidade de alguém com mais pernas do que o Luisão, a quem não retiro mérito, mas que já não tem a frescura de outros tempos. Compreendendo a saída do Carrillo, sabendo que o Lindelöf teria o Rúben Dias como sucessor, julgo que podíamos e devíamos ter feito melhor. E com muitos dos jogadores a jogarem em Portugal. Espero na 2ª parte do texto poder explicar-me melhor. Obrigado pela crítica e um abraço benfiquista!
EliminarObrigado Eu Ricardo...
EliminarFoi bastante esclarecedor.
Espero que volte a escrever por aqui...pois o NGB e os Benfiquistas só ficarão a ganhar
Saudações Benfiquistas
Excelente texto. Parabéns.
ResponderEliminarApenas me parece haver um pequeno lapso no dados do Mitroglou, penso que marcou 52 golos e 10 assistências e não 62.
Abraço amigo e ficamos à espera da segunda parte do texto.
Obrigado Zeca!
EliminarTodos os dados dizem respeito ao Transfermarkt. Não fiz cross-checking com outros dados, mas o que quis dizer foi que o grego marcou 52 golos e fez 10 assistências. Isso conta para a média de golos que ele rendeu ao SLB.
Abraço amigo!
Para ponta de lanca, dependendo do mundial realizado pois ca nao esta a valorizar, venderia Jimenez e Seferovic.
ResponderEliminarManteria Jonas e regressava o Jovic que tem apenas 20 anos e apesar de nao ser um titular no Frankfurt tem feito uns golitos pela alemanha .
A 3a alternativa sera um emprestimo um jovem promissor como o Mitrovic do Newcastle. Anda desvalorizado por la e talvez fosse acessivel para a nossa realidade com um emprestimo com opcao de compra no final.
Wey
Wey, não sei qual a política para trazer o Seferovic ou o Jímenez. Creio que o correcto teria sido apostar em jogadores com maior % de golos/jogo, sejam marcados, sejam marcados e assistidos. Duvido que alguém pague metade do que pagámos pelo Jiménez e que alguém pegue no Seferovic de modo a nos render uma boa soma. Em relação ao Jovic, ele tem um bom futebol nos pés, o problema parece ser aquilo que vou tentar abordar no próximo texto, a cabeça. O mesmo mal do Talisca e do Mitrovic. E já agora, do Neymar...
EliminarNo que toca a alternativas, à excepção de jogadores com maturidade e cabebal, a minha aposta ia para o Moussa Dembélé do Celtic ou do Alfredo Morelos do Rangers. São de um campeonato que tem provavelmente o mesmo calibre que o nosso, mais duro fisicamente, com bons números e novos. Resta é saber se os benfiquistas estariam dispostos a ver investidos perto de 20M€ nos dois e "tolerar"o que ainda precisam de crescer. Outra alternativa poderia ser o Lukasz Teodorczyk, mas creio que já rondaria os 15M€ em termos de investimento. Bons jogadores há, temos é que perder tempo a procurar e não contratar tudo o que mexe...
Abraço benfiquista!
" Nada mau para quem andou pelas ruas da amargura em Inglaterra e só agora parece estar a despertar em França. "
ResponderEliminarÉpoca Clube J GM
2017/18 França
Marseille
17 7 detalhes
c
2016/17 Portugal
Benfica
43 27 detalhes
c
2015/16 Portugal
Benfica
45 25 detalhes
c
2014/15 Grécia
Olympiacos
33 19 detalhes
c
2013/14 Inglaterra
Fulham
3 - detalhes
c
Grécia
Olympiacos
19 17 detalhes
c
2012/13 Grécia
Olympiacos
41 18 detalhes
2011/12 Grécia
Atromitos
39 19 detalhes
c
2010/11 Grécia
Panionios
11 8 detalhes
Grécia
Olympiacos
10 1 detalhes
2009/10 Grécia
Olympiacos
45 14 detalhes
2008/09 Grécia
Olympiacos
15 3 detalhes
2007/08 Grécia
Olympiacos
18 7 detalhes
c
2006/07 Alemanha
Borussia M’gladbach [B]
33 14 detalhes
" para que o SLB pudesse sair dos dias negros de nomes como Pringle, Saunders, Cadete, Suazo, Marcel e quejandos.
David Suazo
Portugal
Benfica
[2008/2009] 22 5
c
Itália
Cagliari
[1999/2000>2006/2007] 276 102
" mas acredito que na posição mais perto da área Talisca poderia ser um bom sucessor de Jonas "
A sério ?
Misturar estatisticas com futebol como se o rendimento desportivo pudesse ser mensurável é o mesmo que tentar provar que a pesca desportiva de mar é uma ciência exacta !
P.S.conselho de um velho benfiquista apaixonado pelo futebol: procure e leia " A Pátria em Chuteiras " do genial Nelson Rodrigues, e verá como a sua visão tecnocrática e racionalista do futebol irá mudar para sempre !
Caro Zézé, vou tentar procurar o livro que sugere. No que diz respeito aos dados, como citei e já disse acima, baseei-me no Transfermarkt. E se fizermos as contas, a média do Mitro continua melhor do que a do Suazo. Está no top 3 dos últimos 15 anos senão me engano. Em relação ao que cito do que escreveu:
Eliminar"Misturar estatisticas com futebol como se o rendimento desportivo pudesse ser mensurável é o mesmo que tentar provar que a pesca desportiva de mar é uma ciência exacta !"
São contextos diferentes. Por isso é que falo no "Moneyball" e no "Draft day". A estatística não faz tudo, explicitei isso no texto. Mas ajuda a perceber se o jogador X rendeu ou esteve dentro do que será "normal" (ou acima ou abaixo) tendo em conta uma variedade de factores.
Por fim, acredite que a minha visão não é tecnocrática e racionalista no que toca ao futebol. Estou a limitar-me a lidar com os factos de hoje. Sou um benfiquista com 34 anos, que teve a felicidade de ir à antiga Luz, ao Terceiro Anel, a levar a almofada para me sentar, de ver os 4-0 dados ao Derry City e uma panóplia de coisas. Um benfiquista que deixou de ser sócio porque o Artur Jorge pegou na equipa e que chorou a final com o PSV. O que me limitei a fazer aqui, foi tentar demonstrar que a análise dos números ajudam e que isso já acontece no interior dos clubes. Mas nós, adeptos, sócios, fãs e apaixonados, não temos isso em conta.
Abraço amigo!
Nem mais! A estatística está é bem para os apreciadores do Goal point! Mas coisas que não diz na estatística é quantas vezes um avançado arrasta os centrais para dar liberdade ao que vem de trás para se isolar. Ou apenas um simulação que tira um adversário do caminho!
EliminarNão se pode comparar o Mitroglou em Portugal e depois em outros paises! Será que o Mitroglou marcava tantos golos num Tondela? ou a estatística não consegue prever isso por causa de ser um clube que ataca menos que o Benfica! A estatística vem ajudar em certos campos, mas não se pode comparar ao Moneyball, pois alí são estatisticas de Sprints, the "catchs" , poder de força de lançamento, que são coisas que no futebol saõ quase impossíveis! Falando no Sálvio que é um caso extremo, tendo tantos golos e assistências, porque se fala do RedPass Relvado? porque mesmo tendo esses números, fosse ele mais inteligente em relação a equipa, e não se perdia em 9 de 10 lances na individualidade e em mais decisões , e provavelmente haveria mais golo e quiçá mais assistências de Sálvio! A estatística no futebol só serve no termo de comparação em certos parâmetros,mais nada!
Bruno, quando analisamos algo, temos que ter em conta as variáveis. Eu só peguei no exemplo dos jogos feitos e dos golos "rendidos" por jogo, num somatório de golos e assistências. Claro que não me dediquei a analisar a pressão que o atacante coloca na defesa, entre outras coisas, não só por falta de dados, como por falta de tempo e porque este artigo foi apenas para lançar em discussão um modo diferente de ver as coisas.
EliminarEm relação ao "Monayball", só temos que acertar os termos de comparação: sprints para km's percorridos, catchs para passes recebidos, a quantidade de strike-outs para passes perdidos, etc.
Um abraço benfiquista,
Bruno, a estatística pode também contabilizar movimentos de avançados para arrastar defesas ou outros parâmetros. Com os meios à disposição é possível fazer muito com a estatística... Muito mais que olhar só para assistências, golos, remates, kms corridos, etc.
EliminarRicardo, atenção respeito ao máximo o teu post e comentários, apenas não concrdo com tudo. Não podes comparar um jogo que está sempre em movimento para um que para a cada 10 segundos. Um pass no FA (futebol americano) é toda a jogada pensada já do início(até cada clube tem um livro de jogadas do seu treinador, assim como tem acesso ao que o seu treinador diz). Um exemplo é o Mitroglou, Como contas as oportunidades vs golos? O que é uma oportunidade? Uma cabeçada? Um remate? E se o remate for de longe consta na estatística? No futebol esses dados não são nem de perto nem de longe tão precisos como no FA.
Eliminar"Em relação ao "Monayball", só temos que acertar os termos de comparação: sprints para km's percorridos, catchs para passes recebidos, a quantidade de strike-outs para passes perdidos, etc.
"
Existem jogadas de contra ataques em que muitos dão um sprint até perto da área, mas por azar perdem a bola. Que estatística conta isso? Como condição física? Um jogador que corre muito pode não ser um jogador que corre bem. se fosse pelo número de KM percorridos tinhamos atletas em vez de jogadores.
Ricardo aprecio o teu post, só acho que esse estratagema não funciona no futebol, os dados serão sempre muito limitados!
Bruno, desculpa não ter respondido. Eu percebo onde queria chegar com o que disse. Mas com a implementação (cada vez maior da tecnologia) no futebol, os dados à disposição serão também maiores. E como tenho dito, isto é uma ideia base, cujas variáveis teriam que ser definidas tendo em conta o tipo de jogador, posição, etc. Obrigado pela sua crítica e pela oportunidade de trocarmos argumentos de modo elevado. Abraço benfiquista!
EliminarBom post!
ResponderEliminarConcordando com grande parte do post:
Talisca. Tal como a componente estatística, não menos importante para a avaliação individual de um jogador é a disciplina (dentro e fora de campo) e o seu comportamento individual/grupo. Posto isto, fácil é, que por mim, Talisca nunca mais colocava o manto sagrado. (ainda hoje surgiram novas declarações)
Mitroglou, num 433, não cabe. É claramente, para mim, um jogador de 442.
A venda dele, não foi ao acaso, e foi efectuada porque Rui Vitória já pensava no seu 433.
Frisando que as estatísticas são deveras importantes, poderão em certos casos ser enganadoras, porque se quisermos pegar no caso do Mitroglou, este ano está longe do seu melhor, sabendo todos nós o que vale...
O Salvio para mim, nunca teve problemas a atacar. Poderia sim, ter sido um jogador top, se evoluísse nas tomadas de decisão e se aprendesse a defender melhor... Com o 433, não precisa de se preocupar tanto com as permanentes subidas e descidas, a atacar e defender, pois na maior parte dos jogos, faz papel de extremo e não médio. Caso não tenha problemas físicos poderá fazer uma das suas melhores épocas.
Cumprimentos a todos,
A estatística é aquela informação que diz que, havia dois tipos, tendo 1 deles comido duas galinhas, pelo que a média (ainda há a mediana, a moda e o desvio padrão) foi de 1 galinha comida por cada um deles.
ResponderEliminarA estatística é um ramo da matemática nos possibilita ver as coisas pela óptica que mais jeito nos dá.
Ontem por exemplo, no Valência-Barcelona, o André Gomes deve ter batido o record de passes certos. Foram dezenas de passes, para trás e para os lados, com não mais de 5 metros.
A coisa foi de tal ordem irritante e enervante, que o Messi puxou dos galões e a partir de certa altura, o André deixou de contar.
Viria a ser substituído.
Mas, estatísticamente, esteve...brilhante. Imperial.
"A estatística é um ramo da matemática nos possibilita ver as coisas pela óptica que mais jeito nos dá."
EliminarDeixo a minha resposta:
“Sim, a estatística conta, pode ter um peso imenso e ajudar, mas não sozinha”
"A estatística não faz tudo, explicitei isso no texto. Mas ajuda a perceber se o jogador X rendeu ou esteve dentro do que será "normal" (ou acima ou abaixo) tendo em conta uma variedade de factores."
Creio que isto responde.
Abraço benfiquista,
E porém a estatística ajudou a Inglaterra a ganhar a segunda guerra mundial (obviamente, não sozinha).
EliminarE não só! A Inglaterra ganhou a II guerra mundial graças à estatística mas também devido ao facto dos boches se terem colocado de cócoras! Não fecharam os 3 olhos! A verdade cima de tudo!
EliminarHoje todos os clubes têm departamentos desses, que produzem informação em barda.
ResponderEliminarFoi com base nesse tipo de informação que uma vez o Rui Vitória afirmou taxativamente, que Filipe Augusto tinha números impressionantes.
Era o que mais corria, o que mais passava, o que mais chutava, o que mais bolas recuperava...
Enfim, em termos estatísticos era um jogador do outro Mundo, quando todos víamos que talvez tivesse sido, dos jogadores mais fracos que passou pelo Benfica.
Caríssimo, quando é que RV afirmou isso? Em que contexto?
EliminarDos mais fracos? Não sendo um jogador top, a verdade é que foi vítima das circunstâncias. Mais um patinho feio eleito pelos rivais e massacrado pelos acéfalos dos adeptos que emprenham pelas orelhas. Mete nojo o que são capazes de dizer e fazer a um jogador.
EliminarNão..não estou a dizer que é um bom ou mau jogador, estou só a falar do tratamento dado a certos jogadores.
Vejam a campanha que este bolg faz constantemente ao Pizzi, Luisão; e até o JONAS..o sombreiro anda há 4 anos a insultar o JONAS!!!
E há adeptos que vão atrás, só não vão mais porque o número de golos é alto demais.
Ainda me lembro do que disseram do Eliseu e até do Nélson Semedo quando regressou de uma lesão de muitos meses.
Caro Ricardo, não me pergunte por favor coisas que estão na net. É redundante.
EliminarHoje a net é um arquivo fantástico. Basta ter curiosidade e aquilo que procuramos, é alcançado.
Não sou do tipo de pessoas que recorre à aldrabice ou à distorção de declarações, só porque sim e para ter razão. O que é que eu faço com a razão ? :-)
Mas posso dizer-lhe que tal sucedeu num contexto de contestação da titularidade que RV concedeu regularmente aqui há uns tempos a Filipe Augusto, numa altura em que todos víamos as limitações do moço. E não eram precisos muitos estudos para concluir isso.
FA era um jogador esforçado, dava o que tinha, mas era bastante limitado. Principalmente para um clube como o Benfica. Em suma, não acrescentava absolutamente nada, bem pelo contrário, ao jogo do Benfica.
E foi nesse contexto que RV, a meu ver bem, e denotando alguma atrapalhação e embaraço, recorreu à estatística para provar que a sua decisão estava devidamente fundamentada na...estatística. Não na valia futebolística do atleta.
Até compreendi os argumentos invocados por RV. Era necessário proteger o jogador e conferir-lhe confiança.
Mas se até eu, que não sou "maluquinho da bola e pela bola" tropecei nessas declarações de RV, quanto mais o meu amigo (perdoe-me a informalidade) que, ao que julgo saber, está tão bem informado e por dentro das coisas do universo benfiquista.
Não estou a dizer que o tratamento estatístico dos jogadores não tenha a sua quota parte de importância. Nada disso. Respeito muito os profissionais dessa área e quem ganha a vida produzindo esse tipo de análises quantitativas. Mas, é das tais coisas, dá sempre para ver o copo meio cheio ou meio vazio. Dependendo muito daquilo que queremos e nos conforta.
Saudações caro Ricardo Rosa.
"Caro Ricardo, não me pergunte por favor coisas que estão na net. É redundante.
EliminarHoje a net é um arquivo fantástico. Basta ter curiosidade e aquilo que procuramos, é alcançado."
Quando escrevo por aqui, a menos que sejam informações obtidas por fontes não oficiais, tento fazer prova do que digo. Diz-se em Direito que o ónus da prova está em quem afirma. Daí ter perguntado quando e em que circunstâncias afirmou o que disse. Se não me engano, foi num jogo da Champions com o CSKA, em que jogou como 3ª opção, pois não havia Fejsa, nem Samaris, Krovinovic não estava inscrito e alguém tinha que ser o médio defensivo.
"Não sou do tipo de pessoas que recorre à aldrabice ou à distorção de declarações, só porque sim e para ter razão. O que é que eu faço com a razão ? :-)"
Peço desculpa, mas não o acusei disso, nem de nada semelhante. Coloquei a questão para saber a partir de onde fez a formulação que fez. Simples. Preferi não assumir nada de maldoso, mas sim questionar.
Eu tenho dito muito aqui e o artigo é claro. A estatística é uma ferramenta. Não é um fim em si mesmo. Vi as declarações do RV acerca do jogo, vi os dados do jogo, mas não encontrei os dados referentes aos jogadores dessa partida. Para lhe responder se o que RV disse é correcto ou não, só mesmo vendo os dados.
Em relação ao estar bem informado e dentro das coisas do universo benfiquista, posso dizer que acompanho os assuntos que me interessam, estudo as situações e que esclareço dúvidas com quem mas pode tirar. Faço o mesmo na minha profissão e em assuntos que me interessem. Nada mais.
Abraço benfiquista
""Poderemos sempre argumentar com casos como os de Mantorras e Jimézes, que não tendo grandes índices de produtividade, ajudaram o SLB a ser campeão. ""
ResponderEliminarO Mantorras no ano do titulo e o Jimenez o ano passado foram campeões da produtividade. A importância que tiveram nos poucos minutos que jogaram rebentaram a escala.
Admito que me tenha explicado mal ou pelo menos feito entender mal. Mas lá está, para verificarmos se a produtividade se mantinha, seriam precisos mais minutos. Em todo o caso, bem dita "produtividade" que nos ajudou a ter 2 campeonatos.
EliminarAbraço benfiquista
No fundo tava a dar-te razão, estatistica é importante mas não é tudo. O MAntorras e Jimenez não marcaram muito, mas quando o fizeram foi golos que contaram por 3.
EliminarCaríssimo, eu percebi. Mas creio que posso não ter sido claro q.b. a introduzir o tema, daí assumir que o assunto precise talvez de um insight maior, não apenas meu, mas de pessoal com maior e reconhecida experiência. :)
EliminarGrande abraço!
Boas gostei e também vi os filmes, mas realidade e outra essa ideia é boa para equipas mais pequenas para as grandes não da porque não da dinheiro a ganhar a quem dirige o clube.
ResponderEliminarTiago, provavelmente terá maior aplicabilidade em clubes com menos fundos para transferências. Mas uma coisa destas implica investimentos de outra ordem. Em meios humanos e tecnológicos para recolha, tratamento, análise e tomadas de decisão tendo em conta os resultados.
EliminarAbraço benfiquista,
Muito gosto destes teoristas da bola. O individual nunca se sobrepõe ao colectivo. O Salvio, não é por ter o número de golos e assistências que se torna um jogador indispensável para a equipa. É preciso perceber as perdas de bola que resultaram em contra-ataques adversários; O número de oportunidades criadas; O rendimento do mesmo na Champions e na seleção; Etc. Numa liga tão fraquinha como a nossa, os números dão a ideia de um jogador que Salvio não é. De outra forma, já não estava cá. O mesmo para o Mitro. Jogador fantástico para a nossa Liga, mas que não cabe, por aquilo que não dá, em nenhum plantel de colosso europeu.
ResponderEliminarJorgen80, não sou um teorista da bola. Vou ver a bola há muito tempo, acompanho, leio e faço por perceber o que se passa dentro do relvado. No que escrevi, em ponto algum digo que o individual se sobrepõe ao colectivo. Essa é uma interpretação que faz e de modo errado. O que digo é simples:
Eliminar“Sim, a estatística conta, pode ter um peso imenso e ajudar, mas não sozinha”.
Querer extrapolar do artigo algo que não disse é que não me parece justo.
Não é justo, mas também apenas procurei utilizar partes do teu texto, para criticar, de certa forma, quem não é capaz de avaliar o "jogo jogado" sem se referir às estatísticas. Como tu próprio acabas de citar, penso que olhas para a estatística como um complemento, e aí, nada a dizer. 100 por cento compreensível.
EliminarApenas detesto o ênfase que se dá às estatísticas. Mesmo Guardiola, com a definição de Tiki-taka, sempre disse que não se revia na mesma( que foi criado para o vanglorizar(!)- O que interessa estatisticamente ter mais de 60 por cento da posse de bola, se não sabemos o que fazer com ela?
- O que interessa fazer 10 remates à baliza, qd em 8 dessas situações, o jogador tinha um melhor companheiro posicionado para colocar a bola na baliza?
- O que me interessa ter 70 por cento de posse de bola se foi à lá Lopetegui?
- O que me interessa o número de dribles e remates à baliza de um Salvio qualquer, se em mais de metade das situações, havia claramente que tomar outra decisão?
E tanto e tanto...eu se vejo um jogo, não preciso da estatística para me atirar areia para os olhos. O jogo está aí. São 90 minutos de intensidade, centenas de movimentos ofensivos e defensivos para que no final se possa ter uma ideia clara do que realmente se passou.
Um bom treinador de bancada sabe que estatísticas valem o que valem.
Nem no Football Manager, me interessam as estatísticas :)
EliminarJorgen80, concordo consigo tanto na cena do FM, como na ideia da estatística ser complementar. O que quis salientar foi que ao tirar uma conclusão X de um texto que não diz X, isso é injusto para quem o escreve e para quem o critica. Ambos queremos o mesmo. O SLB com o penta. Se é com mais ou menos estatística, não interessa. Mas este post foi feito com o risco de poder ser mal interpretado, até porque este tipo de coisas são para serem "discutidas" à mesa e com um bom cozido. ;)
EliminarAbraço benfiquista!
É obvio que os idiotas que n percebem nada de futebol, quando confrontados com o facto do Salvio ir no segundo ano com melhor produtividade que o Gelson MArtins, acham que a estastistica n interessa para nada.
EliminarÉ como os lagartos, que dizem que penaltis são fait divers, quando lhe apontam o facto que nos ultimos 4 anos o Sporting teve o dobro do Benfica.
Há um que diz que tem 22 campeoantos e que não há ninguem que lhe possa dizer o contrario.
Idiotas que pensam que são iluminados.
Pior mesmo, só os idiotas que comparam Salvio ao Gelson. Esses deviam ser abatidos a tiro.
EliminarSeria interessante saber quantos pontos renderam ao clube cada golo do Seferovic, Jiminez, Mitroglou ou Jonas.
ResponderEliminarRui Silva
Sim. E com esses mais alguns jogadores. Mas isso já requer um trabalho mais profundo e mais tempo.
EliminarAbraço benfiquista,
Isso é irrelevante. Vejam o europeu que portugal fez. Podiam ter marcado 100 golos nos jogos antes da final, mas quem fez o golo mais importante foi um jogador que está longe de ser regular ou top.
EliminarVale o que vale...dá para ver que de futebol percebe zero, Talisca a fazer a vez de Jonas, e os jogadores que menciona como boas apostas para o Benfica demonstra que pode perceber de números mas de bola percebe zero!
ResponderEliminarPedro, um texto tirado do contexto é sempre um pretexto para qualquer coisa. O que disse foi (e é uma opinião pessoal, não sou scout, não sou treinador, não convivo com os jogadores, etc):
Eliminar"acredito que na posição mais perto da área Talisca poderia ser um bom sucessor de Jonas, à luz do que conseguiu fazer quando jogou perto da área (no Benfica) e do que fez na primeira época no Besiktas."
Dizer que de bola percebo zero, porque tenho uma opinião diferente da sua é fazer um juízo de valor. É um artigo de opinião, mas para contextualizar o Pedro, na 1ª época do Talisca no SLB, enquanto jogou como avançado, marcou 9 golos e fez 2 assistências em 18 jogos. No Besiktas, na sua primeira temporada, em 32 jogos marcou 16 golos e assistiu para 6. São números muito bons, que não chegam perto do que Jonas faz, mas são jogadores diferentes. Para acontecer uma sucessão, o jogador teria que ter estrutura mental (que creio não ter pelo que se lê na imprensa), trabalhar a posição e jogar nela. Dá trabalho, é arriscado, mas não é descabido. Caso contrário, hoje o Coentrão ainda jogava a extrem em vez de lateral esquerdo, por exemplo.
Um abraço benfiquista.
Pelas estatisticas em Espanha, Jonas não seria hoje jogador do Benfica. Sim são "usáveis" nunca decisivas!
ResponderEliminarCaríssimo, daí ter escrito:
Eliminar“Sim, a estatística conta, pode ter um peso imenso e ajudar, mas não sozinha”
Abraços
É questão de encontrar as melhores features...
EliminarO Talisca se alguma vez voltar a jogar de manto sagrado mudo de clube.
ResponderEliminarPaulo, acho que nem ele quer, nem sair "a bem" vai querer. Quase apostava consigo um almoço em como algum clube português lhe vai pegar.
EliminarConcordo!! É usá-lo como mercadoria só e únicamente para fazer dinheiro. Se é essa a mentalidade do jogador é assim que tem que ser tratado.
EliminarGosto de reciprocidade.
Imagina que o Messi se tinha zangado connosco e que ao fim de um tempo queria voltar.
EliminarMoleculas, e se se chamasse Filipe Augusto
EliminarTotalmente de acordo sobre a importância de Jonas, Pizzi e Salvio. Mas os exemplos dos filmes não é a melhor... há que lembrar que a equipa de Oakland nunca foi campeã, e o Benfica tem "sempre" de ser. E como disseste, as particularidades do basebol e futebol americano são tantas que não há comparação possível.
ResponderEliminarCaro Rui, é verdades que os Oakland A's nunca foram campeões. Mas para quem conhece o filme, sabe que o dilema ali é como substituir jogadores de craveira e melhorar o que fizeram. Nós, benfiquistas, queremos sempre ser campeões. Mas infelizmente isso não vai acontecer. E em certos momentos, teremos provavelmente que vender alguns dos nossos melhores jogadores: porque aparecem propostas "irrecusáveis", porque querem sair, porque em termos de salários não os podemos manter, etc. O que tentei explicar (e aqui preciso de alguma margem de manobra, é a primeira vez que escrevo objectivamente sobre o assunto) não é que os desportos sejam totalmente iguais, mas que o princípio pode ser adaptado tendo em conta o que é específico de cada clube.
EliminarUm abraço benfiquista
Forcaaaaaaaa Benficaaaaa sempre
ResponderEliminarbom post e boa reflexão.
ResponderEliminara estatística conta, com uma importância na minha opinião elevada, como auxiliar e para complementar aquilo que vemos os jogadores fazer.
não acho que se possa reduzir o joga apenas a estatística, até porque por exemplo um jogador pode ser o que corre mais mas pode correr mal, mas também não acho que a estatística não vale nada como uns advogam.
quanto ao talisca sempre achei que ele seria um excelente suplente do jonas como segundo avançado, nunca como ponta de lança, mas talisca é o tipo de jogador que tem de ser importante tem de ser o titular e não estar na sombra de ninguém, depois aquela invenção parva de o colocar a oito também não ajudou nada.
com estatísticas e sem estatísticas tem de jogar sempre os melhores. aí é que se vê a qualidade do treinador ao escolher sempre os melhores e não os mais queridos.
ResponderEliminaraqui fica o meu 11 para hoje:
varela, andre almeida, ruben dias, jardel, grimaldo, pizzi, fejsa, samaris, cervi, jonas e jimenez (a jogar dentro da area e não nas laterais)
Obrigado pelo post. Mais informacao ajuda sempre a aprender a olhar para o jogo e para o desempenho dos jogadores de forma mais objectiva.
ResponderEliminarGostava de ler a sua opiniao sobre as seguintes questoes (embora seja um pouco off topic):
-Rui Vitoria tera mudado do 442 para o 433 por conviccao ou "para ver se pegava", visto que o 442 nao estava a funcionar?
--em relacao ao planeamento da epoca (que muitas vezes me parece mais um nao planeamento), qual tera sido a logica de nao ter sido acautelada uma alternativa a Fejsa e o nao se ter contratado um bom 8 box to box?
Em resumo, acha que a epoca foi planeada ou, digamos, desleixada, desvalorizada ou, como alguns Benfiquistas (nos quais me incluo, principalmente quando verifico que este campeonato estava ali a mao de semear)teem por vezes expressado, "sabotada"?
Caro Fernando, tentando responder de modo rápido:
Eliminara) Reza a lenda que só no SLB é que o Rui Vitória pegou no 4-4-2, porque até lá o sistema dele sempre foi o 4-3-3. Eu preferia que tivesse arrancado com o 4-3-3 logo no início da época e feito a planificação da mesma com essa nuance. Não sabemos que o fez, nem porque é que manteve o 4-4-2. Uma coisa é certa. No primeiro ano funcionou porque tivémos Renato, no segundo tivemos Pizzi. Este ano sem ninguém tão acutilante, o RV seguiu o mote dos Marines norte-americanos "Improvise, Adapt and Overcome". Entrou Krovinovic, saiu lesionado e agora entrou Zivkovic. Eu até acho que o Samaris consegue render mais neste sistema, desde que preparado para isso e com oportunidades para o mesmo. Que Deus conserve o SLB e a jogar bem, para ver se limpamos o penta.
FONTE: http://fairplay.pt/futebol/futebolnacional/benfica/adaptar-sobreviver-4x3x3-do-benfica/
b) creio que com o 8, neste sistema, Samaris é uma boa opção, desde que se respeite o que disse acima. Ir ao mercado implica gastos (provavelmente grandes em transferências ou ordenados) e em Portugal não há assim tantas opções. Também tem a ver com a política desportiva do SLB, mas eu teria arriscado no retorno do Javi Garcia para 6, de modo a termos alternativa ao Fejsa e irmos lançando o Florentino aos poucos. Por isso íamos ao estrangeiro ou íamos a divisões inferiores (incluindo equipa B). A nível nacional, creio que o Vukcevic e o Fransérgio podiam ter sido boas opções. Mas um ia ser caro (não estou a ver o Braga vender barato a não ser com contrapartidas) e o outro vinha com o estigma de vir do Marítímo. Seja como for, depois da desilusão que foi o Danilo e o Filipe Augusto, não me parecem piores. Para a questão do 8, só mesmo indo arriscar com o Gedson ou o João Teixeira. Seja como for, a pressão de serem o próximo Renato Sanches ia estar em cima deles. Isto sem pensar no André Horta, que é críticado por não jogar em Braga, mas que quando cá esteve e jogou, acabou por demonstraar alguma qualidade;
Não direito que a época foi sabotada. Direi mais que foi uma aposta de risco, mas com um bluff mal feito. E com erros de casting que podiam ter sido evitados (como o Douglas ou Gabriel Barbosa) e outros resolvidos mais cedo (Lisandro - de quem nunca fui fã e que continuo a defender que devia ter saído e devíamos ter apostado no Josué Sá, no Fábio Cardoso ou no Marcelo - e Filipe Augusto). Temos que viver com o que temos. E neste momento, apostar no pessoal da equipa B, olhar para a próxima época como vital para regressar aos triunfos a sério, contratar cirurgicamente e esperar que as missas de outras paróquias não metam acólitos ou diáconos a mexer onde não devem.
Abraços!
Post interessante, que nem que fosse por falar só do jogo jogado, já seria uma mais valia para o NGB ;)
ResponderEliminarMas a estatística, na minha opinião, é muito sobrevalorizada no futebol. Porque o futebol é demasiado complexo para se poder tirar conclusões pelos dados estatísticos...e há coisas cruciais no jogo que não são mensuráveis estatisticamente. Por exemplo, a qualidade da tomada de decisão e sua execução...podes ter um jogador que acerta 10 passes em 10 e tem grandes dados no capítulo do passe, mas são todos passes curtos fora do bloco adversário, que não desorganizam o adversário nem aproximam a equipa do sucesso; enquanto outro jogador pode ter piores dados estatísticos no passe porque tenta passes que queimam linhas e põem a equipa dentro do bloco adversário, no corredor central, só com a defesa pela frente...este último jogador tem uma percentagem de passes certos menor, mas foi melhor para a equipa porque num desses passes que queimou linhas a equipa entrou na fase de criação com o adversário desorganizado e marcou golo...
Outro exemplo é o Lisandro - tinha melhores dados de cortes, desarmes etc que o Lindelof...e ninguém no seu perfeito juízo acha-o melhor central que o Lindelof, muito pelo contrário! Só que o Lisandro estava muitas vezes mal posicionado, o que originava muitas mais jogadas de perigo para nós, e nalgumas delas lá ia o Lisandro fazer um grande desarme ou um corte in extremis...que o Lindelof não precisava de fazer pois por estar bem posicionado e decidir bem, a jogada de perigo nem chegava a existir - o passe não entrava por estar cortada a linha de passe ou entrava mas com fora de jogo, por exemplo...
Do Salvio já nem falo...
Quero fazer uma pergunta... se aparecesse um jogador com estas caracteristicas nas ultimas 3 epocas em que jogos completos vs racio de golos fosse este ... que achavam deste jogador com estes números ?
ResponderEliminar13 jogos 11 golos
19 jogos 12 golos
10 jogos 4 golos
Eu acho que depende muito do jogador. Posição, idade, equipa, divisão em que joga, tempo jogado, número de vezes que foi titular, se esteve lesionado ou não, etc. Só com esses dados e sem nome não consigo dar um palpite.
EliminarAvançado
EliminarCaríssimo, isso diz muito pouco. Consegue adiantar-me mais?
Eliminar"idade, equipa, divisão em que joga, tempo jogado, número de vezes que foi titular, se esteve lesionado ou não,"
Abraço!
ese jogador é o Raul Jimenez amigo , e nota eu contei os minutos q joogou e somei ate fazer um total de nr de jogos completos!! , ou seja para quem fala mal do Jimenez , na minha opiniao ainda para mais quiando ele nem joga os jogos todos completos , esta é uma média fantástica
EliminarAmigo Benfica Live, temos aqui uns quantos dados que não batem certo ou pelo menos, temos que os acertar. Tudo números do Transfermarkt, de onde tenho indicado que retiro os dados:
EliminarEsta temporada o Jiménez tem no total 30 jogos feitos com 4 golos e 1 assistência e 820 minutos.
Na época passada, 32 jogos, 11 golos, 3 assistências e 1180 minutos.
E na de estreia 45 jogos, 12 golos, 5 assistências e 1685 minutos.
Quando falo em estatística/sabermetrics, não falo da estatística do ensino escolar com a média, mediana, desvio, etc. Falo em análise e tratamento de dados.
Eu corrigiria os seus dados para:
17/18 - 9 jogos e 5 golos rendidos (marcados+assistências)
16/17 - 13 jogos e 14 golos rendidos (marcados+assistências)
15/16 - 19 jogos e uma mais valia de 17 golos rendidos (marcados+assistências)
Deste modo dividimos o total de minutos pelo rendimento em golos. E temos a estatística aldrabada. Ou seja, como escrevi: "a produtividade não se vê apenas nos números, mas apesar de tudo também se vê aí". A fazermos uma análise sem bias, os números do Raul não são nada do outro mundo. Se quisermos "emendar" os dados, podemos fazer o que fiz acima e temos resultados melhores em termos de números.
Citando-me novamente em relação à estatística/sabermetrics/análise de dados/whatever: "não sendo infalível (como nenhum método é), pode ajudar a decidir (em conjunto com a percepção do tipo de vida que o jogador leva, da sua personalidade e de outros factores extra-técnico-táticos).
Um abraço benfiquista!
Eu so fiz isto por alto e nao contei assitencias ... mas nesses dados apenas falhei um jogo .. 9 para 10 desta epoca. Mas isto é so para provar que cai o mito do jimenez estar longe ser um mau ponta de lança.
EliminarAinda para mais sabendo nós .. que ele so joga para ai 10 minutos em muitos desses jogos. Uma especie de morientes / solskjaer.
So prova o nivel mental deste atleta e a qualidade dele.
.. recordo que jimenez deu nos um lugar nos 4 d final da champions , uma taça de portugal e supertaça e golos decisivos para o campeonato.
Jimenez marcou golos ao bayern .sporting .. zenit.. ia marcando ao United bola no poste .. braga .. guimaraes .. Rio ave.. so para dar um exemplo da qualidade de um jogador que nem sempre anda ao pé da baliza.
Caso isto nao chegue recordo ainda que jimenez o ano passado antes de se lesionar era o nosso melhor marcador .na unica altura que conseguiu ser titular desde que chegou ao Benfica.
Um abraço
Benfica Live, eu não disse que o Jímenez era mau. O que eu acho é que tendo em conta o que se pagou por ele, perto de 21M€, são um exagero quando comparados com outros jogadores. Eu nem creio que ele seja um ponta de lança, naquela versão a que estamos acostumados tipo Mitroglou, Bas Dost e afins. É um avançado esforçado, corre muito, presssiona, vem buscar jogo, mas não me parece ser do tipo finalizador. E é isso que estou a medir quando o comparo com o Mitroglou ou (de modo mais coerente, porque é jogador que faz o mesmo) o Jonas.
EliminarUm grande abraço
Bom texto caro Ricardo Rosa, concordo com o todo mas discordo de alguns detalhes que outros também já identificaram. Nomeadamente a questão do Mantorras que me lembro in loco de alguns golos em jogos grandes mesmo já todo "espatifado", e quem diz o Mantorras diz outros, claro.
ResponderEliminarSe por exemplo entre nós é quase unânime que o Jonas é o nosso melhor jogador, por outro não concordo com a idolatria que se faz dele porque quanto a mim até ver os números do Jonas em jogos grandes estão abaixo dos de um Mantorras, de um Mitro, de um Jiménez, de um Lima, ou recuando um pouco, de um Simão, de um Geovanni, ou até de um João Pinto, Sabry, Van Hoojdonk, Rui Águas, Isaías, Magnusson ou de um César Brito.
E isto porquê? Qualquer desses jogadores, todos do ataque, marcou mais que um golo de bola corrida nos diversos jogos que teve contra os outros dois grandes, no jogos mais a doer portanto, até o Nuno Gomes tem melhores números e nunca fui grande fã dele.
Portanto para concluir, se virmos os números impressionantes do Jonas, diremos que é um jogador fundamental no Benfica, e é-o de facto, mas nos jogos grandes o seu rendimento cai abruptamente e está ao nível do de um médio ou defesa, aliás temos num plantel actual um defesa com melhores números de golos de bola (digamos) corrida em jogos grandes, que é o Luisão.
Se é verdade que os números totais dizem-nos muita coisa, é também verdade que como é óbvio não nos dizem tudo, mas isso o meu caro sabe-o bem e teve também o cuidado de ressalvar no texto.
Abraço benfiquista
Marco, dependendo dos números que estamos a analisar. E mais uma vez, só peguei nos últimos 10 anos e em coisas extremamente simples. O que fiz e que já deu para debater imenso, merece (e para ser bem tido em conta) um trabalho muito mais extenso. Eu concordo consigo na questão de o Jonas "falhar" nos grandes jogos. Deixo uma ressalva, é que num campeonato com 18 equipas, jogados 30 vezes com equipa mais pequenas. E é aí que temos maior probabilidade de perder pontos preciosos. Eu prefiro um Jonas a golear em 30 jogos, a garantir vitórias e nos outros 4 jogos termos uma postura diferente, que ter um jogador irregular.
EliminarObrigado pela análise sincera e um abraço benfiquista
Excelente texto Ricardo é claro que no nosso caso só o scouting e a formação.
ResponderEliminarRealço no entanto ques antes da contratação de um determinado jogador, no meu entender deve ser observado ao vivo umas 5 ou 6 vezes, para se perceber a intensidade, a inteligência individual e o compromisso com o colectivo.
No caso do Benfica com um passivo de 100 milhões parece-me que será fácil manter os melhores jogadores mais anos porque se podem nesse caso fazer pequenos actos de endividamento para melhorar ordenados pontualmente que depois se recuperariam na venda posterior desses atletas, mantendo assim os necessários equilíbrios dos fluxos do dinheiro.
Muitas vezes até com patrocínios ou cedência de parte dos passes se poderia manter esses atletas mais anos como disse. Rumo a uma gestão Inteligente e Poderosa.
Moleculas, desculpa a demora na resposta. Creio que no nosso caso o scouting já inclui uma metodologia semelhante. Fazendo uso do adágio popular, isto é como tudo, cada macaco no seu galho e no geral é que vemos com quantos paus se faz uma canoa. Ainda estou a estudar o scouting antes de poder dar uns bitaites sobre isso.
EliminarNo que toca às finanças, faz aqui falta o money-man do blog, porque podia ajudar-nos com esse capítulo. A minha opinião pessoal é:
a) o passivo tem que ir decrescendo de modo sustentável, sem colocar em risco a competetividade das várias formações (porque o clube não é só futebol);
b) creio que a nível mundial, teria que ser a FIFA a decretar, deveria haver uma espécie de tecto máximo para transferências, definidos por escalões mas sem ser demasiado restritivo, de modo a que não exista endividamente excessivo, que não existam os sugar dadies como no Man. City, no PSG, Chelsea, etc que desvirtuam completamente os valores de mercado;
c) sou a favor de que os tectos salariais sejam fluidos, de modo a que os próprios jogadores se possam sentir recompensados financeiramente e pensem mais no aspecto desportivo do que na carteira. Por exemplo, o que andaram o Ramires, o Hulk, o Witsel e outros a fazer na China? E há uns tempos, o que andaram o Costinha, o Maniche e outros a fazer na Rússia? Ganhar dinheiro! Claro que sendo trabalhadores, não o fazer para aquecer, mas creio que com tectos de transferências e outros mecanismos, as equipas seriam forçadas (pelo menos dentro da UEFA, que é onde estão a maioria dos grandes mundiais) a jogar mais limpo nestas coisas;
d) Limitação das comissões dos agentes por decreto da FIFA. Mais do que 7 ou 8% já é demais. Claro que existem despesas legais, mas isso pode ser sempre resolvido entre os clubes. É como quando vendo um carro. Eu vendo-te o meu carro, mas tu é que tens a obrigação de fazer o novo seguro e de o registar em teu nome. No que diz respeito ao mecanismo de solidariedade, caberia ao clube vendedor fazer os pagamentos;
e) investimentos em jogadores, a meu ver, devem sempre ser com conta, peso e medida. Os clubes não podem ser entrepostos. A situação do Fariña é um exemplo. É um modelo de negócio que é esquisito, mas que pode render alguma coisa. Suspeito que o Salvador Agra seja outro caso. Mas não digo que não a investimentos avultados. Claro que não é ao estilo do Imbula e muito menos (apesar de já nos ter safo várias vezes) do Jiménez. Como já disse, preferia ver o Benfica investir num Moussa Dembélé do Celtic, no Alfredo Morelos do Rangers ou no Cucho do Watford (que são novos, podem trazer maior rentabilidade) do que ver investimentos como o do Jímenez (mais uma vez, independentemente dos pontos que jád deu).
Abraço benfiquista
Moleculas, desculpa a demora na resposta. Creio que no nosso caso o scouting já inclui uma metodologia semelhante. Fazendo uso do adágio popular, isto é como tudo, cada macaco no seu galho e no geral é que vemos com quantos paus se faz uma canoa. Ainda estou a estudar o scouting antes de poder dar uns bitaites sobre isso.
EliminarNo que toca às finanças, faz aqui falta o money-man do blog, porque podia ajudar-nos com esse capítulo. A minha opinião pessoal é:
a) o passivo tem que ir decrescendo de modo sustentável, sem colocar em risco a competetividade das várias formações (porque o clube não é só futebol);
b) creio que a nível mundial, teria que ser a FIFA a decretar, deveria haver uma espécie de tecto máximo para transferências, definidos por escalões mas sem ser demasiado restritivo, de modo a que não exista endividamente excessivo, que não existam os sugar dadies como no Man. City, no PSG, Chelsea, etc que desvirtuam completamente os valores de mercado;
c) sou a favor de que os tectos salariais sejam fluidos, de modo a que os próprios jogadores se possam sentir recompensados financeiramente e pensem mais no aspecto desportivo do que na carteira. Por exemplo, o que andaram o Ramires, o Hulk, o Witsel e outros a fazer na China? E há uns tempos, o que andaram o Costinha, o Maniche e outros a fazer na Rússia? Ganhar dinheiro! Claro que sendo trabalhadores, não o fazer para aquecer, mas creio que com tectos de transferências e outros mecanismos, as equipas seriam forçadas (pelo menos dentro da UEFA, que é onde estão a maioria dos grandes mundiais) a jogar mais limpo nestas coisas;
d) Limitação das comissões dos agentes por decreto da FIFA. Mais do que 7 ou 8% já é demais. Claro que existem despesas legais, mas isso pode ser sempre resolvido entre os clubes. É como quando vendo um carro. Eu vendo-te o meu carro, mas tu é que tens a obrigação de fazer o novo seguro e de o registar em teu nome. No que diz respeito ao mecanismo de solidariedade, caberia ao clube vendedor fazer os pagamentos;
e) investimentos em jogadores, a meu ver, devem sempre ser com conta, peso e medida. Os clubes não podem ser entrepostos. A situação do Fariña é um exemplo. É um modelo de negócio que é esquisito, mas que pode render alguma coisa. Suspeito que o Salvador Agra seja outro caso. Mas não digo que não a investimentos avultados. Claro que não é ao estilo do Imbula e muito menos (apesar de já nos ter safo várias vezes) do Jiménez. Como já disse, preferia ver o Benfica investir num Moussa Dembélé do Celtic, no Alfredo Morelos do Rangers ou no Cucho do Watford (que são novos, podem trazer maior rentabilidade) do que ver investimentos como o do Jímenez (mais uma vez, independentemente dos pontos que jád deu).
Abraço benfiquista
Em defesa de Bruno de Carvalho
ResponderEliminarNestas questões dos estatutos,
Bruno de Carvalho tem razão:
Não está na tradição do Sporting (nem do Porto)
a sã convivência democrática.
Querer encontrar princípios democráticos
nos clubes de Góis Mota ou Urjais Costa,
presidentes que foram destacados membros do salazarismo,
é o mesmo que ir à Arábia Saudita
procurar uma feira de enchidos.
Como diria George Orwell:
"Todos os porcos são iguais
mas uns são mais iguais que outros"
Bruno de Carvalho tem todo o direito histórico
de reinstaurar a ditadura no Sporting.
A frase "Quando um carneiro bale,
o outro, baixa os cornos"
substituirá a outra do Oliveira.
Urgel Horta...
EliminarNa minha opinião a estatística pode ter algum interesse mas tem sempre de ser analisada com muita atenção e conhecimento de causa pois leva muito vezes a erro. Por exemplo Iniesta tem números muito fraquinhos para quem foi um dos melhores jogadores do mundo nos últimos 10 anos. E porquê? Porque jogando muito atrás e ele que faz o passe que rasga a equipa adversária, mas quem fez a assistência foi outro e quem marcou o golo também foi outro.
ResponderEliminarCumprimentos
Pedro, no caso do Iniesta não seria então motivo para as variáveis serem diferentes? No fundo, se analisarmos um médio centro e compararmos com um extremo ou avançado, dependendo da táctica, vamos ter sempre dados viciados e incomparáveis. Poderíamos dizer quase o mesmo do Xavi e do Pirlo, por exemplo.
EliminarAbraços benfiquistas
No geral, apesar de haver discordâncias e concordâncias, o que quero sublinhar é que a estatística ou a sabermetrics serve como ferramenta. É um auxílio, não um meio de construir o onze inicial ou de decidir que táctica ou movimentos se vão usar em campo. Sei que o NGB tem uma audiência apaixonada pelo clube (tirando aí um ou outro infiltrado, que vai na volta até concordou com o que escrevi), por isso fico contente por poder contribuir para falarmos de bola com paixão e como gostamos: com o Benfica a vencer!
ResponderEliminarAbraços a todos!
Assim se deve debater um assunto. Ate pk os blogs nasceram para isso mesmo. Com educacao e elevacao.(a benfica). Rumo ao penta
ResponderEliminarClaro que a estatística conta e muito nos dias de hoje. Se conseguires tornar o jogo mais matemático, mais sucesso vais ter. Reparem que os treinadores top hoje em dia ligam muito a essa componente. O melhor treinador do mundo, Guardiola, é um louco por esses dados, tal como muitos jogadores top.
ResponderEliminarAqui em Portugal, o Benfica é de longe a equipa mais preparada e especializada nessa área, e muito se deve à visão do CFO, Domingos Soares de Oliveira. Aliás até temos uma parceria pioneira com a Microsoft nessa área. Felizmente para o nosso clube fomos dos primeiros a entrar nessa área de forma profissional e até já recolhemos frutos com esses dados estatísticos.
Todas as grande empressas do mundo, qualquer que seja a área, utilizam os famosos KPIs (key performance indicators) para otimizar os seus recursos e funcionalidades.
O texto está muito bom! Parabéns.
Paulo
Exactamente! A tendência do futebol segue o que se passa nos desportos americanos. Tudo ou quase tudo na vida se pode resumir e explicar com números.
EliminarCaríssimos, muito obrigado! Creio que foi o Mourinho que começou a introduzir metodologias do andebol e do basquetebol no FCP quando ganhou a UEFA e a Champions. Ele próprio, como o Guardiola, Van Gaal, o Rafa Benítez (que salvo erro começou a aplicar este tipo de controlo nos anos dourados) e outros trouxeram um novo paradigma, o da estratégia mental e do controlo dos meta-dados.
EliminarCitando o Bruno Mendes do Benfica LAB:
"Através do uso de tecnologias de machine learning e análise preditiva [grifo meu - que acaba por envolver estatística], podemos aprender que informação nos vai levar ao sucesso. Os jogadores podem usar esta aprendizagem para melhorar a sua performance e evoluir de forma consistente."
Quero apenas acrescentar que trabalhos como estes:
https://www.researchgate.net/publication/305180483_Estudo_observacional_do_golo_no_futebol_Detecao_de_padroes_temporais
https://www.researchgate.net/publication/305180206_Analise_dos_golos_em_equipas_de_elite_de_futebol
https://www.researchgate.net/publication/301524891_Estudo_Original_Analise_do_Golo_em_Equipas_de_Elite_de_Futebol_na_Epoca_2013-14_Fernando_Santos_Bruno_Mendes_Nuno_Mauricio_Bruno_Furtado_Paulo_Malico_Sousa_Valter_Pinheiro_REDAF_Revista_de_Desporto_e_
Acabam por ter sempre um certo tipo de análise envolvida, seja ela quantitativa ou qualitativa; ou ambas. Mas o próprio Benfica LAB é a prova de que "nós" já investimos nesta área. Podemos é tormar más decisões com os resultados, algo que gostaria de abordar futuramente se me for permitido.
Abraços a todos
Excelente post!
ResponderEliminarObrigado Shadows. Podemos não concordar em tudo, mas agradeço a oportunidade que me deram para poder partilhar algo que considero interessante. Espero poder ir contribuindo com outros posts que nos levem a pensar e a considerar coisas diferentes. :)
Eliminar