A guerra pelo controlo da FPF.

Já não me lembro desde quando aviso no NGB para a ligação fortíssima de Fernando Gomes a Tiago Craveiro, e dos 2 ao FC Porto.

Lembrei que não foi por acaso que durante décadas os clubes de Lisboa juntamente com outros históricos do futebol português tinham um acordo de cavalheiros para nunca deixar sentar na presidência da FPF ninguém ligado ao FC Porto.

Infelizmente, foi com um presidente do SL Benfica(Fernando Martins) que o FCP de Pinto da Costa conseguiu furar esse bloqueio e chegar aos corredores do poder da FPF. Primeiro tomaram conta da Arbitragem com Adriano Pinto e depois veio Gilberto Madaíl(um dia contaremos as histórias das viagens ao Brasil).

Avisamos várias vezes para o erro que seria julgar que Fernando Gomes estava “zangado” com o FC Porto. Avisamos que era um erro apoiar alguém que nunca foi líder independente mas sim uma espécie de ministro obediente.

Fernando Gomes levou para a Liga e depois para a FPF Tiago Craveiro, cuja alcunha entre os amigos é “Cachecol do Porto”. Fernando Gomes criou para o seu braço direito um cargo de CEO na FPF, esvaziando assim as funções dos vices na FPF.

Tiago Craveiro, alegadamente, foi o mentor da chamada de Fernando Madureira para criar e liderar a claque “oficial” da Selecção Nacional. Foi, alegadamente, Tiago Craveiro que deu ordens para ser entregues bilhetes, serem pagas viagens e estadias, tudo à conta da FPF. 

O que escapou a Tiago Craveiro, sendo isto verdade como parece ser, é que a tal história da legalidade dos apoios a claques não belisca o SL Benfica pois é legal apoiar SÓCIOS DO CLUBE enquanto que a FPF não tem associados individuais e portanto foram apoios ilegais dados a Fernando Madureira. 

Daí que a tal “Claque de Portugal” desapareceu do mapa bem como terá desaparecido o mandato para Fernando Madureira legalizar esse grupo de marginais, quer dizer, de adeptos.

O “amor eterno ao azul e branco” de Fernando Gomes e Tiago Craveiro não é surpresa portanto para ninguém.

O FC Porto está numa situação financeira desastrosa. Tem vivido de antecipações de receitas como foi ontem destacado na BTV. Quem estiver no FCP daqui a 4 anos não terá nada para gastar! 

Todo este teatro do FCP está agora a ser desmascarado. O grande objectivo do FCP é condicionar o próximo campeonato nacional. 

O FC Porto, devido a esta campanha semanal na TV do clube, deveria ser excluído do próximo campeonato! Porquê?

Bem, porque em Portugal os clubes de futebol não são entidades judiciais nem são responsáveis por investigações criminais. Se o FCP estivesse convencido de qualquer crime tinha entregue tudo ao Ministério Público e esperava o decorrer da justiça! Só que não o faz porque sabe que não tem nada! 

O FCP procura colocar em causa a credibilidade do SL Benfica e ao mesmo tempo condicionar árbitros e agentes desportivos no próximo campeonato! Daí o aviso de FJM que tem no seu poder “milhares” de emails e sms sobre árbitros e amantes sabendo que , entre os árbitros como em qualquer outro sector da sociedade, certamente haverá quem tenha uma amante ou recorra a prostitutas. 

O FCP através de FJM quer novamente instituir um regime de medo no futebol português.

Qual o verdadeiro papel de Fernando Gomes e Tiago Craveiro? Como os nossos amigos que visitam o NGB já sabem, o objectivo é deixar Tiago Craveiro na FPF e Fernando Gomes transitar para o FC Porto substituindo Pinto da Costa. 

O atual presidente da FPF quer assim usar a influência que Platini lhe concedeu na UEFA para depois proteger o FC Porto e ajudar o clube a sair do buraco em que está.

Fernando Gomes não abriu a boca publicamente sobre as ameaças aos árbitros feitas por membros dos SuperDragões. 

Fernando Gomes não abriu a boca publicamente para defender a honestidade do futebol português quando FJM apelidou o campeonato de “Liga Salazar”. 

Fernando Gomes não abre a boca para defender o nosso futebol quando semana após semana o seu clube de coração acusa o futebol português, e portanto a estrutura do futebol, de estar corrompida.

Fernando Gomes é o presidente, não da FPF, mas do órgão gestor da Selecção Nacional. É o que parece.

Ficará muito mal a Fernando Gomes vir agora a público referir-se aos sms. Só demonstrará que os seus interesses e os do FCP estão em sintonia.

Esta guerra do FCP visa consolidar o poder do FCP na FPF e impedir que surjam nomes alternativos para concorrem para o lugar que o FCP quer entregar a Tiago “Cachecol do Porto” Craveiro.

Ou não é uma contradição alguém chamar o futebol português de corrupto e depois defender o líder da instituição que afirma estar corrompida?

Não é uma contradição alguém colcoar em causa as arbitragens e os árbitros e depois defender a manutenção de Fontelas Gomes?