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terça-feira, 7 de março de 2017

Foi obra de Ranieri ou dos astros milimetricamente alinhados para produzir resultados absolutamente inimagináveis?

. 32 comentários
Um dos temas mais controversos no futebol europeu nas últimas semanas foi o despedimento de Claudio Ranieri do Leicester, clube onde conseguiu ser na última época Campeão Nacional Inglês, numa das histórias mais fantásticas, senão a mais fantástica, do futebol de sempre!

Muitas vozes se levantaram contra este despedimento, de que Ranieri mereceria era uma estátua, de que lhe deveria ser dado no mínimo a hipótese de salvar o Leicester da despromoção, etc, etc...

Bem, morando por estas bandas e tendo acompanhado o “fenómeno” mais de perto, não concordei de facto com estas visões catastróficas de tantos, como se, e este é o erro em que tantas vezes se cai, todo o mérito dessa conquista de todo inesperada tenha estado apenas nos ombros de Ranieri.

Já aqui referi muitas vezes que acho que a importância da GRANDE MAIORIA dos treinadores está sobrevalorizada, que salvo raríssimas exceções, a grande maioria dos treinadores de futebol são acima de tudo gestores de homens e de emoções, conseguindo aqui e ali bons e maus resultados, mas sem nunca darem às suas equipas um verdadeiro cunho do ponto de vista futebolístico que os torne peças fulcrais ou insubstituíveis.

Anda por aí gente que se ofende muito quando alguém diz que o grande mérito de um treinador é não complicar e manter um ambiente sadio no seu grupo, mas de facto é assim, e são poucos os treinadores do mundo com verdadeira identidade futebolística, ao ponto de quando se vê uma equipa a jogar, ser esse futebol a fazer a diferença e a tornar a equipa mais ou menos ganhadora. No futebol pode-se ganhar ou perder com estilos completamente antagónicos.

E de facto a história Ranieri comprova que no futebol, e isto sem querer tirar o mérito a ninguém, de vez em quando ainda há milagres e coincidências totalmente inesperadas, onde os astros se conjugam com precisão milimétrica de modo a serem produzidos resultados totalmente inimagináveis. Mérito do treinador? Claro que sim! Mas mérito de muito mais gente!

Claudio Ranieri, que conseguiu ser Campeão Nacional pelo Leicester aos 65 anos, passou na sua carreira por clubes como Nápoles, Fiorentina, Valência, Chelsea, Roma, Inter Milan, Juventus e Mónaco... Que conquistas DE ALTO NÍVEL conseguiu Ranieiri ao longo da sua carreira em clubes com tão mais potencial do que o Leicester? Muito poucos. Vão ao Wikipédia e confirmem (aqui)... Foi no Leicester e aos 65 anos que se descobriu que Ranieri era um treinador de primeiríssima elite? Claro que não!

Se Ranieri foi fantástico o ano passado, não menos fantásticos foram Vardi, Drinkwater, Mahrez, Robert Huth ou Schmeichel, e especialmente N´Golo Kanté, que saiu para o Chelsea para revolucionar o futebol do Chelsea e mostrar o jogador fantástico que é.

Kanté saiu do Leicester, e de repente o sistema tático do Leicester não mais voltou a existir. Pelo caminho o Leicester fez um esforço financeiro ENORME para manter os seus melhores jogadores, fez ainda o MAIOR investimento de sempre por exemplo em jogadores como Slimani que raramente jogou, e nunca mais o Leicester esteve perto sequer de conseguir jogar ao nível do ano passado.

Não tivesse Ranieri sido Campeão Nacional a época passada e seguramente que o despedimento teria acontecido muito mais cedo... Adiou-se o mais que se pode, mas tornou-se, de facto, inevitável!

Quando se esperava que Ranieri, treinador “fantástico” e obreiro do MAIOR MILAGRE do futebol dos tempos modernos, tivesse o “know how” e a varinha mágica para dar a volta à situação, a equipa foi perdendo jogos atrás de jogos e aproximando-se perigosamente da descida.

E que fizeram os donos do Leicester? Aquilo que se faz em todo o mundo, a medida impopular de despedir o seu treinador e apostar em Craig Shakespeare!

E logo de seguida, pois, com os mesmos jogadores e sem mudar absolutamente nada, feito inédito esta época, duas vitórias seguidas do Leicester sobre Liverpool e Hull, deixando a equipa muito mais confortável no campeonato e a jogar com uma alma que há muito não se via.

De repente os jogadores passaram a correr, de repente parecem acreditar, de repente Vardy volta a marcar golos, de repente a equipa parece coesa, de repente a equipa corre que se farta e não parece ter os défices físicos que lhe eram apontados pela critica!

Será esse tal de Shakespeare um treinador fantástico? Provavelmente não será, até porque o Leicester procura um treinador a “sério”, segundo se diz! Mas neste momento Shakespeare parece ter trazido à equipa aquilo que ela precisava, não por aquilo que trouxe à equipa do ponto de vista tático, não por ter mudado o quer que fosse, apenas e só se calhar por ter libertado os jogadores psicologicamente dos fantasmas que os tolhiam e que os impedia de jogar aquilo que sabem.

E de facto é disto que se faz a história da GRANDE MAIORIA dos treinadores a nível mundial. São sempre facilmente despedidos, porque realmente a grande verdade é que a grande maioria das equipas tem muito menos dos treinadores do que se supõe ou do que os adeptos realmente acreditam.

Fica sempre bem aos Presidentes anunciar revoluções e treinadores novos e contratos de longa duração e o Agora é que é, mas a história mostra com uma crueldade assustadora, que não importa o quão grande é o nome do treinador, de vez em quando há um ou outro milagre que vem do banco, mas raramente é duradouro ou replicado por si mesmo em outros clubes. 
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32 comentários

  1. Parei de ler quando dizes que a importância da maioria dos treinadores é sobrevalorizada e que raras excepções não colocam cunho pessoal nas equipas. Opinião demasiado surreal para ser verdade.

    Quique Flores -> Jorge Jesus -> Rui Vitória

    3 treinadores que passaram pelo Benfica. 3 treinadores com formas de treino e de jogo completamente diferentes.

    Cruiff, Guardiola, Ancelotti, Van Gaal, Mourinho.... tantos e tantos treinadores e que se vê claramente o seu cunho pessoal nos jogos. O sistema de jogo, a forma como os jogadores estão em campo... Nada a ver. É mesmo muito estranho alguém achar que os treinadores são apenas meros gestores de pessoas. Mas se não me engano és o mesmo que dizia que o Jorge Jesus era a estrutura do Benfica. Deduzo que aches que o Jorge Jesus é uma das "excepções".

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    1. Na mouche Rui Dias

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    2. Talvez não me tenha expressado bem: Claro que cada treinador tem um cunho pessoal mas raramente é esse cunho pessoal a fazer a diferença...

      Mourinho é dos melhores do mundo mas já teve épocas miseráveis...

      Guardiola é aquilo que se sabia, mas no Bayern não confirmou a 100% aquilo que prometia, e no Manchester City este ano deveria estar a fazer mais...

      Klopp chegou a Liverpool para operar o milagre... Houve melhorias mas o Liverpool continua longe de estar no grupo dos candidatos ao título com a consistência que se exige...

      Capello desempregado neste momento, e os seus últimos trabalhos foram miseráveis, incluindo na Seleção Inglesa...

      Rafael Benitez, um treinador com uma imprensa fantástica, quantos trabalhos miseráveis já teve?

      Van Gaal... Outro com trabalhos fantásticos e outros desastrosos, sempre com o mesmo cunho.

      Zidane no Real Madrid ou Luis Henrique no Barcelona, quanto dos feitos dessas equipas é mérito dos seus treinadores?

      Um treinador pode de facto ter o seu cunho, mas raramente é esse cunho a fazer a diferença... Se fosse esse cunho a fazer a diferença, os treinadores ganhavam com consistência, e iam para outro clube e continuavam a ganhar replicando esse mesmo cunho.

      A verdade é que muito raramente isso acontece.

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    3. Não digo, claro, que os treinadores não sejam importantes, mas a velocidade a que entram e saem dos clubes na MAIORIA das vezes, prova, no mínimo, que se calhar nos clubes há coisas bem mais importantes e decisivas do que os treinadores que lá estão.

      Se houvesse essa tal confiança suprema dos Presidentes de que seria o cunho pessoal dos treinadores a fazer a diferença, então não se despedia o treinador ao fim de três ou quatro maus resultados.

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    4. Comparar o nível de treino e futebolístico de Rui Vitoria e quique flores com o de Jesus é um pouco palerma, não é? É comparar o melhor nível futebolístico da história de um clube com a total incapacidade em construir seja o que for em campo.

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    5. Continuo sem concordar na maioria do que dizes, no entanto ressalvo que gestão de profissionais também tem se engloba no cunho pessoal e na importância que um treinador tem. Mourinho era mestre na manipulação do psicológico dos jogadores até perceberem que a arrogância em demasia é prejudicial. O Ancelotti é o oposto, grande gestor de pessoas e ser humano. O Guardiola um pouco à imagem de Mourinho mas muito mais focado na essência do jogo. E isto apenas para falar dos contemporâneos. Dizer que Guardiola não coloca um cunho pessoal que muda tudo, quer a nível tático, como de treino.... Não percebo.

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    6. Jotapê mete é mais tabaco nisso, Jesus melhor nível futebolistico da história do clube tá bem tá

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    7. Comparar treinadores com idade e experiência diferentes é um pouco jotapê, isto é, palerma. O jasus leva mais de 15 anos de avanço do Rui Vitória e uma coisa que já sabemos é que JJ já não aprende mais. Já o Rui...

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  2. Mas então porque choraste tanto pelo Jesus? Não estou a perceber.

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    1. Não te respondo a essa pergunta no âmbito público deste blog (podia fazê-lo a nível particular, se tiveres interesse nisso), porque de facto Jorge Jesus é passado e já não tem nenhum interesse para o Benfica nem para este blog.

      Mas no essencial, a minha opinião sobre Jorge Jesus não mudou rigorosamente nada, quer nas virtudes, quer nos defeitos, se é isso que queres saber.

      Desenvolver essa ideia neste blog, tópico por tópico, é que já não me parece que valha sequer o esforço.

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    2. Não é necessário, Redmoon, mas agradeço o "toque. Além que apenas estava a tentar "puxar" por ti. É óbvio que "Jesus ser muito bom" versus "o papel do treinador ser sobrevalorizado" podem co-existir no mesmo cenário. Jesus é bom, talvez muito bom, com os defeitos que todos lhe conhecemos. Mas sem obra-prima de qualidade, não há Deus que o salve em campo. Se lhe dás, Licas e Andrés Baladas, de certeza que não te dará títulos, como está a demonstrar esta época. Até porque Jesus tem uma mentalidade em que são os jogadores que têm forçosamente que se adaptar às suas ideias e não o contrário, e em alguns casos, o clube sai prejudicado por essa teimosia. Outros treinadores já são capazes de se adaptar melhor às circunstâncias, mas provavelmente o seu futebol não tem identidade nem ficam na memória de ninguém- Rui Vitória. No fundo, como em tudo na vida, há vantagens e desvantagens num perfil Jesus. Mas o ponto essencial continua o mesmo. Uma equipa com um treinador banal- Luis Enrique, Barcelona ou Zidane, Real Madrid, por exemplo-, mas com jogadores estratosfericos, ter insucesso continua a ser o mais difícil. Agora, um grande treinador, sem ovos ou com omeletes de nível duvidoso, não há génio da táctica que o salve. Há milagres, sim. Mas esses, como prova o Leicester, não duram para sempre.

      O que aconteceu na época passada é aquilo que chamamos, a excepção que confirma a regra. Nem Ranieri é grande treinador, nem o Leicester tem jogadores para lutar mais do que a permanência época após época( Na Premier League). E o futebol, pegando numa analogia barata, é como os estados anímicos. Se vais descendo, descendo, descendo, terás que procurar outra via para não chegares ao limbo. Acho que os donos do Leicester demonstraram uma coragem anormal para o momento- O mais fácil seria ter mantido o treinador.

      Abraço

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  3. António Madeira7/3/17 22:00

    Se te critiquei em alguns tópicos que abriste a debate, devo elogiar-te por este.
    Finalmente, um tópico com cabeça tronco e membros, sem atacar o Benfica e no qual revejo grande parte da minha opinião acerca deste assunto.

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  4. Nenhum treinador ou jogador é insubstituível mas há uns que são mais difíceis de substituir.

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  5. Foi uma conjugação de factores e crença de todos os actores do filme.

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  6. Mas afinal o tal Kanté que saiu do Leicester, e sem ele, tal como dizes, o tal sistema táctico do Leicester não mais voltou a existir e de repente tornou a aparecer e voltaram as vitórias ?

    Os treinadores são fundamentais ponto ! - tem que ser humildes, saber gerir mentalidades, criar empatia com os jogadores, tem que ser pedagogos e blindar o balneário que será sempre uma espécie de templo sagrado ; agora não se lhes pode é exigir que façam milagres,tal como dizia Otto Glória, que não podia fazer " omoletes sem ovos " e ainda hoje, passados mais de 50 anos, continua a ter pleno cabimento. sentido .

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    1. Exato. Bastou faltar uma pedra ao alinhamento dos astros, para se perceber que não houve arte de quem dirigia o Leicester para contornar esse problema Kante.

      Não houve arte para motivar uma equipa e jogadores, que obviamente a partir de certa altura perderam fé no treinador e nas suas sucessivas alterações táticas semana após semana...

      Vi inúmeros programas de "bola" aqui a colocar a nu as fragilidades táticas do Leicester este ano.

      E Ranieri teve este ano mais do que dinheiro para suprimir esse problema Kante. Falhou. Talvez Adrien tivesse sido uma boa solução.

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  7. É o que se passa no Benfica. Temos um bom gestor de homens, que está a conseguir bons resultados.

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    1. Anónimo8/3/17 09:25

      Que, salvo erro, bateu recordes o ano passado...
      Rui Vitória é bem melhor treinador do que a maioria pensa. está no Benfica com a premissa de ser campeão nacional e potenciar jogadores jovens e até agora está a fazer um excelente trabalho. Houve tempos em que supostamente tinhamos o melhor treinador da europa e ficavamos pela fase de grupos da LC e vendiamos os nossos melhores jogadores para ir buscar os Cortez do futebol...
      Cumprimentos

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  8. Anónimo8/3/17 09:06

    O único reparo a fazer à crónica diz respeito ao facto do maior feito da história do futebol ser pertença do Nottingham Forrest e não deste Leicester.
    Quando ao resto concordo consigo e até lhe deu mais um exemplo. Portugal de Fernando Santos. Veja como o CR7 orientou a equipa na final, como foi ele que teve que pôr o maçã podre a marcar o penalty. Quem realmente mandava na selecção era Cristiano e não Santos. Alcançou esse feito sem saber bem como pois, se a Islândia não tivesse sido ingénua, nem às meias finais tínhamos ido. Veja-se a carreira do F. Santos e é um sósia de Ranieri. Só ganhou nos fruteiros e numa altura caliente. Por isso, não conta
    Porco da Costa

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    1. Bem lembrado o Nottingham Forest, e de facto Brian Clough foi um treinador com verdadeiro SELO nas suas equipas...

      Mas não do ponto de vista tático... A tática era com o adjunto, o Clough era a parte psicológica. Recomendo um filme fantástico sobre Brian Clough, "Damned united", que foi aquele treinador de quem Mourinho bebeu o estilo, mesmo que nunca ninguém refira isso.

      Há uma altura da história em que o ego sobe à cabeça de Clough e o adjunto deixa-o, e os resultados desaparecem da carreira de Clough... O adjunto era quem escolhia os jogadores, o perfil, quem recomendava o onze...

      Mas depois na arte de gerir as emoções no grupo, Clough era Mestre!


      O exemplo Fernando Santos é também pertinente, como seria Del Bosque pela Espanha... Não digo que não sejam bons treinadores, que não tenham mérito nas vitórias alcançadas (seguramente terão algum)...

      Mas Portugal ou Espanha ganharam algo com Santos ou Del Bosque que não pudessem ter ganho com tantos outros?

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    2. Anónimo8/3/17 11:08

      É a tal história do alinhamento dos astros. Teve quase a acontecer com Scolari e aí, tínhamos uma maior qualidade de jogo. Assim, ganhamos um Europeu à moda grega que é situação que não deixa particularmente orgulhoso. Fico feliz mas não orgulhoso. Orgulhoso estaria se tivessemos ganho à moda espanhola.

      Porco da Costa

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  9. O milagre do Leicester foi um milionario tailandes. As pessoas querem fazer do Leicester o que ele não é. Os proprios donos tinham estabelecido como objetivo passarem a ser uma da 4\5 melhores equipas da premier league, foram campeoes, pq os astros alinharam-se. Não jogaram na europa, enquanto os outro candidatos estiveram todos mal, city esteve mal, united esteve mal, Chelsea esteve horrivel etc, Arsenal enfim, Liverpool é um misterio como aguentaram tanto tento o rodgers.


    Acho muito mais um misterio o que aconteceu este ano, do que o que aconteceu o ano passado.


    O Dortmund espetou 6 batatas ao leverkusen? Não sabia, causou-me apreensão.

    Porque é que o blog está azulado? Isto faz doer a vista.

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  10. Águia Preocupada8/3/17 13:19

    Desculpem lá! Os títulos a azul são invenções vossas o é do meu computador?
    Se é invenção vossa, tenham paciência mas não é de grande bom gosto!

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  11. Os treinadores são fundamentais numa equipa, congregam ou dispersam... e a sua ideia de jogo vê-se em campo. A ideia de jogo de Mourinho ou Klopp são distintas de Guardiola, Conte ou Sampaoli.
    R. Vitória sobrevaloriza a organização posicional e "despreza" a posse de "bola artística" que facilita a ascendência de umas equipas sobre as outras. A ascendência no primeiro jogo do Dortmund sobre o Benfica não teve a ver com as individualidades mas na posse e circulação de bola arrasadoras.
    A capacidade de ter bola é para mim O Ponto P que permite às equipas estarem mais próximas das vitórias. A coesão e organização são importantes mas a posse de bola é-lhe superior.

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  12. Concordo que o título do ano passado do Leicester terá sido mais fruto do lado aleatório do futebol do que propriamente de mérito do Ranieri.

    Agora, sobre isso que dizes dos treinadores, na minha opinião, depende se os treinadores são realmente bons, em termos técnico-tácticos, ou não. Desde que tenham as competências humanas de gestão de pessoas (para terem um balneário unido e os jogadores com eles), os treinadores realmente bons, do ponto de vista técnico, deixam sempre o seu cunho no jogar da equipa. Veja-se Guardiola, Klopp, Tuchel, Sarri, Bielsa, JJ, Vítor Pereira,...

    Isto não quer dizer que tenham sempre bons resultados porque os resultados, no futebol, dependem também de demasiados factores que os treinadores não controlam. Mas quer dizer que se nota sempre, no modelo de jogo das suas equipas, a identidade do treinador. Independentemente dos resultados.

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  13. Anónimo8/3/17 14:49

    O Vitor Pereira metido nesse grupo é que não. Não percebo o fetiche por esse sujeito que falha por todos os clubes por onde passa exceptuando o clube dos fruteiros.
    Vamos a ver como termina a época no Munique... Quer me parecer que lhe vai suceder o mesmo que no Fenerbahçe.

    Porco da Costa

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    1. Leste bem quando escrevi 'independentemente' dos resultados?...e mesmo em termos de resultados, ganhar-nos dois campeonatos seguidos, só com uma derrota, com os plantéis que tínhamos e com o JJ a treinar não é para qualquer um, propriamente...bem sei que um foi o fora-de-jogo do Maicon que o decidiu e o outro foi um charuto irrepetível do Kelvin, mas...aliás, neste último campeonato (2013), perdemo-lo na jornada anterior, na Luz com o Estoril; e se bem te lembras, o VP nessa jornada fez um mind game genial (o campeonato estava entregue a nós...) que pode muito bem ter sido decisivo no subconsciente dos nossos jogadores, quando nos bastava ganharmos na Luz ao Estoril para sermos campeões...

      Vê lá quantos campeonatos o Fruta Corrupção Pancadaria ganhou depois dele sair...

      Mas o meu ponto não é esse dos resultados, como penso que deixei claro: é o de que o futebol jogado pelas equipas dele tende a ter realmente uma identidade própria, o tal cunho pessoal do treinador...

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    2. Anónimo9/3/17 11:09

      "Vê lá quantos campeonatos o Fruta Corrupção Pancadaria ganhou depois dele sair..." dixit primário
      Isso faz do VP melhor que Peseiro, Fonseca e Lopatego (grande grupo de treinadores, sim senhor) e de ti, UM PATEGO!!!
      Foste desencantar exemplos que foram excluídos à priori. Não queres falar do Fenerbahçe ou do Munique em que houve a paragem de inverno para ele trabalhar a equipa e ela apresenta estes resultados.
      Vai dormir, patego!!!

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    3. Anónimo9/3/17 11:21

      Primário, leste bem quando aparece escrito "EXCEPTUANDO O CLUBE DOS FRUTEIROS"?!

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  14. Anónimo9/3/17 09:10

    Para ser bom, em termos técnicos, tens que obter RESULTADOS senão és apenas bom em termos teóricos.

    E não vou perder mais tempo contigo, pois se não consegues entender isto, não vales nem mais um minuto do meu tempo

    Porco da Costa

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    1. E queres melhores resultados do que ser bicampeão contra o Benfica de JJ, só com uma derrota?

      De resto, se nao percebeste o que escrevi acima, poupemo-nos mutuamente.

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    2. Anónimo9/3/17 14:38

      Primário, leste bem quando aparece escrito "EXCEPTUANDO O CLUBE DOS FRUTEIROS"?!

      Porco da Costa

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