Irrepreensíveis.
Parabéns!!!!!!!!!!
...Fernando Santos resolveu apagar o Renato na segunda parte encostando o miúdo à linha.
Nani uma nulidade. João Mário idem. Adrien já estava esgotado e com cartão amarelo. O Moutinho veio acrescentar zero. Ronaldo é uma anedota.
Salve-se o grande Patrício, o Pepe e o enorme Fonte.
Venha o prolongamento.
ONZE OFICIAL DE PORTUGAL: Patrício; Cédric, Pepe, Fonte e Eliseu; William, Adrien, João Mário e Renato Sanches; Nani e Ronaldo.
...quando só fala na Juve Leo ou nos Superdragays no apoio à selecção nacional.
A própria foto deixa evidente a presença dos NN Boys.
Certamente foi lapso que será corrigido. Fica a indicação.
... deste lado continua o martelar da história do Benfica sem qualquer rigor ou preocupação com a verdade.
Mas o que esperar de quem nem sequer é benfiquista?
O Alberto Miguens conta tudo no seu blogue. Nem é preciso dizer mais nada.
A escolha de Luis Filipe Vieira para substituir João Gabriel é mais uma decisão que coloca no lixo todos os valores que construíram o Sport Lisboa e Benfica.
Por isso é que a escolha de Luis Bernardo assenta como uma luva em Luis Filipe Vieira. O novo director de comunicação do Benfica é “cão que não conhece dono”. Quem paga(enquanto pagar) tem a sua lealdade.
Por isso é que já serviu Guterres, Sócrates, Seguro, Manuel Maria Carrilho, todos ligados ao PS, mas também ainda em Outubro “rasgava” António Costa do mesmo PS clamando pela sua demissão após as eleições e exaltando a coligação PSD/CDS num artigo no “Observador”. Curioso vindo de um militante do PS.
O DN de 08 de Abril de 2007 dizia que Luis Bernardo é incapaz de compreender o jornalismo sem o ligar a interesses. Normal em alguém que era jornalista na TVI. Um artigo curioso que descreve o percurso de Luis Bernardo como um típico assessor político.
Claro que “a cereja no topo do bolo” desta escolha é que Luis Bernardo até ao final de Maio era coordenador de comunicação e “public affairs” do Sporting, cargo que ocupava desde Fevereiro de 2015.
Ainda em Outubro passado andava a oferecer em Timor camisolas do Sporting autografadas por Bruno de Carvalho.
A questão é: precisa o Sport Lisboa e Benfica de alguém com este perfil?
A minha opinião é que não.
Este senhor e a sua empresa foram responsáveis pela comunicação do Sporting durante toda a temporada passada.
Onde anda a indignação dos benfiquistas agora?
Tanto se revoltaram com os ataques do Sporting e agora nada dizem perante a entrada no nosso clube de um dos principais responsáveis por esses ataques?
Pela campanha que andou na comunicação social durante todo o ano?
Para que precisa o Sport Lisboa e Benfica de um assessor de polítiquices?
Isto não é mais do que confirmar que infelizmente o Benfica de hoje não se distingue em nada daquilo que se critica nos adversários.
Em vez de procurar um benfiquista, imparcial, e capaz de assumir a comunicação do Benfica com profissionalismo e com a noção do que é servir o Benfica, Luis Filipe Vieira mais uma vez traz para o nosso clube um mercenário como já o tinha feito quando trouxe o responsável da comunicação do Braga. Já só falta trazer o Rui Cerqueira para o círculo ficar completo.
Parece que em mais de 14 milhões de adeptos mais ninguém serve para ser presidente do Benfica ou sequer assumir um cargo de relevância no clube.
Não me surpreende que Luis Filipe Vieira proponha no futuro a substituição da Águia no símbolo por um Camaleão.
...mas quem se esforça para tal.
As vedetas que acham que basta jogar em grandes clubes e apresentar um vencimento de milhões para vencer jogos cada vez mais estão enganados.
Não são bons jogadores quem a imprensa quer.
Parabéns Islândia pois o vosso esforço e foco merecia isto.
" Ivan Zlobin , guarda-redes russo que o Leiria tinha cedido ao Benfica em janeiro - esteve no plantel dos Sub-19 e da equipa B dos encarnados - foi comprado à formação da cidade Lis, segundo revelou o presidente do clube, Alexander Tolstikv, ao jornal russo 'Sovsport'.
"O Ivan esteve emprestado ao Benfica nos últimos seis meses, onde provou ser um guarda-redes muito promissor nos encontros que disputou, tanto nos juniores como na equipa B."
Zlobin, de 19 anos, fez apenas dois jogos pelos juniores e foi convocado para seis partidas da equipa b, mas não saiu do banco de suplentes." - O Jogo.
Afinal parece que não era só eu que achava que o Hugo Oliveira não servia.
" Luís Esteves é o novo treinador de guarda-redes do Benfica, assumindo o lugar que, até agora, era de Hugo Oliveira. A sucessão está a ser feita de forma pacífica no interior da SAD, faltando a Oliveira entender-se com os responsáveis encarnados em relação ao futuro. Com contrato válido por mais duas épocas, o técnico até pode continuar no clube, num outro projeto, mas esta questão não está ainda clarificada.
Certo é que Hugo Oliveira deixará a equipa principal. A partir de terça-feira é Luís Esteves quem se apresenta a Júlio César, Ederson e Paulo Lopes para treinar. O técnico, de 40 anos, trabalhou com Rui Vitória no V. Guimarães desde 2012/13, e acompanhou o treinador benfiquista durante três temporadas.
É um dos homens de confiança de Vitória, sendo normal, por isso, esta transferência para o Benfica. Com um vasto currículo para a idade, Luís Esteves esteve ligado ao V. Guimarães até dezembro último.
Com a chegada de Sérgio Conceição ao clube acabou por sair, e só agora volta ao ativo. Na cidade minhota, aquele que será o novo elemento técnico do campeão nacional assumiu a coordenação da academia de guarda-redes, um projeto do qual se orgulha, por ter sido uma aposta sua.
Miguel Silva, guarda-redes vitoriano e uma das revelações do campeonato, nasceu na academia de Luís Esteves, de onde apareceram outros nomes como Miguel Oliveira e Miguel Palha. A partir de terça-feira conhece outra realidade.
Doutorado em Ciências do Desporto
Luís Esteves tem o doutoramento em Ciências do Desporto e o mestrado de alto rendimento em treino de guarda-redes. Antes de regressar ao V. Guimarães – foi ali que começou em 2003 nas camadas jovens – trabalhou na federação espanhola, nomeadamente nos sub-17, e teve passagens pelo Al-Samiyah e Al-Kuwait, ambos do Kuwait, e também pelo Al-Ittihad, da Arábia Saudita. Agora vai assinar pelo campeão português." - Record.
Patrício teve uma falha mas continua a dar segurança.
Cedric muito acima de Vieirinha. Seguro a defender e a apoiar o ataque. Bom jogo.
Pepe finalmente fez um jogo limpo, concentrado e quando assim é torna-se num pilar da equipa. Talvez dos melhores em campo.
José Fonte impecável. Merecia esta oportunidade e justificou-a.
Raphael Guerreiro também ao seu nível. Onde andaram os olheiros dos grandes portugueses que não viram este jogador? Já sei, andavam na América latina.
William Carvalho foi novamente o pêndulo em frente à defesa. Falta-lhe soltar-se um pouco mais para fazer uso da sua capacidade de passe. Mas ter pela frente Modric e Rakitic não é fácil.
Adrien foi com Pepe e Renato doa melhores em campo. Tem um pulmão sem fim, corre o campo todo e liberta o outro médio para dar mais apoio ao ataque. Grande jogo.
João Mário não esteve tão bem mas tem feito todos os jogos e o cansaço pode ter sido determinante.
André Gomes é um grande jogador mas também o cansaço terá determinado que saísse mais cedo.
Nani continua a fazer bons jogos. Teve menos bola por o jogo ter sido muito calculista por ambas as partes mas como se viu no lance do golo está a jogar prático. E ainda bem.
Ronaldo também teve pouca bola. Exagera naqueles rodriguinhos e por vezes perde tempo de passe por isso. Ontem fez um jogo de sacrifício e merece ser destacado por isso.
Renato Sanches é fantástico. Ele entra e o proprio adversário fica com as marcações trocadas pois ele tem essa capacidade de fazer todo o meio campo. É dele parte da jogada do golo. Um dos melhores.
Quaresma foi igual a si próprio. Faz falta quando entra com a crença de que depende dele o resultado. Mereceu ser ele a empurrar a bola.
Danilo cumpriu o que FS lhe pediu. Segurar e refrescar a capacidade defensiva do meio campo.
Espero que Fernando Santos tenha aprendido a lição.
...Portugal passa frente a uma grande selecção.
Parabéns!!
Rui Patrício; Cédric, Pepe, Fonte e Guerreiro; William, João Mário, Adrien e André Gomes; Nani e Ronaldo.
Por falar em Sporting, a história recente de dirigentes e colaboradores do Benfica que fazem “uma perninha” em situações ligadas ao clube de Alvalade não deixam de surpreender.
É comum nesta era de Luis Filipe Vieira ter adeptos de outros clubes no Benfica. Mas a trabalharem ou fazerem negócios em ambos os lados da barricada é que é uma inovação.
Há o senhor que afirmou que o FC Porto era para ele uma religião e a quem se pode agradecer muitos craques terem sido desviados do Benfica para o FC Porto.
Há o anjo que agora vai sair que enquanto estava remunerado no Benfica também alimentava a TVI.
Tivemos ainda recentemente Luis Lemos, o da BTV e que veio para o Benfica pelas mãos de Vale e Azevedo, a trabalhar na campanha de José Couceiro como candidato à presidência do Sporting. Isto enquanto continuava a falar de “benfiquismo” na BTV.
Mas se puxarmos mais atrás, encontramos o vice-presidente do Benfica Alcino António a participar juntamente com José Veiga, como “amigos” segundo o próprio, no negócio que levou João Pinto para o Sporting, conforme ilustrado na foto. E todos sabemos como esse negócio correu bem…
É o novo-benfiquismo de hoje, que até permitiu que o actual presidente do Benfica fosse sócio do FC Porto até 2009.
O novo-benfiquismo que exige aos sócios mais de 25 anos de sócio de clube para poder ter 50 votos mas entrega os mesmos 50 votos a quem só precisa de ter UM ANO de sócio desde que seja presidente de uma Casa do Benfica.
O novo-benfiquismo que só vê virtudes no seu lado e defeitos nos outros. Como no passado era comum apontar aos adeptos do FC Porto.
Viva o novo-benfiquismo!
Ontem à noite quando as tv’s se precipitaram com uma sondagem à boca de urna a dar a vitória ao “remain” não deixei de me lembrar de que nos últimos anos tudo o que é sondagem apelidada de “credível” erra sempre. Mesmo no Reino Unido nas últimas eleições davam a vitória à tangente aos trabalhistas e afinal os conservadores tiveram maioria absoluta. E desta vez também não fugiu à regra.
Quem compra estudos ou sondagens ainda não consegue comprar votos suficientes em papel. Por isso é que sou contra votos electrónicos. Há quem não consiga evitar “produzir” resultados e não há nada mais fácil que controlar um sistema de votação electrónico.
Achei até curioso alguém da campanha do “remain” que por volta das 2h já tinha uma listagem enorme com a garantia que as coisas estavam a correr bem. Não correu.
No que diz respeito ao futebol, ninguém pode ainda adivinhar o que vai acontecer. O processo e o tempo em que se processará o “brexit” é uma incógnita. Se até lá mais países procurarem seguir o mesmo caminho do Reino Unido como já se fala na Holanda, Suécia e outros então a incógnita será ainda maior.
Numa perspectiva simplista, penso que é uma excelente oportunidade para o futebol britânico e uma machadada enorme nos especuladores/empresários que têm canibalizado o futebol em seu proveito.
Sempre fui contra a rebaldaria que a lei “Bosman” criou no futebol europeu. Destruiu ou reduziu à insignificância países e clubes com grande história no futebol em troco de rios de dinheiro e da promoção dos clubes do costume como se fossem só eles que eram o futebol.
Se antes “escravizar” um jogador era errado, hoje o jogador não respeita contratos e sai quando lhe apetece porque senão faz birra.
O futebol britânico antes da lei “Bosman” aproveitava o seu estatuto e promovia os jogadores escoceses, galeses e irlandeses. Assim como outros promoviam jogadores das suas ex-colónias. Tudo isso terminou com a abertura das fronteiras e com a lei “Bosman”.
O “brexit” traz consigo oportunidades para o futebol europeu repensar as suas regras. Mesmo que não o façam, o futebol britânico terá a oportunidade de abrir espaço aos seus jovens jogadores em vez de importar jovens sul-americanos. É algo que os jogadores britânicos reclamavam e que o “brexit” possibilita.
Os clubes ingleses devido ao mais recente contrato de direitos televisivos continuarão abastados para se poderem reforçar. O período de transição certamente não será reduzido. Mas se há sector que sai a ganhar com o “brexit” será o futebol britânico.
Jornalista Joaquim Costa Martins.
Daqueles à antiga que tanta falta fazem hoje.
Um abraço à família e amigos.
O Euro2016 está a ser uma bênção para a direcção do Sport Lisboa e Benfica.
Não há quase especulação com compras de jogadores, nas vendas também não se fala de muita coisa e mesmo quanto aos falhanços das modalidades não se discute muito.
A época está quase a começar(dia 28) e até lá as coisas deverão continuar assim, calminhas.
Por isso espero que a direcção aproveite para até lá reforçar o plantel com reais mais valias, em especial quanto aos lugares de defesa esquerdo, central e meio campo.
Veremos se este ano teremos mais um episódio triste de ver Luis Filipe Vieira em digressão pelo mundo a tentar vender jogadores com a equipa já em estágio. Espero que não e que as últimas épocas tenham servido de lição.
Para já, pelo menos quanto ao estágio de pré-época não se vai obrigar o plantel a viagens enormes e desgastantes.
Quanto às modalidades, é importante perceber porque apesar do grande investimento muitas falharam nos momentos chave.
A nota menos positiva é a marcação da Eusébio Cup para uma quarta-feira. Sendo um troféu organizado pelo nosso clube, mandava o bem senso e a intenção de encher o estádio, como bem disse Alberto Miguéns, que se marcasse para um fim de semana. Mas também como no caso das AG’s, a intenção não deve ser facilitar a vida aos benfiquistas.
Bem, deixemos correr o “defeso” e logo veremos em que condições é que Rui Vitória vai arrancar os trabalhos com a equipa. Se vai ter reforços significativos ou se mais uma vez lá terá que procurar soluções nos “putos”.
Mas até lá de certeza que a maioria da blogoesfera benfiquista vai acordar se aparecer mais um “vídeo motivacional” a autocontemplar o nosso tão belo umbigo. Os “vídeos motivacionais” fartam-se de marcar golos…
Ao contrário do que Fernando Santos quis fazer passar, o clima no final do jogo com a Hungria não era de alegria na comitiva da selecção, em especial junto dos jogadores. Era de alívio no máximo.
Foi incompreensível para quem estava em campo a instrução de Fernando Santos de segurar o empate.As justificações dadas pelo seleccionador na sala de imprensa não só foram insuficientes como reveladoras de um treinador medroso e com limitações na forma de ver o jogo.
Mas o pior do encontro de ontem foi mesmo a forma de abordar o jogo por parte de Fernando Santos.
Depois de 2 jogos iniciais em que as escolhas de Fernando Santos falharam, só mesmo um treinador limitado é que iria insistir no mesmo. Pois FS não mudou.
É claro para todos que João Moutinho não está em forma. É evidente que Vieirinha pode ser muito esforçado mas a defender é fraco. Na minha opinião,Pepe é outro ponto fraco da defesa pois não joga concentrado no jogo.
Só por motivos extra-futebol é que se percebe que FS não escolha Cédric, Fonte e Renato ou Adrien.
A vontade de promover Moutinho, de não abrir o precedente para que Pepe perca também o seu lugar na defesa do Real Madrid e o fetiche por Vieirinha só podem explicar as escolhas.
No primeiro jogo, a entrada de Renato mudou tudo. Ontem a entrada de Renato tornou a mudar tudo. A disposição das peças, com Renato em campo, solta os criativos. A permanência de Moutinho em campo prende o jogo e até atrapalha William Carvalho pois Moutinho não sabe jogar com um trinco fixo atrás de si.
O próximo adversário de Portugal, a Croácia, é tudo menos um adversário acessível. Só o melhor Portugal será capaz de seguir em frente.
No miolo dispõem de 2 criativos de topo: Modric e Rakitic, sustentados numa equipa forte fisicamente e com jogadores competentes em todas as posições.
Um meio campo com a nulidade Moutinho será um paraíso para estes jogadores.
Daí que se Portugal quer mesmo passar a eliminatória, o onze não poderá fugir de algo assim:
Rui Patrício, Cédric, José Fonte, Ricardo Carvalho, Raphael Guerreiro, William Carvalho, Adrien, Renato Sanches, João Mário, Nani e Ronaldo.
Defesa: refrescar com mais competência como no caso de Cédric, dar a Ricardo Carvalho um parceiro concentrado e de qualidade como tem provado no campeonato inglês, devolver a titularidade a quem esteve bem nos primeiros 2 jogos como Guerreiro.
Meio campo: dar a Portugal um meio campo combativo face à criatividade alheia e ao mesmo tempo soltar João Mário para poder apoiar o ataque como tão bem o fez na segunda parte do jogo com a Hungria. William é o melhor para jogar a trinco, Adrien está fresco, tem qualidade e faz muito bem a ligação com o ataque e Renato Sanches pelo seu posicionamento e qualidade desconstrói qualquer esquema mais rígido que encontremos do outro lado. Tanto ajuda na recuperação como se integra muito bem no jogo ofensivo do grupo.
Com este esquema tanto Nani como Ronaldo estarão soltos para poder fazer estragos em vez de estarem presos a um esquema fraco e sem resultados.
Continuo com dúvidas que, mesmo apesar do que se viu nos 3 primeiros jogos, Fernando Santos faça o que é preciso para dotar o 11 inicial com os melhores.
Estou certo de que se não mudar, domingo os jogadores estarão a aterrar em Portugal.
P.S.: Só mesmo de gente facciosa ou culambista é que pode vir a teoria de que Renato é boicotado pelos colegas na selecção. Esta doença que é o clubismo faccioso é que devia ser irradiada do futebol.
Quando vi o 11 inicial, ficou claro para mim que seria mais um jogo de sofrimento. E foi.
Fernando Santos é um treinador fraco, sem ideias para além daquele seu esquemazinho do costume. É medroso porque prefere a fraqueza das suas ideias do que arriscar e apostar na mudança.
Daí que a primeira parte tenha sido o sofrimento do costume.
Rui Patrício – Fez o que podia. Defender bolas que ressaltam é quase impossível. Continua com nota alta no Euro 2016.
Vieirinha – Nem serve para defender nem para atacar. Passes ou centros de qualidade: zero. Injustificável a sua permanência no 11.
Pepe – Continua desconcentrado, inquieto e é mais um factor de desestabilização da defesa. José Fonte deve estar com uma azia enorme. Eu estaria.
Ricardo Carvalho – Continua assim como Patrício a ser um bom elemento da defesa. Não tem é parceiros à altura na equipa titular de Fernando Santos.
Eliseu – Não é por ser a selecção que vou mudar de ideias. Eliseu perdeu quase todos os duelos directos que teve com jogadores da Hungria. Sempre atrasado face à bola, ficou a anos luz das prestações de Raphael Guerreiro.
William – Claramente prejudicado pela falta de posicionamento e ajuda por parte de Moutinho, revelou algumas dificuldades quando ficava sozinho frente a 2 ou 3 hungaros. Ainda assim dá fluidez ao jogo e é claramente superior a Danilo.
Moutinho – Ora chuta para o lado, ora falha passe, ora foge da bola. Não acrescenta nada e pelo contrário rouba velocidade e espírito ofensivo à equipa.
André Gomes – Foi o pior jogo dos 3 que fez. Ainda assim é claramente um bom elemento que procura levar o jogo para a frente e com qualidade. No entanto visto que temos no ataque jogadores que em jogo corrido não defendem acaba por se prejudicar.
João Mário – Assim que ficou solto, foi o João Mário que se viu no campeonato. Distribui jogo e com bastante mobilidade. Custa tanto a Fernando Santos perceber isto?
Nani – Tem sido uma boa surpresa no Euro. Não é o fução dos últimos tempos e até parece estar a fazer um esforço para descomplicar aquilo em que costuma falhar. Merece o golo assim como merece a titularidade.
Ronaldo – Na primeira parte foi o egoísta do costume. Um exemplo de como desperdiçar talento em nome de um ego gigante. Na segunda parte foi o grande jogador que podia até ser mais vezes na selecção. Quando deixa o seu egoísmo de lado e procura servir a equipa as coisas mudam logo.
Renato Sanches – Só o burro que treina a equipa é que ainda não tinha querido perceber a diferença. Mas mais uma vez quando precisou lá lançou o puto. Mexeu com a equipa e deu aquele empurrão tão importante.
Quaresma – Entrou e mexeu. Talvez seja o ideal para que tenha mais efeito na equipa.
Danilo – Não tem a culpa de ter entrado. Só faltou tirar o Ronaldo para meter mais um trinco.
Fernando Santos é um treinador ridículo. Com o historial do jogo, manda um recado para jogar para o empate correndo o risco de levar o 4 em vez de procurar matar o jogo e indo para o lado mais difícil do torneio em que apanharia os piores!
Em vez de utilizar os jogadores em melhor forma insiste nos jogadores de Jorge Mendes até não dar mais. É um palhaço que hoje teve uma sorte enorme. Desculpem a linguagem mas não dá para aturar estes teóricos sem sal.
O terceiro lugar é uma vergonha num grupo com algumas das selecções mais fracas. Hoje Fernando Santos pode falar de “galo” mas a favor de si.
Mais um 11 inicial destes e com a Croácia será limpinho, para eles.
...é que alguma coisa mudou.
Renato em campo, João Mário a jogar solto, até Ronaldo a passar a bola aos colegas.
Mas Fernando Santos não deixa de ser um medroso, um fraco que quase sacrificou Portugal no Euro só para manter as suas ideias.
E que tal o recado para jogarem para o empate?
Ridículo.
... fica tudo na mesma.
Patrício, Vieirinha, Pepe, R Carvalho, Eliseu, William, João Mário, Moutinho, Gomes, Nani e Ronaldo.
"Coitado do Ronaldo! Tem sido tão maltratado pela CMTV! "
Gostava de ter lido ou ouvido as mesmas pessoas que atacam o critério do CM para defender mais este acto de criança mimada quando Ronaldo fez o abaixo ilustrado pela imagem.
O "crime" foi ter sido assobiado por muitos que até o idolatram.
Coitadinho é um exemplo.
...agarrar no Ronaldo e atirarmos o gajo ao rio quando não estivermos satisfeitos com o seu trabalho?
Grande exemplo que dá o capitão de equipa aos milhares de miúdos que o seguem.
Pegando no post do Redmoon e também noutro publicado hoje no “Artista do Dia”, é óbvio que ninguém que observe de perto o mundo do futebol diz que o Ronaldo trabalha pouco ou que é preguiçoso.Isso é ridículo.
Se há jogador que melhorou as suas qualidades em grande parte graças ao seu trabalho árduo foi Ronaldo. Quer nos treinos nos seus clubes quer na exigência consigo próprio, Cristiano Ronaldo é um modelo de trabalho para os seus colegas e qualquer jogador de futebol que queira chegar mais além.
Mas isso é o Ronaldo, versão clube. Já o Ronaldo, versão selecção, é outra coisa.
Cristiano tem 50% das responsabilidades por na selecção ter tratamento diferenciado.
Por ter mais dias de descanso que os outros( que poderia recusar), por em jogos “a feijões” normalmente não lhe ser pedido mais que 45 minutos (que poderia recusar), por lhe dar jeito não respeitar os colegas de equipa ao desprezar as suas capacidades quando lhe “apetece” ser ele a marcar os livres ou os penaltys por exemplo, por lhe ser conveniente receber visitas da família ou do empresário fora dos horários estabelecidos para o grupo, por até poder ter um preparador estrangeiro e exterior à selecção nacional dentro do grupo de trabalho, Ronaldo não tem razões para se queixar de quaisquer críticas que seja alvo.
Aliás, como capitão de equipa(cargo para o qual nunca teve capacidades de liderança) deveria ser ele a dar o exemplo em todos os aspectos, em especial no grau de compromisso com os trabalhos da selecção.
Se como capitão de equipa, Ronaldo não consegue(ou não quer) ser esse exemplo, é obvio que depois não podem esperar que os jogadores sejam de facto um colectivo uno.
Mas os outros 50% repartem-se por Fernando Gomes e Fernando Santos(como antes por Paulo Bento).
O seleccionador, se não fosse o mole banana que realmente é, nunca permitiria tratamentos diferenciados dentro do mesmo grupo de trabalho que não fossem definidos por si e entendidos por todos. Ao permitir isso limita a sua autoridade e raio de acção dentro do grupo de trabalho que dirige. O seleccionador, ao permitir até que as suas escolhas sejam claramente limitadas pela acção de um empresário, deixa a sua autoridade no grupo fragilizada de forma quase irrecuperável. Já olharam para quem é o empresário dos jogadores mais utilizados e o dos menos utilizados? É acaso?
Mas em primeiro lugar a responsabilidade recai sobre Fernando Gomes, que é quem permite que indirectamente Jorge Mendes condicione a forma como a selecção nacional trabalha.
Fernando Gomes é especialista em desaparecer do mapa em alturas mais críticas. Assim foi também no Brasil. Cria o circo em torno da selecção, como também na campanha para o Brasil, e depois foge das câmaras para não ser confrontado com a sua responsabilidade.
A selecção nacional serve nos últimos anos os propósitos de toda a gente, menos os desportivos.
Como tem sido muito bem lembrado nos últimos dias, a última vez que a selecção empolgou e foi realmente um grupo fortíssimo foi no Euro2000. Todos os jogadores do grupo foram valorizados, utilizados e todos estiveram à altura da chamada. Quem liderava o grupo na altura? Humberto Coelho. Foi corrido por Gilberto Madaíl para lá colocar o irmão de Joaquim Oliveira, António Oliveira.
Desde então, e mesmo no Euro2004, nenhuma outra selecção nacional conseguiu ser aquilo que no Euro2000 vimos. Jogadores felizes por ali estar e comprometidos com o resultado do grupo.
Víamos um Figo, um Rui Costa e tantos outros que davam o litro. Que eram “mais um” e não o “centro” de tudo.
Querem proteger o Ronaldo do Real Madrid? Merece.
Mas o Ronaldo da selecção não merece tal deferência. Actua como um egoísta e nem tem sequer tem a humildade de assumir que outro poderá desempenhar melhor o papel de capitão ou de ser capaz de “resolver” um jogo.
Não chega aos calcanhares de um Eusébio, um Coluna, um Jordão, um Fernando Gomes, um Nené ou tantos outros que vestiram as camisolas de clubes diferentes, foram grandes jogadores e sempre olharam a ida à selecção nacional como um privilégio.
Para Cristiano Ronaldo ir lá é um frete, um fardo que só é amenizado pelas vantagens em termos de imagem e ganhos financeiros adicionais que lhe traz e à selecção nacional.
Tanto ele como os Fernandos, Santos e Gomes, são igualmente responsáveis por tudo isto.
Como nos clubes, a postura é sempre a mesma. Quando ganham todos gostam de aparecer. Quando as coisas correm mal, são os outros que “colocam o autocarro”, os árbitros que são todos uns mauzões, a falta de sorte(ou galo), tudo menos assumir as suas próprias opções e escolhas.
Um joga para a sua selecção, outro para si mesmo. Os resultados estão à vista.
Vários momentos estão a contribuir para isso:
- A insistência em João Moutinho face a alternativas mais fortes como Renato Sanches ou Adrien, reconhecidas pela maioria do grupo de trabalho
- A independência de Ronaldo face às instruções do treinador
- A falta de coragem do treinador em assumir as diferenças de tratamento no grupo entre Ronaldo, Pepe e os restantes colegas
- A incapacidade de Fernando Santos em reagir ao mau resultado com a Islândia.
A estranha demora em fazer substituições no jogo com a Áustria também foi motivo de questões no grupo e para as quais Fernando Santos não teve justificações.
Mas atenção: Fernando Santos é o chefe da banda, mas o principal responsável por algumas das situações que envolvem Ronaldo e o seu tratamento diferenciado é Fernando Gomes. Que não haja dúvida quanto a isso.
Aliás, terá que ser Fernando Gomes a tirar ilações de um mau europeu.
Paulo Bento e Fernando Santos foram ou ficaram a ser escolhas suas. O presidente da FPF faz pouco mais que isto: gerir a selecção. Os contratos publicitários estão feitos. Os órgãos da FPF gerem os campeonatos e as situações relacionadas com arbitragem e disciplina, das quais Fernando Gomes faz questão de se manter ao longe.
Gastou-se na selecção, nos jogadores e no staff dinheiro como nunca antes. Entre diárias, prémios, estadias e condições de luxo, mimos e tratamento de estrelas, nada foi negado aos jogadores da selecção nacional.
Se nada disso resultar, são só os jogadores que devem pagar pelo sucedido? Ou será quem define as regras acima deles, seleccionador e presidente da FPF, que deverão tirar as devidas conclusões?
Uma nota final para Renato Sanches: o apoio ao novo jogador do Bayern Munique face às declarações de Jorge Jesus veio dos colegas de selecção que vestem de verde. Curioso não é?