O estado atual do futebol português.

Vivem-se tempos muito interessantes mas também preocupantes no futebol português.

Nos últimos anos, todos se haviam habituado à disputa entre Benfica e FCP no que diz respeito ao título de campeão nacional. Já desde o longínquo ano de 2002 que o Sporting , com um ou outro pequeno ameaço, era carta fora do baralho.

Até que chegou Bruno de Carvalho, sob o lema de devolver o Sporting aos sportinguistas.

Para quem tem memória, muitos fomos os benfiquistas que reclamamos que a corja Roquette fosse afastada do Sporting e que o clube do Campo Grande pudesse retornar aos tempos em que era o maior rival do Benfica. Em que disputava a vitória nas competições.

Mas Bruno de Carvalho, como tantos outros líderes emergentes, era muito verdinho no que respeita aos meandros do podre futebol nacional. E a dada altura, quando percebeu onde se tinha metido, preferiu seguir o caminho da sabujice e da rasteirice em vez de elevar o nível.

Daí ter chamado Inácio, um portista mascarrado de verde, Octávio Machado que não passa de um capanga anão com a mania que é mau e consegue ter um sabujo por natureza(conforme digo desde 2012) no banco:Jorge Jesus.

Não é por acaso que os ataques do Sporting recaem essencialmente no Benfica. Bruno de Carvalho usa e abusa da informação privilegiada levada pelo melhor treinador de sempre da zona da Amadora.

Os vouchers, os telefonemas de Vítor Pereira para os árbitros que íam apitar o Benfica, a contratação de agências de comunicação para andarem a fazer comentários favoráveis na internet, tudo isso foi conhecimento levado por Jorge Jesus para o Sporting. E como o português é bom a imitar o pior, lá resolveram fazer o mesmo.

Mas o mais preocupante que Bruno de Carvalho ficou a saber foram as fraquezas da estrutura do Benfica e é por aí que tem atacado.

O problema é que nem Benfica nem Sporting têm dirigentes de nível e com capacidade e vontade de fazer essa mudança. E quem ganha com isso? O FC Porto, o grande interessado em que Benfica e Sporting andem de candeias às avessas.

O Benfica tem um pato bravo como presidente, cujo verdadeiro interesse não é o futebol(o grande motor do clube) mas sim o poder e influência que ser presidente do maior clube português lhe dá. Por isso é que despreza os sócios, alimenta a corja que o rodeia, e nem problemas teve em continuar sócio do FC Porto até 2009 nem em afirmar publicamente que era homem de confiança de um mafioso conhecido.

O Sporting tem um possível Vale e Azevedo na presidência, sendo que o futuro se encarregará de esclarecer se o é ou não. O que já não se livra é de ser provavelmente o presidente mais básico(leia-se burgesso) que o Sporting já viu. Mas não deixa de ser um problema dos sportinguistas e da lagartada que insiste em pensar mais nos outros que em si mesma.

O FC Porto continua a ser uma agremiação em que 90% dos seus poucos adeptos, localizados nos arredores da cidade do Porto como Gondomar, são tão desonestos como quem os lidera. Como ainda hoje se comprovou, enquanto esta escumalha não estiver presa, a liberdade na cidade do Porto será sempre limitada por estes rufias.

Na prática, estes chicos espertos que estão no futebol português tornam o mesmo numa rebaldaria sem lei, e sem líderes à altura.

Fernando Gomes é um fantoche, um inútil que não lidera nada nem ninguém.

Pedro Proença já está a ser vítima do seu projecto de poder e conseguiu em poucos meses perder aquela aura que andou a criar com a ajuda de jornalistas.

Os orgãos disciplinares da FPF estão completamente controlados pelo FC Porto.

A arbitragem tem à sua frente Vítor Pereira que, por culpa própria mas não só, perdeu toda a margem de manobra e por isso os árbitros seguem as instruções do homem de mão de Pedro Proença: o Fontelas da APAF.

Noutro país, noutro campeonato, as declarações incendiárias e irresponsáveis dos dirigentes do futebol seriam severamente punidas.

Isto se o futebol em Portugal tivesse um orgão de gestão, independente dos clubes e com vontade de fazer deste campeonato algo especial.

Como a gentalha que está na FPF está ao nível dos rufias que se apoderaram dos clubes grandes, resta aos adeptos manterem a sua independência e capacidade de apoiarem os seus clubes, mas não serem parte da escumalha que faz baderna pública só porque os outros vestem de outra cor.

O futebol português está neste momento entregue a parasitas que colonizaram os clubes apenas com o objectivo de encherem os bolsos.

Os clubes estão falidos e com as receitas futuras hipotecadas face aos enormes encargos assumidos, mas temos dirigentes e empresários milionários com o dinheiro dos mesmos clubes falidos.

Eu sou e serei sempre defensor de que Benfica e Sporting têm a obrigação histórica de liderar o futebol português numa mudança profunda face aos últimos 30 anos.

Como clubes agregadores e que representam 2/3 dos adeptos de futebol em Portugal, essa obrigação vem com uma responsabilidade acrescida.

Acredito em benfiquistas e sportinguistas e desprezo lampiões e lagartos.

Não esqueço que foi com Luis Filipe Vieira que o Benfica passou a ser o clube mais popular entre os antis-outros clubes, substituindo o desprezível FC Porto. Sou do tempo em que o FC Porto era recebido com hostilidade fora das Antas em quase todo o país.

Agora isso acontece não porque o Benfica ganhou mais, mas porque Vieira conseguiu rebentar com o capital de simpatia e respeito que o Benfica tinha, isto porque prefere ter no clube parasitas, gente execrável como o gordo das guerras dos leitões ou o anjinho imprestável.

Prefere continuar amigo de quem tem roubado o Benfica já por quase 30 anos.

Não esqueço que Bruno de Carvalho tem trazido ao de cimo o pior que já se viu nos lagartos(não confundir com sportinguistas). Comporta-se como um índio das claques, sem qualquer sentido do que é liderar um clube grande e sendo o primeiro a incendiar os ânimos que não servem o futebol.

O nosso campeonato precisa de um Benfica e Sporting fortes, liderados por gente com nível e não por chico-espertos, rodeados de capangas.

Os verdadeiros adeptos do futebol vão pactuar com isto ou fazer alguma coisa?