Entre as várias razões para a defesa da formação, lembro-me dos exemplos de 1989 e 1991 com os campeões do mundo de sub-20 em grande destaque.
Em especial o campeonato do mundo de 1991 cujo epílogo fantástico marcou mais um episódio inesquecível naquele que será sempre uma saudade imensa: o antigo Estádio da Luz.
Estes jogadores, juntamente com os campeões de 1989, justificaram as suas vitórias e a sua qualidade dando à selecção nacional um período de ouro nunca antes vivido com participações sucessivas nas grandes competições internacionais.
Foram correctamente apelidados de "Geração de Ouro".
Foi desta fornada que saíram nomes como:
Luis Figo, Rui Costa, João Vieira Pinto, Abel Xavier, Jorge Costa, Paulo Sousa ou Fernando Couto. Tudo jogadores de classe mundial.
Outros emergiram mas com percursos mais modestos. Estamos a falar de:
Brassard, Jorge Couto, Paulo Madeira, Hélio, Filipe, Folha, Amaral, Paulo Torres, Nelson, Capucho, Peixe ou Rui Bento.
Ainda outros que muito promissores acabaram por passar ao lado do estrelato como o Gil ou o Toni.
Não me recordo de ver os feitos dos miúdos serem tratados com o desdém e a desconsideração típica de novos-ricos como acontece hoje. Ontem eram vistos como o futuro, hoje são vistos com o carimbo imediato de "não tem qualidade" ou "prefiro um sul-americano".
Em especial em 1991, por a competição se ter realizado em Portugal, o país "explodiu" de alegria.
Tudo parava para ver jogar Portugal.
Lisboa e o país saiu à rua para festejar como nunca antes. E quem viveu esses festejos nunca os vai esquecer.
Curiosamente, a contribuição do campeonato sub-20 de 1991 para o futebol mundial foi fantástica pois além dos craques portugueses emergiram grandes nomes como Pochettino, Pellegrino, Roberto Carlos, Elber, Patrik Andersson, Esnaider, Paolo Montero ou Andy Cole.
De lembrar também que foi nesse mundial que o jogador do Sporting Cherbakov se destacou tendo sido o bota de ouro do torneio.
Não deveria ser preciso lembrar as quase duas décadas que essa geração de grande qualidade e prestígio deu ao futebol português.
A aposta no estrangeiros, grande parte deles sem qualidade superior ao que já temos por cá, tem-se revelado trágica.
Ou não serão os mesmos que se queixam da falta de qualidade da "matéria-prima" que fornece hoje a selecção nacional os mesmos que glorificam a aposta desenfreada no "jovem" estrangeiro?
Hoje em dia, os jovens portugueses não são o futuro do nosso futebol. São meros "activos financeiros" para negociar à primeira oportunidade, para depois se gastarem milhões na aquisição de estrangeiros sem qualidade e cujo único mérito é encherem os bolsos de empresários gulosos.
A Geração de 1989 e de 1991 deveria ter ensinado algo aos dirigentes do futebol português.
Tinham a obrigação de se lembrarem de que o caminho do clube português não é o do investimento megalómano mas sim do investimento criterioso.
E que Portugal é por excelência um viveiro de grande promessas do futebol!
Só precisam de quem acredite neles e que lhes dê disciplina, orientação e atenção. Precisam de quem esteja disposto a gastar tempo em ensiná-los e em dar-lhes bases para o futuro. Como é o normal em tudo na vida.
Como fizeram Carlos Queirós e Nelo Vingada.
Haverá coragem para isso? Ou é preferível continuar a alimentar a máquina implacável das comissões e das transferências milionárias que deixam todos ricos menos os clubes?
Por acaso, entre 91 e 2003, que coincide mais ou menos com o ano em que essa fornada começou a abandonar a carreira, foi dos períodos mais negros para os clubes portugueses em termos de competições europeias.
ResponderEliminarE a culpa foi dos jogadores?
EliminarQuem é que falou de culpas?
EliminarSó referi que os espaços temporais coincidiram.
Aliás, até acho estranho que não se refira isso no post.
PS: Já sei que a resposta que te agradava é que a culpa tinha sido do Jesus.
O Porto ganhou a taça uefa em 2003 com mais de 15 jogadores portugueses no plantel e 9/10 portugueses no 11 titular!
EliminarJoao
Então e o que o cumprir tem a ver com as calças? Foi por terem muitos portugueses que os clubes podem ter tido menos sucesso lá fora?
EliminarPor exemplo em 1990 o Benfica chega à final da Taça dos Campeões com 6 portugueses. As regras eram diferentes mas não deixou de jogar de igual para igual com a melhor equipa do mundo da altura.
A lei bosman é um álibi fantástico para os parasitas do futebol.
Agora explica lá o que o Jesus tem a ver com o período que mencionas. Se queres desconversar ficas a falar sozinho.
O que é que a nacionalidade dos jogadores tem a ver com o sucesso dos clubes?
EliminarOs clubes portugueses têm sucesso na Europa porque têm bons jogadores independentemente da sua nacionalidade.
Por exemplo, o Benfica, em 1990, apesar de ter Paulo Sousa no plantel não deixou de ir buscar o Thern por exemplo.
Tem o Paulo Madeira mas vai buscar o Aldair.
Deste efectivamente um bom exemplo.
Abel Xavier e Jorge Costa na mesma frase que jogadores de classe mundial ??
ResponderEliminarPuxa!!!
Oh Pedro também não deixas passar nada! :)
EliminarJorge Costa jogador de classe mundial!!!!
EliminarHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!! XD
Ai Shadows, esta gralha deveria ter sido logo corrigida pá. :)
De resto, bom texto.
Filipe A.
vou estar com atençao ao que vai acontecer ao eliseu ...que no meu entender fez pior que o CARLOS MARTINS...ate me pareceu que foi de proposito...desejo o pior ao jesus....nao lhe perdou-o o que ele fez ao ser humano CARLOS MARTINS ..mesmo sabendo que estava a passar por problemas graves....
ResponderEliminarQualidades humanas e Jorge Jesus são coisas diferentes.
Eliminar"As mais belas qualidades tornam-se inúteis, quando a força do carácter as não sustenta."
EliminarThéophile Gautier
Caro Shadows, concordo quando diz:
ResponderEliminarE que Portugal é por excelência um viveiro de grande promessas do futebol!
Só precisam de quem acredite neles e que lhes dê disciplina, orientação e atenção. Precisam de quem esteja disposto a gastar tempo em ensiná-los e em dar-lhes bases para o futuro.
Agora da mítica geração de ouro:Luis Figo, Rui Costa, João Vieira Pinto, Abel Xavier, Jorge Costa, Paulo Sousa ou Fernando Couto, todos saíram jovens entre os 20 e os 22anos excepção feita ao Jorge Costa, João Pinto voltou e auferia 20 mil contos mensais (100 mil euros), qual é a diferença para os dias de hoje, saem todos jovens com grandes contratos. A realidade é a similar que há 25 anos atrás.
Sairam todos com uma, máximo duas épocas de futebol nas primeiras equipas, quando ainda não existia a Lei Bosnan, o que limitava os jogadores estrangeiros num plantel como também dentro de campo. E agora que a Lei Bosnan existe...
Por exemplo uma das nossas pérolas o Gonçalo, meu caro Shadows o que impedirá por exemplo o Arsenal oferecer 25mil libras por semana ao Gonçalo aos 18 anos. O Benfica tem arcabouço para enfrentar isso? Mau, danoso é não aceitar os Milhões "oferecidos" e se estão dispostos a "oferecer" os milhões pelo valor/potencial do jovem não podemos por de parte o mérito reconhecido por parte desses clubes no trabalho / formação do Benfica.
Gonçalo e outras pérolas há muito que estão identificados, muitos até quando vão para "esses" campeonatos do mundo já pertencem aos quadros de grandes tubarões.
Por cá só ficaram os : Brassard, Jorge Couto, Paulo Madeira, Hélio, Filipe, Folha, Amaral, Paulo Torres, Nelson, Capucho, Peixe ou Rui Bento desta vida.
E o mesmo que poderemos afirmar dos jovens sul americanos que vêm para o nosso campeonato é valido hoje em dia, para muitos jovens portugueses que tendo ou não tendo qualidade para uma liga como a nossa, vão negociar à primeira oportunidade, para Chipres, Bulgárias, Roménias, porque em Portugal nunca auferiam esses ordenados.
Não sendo muito bonito apontar nomes, menciono Márcio Abreu e o Èlio provavelmente nem os conhece, optaram por essa oportunidade , e em Portugal só os três grandes poderiam equivaler os ordenados auferidos por estes, e com todo o devido respeito por ambos, não são jogadores para qualquer um dos clubes grandes.
Nunca existiu tanto português profissional da bola como hoje em dia.
Relembro que essa geração de ouro falhou apuramentos para fases finais.
Saudações.
"Como fizeram Carlos Queirós e Nelo Vingada."
ResponderEliminarGrande ataque à FPF! Limpeza total já! Chega de incompetentes na Federação. Concordo a 100%.
Não sei se o comentário anterior entrou (fiquei sem net), por isso vou faze-lo novamente.
ResponderEliminarBoas Shadows,
Falta um pormenor ao teu post! a lei Bosman, que entrou em vigor uns anos mais tarde (em 96 creio eu), por isso a maior aposta na formação à época.
Cumprimentos.
Certo mas a lei bosman nãoapontou uma pistola à cabeça de ninguém. Os clubes seguiram o caminho fácil com as consequências que estão à vista. Clubes históricos que desapareceram e um futebol cheio de gulosos que mamam milhões de euros aos clubes.
EliminarOs clubes não seguiram o caminho fácil, seguiram o caminho mais lógico, tentarem ter o que de melhor há no mundo em vez do melhor que há num país, até porque o que de melhor ha num pais como Portugal rapidamente vai la para fora.
EliminarReparemos num Real Madrid: É mais forte o Real MAdrid de hoje que pode ter os 11 melhores jogadores do mundo, ou o Real MAdrid antes da lei bosman, que só podia ter os 8 melhores de espanha e os 3 melhores do mundo?!
A resposta parece-me óbvia.
Shadows, penso que o ReedMoon tocou no ponto fulcral, porque, repara que continuam a aparecer jogadores portugueses de classe mundial nos ultimos anos, casos de, Ronaldo (melhor do mundo) Ricardo Carvalho, Fábio Coentrão, Simão Sabrosa, Tiago entre outros, o problema é que vão rapidamente lá para fora... nem nós os conseguimos segurar, nem os clubes belgas, holandeses etc etc etc, ou achas que os Anderlecht's os PSV's e por aí fora, conseguem segurar os hazzard's e os robben's?!?! Jogadores desses são logo comprados pelos tubarões mal saem do berço!
Eliminaressa teoria de que não se aposta nos portugueses porque eles rapidamente vão daqui para fora, e é verdade eles pouco cá ficam, só fazia sentido se os de outras nacionalidades ficassem mais tempo o que não é verdade é só ver witsel, ramirez, markovic, oblak um misero ano na equipa matic e enzo dois anos e meio garay, di maria, rodrigo, javi três anos o que é que isso é diferente dos jogadores portugueses.
EliminarEsse mundial 91 é uma grande recordação que tenho. A primeira vez que vivi uma competição de futebol tão intensamente, diariamente, sempre no estadio ou na rua...
ResponderEliminarMas descordo atribuirmos a geração de ouro ao trabalho de Nelo Vingada e carlos queirós.
Seria o mesmo que dizer que a geração de ouro espanhola é resultado do trabalho de Del Bosque ou dos treinadores das camadas jovens espanholas, e que nestes últimos 10 anos a espanha trabalhou melhor que nos outros 90.
Pode ter até trabalhado exatamente da mesma forma, mas os Iniestas, os Xavis ou os Torres não foram produzidos na seleção. Nascem nos clubes e as seleções aproveitam. O problema é que Xavis e Iniestas nao nascem todos os dias.
Carlos queiros pode ter trabalhado muito bem. E trabalhou seguramente. Mas o que fez foi aproveitar o que de bom ja havia nos clubes portugueses.
O que carlos queiros foi construir uma boa seleção, e dar visibilidade a esses jogadores. E deu. E esse mundial 91 e já o de 89 fez todos perceberem que havia grandes jogadores em Portugal nas camadas jovens.
O problema é que nem sempre há. Nem sempre há figos nem ruis costas nem paulos sousas, e como em qualquer país, os selecionadores também nao fazem milagres, e quando nao ha materia prima nos clubes para aproveitarem, as montras e o relevo das selecões nacionais ressentem-se disso.
Por exemplo nesta altura, Rui Jorge tem feito um grande trabalho nos sub 21. mas o mérito maior é dos clubes, das equipas B, e da maior aposta na formação que tem sido feita nos grandes clubes em POrtugal.
Quando há qualidade nos clubes as seleções são boas, quando nao há, nao ha milagres.
Caro RedMoon e Shadows,
Eliminaro mérito É todo de Queirós, teve uma visão brilhante, juntou 2 núcleos de 30 miudos com 14/15 anos, fez estágios atrás de estágios com eles, chegou ao ponto de esses jogadores passarem mais tempo em trabalhos de selecção que dos clubes, após os primeiros 6 meses de trabalho com eles optou por colocar esses mesmos miudos a competir num escalão acima tornando-os máquinas competidoras.
Ao fim de 2 anos começou a surtir efeito com as presenças no europeu e no mundial, em 89 os mais velhos fazem o 1º feito sagrando-se campeões do mundo, os mais novos campeões da europa no mesmo ano em sub 17 e campeoes do mundo 2 anos depois, até 95 coleccionamos titulos europeus, Queirós saiu em 93 para tentar apurar Portugal para os Estados Unidos mas a base estava criada, com Nelo Vingada ainda fomos campeões europeus mais 2x mas depois da entrada de Jesualdo foi um descalabro, perdeu-se tudo o que havia, a Lei Bosman também não veio ajudar porque os realmente bons saem aos 20 anos.
Tudo isto é muito bonito de se dizerem umas alarvidades escrevendo posts como se fossem uns magos da ciência futebolística ou de gestão, terem dois dedos de testa e tentarem ver com a razão é mais difícil.
PS: Esta última frase é directamente para o Shadows e para o outro que não lembro o nome que escrevem tanto disparate que desde certa altura deixei de os levar a sério.
Não consigo realmente compreender qual o objectivo do Post.
ResponderEliminarAntes de mais, Abel Xavier, Jorge Costa, Fernando Couto não foram jogadores de classe mundial, bons mas não tanto assim.
Destes (Brassard, Jorge Couto, Paulo Madeira, Hélio, Filipe, Folha, Amaral, Paulo Torres, Nelson, Capucho, Peixe ou Rui Bento) bonzinhos pouco mais.
E o Gil já ia bem além de 20 anos na época :D
Como já foi aqui comentado, dos jogadores de classe mundial Luis Figo, Rui Costa, João Vieira Pinto, e Paulo Sousa, apenas JVP ficou em Portugal os restantes rapidamente partiram para o Estrangeiro.
A principal diferença hoje em dia é que mesmo muitos jogadores de classe mediana saem mais facilmente para o estrangeiro para ganhar mais dinheiro do que ganhariam aqui.
Se no caso do Benfica alguns nomes poderiam ser mais aproveitados na equipa principal, talvez sim. Mas ainda estou a espera dessas enorme vedetas como David Simão ou Miguel Rosa a explodir para o futebol mundial como muitos por aqui sempre defenderam.
Não que não possam ser jogadores úteis, mas nunca foram nem nunca serão foras de serie.
E por esta internet a fora ainda se procura muito por um qualquer D. Sebastião. (o próximo Rui Costa)
A formação em Portugal encontra-se muito mais organizada, e no Benfica começa a dar resultados, e parece-me que com o aumento qualitativo geral será muito mais simples surgirem jogadores para depois serem usadas na Equipa A.
Para já é aguadar, e que no precurso que o Benfica ganhe!!
Quer dizer que todos fizeram grandes carreiras? Em relação ao Benfica, lembro-me por exemplo, do Pepa e do Edgar, que na altura em que os sábios diziam que seriam os próximos craques, tal como hoje acontece com o Bernardo Silva e outros, em que não se sabe o que vão dar no futuro. Quando é que falas do Rui Santos e das imagens manipuladas do Dia Seguinte? Pois... Aqui só se fala mal do Benfica...
ResponderEliminarPeixe que foi o melhor jogador deu-se muito bem.
ResponderEliminarO que diz que nem tudo o que se passa nos jovens é para levar 100% a sério e há algo mais do que brilhar contra jogadores da mesma idade.
E eram tempos diferentes. No entanto se o André Almeida, o Oblak, o André Gomes, o Gonçalo Guedes, o Talisca entre outros miudos que têm dado cartas no SLB não contam, relembro só que as nossas gerações não chegaram perto de ganhar esse mundial nem de fazer nada como isso.
Se falarmos na equipa que foi o ano passado À final da champions de putos, teremos de esperar para ver.
Aposta na formação é um conceito cheio de falacia.
ResponderEliminarBom para o variado tipo de especuladores atirarem borralho a quem não consideram e quando mais nada têm para poder borrar.
Como se apostar na formação fosse aproveitar para a equipa principal todos os jogadores dos escalões da formação que mostram talento e prometem...????
Há que desmistificar tal conceito.... de aposta
Carlos dos jornais
Carlos dos jornais
Pessoal e em especial o Benfica GB e o Shadows ..
ResponderEliminarLeiam atentamente a entrevista de Bernardo Silva ao Record, de ela irão retirar muitas ilações especialmente a partir de quando é que começou a haver um real "boom" na formação do Benfica.
A Formação em Portugal resulta, mas se queres apostar na Formação não pode ser um clube como o Benfica a decidir isso....tem de ser a própria Federação e Liga a criar uma regra que obrigue todos os clubes a terem pelo menos 1 jogador formado no clube e pelo menos 3 Portugueses no 11 titular, porque ser um apostar na formação e ver depois os outros com equipas bem mais compostas tb é muito complicado...
Assim com esta imposição federativa, o próprio campeonato ganharia algum equilibrio e se calhar, mesmo que num ou outro ano com piores resultados europeus a nivel de clubes, a própria seleção ganharia outro impeto
Há aqui um equívoco muito grande, ao contrário do que a grande maioria das pessoas pensa, os jogadores desvalorizam-se nas selecções, além disso, as selecções prejudicam desportiva e financeiramente os clubes.
ResponderEliminarConcordo com o q aqui apresentou o Shadows.
ResponderEliminarDe uma seleccao campea do mundo vemos 2 jogadores formados no Benfica q chegaram ao estrelato.
Logo se surgirem 2 da formaçao actual q cheguem ao plantel principal esta correcto, e nao as dezenas q o Shadows e o GB falam todos os dias.......
Nelson.