“Guerra sem tréguas” ao FCP !

As aspas, indicam a natureza democrática da guerra que refiro.

A época passada o Benfica foi despachado logo no início; às vicissitudes próprias, bastaram uns
empurrõesinhos adicionais para despachar o assunto bem cedo, libertando o FCP para mais um passeio desportivo gerador de espúrios troféus e avantajadas receitas.

Esta época está mais difícil! Mas… na hora H, tudo acontece como se tivesse sido planeado a preceito; a UEFA insiste em manter o jogo na Ucrânia em condições impróprias penalizadoras do nosso clube; Rodrigo, que estava numa dinâmica arrasadora, leva uma pantufada do “grande desportista” Bruno Alves, que o afasta do relvado desde logo até não sabemos quando; os árbitros Hugo Miguel e Pedro Proença e seus auxiliares cometem erros grosseiros que “roubam” cinco pontos ao Benfica!

Finalmente, com o FCP em 1º lugar e o Braga á ilharga - o Porto B -, vem o inevitável Oliveira com a famigerada e miserável proposta para a compra dos direitos televisivos! Nessa noite tive um sonho; sonhei que a ficção era verdade e que o Benfica tinha sido empurrado para baixo na tabela com o propósito de desvalorizar os seus direitos desportivos! Na noite seguinte, tendo percebido que, afinal, o que eu pensava ser verdade era ficção, voltei a sonhar!

E que sonhei eu? Que o orçamento do FCP, futebol SAD para 2011/2012, previa uma receita do 50 ME proveniente da venda de atletas! Receitas essas que, a não se concretizarem, resultariam numa época catastrófica, que, no primeiro semestre, se apresentava já com um prejuízo de 10 ME!

Mais sonhei que esta, era uma probabilidade muito razoável dado o afastamento sem glória do FCP da Liga dos Campeões e da Liga Europa! No meu mirabolante sonho, meti-me na pele do Presidente do Conselho de Administração da SAD Portista e percebi que a única forma que me restava de valorizar os meus atletas era nos jogos com o Benfica, tarefa bem acessível dada a reconhecida eficiência do processo da “pirocaína” (eu também não sei o que é, mas foi o que sonhei!

E, tal como na fantástica história da professora do Zéquinha, percebi depois, que o sonho tinha sido profético, deixando-me na angústia da ignorância da distinção entre a ficção e a realidade.

Claro que cometemos erros; os atletas, os Técnicos, os Dirigentes! Sempre os cometeremos; não há, nunca houve organizações perfeitas. Claro que teremos que melhorar sempre, em todas as frentes! Mas não tenhamos ilusões; por maior que seja a nossa competência, nunca será suficiente.

Somos diferentes, ecuménicos, cordiais, respeitadores; temos um padrão de elevação ética e somos democráticos. Esperamos que as instituições funcionem; que respeitem e façam respeitar os preceitos constitucionais próprios do tal putativo Estado de Direito. Em vão; os processos do Apito Dourado, do Apito Final e outros, mostram-nos uma justiça manietada, incapaz de assegurar direitos essenciais da população.

Esperámos que a recente reforma na superestrutura do futebol, nomeadamente, resultantes dos processos eleitorais da LPFP e da FPF e da adequação á Lei de Bases das Federações Desportivas, dos Estatutos da FPF, finalmente, metesse o setor “nos carris”! Não obstante; assistimos impotentes à eleição para a Presidência da FPF, de um "digno" continuador de Madail, portista dos trezentos costados e ex-vice-Presidente da FCP futebol SAD.

Ainda não refeitos da pancada, voltámos a assistir indefesos á eleição para a Presidência da LPFP do sócio de um dos Administradores da FCP Futebol SAD! Resultado; voltámos assistir á “provocatória” nomeação para um jogo capital de um distinto Árbitro historicamente "infeliz" e decisivo na definição de campeões!!! É obra!

A conclusão é, para mim, óbvia; o sistema não mudará por dentro. Podemos esperar sentados! Temos que os enfrentar nos seus terrenos!

O FCP não é um clube de futebol; é uma organização político-económica poderosamente sustentada por organizações locais, regionais e nacionais diversas que, com o novo governo, ganhou o derradeiro aliado.

Pinto da Costa e seus "acólitos", são apenas "testa de ferro" desta poderosíssima organização. Portanto, se os queremos vencer, temos que fazer o mesmo; arregimentando aliados com poder económico e político efetivo que queiram defender o Benfica, e, já agora, A DEMOCRACIA.

Não é o centralismo que eles combatem; apenas pretendem o centralismo no Porto, como se verifica no futebol.

A crónica vai longa, mas está ainda muito longe do fim; esperem os próximos capítulos.


Toni e Cunha Leal, Benfiquistas; Defendam o Benfica! Proença não deve arbitrar mais nenhum jogo do nosso clube! Proença deve ser irradiado do Futebol! Não tenham medo porra!


Tenho como um prémio atribuído pela UEFA, eventualmente a pedido do FCP que tem grande influência também nessa instituição, a recente nomeação de Proença para um jogo da Liga dos Campeões!

Presidente Filipe Vieira; poderá vir a ser lembrado como o maior Presidente da História do Futebol Português se juntar ao extraordinário trabalho que tem feito, a liderança deste combate sem tréguas! Ou dentro ou fora que isto assim não é vida! Morrer ou viver!

Por dinheiro nenhum venda os direitos à STV! Nem por 150 ME, Nem por 1500 ME, nem por 15000 ME!

O Porto ficará sempre por cima! Encontrará investidores para a nossa BTV, se necessário, pagaremos uma cota extra (eu pagarei por mil sócios). Não faltarão compradores dos nossos jogos.

Devolverá o orgulho e o amor-próprio a todos os Benfiquistas que andam a ser enxovalhados desde 74!

BENFICA OU MORTE!

(Continua)