O caso Falcão e a sua transferência é paradigmático...."desapareceram" 10 milhões do alegado valor da transferência em comissões pagas aos supostos intermediários. Para além do bizarro de serem necessários intermediários para negociar com um vizinho muito conhecido (Atlético Madrid) não deixa de ser curioso que estas comissões foram pagas a sociedades localizadas em zonas "off shores" que se caracterizam pela pouca ou nenhuma transparência e identidade dos seus beneficiários últimos. De facto, se o caso Vale e Azevedo e o prodigioso barco "Lucky Me" nos ensina alguma coisa, é que não basta saber quem são os "donos" formais destas misteriosas entidades empresariais sedeadas em zonas offshore. Empresas que nunca criaram um posto de trabalho, nunca pagaram um cêntimo de imposto... Ainda mais grave é não se poder acreditar que estas sociedades são detidas por sociedades de advogados...sabido que estas meramente representam os interesses de alguém...É preciso negociar apenas e só apenas com empresas cujos beneficiários efectivos, económicos, sejam conhecidos inequivocamente... Desta forma menos transferências e menos negócios "estranhos"... Sim, os direitos televisivos têm enorme potencial para serem "estranhos"...aguardemos....
E Novidades?
Há 1 hora
UI... Foste buscar o "lucky me"...
ResponderEliminarALERTA DE TSUNAMI! lolololol
Quanto às investigações...para quê? Para depois os tribunais os ilibarem de todas as acusações? Estamos em crise, o melhor é poupar e não gastar um tusto em investigações desnecessárias quando já sabemos o resultado do julgamento por antecipação...
A Casa das transferências que está já em fase de ser aprovada pelo Governo e a poder entrar em acção a qualquer momento, é uma boa forma de acabar com essa pouca vergonha.
ResponderEliminarCom essa CASA, sabe-se de onde vem e para quem vai o dinheiro e também os seus intervenientes.
Tudo limpinho farinha amparo.
É interessante ler um post que começa com o tema "casa de transferências" e acaba com "direitos televisivos"... parece faltar... transparência...
ResponderEliminarAcho que o tema das transferências ou dos direitos televisivos são muito conexos.
ResponderEliminarSão transacções pontuais, envoltas em mistério e contra informação, valores são elevados e as transacções são, por vezes, quase que pouco óbvias.
Como o mundo não está repleto de génios, é presumido que tanta ocultação, tanto segredo, tanta transacção envolvendo entidades misteriosas, etc, possa não ser do maior interesse dos sócios de um clube que aspira ser uma referência. Qualquer que seja o clube.
Não me recordo onde li algo sobre justiça e off-shores, mas é mais ou menos isto...
ResponderEliminarVivemos num off-shore da Justiça: a trafulhice circula sem pagar imposto e quem conhece as regras do jogo tem probabilidades de passar pelos pingos de chuva sem se molhar.
Uma das frentes de combate é essa. Há que acabar com os sacos azuis. É deles que sai o "faz-me rir" para as alegadas trafulhices.
ResponderEliminarVenha lá a casa das transferências, mas...à viva com as respetivas nomeações da tulela. Há aqui algo que não bate certo!