Quem tem oportunidade de ver alguns jogos do Barcelona nesta pré-temporada, vê os jogos muitas vezes sem Villa, Iniesta, Xavi, Messi ou Piqué pelos mais diversos motivos e, acredito, acima de tudo porque não é fundamental que uma máquina engrenada acrescente mais minutos nas pernas de jogadores que suportarão mais de sessenta jogos na temporada.
Nesses jogos, tal como nos jogos do ManUtd ou Chelsea por exemplo, temos visto aparecer vários jogadores jovens de 17, 18 ou 19 anos oriundos das camadas jovens desses clubes.
Quando se aproxima, já a partir desta temporada, o controlo financeiro da UEFA na denominada "regra Fair Play", é hora de olhar para estes exemplos e se calhar aproveitar o actual "espírito retro" que está a afectar a moda e os hábitos, para voltar também atrás aos anos em que só se contratavam jogadores que viriam mesmo para fazer a diferença... e mesmo esses tinham que "suar as estopinhas".
Os grandes clubes mundiais têm hoje projectos de formação onde investem milhares de euros, alguns milhões mesmo, sendo que curiosamente esses clubes são os que mais investem também em jogadores... de topo. As contratações "low cost" de valor duvidoso são limitadas ao máximo, o que não quer dizer que não aconteçam... mas são uma excepção que dezenas de profissionais apaixonados pelos seus clubes - e muito competentes - tentam evitar.
As contratações de risco calculado são cada vez menores e apenas são procuradas aquelas que trazem definitivamente valor acrescentado. Por isso olhamos para os clubes com mais sucesso e vemos um crescente investimento na formação, procurando seguir de perto o modelo com mais sucesso no Mundo: FCBarcelona.
Num momento em que olhamos para os clubes portugueses a investir cada vez mais - a média é superior a 30M€/ano - e onde o desperdício desse investimento chega a atingir quase metade desse valor (em alguns casos mais), é hora de repensar o modelo nacional.
É preciso IMPOR regras para a inclusão de jogadores da formação nos planteis - à semelhança do que obriga a UEFA. É preciso também os dirigentes serem vinculados ao investimento de parte do orçamento anual (10%) nos departamentos de formação: Infra-estruturas, Prospecção, Integração Escolar, Apoio às familias dos jogadores, etc.
Sai muito mais barato aos clubes de um país periférico, que se debate com uma gravíssima crise financeira, investir 1.000.000€ na formação do que o mesmo valor num qualquer sul-americano que mesmo com potencial acabará por regressar ao seu país ou passar pelo clube e sair ao cabo de um ou dois anos com pouca ou nenhuma valorização.
É hora de o futebol parar de mudar... para pior! É hora de impor regras e se a Liga não o fizer, que sejam os dirigentes a olhar para os melhores exemplos da Europa.
se isso fosse feito diziam que não se pode perder uma pré época a fazer experiências...
ResponderEliminareh pá, és o unico acordado para a matéria. Quem te deu esse dom?
ResponderEliminarSeu sortudo....
plenamente de acordo !!!!!!!!!!!
ResponderEliminarMundial de sub 20: Espanha 2 0 Costa Rica. Dois golos de Rodrigo.
ResponderEliminarOlá Amigos!!
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ResponderEliminarvai-te embora ó melga ... e leva os tugas contigo prá roménia.
só largas é bacoradas, por isso cá venho!
pisga-te mas é pró lado de lá da circular!
Só um tema Off-topic que gostaria de ver a opinião do geraçãobenfica.
ResponderEliminarO Roberto esse frangueiro afinal sabem deu lucro, foi vendido por 8,6 milhões. Que totos o Saragoça, ou como sempre o Presidente não sabe negociar, não é?