quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
A Pantera Negra chegou há 50 anos.
O maior jogador de sempre do futebol português e um dos maiores de todos os tempos chegou ao futebol português á 50 anos. Á 50 anos a sua chegada coincidiu com o começo da época dourada do clube na década de 60 com a conquista de duas Taças dos Campeões Europeus, bem como a presença em 5 finais nesta competição em 8 anos para a qual Eusébio contribuiu decisivamente deixando uma marca indelével na história do futebol e contribuindo para que o Benfica também deixasse a sua marca na mesma época.
Eram tempos em que o futebol era mais Desporto e menos negócio, mas não menos complicados: o Benfica era um clube ganhador apesar de ser detestado pelo regime de Salazar pela sua tradição democrática bem como por equipar de vermelho (conotações comunistas - a denominação de "encarnados" foi imposta pelo Regime para impedir a conotação do clube com o "vermelho" comunista).
50 anos após a chegada do King, o futebol é dominado pelo poder económico e o futebol português dominado pela corrupção.
Será que não haviam mais dificuldades á 50 anos para ganhar em que o Benfica se impôs a clubes dirigidos por figuras pertencentes ao partido único do Regime?
Porque é que neste momento é tão difícil ganhar de forma consistente, quando temos condições ímpares como um grande estádio e centro de estágio e pulmão financeiro?
Serão as condições mais desfavoráveis que há 50 anos?
Corrupção, favores e compadrios existem á muito tempo e não foi por isso que o Benfica deixou de ser um clube ganhador mesmo contra esse tipo de esquemas tanto no tempo do Estado Novo, como no pós 25 de Abril.
Se calhar está na hora de nos deixarmos de desculpas exteriores e unirmos forças para ganhar em vez de nos desculparmos com o que não podemos controlar. É tempo de unir forças, lutar contra quem nos prejudica fora de campo em vez de fazer ameaças vazias e baixar a cabeça quando injustiças são cometidas contra o clube.
Não temos que escolher entre ambição e estabilidade.
Só assim voltará o Benfica a ser um clube vencedor.
Para que quando fizer 100 anos da chegada do "King" os nossos netos e bisnetos possam sentir orgulho em apoiar um clube que nunca vergou e que sempre lutou por mais.
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Eusébio foi, é e será sempre o Rei.
ResponderEliminarEu imagino o que seria hoje o grande Eusébio, num futebol hiper-mega mediatizado.
O grande Eusébio não é só uma figura máxima do Benfica. É uma figura da história da nossa nacção, e que com os seus golos e consequentes vitórias do Benfica dava grandes alegrias a um povo pobre e que vivia sem liberdade.
Obrigado Rei Eusébio por tudo o que deste ao Benfica e ao nosso país!
Se a Amália foi enterrada no Panteão Nacional, quando Eusébio morrer tem que ser lá enterrado também a não ser que deixe um desejo expresso para ser enterrado noutro sítio.
ResponderEliminarNo futebol de hoje, Eusébio não jogaria mais de 2/3 anos no Benfica, de seguida seria vendido a um grande europeu onde passaria a dinamitar toda a concorrência. Estaria facilmente ao nível de Messi e CR7.