Foram aprovados em AG os novos estatutos do SLBenfica. Destacam-se a alteração da idade mínima para ser Presidente (passa para 43 anos) e os anos de filiação ininterrupta de 25 anos de sócio. Numa primeira análise, apenas para picar os delatores da escrita do GB, podia escrever "agora é que este presidente nunca mais de lá sai". Mas a verdade é que não é isso que penso.
Sabem todos os leitores do GB que tenho diferenças de opinião com a actual gestão. Que há ainda muita coisa, mesmo muita, por mudar/melhorar e que nos permitirão dar uma dimensão brutalmente incomparável com qualquer outro clube - a sua grande generalidade numa perspectiva desportiva ou de envolvimento em termos da acção desportiva. Essas diferenças não fazem, contudo, que sejam ignorados outros factores que devem e merecem ser destacados.
Desde sempre, sabendo da dimensão da receita envolvida, o Presidente Luis Filipe Vieira sempre percebeu que no aumento do número de sócios estava um factor importantíssimo para garantir receitas recorrentes para o SLBenfica. Não é por acaso que é, hoje, seguido por todos os demais clubes - dos maiores aos mais pequenos.
Esta alteração dos estatutos vem novamente fomentar que os benfiquistas se filiem como sócios e que façam essa filiação permanecer imune aos ciclos de resultados da equipa. Uma medida seguramente inteligente.
Noutra vertente, ao extender a idade mínima para 43 anos, procura-se que quem vier para se candidatar possa ser também avaliado pela sua experiência de vida (pessoal e profissionalmente). Uma medida inteligente, também.
Novamente deixo uma palavra de desagrado para com os "descontentes" com esta direcção. Bem sei que fácil deixarem-se levar pelos resultados futebolísiticos e depois vir bater na Direcção quando as coisas não estão tão bem. Contudo, o valor dessas posições é tão grande quanto a sua capacidade de, como eu disse por ocasião das eleições, serem capazes de ser interventivos junto da direcção - em sede própria, como é o caso das AG, e não nos jornais - para proporem novas iniciativas e reclamarem alterações/modificações seja de ordem for. Mais uma vez, quem no passado apontou o dedo a questões que foram discutidas e votadas em AG agora... primou pela ausência.
Os leitores do GB nunca esperarão uma postura de envolvimento nos resultados e de varrer para debaixo do tapete.
Estão a ser feitas coisas muito interessante a título desportivo, como desde há mais de um ano o GB reclamava neste espaço que deveria ser feito. Há, contudo, ainda muito por fazer.
Sabem todos os leitores do GB que tenho diferenças de opinião com a actual gestão. Que há ainda muita coisa, mesmo muita, por mudar/melhorar e que nos permitirão dar uma dimensão brutalmente incomparável com qualquer outro clube - a sua grande generalidade numa perspectiva desportiva ou de envolvimento em termos da acção desportiva. Essas diferenças não fazem, contudo, que sejam ignorados outros factores que devem e merecem ser destacados.
Desde sempre, sabendo da dimensão da receita envolvida, o Presidente Luis Filipe Vieira sempre percebeu que no aumento do número de sócios estava um factor importantíssimo para garantir receitas recorrentes para o SLBenfica. Não é por acaso que é, hoje, seguido por todos os demais clubes - dos maiores aos mais pequenos.
Esta alteração dos estatutos vem novamente fomentar que os benfiquistas se filiem como sócios e que façam essa filiação permanecer imune aos ciclos de resultados da equipa. Uma medida seguramente inteligente.
Noutra vertente, ao extender a idade mínima para 43 anos, procura-se que quem vier para se candidatar possa ser também avaliado pela sua experiência de vida (pessoal e profissionalmente). Uma medida inteligente, também.
Novamente deixo uma palavra de desagrado para com os "descontentes" com esta direcção. Bem sei que fácil deixarem-se levar pelos resultados futebolísiticos e depois vir bater na Direcção quando as coisas não estão tão bem. Contudo, o valor dessas posições é tão grande quanto a sua capacidade de, como eu disse por ocasião das eleições, serem capazes de ser interventivos junto da direcção - em sede própria, como é o caso das AG, e não nos jornais - para proporem novas iniciativas e reclamarem alterações/modificações seja de ordem for. Mais uma vez, quem no passado apontou o dedo a questões que foram discutidas e votadas em AG agora... primou pela ausência.
Os leitores do GB nunca esperarão uma postura de envolvimento nos resultados e de varrer para debaixo do tapete.
Estão a ser feitas coisas muito interessante a título desportivo, como desde há mais de um ano o GB reclamava neste espaço que deveria ser feito. Há, contudo, ainda muito por fazer.
Admitindo a hipótese de o Presidente não estar tão à vontade nessa vertente, como está na gestão empresarial, impõe-se o reforço de poderes - numa óptica de "Manager" a Jorge Jesus. Desconheço, e não quero entrar por essa polémica, a ideia que Luis Filipe Vieira tem para Rui Costa, depois de ter assumido uma posição de afastamento do Director Desportivo de algumas decisões relacionadas com o futebol.
Na minha opinião, Vieira tem todas as condições para terminar este mandato e renovar o próximo como é seu desejo, assim seja capaz de resistir a determinado tipo de atitudes e condutas que o caracterizaram num passado não muito distante e que levaram a que não tenha recebido o meu voto (que foi branco) pela terceira vez.
Da mesma forma, Rui Costa também terá lugar nesta estrutura (e não apenas ele), mas exige-se que tenha um papel interventivo em algum segmento, sendo que lhe reconheço um valor efectivo para o papel de responsável pela equipa de futebol. Aparentemente o Presidente pretende que não haja intervenção na sua construção, mas sim na sua gestão operacional e diária. Parece-me fazer sentido, à luz da sua relação e posicionamento sobre JJ.
O SLBenfica tem e terá que ter sempre lugar para pessoas que venham por bem e para acrescentar valor à equipa, seja que área for (dirigentes, jogadores...). Mas também é preciso de lá "varrer" os "profissionais" que pouco nos têm trazido.
Seja como for, o papel de Vieira, Rui Costa e Jesus no que diz respeito às funções de cada um no futebol têm que ser muito bem clarificadas entre eles - se não o estiverem - de modo a que o nosso Clube respire estabilidade e não haja agendas difusas. Esta clarificação, como grande parte do que o GN tem vindo a sugerir, devem ser internas e sem quaisquer "ondas" para o exterior.
O futuro vai ser muito exigente, especialmente com o erro crasso (na minha perspectiva) do apoio a Fernando Gomes para a presidência da Liga. Vamos enfrentar 4 anos de grande desgaste e recheado de decisões como a que deixou a jornada desta semana para um domingo às 20.15 - com os objectivos que todos conhecemos. Mas haverá mais, muito mais.
Cada vez mais, e com o tema dos direitos televisivos nas agendas, haverão muitas tentativas de intervir e procurar desalinhar as estratégias desportivas e de gestão do SLBenfica, pelo que é absolutamente crítico que saibamos ter a casa arrumada, pois podemos estar perante um modelo de estabilidade Presidencial para o futuro que será muito importante para o SLBenfica - assim o Presidente saiba estar à altura desse desafio.
PS- Ainda não me pronunciei sobre Gaitan, mas confesso-vos que estou um pouco apreensivo com os valores (9M€ + impostos) e com o que se fala ser o objectivo da sua contratação (substituir DiMaria). Para mim, Gaitan é um segundo avançado, que actua numa posição bem mais próxima de Saviola do que de DiMaria. Dado que já contratámos Jara que não estará prevista a saída do "Conejo", preocupa-me este cenário. Ainda assim, até ver não tenho grandes motivos para duvidar das capacidades de Jorge Jesus na escolha dos jogadores.
Na minha opinião, Vieira tem todas as condições para terminar este mandato e renovar o próximo como é seu desejo, assim seja capaz de resistir a determinado tipo de atitudes e condutas que o caracterizaram num passado não muito distante e que levaram a que não tenha recebido o meu voto (que foi branco) pela terceira vez.
Da mesma forma, Rui Costa também terá lugar nesta estrutura (e não apenas ele), mas exige-se que tenha um papel interventivo em algum segmento, sendo que lhe reconheço um valor efectivo para o papel de responsável pela equipa de futebol. Aparentemente o Presidente pretende que não haja intervenção na sua construção, mas sim na sua gestão operacional e diária. Parece-me fazer sentido, à luz da sua relação e posicionamento sobre JJ.
O SLBenfica tem e terá que ter sempre lugar para pessoas que venham por bem e para acrescentar valor à equipa, seja que área for (dirigentes, jogadores...). Mas também é preciso de lá "varrer" os "profissionais" que pouco nos têm trazido.
Seja como for, o papel de Vieira, Rui Costa e Jesus no que diz respeito às funções de cada um no futebol têm que ser muito bem clarificadas entre eles - se não o estiverem - de modo a que o nosso Clube respire estabilidade e não haja agendas difusas. Esta clarificação, como grande parte do que o GN tem vindo a sugerir, devem ser internas e sem quaisquer "ondas" para o exterior.
O futuro vai ser muito exigente, especialmente com o erro crasso (na minha perspectiva) do apoio a Fernando Gomes para a presidência da Liga. Vamos enfrentar 4 anos de grande desgaste e recheado de decisões como a que deixou a jornada desta semana para um domingo às 20.15 - com os objectivos que todos conhecemos. Mas haverá mais, muito mais.
Cada vez mais, e com o tema dos direitos televisivos nas agendas, haverão muitas tentativas de intervir e procurar desalinhar as estratégias desportivas e de gestão do SLBenfica, pelo que é absolutamente crítico que saibamos ter a casa arrumada, pois podemos estar perante um modelo de estabilidade Presidencial para o futuro que será muito importante para o SLBenfica - assim o Presidente saiba estar à altura desse desafio.
PS- Ainda não me pronunciei sobre Gaitan, mas confesso-vos que estou um pouco apreensivo com os valores (9M€ + impostos) e com o que se fala ser o objectivo da sua contratação (substituir DiMaria). Para mim, Gaitan é um segundo avançado, que actua numa posição bem mais próxima de Saviola do que de DiMaria. Dado que já contratámos Jara que não estará prevista a saída do "Conejo", preocupa-me este cenário. Ainda assim, até ver não tenho grandes motivos para duvidar das capacidades de Jorge Jesus na escolha dos jogadores.
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