Falcatruas na Luz?

Pelos vistos a PJ foi fazer ontem uma visitinha á Luz e apreenderam o vínculo de Júlio César além de estarem a investigar os 8,5 milhões de euros gastos em Roberto além da venda de percentagem dos passe de Coentrão e Amorim ao Benfica Stars Fund.

Comentários do Benfica? «total tranquilidade» «as contas auditadas são totalmente transparentes». A PJ a levar documentos e levamos com estas respostas pré-feitas como se isto fosse tudo normal. O facto de haver declarações comprovam a acção policial.

A Polícia Judiciária está a investigar transferências de jogadores do Benfica e o possível pagamento de luvas. Na origem da investigação estão os 8,5 milhões de euros na contratação do guarda-redes Roberto.

Fonte do clube disse que os investigadores foram recebidos com «total tranquilidade» e que as «as contas auditadas são totalmente transparentes», mas apenas confirma a apreensão do contrarto de Júlio César.

Parte do dinheiro alegadamente pago ao Atlético de Madrid terá sido desviado, tendo como destino um prémio atribuído ao treinador Jorge Jesus pela conquista do campeonato do ano passado.

Os contornos do negócio, diz o CM, chegaram ao conhecimento da PJ através de uma escuta de uma chamada telefónica entre o empresário Jorge Mendes e Bárbara Vara, que consigo trabalha.

Nas buscas, a PJ e o Ministério Público levaram também elementos relacionados com a transferência de outro guarda-redes, Júlio César, para a Luz.

Coentrão e Amorim também na mira
A PJ levou também documentação relativas a outras transferências e ao fundo de investimento criado pelo Benfica.

Entre os negócios investigados estão os que envolvem Fábio Coentrão e Rúben Amorim, cujos passes foram alienados ao «Benfica Stars Fund».

Se a memória não me falha Vale e Azevedo foi para a prisão por causa de negociatas nas transferências de jogadores (ironicamente também num negócio com um guarda-redes).
É um facto que o negócio de Roberto foi um dos mais estranhos na Luz nos últimos anos: pagou-se 8,5 milhões de euros por um guarda-redes que valia no máximo 2,5 milhões de euros pois era por esse valor que o jogador ia ser negociado com o Saragoça.

Quando foi a última vez que a PJ esteve na Luz a fazer investigações? No tempo de Vale e Azevedo.
Que raio de "credibilidade" é esta que Vieira tanto defende quando tem a polícia a bater á porta do clube???
Não será antes negociatas com quem tem dinheiro, poder e influência? Nomeadamente o BES?

Antes de tudo tem que haver a presunção da inocência mas não deixa de ser uma marca de vergonha quando o clube é alvo de rusgas policiais. Não deixa de ser vergonha que os negócios feitos no Benfica sejam tão tortuosos e estranhos que levantem suspeitas á PJ! 
E ainda mais inquietante quando existem escutas a comprovar que algo de estranho se passa!


E agora? Como se vai reagir perante esta situação quando supostamente o Benfica e a sua Direcção deviam ter uma dimensão moral e ética superior á de qualquer outro interveniente do futebol português?
Vamos assumir os mesmos argumentos que os Corruptos e falar de cabalas ou tentar anular escutas?

Este é outro momento negro na História do clube. Algo que supostamente nunca mais iria acontecer segundo as garantias de Luís Filipe Vieira.
Já não basta o Benfica ser a chacota dos rivais e de braguinhas como agora vemos o nosso bom nome outra vez conspurcado por negócios menos claros.