Os braços Armados do Poder

Circula na Gloriosaesfera a situação das assistências aldrabadas no Estádio do Ladrão. Abaixo vão perceber os trâmites destas situações que estão longe de serem coincidências. Senão vejamos:

Atentem a esta notícia do Correio da Manhã sobre os espetadores no Estádio do Ladrão: link

E agora recordem a história da promiscuidade entre a polícia e os ChupaLadrões na venda paralela de bilhetes: link

Vamos então fazer um exercício de ligação (óbvia) destas duas situações:

Todos sabem que os ChupaLadrões são o braco armado do sistema e do presidente do CRAC. Isto não é novidade para ninguém e o Apito Dourado deixou a nú um conjunto de actividades destes "senhores" que são autênticos "Donos" da Cidade do Porto.

São eles que escoltam o presidente quando este vai ao tribunal, são eles que mandam very-lights acesos para dentro do carro do treinador, são eles que ameacam e espancam jogadores e outros elementos que se mostrem prontos a desmontar a teia (quem não se lembra dos casos de Paulo Assunção, Adriano Cristian Rodriguez e outros que nunca chegarão ao domínio público).

São também estes senhores que vandalizam tudo por onde passam e não há força da ordem que os restrinja - a palavra é esta mesmo, pois o que é facto é que eles gozam de uma liberdade estranha.

Para quem se recorda da resistência das extintas claques do SLBenfica aos processos de legalização, por este constituir um modelo muito transviado e penalizador para quem está no futebol apenas para apoiar a sua equipa e celebrar as conquistas.

Mas não deixa de ser estranho que os ChupaLadrões sejam uma claque organizada e legalizada em formato de empresa, com 4 trabalhadores, sendo Macaco o chefe maximo (o Youtube está a abarrotar de exemplos de violência deste menino e seus comparsas).

Sabe o GB que o clube corrupto garante material oficial para revenda via ChupaLadrões e assim garantir um modelo de financiamento da Claque de forma, alegadamente legal. Entende-se, assim que o facto de o líder dessa máfia, nunca ter tido qualquer emprego em toda a sua vida a não ser "dono" dos ChupaLadrões... mas ainda assim guia desde muito novo um Porsche topo de gama…

Como qualquer "Padrinho" de uma máfia Siciliana, Giorgio di Bufa tem assim os seus "homens de terreno" devidamente financiados por si, sendo o seu nucleo duro constituido por cerca de 15 a 20 elementos que são responsaveis pelo recrutamento de novos elementos e organização das actividades desenvolvidas, sempre sobre batuta do animal. São eles que, ligados a fontes do clube, tem informacoes privilegiadas acerca de horários, rotinas, moradas, matriculas de automóveis de todos os ligados (ou não) ao clube e conseguem, desta forma, controlar, aterrorizar e ameaçar as “ovelhas” que se descaem ou ameacam descair.

Ora o problema é que uma organização desta dimensão precisa de financiamento e nem todos podem estar oficialmente ligados à empresa ChupaLadrões, visto a facturação não o justificar e, sobretudo, porque a sua maioria tem um vasto cadastro que poderia chamar atenções (tráfico de droga, extorsão, associação criminosa, etc).

Até aqui pouco de novo, vejamos então o que diz uma informação recebida ontem pelo GB:

Como, então, pagar a esta gente toda?

Fácil: O clube cede gratuitamente bilhetes a FM que se encarrega de vender uma parte “oficialmente, para as contas” aos membros juniores dos SD (5 a 10 EUR) e outros no mercado paralelo com precos que vao dos 30 aos 100 EUR. Este dinheiro sujo nao entra em conta nenhuma da SAD do CRAC: vai directamente para FM que se encarrega de, depois de tirar a sua comissao, distribuir o restante pela matilha e assegurar que o nucleo esta satisfeito. No dia do jogo, alguem olha para os numeros oficiais de bilhetes vendidos, acrescenta-lhe umas centenas ou milhares (porque fica bem) e, um caprichinho, a terminacao com o numero da camisola do jogador que marcou o golo. Depois da partida, FM devolve (ou nao) os bilhetes que nao conseguiu vender a SAD para que esta “controle” o volume de negocio paralelo dos SD – o que nao acontece verdadeiramente porque nao sabera ao certo o valor conseguido na candonga.

Facil nao? E com sentido…