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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Formação: Um problema do Benfica? Sim...

. 21 comentários

Sim... porque o Benfica tem milhões investidos no departamento de formação e prospecção jovem. Logo, a ausência nacional de medidas de fomento à aposta em jogadores da formação é e deveria ser uma medida prioritária de rever na Liga e na FPF.

Vou repetir o que todos dizem e parece óbvio, mas que há ainda muitos inconscientes que parecem não perceber: O Futebol Português possivelmente irá sucumbir em menos de 10 anos se mantivermos este rumo. E isso vai começar a notar-se brevemente, quando a selecção começar a ter cada vez piores classificações, assim termine a "Ronaldodependência".

Muitos dos que comentam neste blog e que acompanham o futebol dizem "que se lixe, nessa altura logo se muda, agora quero é gajos a chegar à Portela e ter orgasmos cada vez que vender por 30M€ um desses".

Boa! É de atrasados mentais assim que os "patrões do futebol nacional" se aproveitam para montar os seus esquemas e negócios de enriquecimento. Eles agradecem que haja muita gente a querer ver chegar aos seus clubes "camiões de jogadores". Do Benfica ao Arrentela, todos os anos é a mesma coisa... são quatro brasileiros, dois argelinos, um argentino... parece a sociedade das nações!

Na verdade, pouco interessa os motivos que levaram esses miúdos a acreditar que valia a pena deixarem os seu países e depois passarem, em grande parte dos casos, vários meses sem receber ordenados. Pouco interessa se no final dessa temporada esses jogadores acabarão por ir embora, uns com dividas a receber, outros que nunca verão a cor do dinheiro... mas os empresários e amigos dos dirigentes, e muitas vezes os próprios dirigentes, esses já estarão orientados no respectivo bolso.

Todos os anos entrarão em Portugal mais de 50 novos jogadores vindos do estrangeiro por cada das ligas profissionais. Outros tantos saem porque é preciso "alimentar a máquina", pelo caminho a felicidade de dirigentes e empresários e, pasmem-se, dos adeptos mais ainda que cada jogador que vêem chegar é um craque que acreditam "este é que vai ser". Quantos de nós, mesmo os mais péssimistas como eu, já não desejaram para si que o Karnezis seja melhor que o Oblak? É sempre assim...

Quando se diz que não se percebe porque não se aposta na formação... é preciso perceber que quem manda tem muito a perder nas teias de negociações que se fazem por essas centenas de jogadores. Enquanto não houver uma nova vaga de dirigentes mais preocupados com os clubes do que consigo próprios e com os benefícios (legais, vamos acreditar) que tiram destes negócios...

Mudar é muitíssimo simples... assim houvesse vontade. Vejamos 10 medidas rápidas que nem sequer foram muito estruturadas e que me lembrei assim do nada (o que quer dizer que poderiam ser melhoradas):

1) - Limitação do número de estrangeiros não comunitários (há leis que não podemos fugir) nas camadas jovens. Salvo residência e emprego dos pais em Portugal, não seriam aceites jogadores extra-comunitários até à maioridade.

2) - Limitação de inscrição de estrangeiros não comunitários nas equipas profissionais: Em Itália só podem inscrever, penso, um novo extra-comunitário por temporada desportiva. Em Espanha há limitação de extra-comunitários. Em Inglaterra há regras muito rígidas. Na Russia também... Enfim, em todo o lado, mas em Portugal... free pass! Não pode ser. Deveriamos não só limitar a dois novos extra-comunitários por temporada, como não permitir que cada equipa tivesse mais que 20% de extra comunitários, ou seja, nunca mais que 5 extra-comunitários inscritos (dado o advento das equipas B e para evitar "esquemas" seriam 5 atletas na soma das duas equipas).

3) - Aumentar o numero obrigatório mínimo de jogadores formados em Portugal, em cada equipa (mesmo tendo em contas as equipas B). Cada jogador formado em Portugal que igualmente fosse formado no clube, teria um rácio de 2:1, ou seja, se o numero mínimo de atletas formados em Portugal fosse de 12, bastaria inscrever 6 formados no clube.

Alterar o focus em jogadores formados no clube para jogadores formados em Portugal, permite que os clubes mais modestos e sem grandes recursos para formação, possam beneficiar de empréstimos e dispensas de clubes que formam jogadores e depois não podem aproveitar todos.



4) - Eliminar a possibilidade de escrever a equipa sem cumprir o factor da alínea anterior. Ou seja, o plantel tem obrigatoriamente que ter esses jogadores e não podem inscrever a equipa deixando essas vagas em aberto, como é possível hoje.

5) - Incentivos fiscais da parte do Estado a equipas que superassem os rácios mínimos obrigatórios para jogadores formados em Portugal. 

6) - Obrigatoriedade de incluir nos 18 convocados um jogador formado no clube em cada jogo oficial da Liga de Clubes

7) - Analisar legamente o fim do estatuto de igualdade dos cidadãos brasileiros em Portugal. Não faz qualquer sentido um jogador brasileiro contar como português do Brasil. Em Portugal não há falta de jogadores e no Brasil há excedente... isso rebenta com as vagas nos planteis em Portugal ocupadas por jogadores brasileiros. Só o Benfica tem 9 brasileiros... o Braga tem 11, depois a média nacional é de 5 a 7 por plantel.

8) - 10% do valor das mais-valias obtidas com transferências de jogadores estrangeiros deveria ser obrigatoriamente canalizado para suporte, manutenção ou desenvolvimento de infra-estruturas e recursos afectos à formação (custos com treinadores, prospecção, campos, etc.). Este processo deveria ser auditado anualmente por um entidade externa com supervisão da FPF.

9) - Alterar o formato da Taça da Liga para Taça da Liga Jovem, onde na prática funcionasse com as equipas da duas principais divisões dos campeonatos de Juvenis e Juniores e onde teriam obrigatoriamente que jogar 4 jogadores com mais de 23 anos. Ou seja, inverter totalmente o conceito! Passar a ser uma taça para jovens a partir dos 16 anos, mas em que tivessem que ter o suporte de jogadores do plantel principal. Seria uma espécie de "montra" dos jovens para os clubes com maiores possibilidades.

10) - Implementar um taxa de impostos mais reduzida para transferências de jogadores formados no clube vendedor, na prática um benefício fiscal que ajude a aumentar o valor líquido das transferências para o clube, caso o jogador vendido seja da formação. Assim 10M€ de um jogador da formação poderiam representar um valor líquido superior a uma receita igual na venda de outro jogador.

Alguma destas 10 medidas impedia o Benfica, por exemplo, de ter contratado Markovic, Enzo Perez, Gaitan ou Garay? Não! Algumas destas medidas obrigava o Jesus a manter no plantel alguém? Não...

Simplesmente obrigavam o Benfica, e todos os outros, a pensar primeiro na formação e só contratar jogadores que fossem efectivamente muito melhores que os da formação, poupando imenso dinheiro, fomentando o futebol português e criando valor para a selecção nacional. Num cenário destes qualquer um dos jogadores que vez a diferença no SLBenfica teria vindo para o Benfica de qualquer das formas... simplesmente haveria muitos outros, que pouco ou nada acrescentaram, que nunca teriam vindo para o SLBenfica, sendo esse espaço ocupado por jogadores jovens da formação.
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21 comentários

  1. Isso é tudo muito bonito e até pode ser verdade.

    Mas enquanto jogadores da formação do benfica, dispensados pelo benfica, não chegarem a equipas que lutem para ser campeãs em campeonatos de topo, todas estas críticas ao facto de o benfica não aproveitar a sua formação vale Zero.

    Jogadores que o benfica adquire, mesmo jovens, chegam a clubes que são campeões ou lutam para ser campeões em Espanha e Inglaterra.

    Se existe alguma coisa de errado na formação do benfica devem ser os olheiros e os treinadores das equipas de formação do benfica, visto que não conseguem encontrar jogadores com valor suficiente pare chegar ao plantel sénior.

    E não há muitos anos as equipas de formação pouco ou nada ganhavam ao mesmo tempo que não produziam jogadores.

    Hoje vá lá ganham alguma coisa.

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    1. queres comentar o tópico ou apeteceu-te só vir falar de outra coisa que nao foi o que escrevi? Não tem mal... mas era giro comentares o tópico lol

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    2. Mas alguém pensa que se a formação do benfica desse Rui Costas, Ronaldos, Garays, Enzos, Rodrigos, etc, o benfica não os aproveitava?

      As tuas ideias apontam para a aposta no jogador português, mas a verdade é que hoje em dia o jogador português quando chega a sénior não dá.

      Qualquer jovem jogador que tem uma ponta de potêncial tem logo um manchester city à perna,

      Vais proibir os putos de sair do país também?

      Quantos jogadores tem o benfica nas diversas equipas das camadas jovens?

      É verdade o benfica compra dezenas e dezenas de jogadores, mas lá encontra um david luiz, um di maria, um enzo, um gaitan, etc.

      Que jogadores é que a formação dá?

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  2. Filipe Rosado13/8/14 16:01

    Nunca li tanta barbaridade junta.

    http://www.ligaportugal.pt/media/6777/cct-lpfp-sjpf-2014-2015.pdf

    Leiam o artigo 32 (Remuneração mínima) na página 11.

    O que se passa é que há salários mínimos elevados no futebol, aliás já os reduziram através do artigo 32º A para os novos contratos nas divisões inferiores.

    Se a remuneração mínima na 1ª divisão fosse o salário mínimo nacional, haveria dezenas de jovens portugueses de 17/18/19/20 anos nas equipas principais.

    Com a remuneração mínima tão elevada é preferível contratar um brasileiro de 23/24/25 anos que dê garantias do que pagar tanto por um jovem de 18 anos.

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  3. Normalmente um plantel tem 24 jogadores. O nosso plantel andará à volta disto:

    3 Gr: Karnezis; Artur; Paulo Lopes

    8 Defesas: DD: Maxi, Sílvio
    DE: Eliseu, Benito
    Centrais: Luisão, Jardel, Lisandro, César

    9 Médios: André Almeida, Ruben Amorim, Fejsa, Enzo(?), Gaitán(?), Sulejmani,
    Salvio, Olá John, Talisca

    4 Avançados: Lima, Derley, Bebé, Jara(?)

    O Pizzi está lesionado e por isso não podemos tirar ilações precipitadas sobre o seu real valor pelo que até poderá ficar no plantel. E não confundam o Pizzi com o Candeias pois não têm nada a ver um com o outro em termos de qualidade.

    Provavelmente ainda vamos contratar 1 trinco e 1 avançado com qualidade indiscutíveis. E se o Enzo e Gaitán saírem terão que vir substitutos de qualidade indiscutível.

    Ou seja, não vejo muito espaço para o Cancelo, porque não é melhor do que o Maxi nem o Sílvio. O Cavaleiro também não é melhor que os seus concorrentes directos e o Bernardo também não. E o Bernardo tem uma dificuldade extra que é não encaixar no sistema de jogo da equipa pois é um 10 puro.

    Mas isto é a minha opinião e pode haver quem entenda o contrário e considere que os miúdos são melhores que os outros, mas o treinador certamente quererá trabalhar com os melhores e escolherá aqueles que considera que mais garantias darão à equipa.

    Resumindo, eu não seu adepto do Bernardo, ou do Cavaleiro ou do Cancelo, sou adepto do Benfica e de qualquer jogador que envergue e defenda aquela camisola. Independentemente do nome ou escola de formação, para mim os que ficarem são os maiores e é com eles que vamos à luta.

    Força Benfica

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    1. ja fizeste uma análise ao plantel, deu para perceber que o teu comentário foi ao titulo e nao ao tópico... queres agora comentar o tópico?

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    2. Ok, agora quanto ao tópico: acho que essas regras deveriam ser estabelecidas envolvendo todos os campeonatos e federações europeias e com a intervenção da Uefa, para que todos os clubes estivessem em igualdade de circunstâncias.

      As medidas de que falas existirem em alguns países não impedem os clubes mais endinheirados de se apresentarem em campo com praticamente 11 estrangeiros. E para mim, ser extra-comunitários ou não é igual, não deixam de ser estrangeiros.

      Sinceramente, também acharia mais piada em ver o Benfica com mais e melhores jogadores portugueses e oriundos da formação, mas, da maneira como as sociedades estão estruturadas e com a abertura das fronteiras europeias e a Lei Bosman, duvido que isso volte a ser possível.

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  4. Também devemos referir que os portugueses da formação muito muito bons , vão desde cedo para outros clubes ...

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  5. Já à muito tempo que penso que as regras devem ser alteradas... mas a sério!
    Ou seja:
    》aplicação de regras semelhantes à da Liga dos Campeões (8:4);
    》 limitação de estrangeiros (extra comunitários) por plantel reduzido a 5 ou fazer algo semelhante ao campeonato inglês e exigir que os estrangeiros que entrem sejam para acrescentar valor e tenham um minimo de internacionalizações;
    》 minimo de 4 jogadores formados localmente por convocatória;
    》 redução do salario minimo para jogadores até aos 22 anos e, contratos com duração máxima de 3 anos entre os 16 e os 22 anos, fica do os clubes com direito de opção desde que exista um amento de ordenado nunca inferior a 20% excepto em caso de acordo entre as partes.

    Quanto ao restantes, concordo que deve ser alterado o padrão da taça da Liga ou deve criar-se uma competição com o espirito de fazer aparecer os jovens dos diversos clubes.
    Deve ser legislada a intervenção dos fundos de investimento nas transferências de jogadores, pois são estes (a meu ver) o maior entrave, devido à necessidade que têm na circulação dos jogadores e com isso lucro rápido.

    Há muito por onde melhorar, mas não meparece que esta geração que preside os orgão de decisão esteja interessada nisso.

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  6. Gonçalo Mano13/8/14 16:59

    GB,

    Sou Sportinguista, mas gosto de ler o teu blog.

    Posto o "disclaimer", aqui vão os meus 50 cêntimos de opinião:

    - E os adeptos estão disponíveis para períodos de seca de títulos de 2/3 anos e contentar-se com liga Europa todos os anos?

    Concordo com isso tudo e estou disponível para aguentar, mas e os outros 99% de Sportinguistas, Benfiquista e Portistas?

    Aqui reside a mudança de chip, é na cultura.

    Perdemos a final de sub-19 contra a Alemanha, numa competição em que o Teutónicos não levaram os seus 5 (CINCO!) melhores jogadores. Já estavam num patamar competitivo superior...

    É aqui que reside, na política de aposta contante e cultural nos elementos das camadas jovens...

    Continua o bom trabalho

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  7. Basicamente as 10 medidas resumem-se a novas leis que assentam em benefícios fiscais e número limite para inscrever jogadores estrangeiros ou extra comunitários!
    Enquanto as comissões de transferências por jogadores estrangeiros, e depósitos das mesmas em offshores for um otimo negócio, nada mudará!
    Enquanto a selecção principal não apostar em Jovens (o problema não é só dos clubes), nada mudará, isto porque a selecção é o trampolim para muitos negócios de empresários (veja-se o caso do Licá e Josué o ano passado, e este ano possivelmente teremos o Bébé na mesma situação, merecia ir ao mundial e não foi, assim que fizer uns joguitos pelo SLB não tardará a ser chamado - aconteceu o mesmo com o Nelson Oliveira).
    Os treinadores portugueses orgulham-se de serem os melhores do mundo, no entanto, quantos deles apostam em jovens portugueses (nem cá nem no estrangeiro)?
    Já disse e volto a repetir, a aposta só não acontece porque as comissões de transferências com jogadores portugueses não são rentáveis!
    Não me digam que na formação não temos melhor que Talisca, Victor Andrade, Luis Filipe, Djavan, etc etc. O porque de JJ e o SLB nunca terem apostado em Urreta e Derlis Gonzales, e tantos outros sem oportunidades dignas desse nome? O porquê da insistência em Emerson, Bruno Cortes, Roberto, por exemplo? O Djuricic não seria uma boa alternativa a Gaitan? Mete o Suleijmani num bolso!
    O Miguel Rosa não seria uma boa alternativa a Enzo? O JJ nunca se dignou a apostar nele!! Talvez numa possivel transferência não tivesse ou não lhe dessem nenhuma comissão!!!

    Papoila Saltitante

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  8. Concordo com praticamente todos os pontos, apenas acho que com a facilidade com que contornamos leis, alguns objectivos ainda pecam por escassos. Acho que devia existir uma quota para jogadores formados em Portugal no onze e não só nos 18, ou entre os inscritos, senão corremos o risco de reduzir os portugueses inscritos a figurantes. Não concordo com o ponto 10., porque corre-se o risco de formar apenas para vender e, provavelmente, cedo de mais. E coloco reticências ao 9. Preferia fomentar a competitividade na Taça da Liga, que poderia dar por exemplo um lugar europeu ao vencedor e ser mais um espaço para rodar os jogadores menos utilizados da equipa principal e replicar a Liga principal no campeonato de juniores, para aumentar a competitividade entre os míudos (e desaparecerem as goleadas monumentais das primeiras fases). Enquanto olharmos para o problema com um horizonte curto, esta questão ainda não se coloca, mas quando o futebolista português e a selecção começarem a perder credibilidade e mediatismo, todos os clubes perderão por acréscimo. Claro que nesse altura, maior parte dos dirigentes já não estarão por perto.

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  9. Isto só poderia produzir efeitos sem baixar drasticamente a competitividade internacional do Benfica e demais clubes, se as regras fossem iguais para todos. A única coisa que ainda nos mantém competitivos com clubes poderosos financeiramente, é a capacidade que temos para detectar grandes talentos em idades precoces e depois gerar mais-valias com a sua venda após lapidados.

    É mais que normal que para se encontrar um diamante, por vezes se tem de tentar 5 ou 6. Eu só perguntava era se é mais fácil ter como base de recrutamento todo o mundo, ou uma fornada de jogadores da formação. Será assim tão fácil encontrar na formação jogadores com qualidade para a equipa principal? Ou será que devemos dar prioridade a esses jogadores só porque são portugueses e formados no clube? A única coisa que questiono por vezes é os clubes para onde vão jogar por empréstimo. Preferia que jogassem na liga portuguesa, penso que era o trajecto normal até voltarem à casa mãe, se se confirmasse o seu valor. Mas também é preciso ver que clubes estrangeiros têm capacidade para pagar os seus salários e ainda um valor pelo empréstimo, coisa que emprestando por cá, ficaria tudo a nosso cargo provavelmente.

    Gostaria também de pedir um exemplo, basta um, de jogador formado no clube, que Jorge Jesus não tenha aproveitado, e que seja um valor indiscutível noutro lado, com lugar de caras no Benfica.

    Saudações Benfiquistas

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  10. Já fiz o esforço, mas não consigo perceber onde é que a formação do Benfica é um problema. Os grandes clubes da Europa andas atrás dos nossos miúdos e isso deve-se a quê? A problemas?? lol

    O A. Gomes valorizou-se e valeu 15M, o Cancelo, Cavaleiro e Bernardo Silva valorizaram-se e valem hoje 45M! Isto deve-se a quê? Problemas? lol

    O Rony Lopes despertou o interesse do M. City, isto deve-se a quê? Problemas? lol

    PP

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  11. Este topico do texto de hoje e para ser levado muito a serio para quem lidera o futebol Portugues,vou fugir um bocadinho ao topico que me desculpem mas culpo o FCP para que se aposte pouco na formaçao em Portugal pinto da costa enquanto tiver aquele complexo que tem de apanhar o Benfica em titulos deu em comprar jogadores estrangeiros as carradas e alguns de grande qualidade o Benfica seguio-lhes as pisadas marinbando-se para jogadores da formçao gastando fortunas em jogadores estrangeiros para nao ter que ver os corruptos encurtarem a distancia e ate nos passarem a frente o que com esta crise do Bes nao vai levar muito tempo para que isso seja uma realidade,e com tudo isto quem perdeu foi a seleccao Portuguesa futuros Cristianos Ronaldos teimam em aparecer e se nao aparecem tambem muito por culpa dos estrangeiros que ca aparecem todos os anos aosd montoes deixando pouca visibilidade oas jovens das nossas formacoes.

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  12. os pontos 5 e 10 são impossíveis de concretizar porque o estado não beneficia em nada com o facto de termos mais e melhores jogadores portugueses nos clubes.
    no ponto 7 não te podes esquecer que o acordo não visa e nunca visou só os jogadores de futebol alem de que não te podes esquecer que a comunidade brasileira em portugal no seu pico terá sido de 100 mil, agora muito menos, enquanto a comunidade portuguesa no brasil é no mínimo meio milhão e com tendência a aumentar e não podes ter um acordo para todos menos para os futebolistas.
    as restantes são interessantes e podem ser um ponto de partida para uma discussão mais aprofundada.
    mas existe um risco, pelo menos no curto prazo, o nível médio das equipas portuguesas iria baixar com ele o ranking na uefa e de três equipas na lc passaria a uma e logo uma descida drástica das receitas.

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  13. Desse modo acho 1º que os clubes perderiam grande capacidade financeira e desportiva!! quer queiramos ou não, é este dito "free pass" para o nosso pais que permite a descoberta de mais talentos que rendem em poucos anos varias vezes mais, acrescentam maior qualidade as equipas em menor espaço de tempo e logo com maior regularidade. e é o que permite termos uma liga no 5º lugar do ranking (atualmente 4º) da Uefa, caso contrario estariamos ao nivél de qualquer belgica ou suiça.
    2º Com isso, os tais putos em formação teriam tb menos idolos e futebol de qualidade para lhes servirem de referência e com isso aprender. Não seria possivel trazer para cá Aimares, david luizes, Decos luchos hulks etc.

    Qt a seleção, melhoraria por haver maior quantidade de praticantes disponiveis mas não é necessariamente sinonimo de melhor qualidade. teriam poucas referências nas nossas equipas que os ajuda-se a evoluir.

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  14. "Formação: Um problema do Benfica? Sim... porque o Benfica tem milhões investidos no departamento de formação e prospecção jovem."

    Este argumento não é válido porque o Benfica tem milhões investidos mas tem tirado proveito financeiro com as vendas de vários atletas e nomeadamente do André Gomes, Yartey e possivelmente os que supostamente já estão vendidos. Portanto o único problema imediato do Benfica neste aspecto advém de poder não inscrever o número máximo de jogadores nas competições europeias. Um outro pequeno problema a curto e longo prazo pode derivar de um distanciamento de alguns adeptos nacionalistas.

    "a ausência nacional de medidas de fomento à aposta em jogadores da formação é e deveria ser uma medida prioritária de rever na Liga e na FPF."

    Concordo em absoluto e reforço a ideia de ter de ser a FPF a tomar medidas para resolver o problema da formação dos atletas portugueses. A FPF andou anos a queixar-se da inepcia dos clubes e ao mesmo tempo a favorecer apenas alguns clubes nas convocatórias das selecções. Curiosamente ou não, um dos clubes mais favorecidos era e é o que menos usava e usa jogadores da sua formação na equipa A.

    "Mudar é muitíssimo simples"

    1) Não foste tu que elogiaste o Wenger por apostar nos jogadores da formação do Arsenal, que são na sua maioria jogadores não ingleses?? E o Benfica não tem de respeitar as limitações já existentes? O problema não será que extra-comunitário não funciona para Portugal devido aos vários acordos com as comunidades de lingua portuguesa...

    2) Concordo com uma maior limitação mas que não seja exagerada. Porque um país pequeno e economicamente fraco que não consegue cativar os seus bons jogadores a permanecerem (como consegue a Itália, Espanha, Rússia) já que perferem imigrar para a Roménia e Chipre e muito menos consegue cativar os jogadores de top, e portanto a solução não pode ser contar apenas com os razoaveis. Aliás, melhorar a formação em Portugal seria bom para a selecção e para os clubes estrangeiros... já para os cubes portugueses bem podiam dizer adeus aos milhões da champions e demais competições europeias se as restrições impedirem de serem montra de jogadores extra-comunitários.

    3), 4) e 5) Nada contra, mas que seria fácilmente contornado pela inscrição de pseudo jogadores.

    6) Muitos apenas ficariam com menos uma opção de banco.

    7) Fácil de falar mas com contornos que ultrapassam e muito o futebol.

    8) Ou seja obrigar os clubes a gastar dinheiro mesmo que não precisem? Mas porque razão tem o Benfica de gastar mais dinheiro. Será que isso garante melhores jogadores?

    9) Aumentar os gastos dos clubes?? E o real beneficiário da formação que é a FPF não é obrigada a distribuir os milhões que recebe?

    10) Efeitos práticos quase nulos.


    E que tal a FPF valorizar os jogadores selecionaveis com experiencia senior retribuindo financeiramente os clubes? A FPF tem feito milhões mas quase nada chega aos clubes...

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  15. A única medida que me parece que tivesse um impacto importante é a limitação de jogadores extracomunitários, especialmente nas ligas secundárias.

    Sou da opinião que não devem existir regimes de excepção para o futebol, era o que mais faltava voltarmos aos tempos dos totonegócios e outros quejandos. Quem quer palhaços tem de lhes pagar.

    Sobre a quantidade de estrangeiros nas outras ligas, era importante saber de que percentagens estamos a falar. Por exemplo, a liga inglesa, com as suas regras muito duras, é a liga europeia com mais estrangeiros. Em portugal, e isto são dados de 2012, a imprensa falou de 55,1% de estrangeiros. Em 2012/2013, a liga inglesa apresentou 69% de estrangeiros, a série A 55%, o championship 55%, a bundesliga 46% e a espanhola 39%.

    (dados colhidos da interwebs, valem o que valem)

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  16. o que vale eque o presidente lfv amanha ira dar uma entrevista com perguntas e respostas que ele ainda nao sabe
    amanha lfv ira lançar mais poeira mais promessas e mais palavras e ira obviamente amansar os benfiquistas mais uma vez. e sempre assim sempre caiem que nem uns patos.

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  17. ..." ira obviamente amansar os benfiquistas mais uma vez.ira obviamente amansar os benfiquistas mais uma vez. e sempre assim sempre caiem que nem uns patos que nem uns patos. " ...

    Oube lá, tu és mesmo taralhoco... pá !

    Mas que raio de linguajar é este ...

    "e sempre assim sempre caiem "

    Uns caem que nem patos, outros caem como tordos ...

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