
Uma vergonha de jogo, e uma decisão que envergonha qualquer árbitro, menos este.
O azeiteiro das madeixas mais cedo falasse mais cedo se enterrava.
" Segundos os leões, e em relação ao encontro com os sadinos, os encarnados vão descansar mais bem do que as 72 horas mínimas exigidas pelo regulamento, já que a receção ao Bayern Munique foi na quarta-feira e o jogo com o V. Setúbal terá lugar apenas na 2.ª feira. "Mais uma vez, após um jogo europeu, os jogadores de uma equipa dispõem de 120 horas (!!!) de descanso. De acordo com os regulamentos (72h), esse jogo poderia ser já no sábado, pelas 21 horas, mas será apenas segunda", criticam os leões.
Quanto à meia-final da Taça da Liga, o Sporting fala em "vergonha". "Combinam uma coisa, fazem outra... Isto é tudo à vontade do freguês! É caso para dizer: quo vadis, futebol português". - Record.
Quando falta o talento para justificar os 6 milhões para pagar a um treinador azeiteiro, tudo serve.
#dordecotovelolagarta
O Football Leaks divulgou hoje alguns valores sobre o contrato de Mitroglou.
Têm sido plantadas na imprensa ao longo das últimas semanas notícias que anunciavam que o grego poderia ficar no Benfica se aceitasse baixar o seu vencimento. As mesmas notícias diziam que o grego ganhava 2,3M€/ano.
Afinal, de acordo com o revelado pelo Football Leaks,Mitroglou ganha 1,78M€/ano.
Eu pergunto à direcção do Benfica o que sai mais caro:
- Gastar 7M na aquisição e 1,8M€/Ano com um jogador que vale, pelo menos, 20 golos
- Gastar 3M na aquisição de outro jogador, acrescido de 1M de comissão ao empresário, e pagar a esse mesmo jogador 2,3M€/Ano, para nem sequer jogar ou ser utilizado porque é um mau profissional, condição essa já conhecida antes da sua contratação?
O que impede o Benfica de fechar já o contrato com Mitroglou? Será que esperam que algum clube bata os 800 mil euros de rescisão? Ou vão devolver ao remetente um excelente avançado?
A eliminatória com o Bayern Munique marca sem dúvida esta temporada do Benfica.
Em primeiro lugar, porque assinala o regresso do Benfica às campanhas com nível na Liga dos Campeões, que é o lugar por direito do Sport Lisboa e Benfica.
Tacticamente, Rui Vitória sai claramente vencedor, não de nenhum duelo pessoal com Guardiola, mas no sentido de que demonstrou ter dedos para um Benfica com classe europeia. Como a história do nosso clube assim exige.
O treinador do Benfica conseguiu que a equipa se batesse ao mais alto nível e com armas de menor qualidade que o adversário. Já assim tinha sido com o Zenit e com o Atlético de Madrid.
Estar no estádio permite ver como Rui Vitória e Guardiola mexiam as peças consoante o momento do jogo e em como o Benfica conseguia fazer frente a um adversário que joga, literalmente, de olhos fechados.
Em segundo lugar, porque destacou mais uma vez a chave de Rui Vitória. O colectivo. O Benfica tem neste momento o colectivo mais afinado desde a época de 1993/94. Qualquer jogador que entre, não de um grupo de 14 ou 15 mas de todo o plantel, entra com a missão bem definida e entrosado com os restantes colegas.
O momento do jogo e que definiu a eliminatória, na minha opinião, foi quando Jimenez não consegue marcar o segundo golo. Foi uma oportunidade perdida que, a este nível, paga-se caro. E pouco depois o Bayern empata.
Ainda assim, só senti o Benfica fraquejar um pouco depois do segundo golo do Bayern. A força interior dos jogadores ressurgiu quando Talisca empata. Mas já era tarde para uma recuperação.
A nível individual:
Ederson – Um senhor na baliza. Atento a todos os momentos foi novamente determinante no resultado final.
Lindelof – O líder da nossa defesa. Jogo após jogo cimenta a sua posição. Fez mais uma grande exibição perante outro teste de fogo.
Jardel – Tem as suas limitações mas fez também um bom jogo e merece esse reconhecimento.
Eliseu – Outro jogador que é limitado e que não aprecio, mas que ontem de forma global fez também um bom jogo. Na pressão de um jogador alemão, tirou do bolso o passe para o primeiro golo.
André Almeida – Teve a missão mais complicada pois o Bayern insistiu muito pelo seu lado. Também fez uma boa exibição face aos desafios que se lhe depararam.
Fejsa – Quantas bolas não foi ele dobrar ou recuperar. Com condição física, é um jogador de topo.
Renato Sanches – As missões que Rui Vitória lhe incumbiu nestes jogos retiraram-lhe alguma exuberância e notoriedade na equipa. Ainda assim, a sua disponibilidade física e entrega não deixam que a sua qualidade fique ofuscada.
Salvio – Quando afirmei no passado recente que ele está completamente rebentado, muitos foram os que vieram logo acusar-me de estar a atacar o jogador sem bases. Pois está à vista de todos que Salvio não tem condições para estar em campo. Certamente que Rui Vitória pretendeu dar algum peso em termos de nome devido às ausências forçadas, mas o argentino foi uma nulidade.
Carcela – Outro jogador que fez uma fraca exibição. Falta capacidade de choque a Carcela e alguma qualidade extra para ser titular no Benfica.
Jimenez – Um dos melhores em campo, nem tanto pelo golo, mas pelos kms que correu, pela entrega e pela missão de grande sacrifício que cumpriu.
Pizzi – Quando toca a jogar com adversários complicados, nota-se logo que Pizzi não serve. O jogador dá tudo em campo? Dá sim senhor e merece que se reconheça isso. Mas é muito pouco inteligente em termos de jogo para ocupar uma posição no ataque do Benfica. Serve para o campeonato nacional? Sim. Mas as ambições do Benfica estão longe de ser nacionais.
Gonçalo Guedes e Talisca – Entraram muito bem em jogo. Quer um quer outro deixaram no ar que podiam ter feito melhor que os jogadores que substituíram. Grande livre de Talisca.
Jovic – Teve pouco tempo para mostrar serviço. Ainda assim fica na mente o seu remate defendido por Neuer.
Claro que não esquecemos que em Munique e ontem as arbitragens influenciaram não o resultado final directamente, mas o que poderia ter sido a história desta eliminatória. É algo que Portugal e os países mais pequenos têm que combater na UEFA pois qualquer dia há uma Champions feita só com clubes com mais audiência na Ásia e uma “segunda divisão” com os outros. Ridículo.
Ficar satisfeito com as exibições do Benfica nesta eliminatória é perceber que, com Rui Vitória, o Benfica voltou a ser respeitado como um adversário de valor. Voltou a ocupar o seu lugar por direito.
Daí que tanto equipa como equipa técnica, pelo trabalho que realizaram, mereceram por completo a nossa ovação e respeito.
...fica o amargo de Jimenez não ter conseguido marcar o segundo.
E estamos a jogar com 10 pois o Salvio é um a menos.
Vamos acreditar? Eu ainda acredito que pode ser possível.
Carrega!!!
Se o Real Madrid deu a volta à eliminatória, o Benfica também vai conseguir.
Lógico.
Emídio Gomes, presidente da CCDR-N defendeu que o seu cargo enquanto gestor público é compatível com a vice-presidência do FC Porto com o pelouro de “Planeamento de Novos Empreendimentos”.
O responsável quis ainda frisar que “obviamente que nunca aceitaria um lugar desses se houvesse algum problema de incompatibilidade” e que “seria impensável que assim fosse se houvesse algum problema”.
Ora, o papel de Emídio Gomes já tinha sido destacado no post “Pinto da Costa anuncia “novo FCP” no “Teatro para Totós” que é o Porto Canal”.
Por isso, não será por acaso que Emídio Gomes, que na CCDR-N controla e decide a aplicação de milhões de euros em infraestruturas na zona norte de Portugal, foi convidado para ocupar aquele lugar na direcção do FC Porto.
Como mencionamos no post já acima citado, a CCDR-N de Emídio Gomes foi parte fundamental na entrega ao FC Porto em Novembro de 2015 do Complexo da Piscina da Campanhã onde em parceria com a CM Porto de outro portista chamado Rui Moreira, o FC Porto passou a albergar a natação, o pugilismo e o desporto adaptado.
Por isso, quando Emídio Gomes acha que não há nenhuma incompatibilidade, nós no NGB temos muitas dúvidas que assim seja.
Aliás, pegando novamente no discurso de Pinto da Costa no Porto Canal, o presidente do FC Portoanunciou uma nova aposta num grande centro de formação de jogadores. Eu diria que se prepara uma nova obra pública PAGA PELOS CONTRIBUINTES PORTUGUESES para financiar e servir o FC Porto e que Emídio Gomes poderá ser uma peça chave desse novo rombo aos cofres públicos.
O FC Porto não tem dinheiro. O FC Porto não atrai receitas extraordinárias porque não tem massa humana suficiente para capitalizar um grande patrocinador. O FC Porto precisa de financiamento urgente sob pena de não conseguir sequer construir um plantel para lutar com o Braga pelo terceiro lugar.
Daí que:
- À falta de contrato de televisão que faça entrar dinheiro fresco já na próxima temporada(estão presos à Sporttv até 2018)
- De um patrocínio milionário que dê folga à tesouraria do clube e da SAD(o patrocínio MEO nas camisolas é de um valor reduzido)
- Com a perspectiva de ficar fora da Champions na próxima temporada ainda na pré-eliminatória
- Com as receitas todas cativadas para compromissos já existentes
- Com os encargos gigantescos com vencimentos acima da capacidade de um clube regional com uma massa associativa pouco significativa a nível nacional e mundial
…será que o FC Porto e Pinto da Costa apostam novamente no erário público e nos nossos impostos para sobreviver?
Não chega o Centro de Estágio do Olival, pago com mais de 16M Euros dos nossos impostos?
Não chega o Complexo da Piscina da Campanhã?
Vamos voltar aos tempos de Fernando Gomes e Nuno Cardoso na CM Porto?
...não passam de uma equipa banal.
Sem corrupção a ajudar, nem daqui a 10 anos tornam a ser campeões.
Já agora, um abraço ao Máxi Pereira. Espero que estejas a "curtir bué".
Nos "Panamá Papers" o nome que se fala mais é o de Manuel Vilarinho.
Curioso é que entre tantos nomes de políticos e governantes não divulgam nenhum no activo. Aliás, no caso do BES ou do BPN também "não conseguiram" obter mais nomes de políticos envolvidos nos milhões de euros em créditos que os nossos impostos acabaram por tapar.
Também é curioso que o único gajo preso por roubar seja Vale e Azevedo. Não acham estranho, caros jornalistas, que com 4 bancos falidos (para já), não haja mais ninguém preso?
O jornalismo sério, de investigação, em Portugal, está pelas ruas da amargura.
Por isso é que temos cá vendidos como o "Juca" Magalhães ou o José Alberto Carvalho.
O meu benfiquismo não está à venda! Nunca esteve. Caro Luis, Vi – com o interesse merecido – a tua entrevista à BTV. ...