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segunda-feira, 25 de junho de 2012

A estrevista de Fernando Tavares - Parte II

. 22 comentários
Investimento marginal: Parece-me perfeitamente razoável assumir um deslizamento moderado num orçamento se tal permitir aumentar consideravelmente a probabilidade de sucesso. Os custos do insucesso serão sempre muito maiores. Já tivemos exemplos bem dolorosos desta realidade. 

Tomada de poder no clube e na SAD: É uma acusação gravíssima, com destinatários definidos que não deve ficar por aqui. Refere-se a altos funcionários não Benfiquistas que, assegura, têm agendas de boicote do clube e da SAD impedindo o crescimento da sua competitividade desportiva global, alegando que deveriam subordinar-se funcionalmente aos membros eleitos, devido à maior legitimidade e empenho destes. Esta afirmação carece de demonstração cabal e da consequente resposta dos visados, que têm todo o direito de se defender, e nós, o direito de ser esclarecidos, visto que se trata de um tema fraturante, que tem de acabar de uma vez por todas. Se por um lado compreendo o desconforto e a suspeita permanente que paira entre Benfiquistas sobre uma Direção que contrata para lugares-chave, profissionais adeptos de outros clubes, por outro lado, também compreendo que a emotividade do dirigente-adepto conduz frequentemente à irracionalidade e ao descalabro, tal como aconteceu com as Direções anteriores à atual. Por mim, considero absurda tal acusação, na medida que, qualquer projeto de tomada de poder num clube, só terá viabilidade se visar o sucesso do mesmo. O que me importa é saber se as pessoas em questão cumprem bem ou não a sua função. E é neste domínio que tal acusação tem que ser sustentada. 

Não esqueço o total descrédito e anarquia que se vivia no clube anteriormente, nem a “deriva” que frequentemente se apodera dos “notáveis” que se julgam “donos” e “fiéis depositários” do património cultural do clube, julgando-se legitimados para condicionar a gestão corrente ou estratégica do clube, acabando por a manietar, condenando-a irremediavelmente ao insucesso. Devolver ao Benfica a sua grandeza, na atual conjuntura e após o descalabro, é uma tarefa lenta e árdua, que exige o empenho de todos, cada um no seu posto. Para bem do clube, é imperativo eliminar esta desconfiança de uma vez por todas, reconciliando os Benfiquistas, sendo que, tal só será alcançável, com respeito mútuo. 

Autocrítica: Ao reconhecer que deveria ter envolvido mais o Presidente do clube na sua gestão, demonstra a sua honestidade, mas também levanta a ponta do véu! Fernando Tavares não gostou de ver reduzida a sua autonomia em benefício de “um membro não eleito” nem de perder influência junto do Presidente, opondo-se à cadeia hierárquica, indispensável ao sucesso de qualquer instituição. Naturalmente, tudo terá ocorrido em circunstâncias de grande tensão, desfavoráveis ao diálogo. Foi pena. 
  
Confronto de ideias: Sem o afirmar abertamente, FT dá a entender que o atual Presidente não estimula o debate de ideias, o que, a verificar-se, é grave, visto que, este, estimula os colaboradores a envolverem-se na identificação e resolução dos problemas com benefício da instituição. Dispensar este contributo é um mau ato de gestão que, porém, não pode pactuar nem com indisciplina ou com permissividade. 

Estruturas e formação nas modalidades: Aponta a falta de profissionalização destas estruturas como principal razão para o défice de vitórias nas modalidades, bem como falta de aposta na formação no caso do andebol, apesar do desinvestimento que se tem verificado nas equipas adversárias; afirmação que parece revestir-se de grande pertinência. Ainda hoje lamento a saída de Alexander Donner e lamento que FT, não o possa ter esclarecido, deixando no entanto claro que se tratou de algo muito grave! 

Medidas drásticas: A decisão que tomou de retirada do Benfica na Liga de Basquetebol que terá provocado a implosão desta e propiciado a ascensão do clube às vitórias nesta modalidade, é um exemplo do tipo de medidas que, defendo, devem ser tomadas noutras modalidades, incluindo o futebol sénior. Já quanto ao hóquei refere FT não ter tido apoio presidencial na implementação do projeto delineado com Carlos Dantas, que devolveria ao clube a hegemonia na modalidade, revelando-se surpreendido por algumas dessas ideias terem sido implementadas posteriormente. É possível que assim seja, porém, apesar do enorme respeito e gratidão que tenho por Carlos Dantas, percebi que o seu ciclo tinha terminado no Benfica, quando declarou publicamente não saber porque ganhava o outro clube, em vez de denunciar sem tibiezas as conhecidas “ más práticas da arte” em que é useiro e veseiro, para g´qudio geral. 

Incidentes no Basquete: Ao reconhecer não haver inocentes nos incidentes verificados no recinto do outro clube no jogo que decidiu o título, FT está a responsabilizar os Atletas, Técnicos e Dirigentes do Benfica, algo que repudio veementemente. Tal como me parece despeito, a censura que fez do discurso do Presidente, referindo que teria feito melhor. Aqui esteve mal FT, pois tratou-se de uma das raras ocasiões em que Filipe Vieira “pegou o toiro pelos cornos”, algo que deveria fazer com mais frequência.

Venezuelisação: Tal como FT reconhece, trata-se de uma expressão excessiva e infeliz, acrescento eu, por se tratar de uma referência deselegante ao Presidente de um clube onde, ao contrário do que insinua, os sócios exercem livremente a sua soberania nos atos eleitorais ordinários. Mais uma vez, o despeito ganha terreno ao bom senso. 

Estatutos: Partilho do ponto de vista expresso por FT e considero que as condicionantes introduzidas para admissão dos candidatos resultarão em graves prejuízos para o clube, embora reconheça a necessidade de prevenir o aventureirismo ou a infiltração de agentes adversários. Tal como refere, é um ultraje à tradição Democrática do clube.


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22 comentários

  1. Anónimo do Benfica25/6/12 10:01

    Cá está António Barreto muito suavemente defende o seu querido líder da opinião...mais do mesmo! Não percebo porque transformas num post o que podias comentar no post referido á entrevista? ...propaganda...

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    1. Não percebes porque não te convém! O que fazes é papaguear o que os teus queridos lideres propagandeiam! É duro? Mas tens que ouvir! Não prezas a democracia e o livre arbítrio? Ou é só paleio? Claro que é só paleio!

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  2. O livro e a entrevista de Fernando Tavares não poderiam ter saído em momento mais oportuno, agora que o Benfica teve um ano Glorios nas modalidades...é o chamado tiro no pé ou a Lei de Murphy..tudo o que pudesse correr mal para F.Tavares ...correu....agora á que ir chorar com o Bruninho Carvalho para outra Freguesia

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    1. Repete lá isso...1 ano de gloria??? Bem me parecia que LFV está no Benfica á 1 ano...a Lei de Murphy é algo que o teu amiguinho LFV faz bem!

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    2. Aguardem pelo resto da crónica! Mas aconselho-vos a comprarem já calmantes antes que esgotem. (não é para ti redbul).

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  3. Isto da democracia, é muito lindo, mas ninguem explica o que é:

    se liberdade para enganar a populaça:
    se responsabilidade para obedecer a promessas.

    Isto no caso quem exerce o poder, quanto a quem elege:

    o que fazem para que os eleitos cumpram o que programaram fazer?

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  4. A democracia só é difícil de explicar para quem a não quer entender! Liberdade de expressão, pluralismo, crítica, construção de alternativas, sufrágio, disciplina, respeito pelos órgãos legítimamente constituidos e defesa dos superiores interesses do clube!

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  5. Gostava que o António Barreto me explicasse:
    o que é o aventureirismo?
    Também peço esclarecimentos acerca do seguinte: LFV com apenas 10 anos de sócio seria um bom presidente?
    Se lhe parece admissível que um clube como o nosso possa dirigido sem "amor" à causa? Gente que não sente, poderá ser tão eficaz como quem ama?
    O que entende por pegar o "toiro" acerca do basquetebol, já que LFV falou tarde e sobre o futebol?
    "Venezuelização": recordo-lhe que Hugo Chávez também foi eleito. A sememlhança está nas práticas pouco democráticas. Tal como o presidente venezuelano, tb LFV encontrou forma, constitucional, para se eternizar. Daí a referência. E quanto ao exercício livre de opinião... bom, isso deixa muito a desejar e dava um longo post.
    Cordialmente...

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    1. Em vez de te limitares a debitar o conteúdo da cassete da propaganda antivieira, lê, interpreta e reflete sobre o conteúdo da minha crónica! E vê lá se consegues pensar pela tua cabeça! Depois então poderás formular perguntas pertinestes e nessa altura responder-te-ei. Neste momento a tua postura não é de debate e compreensão; é de oposição, de destruição, de demolição...de irresponsabilidade. Tenho pena mas é assim.

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    2. ahahahah a falta de resposta leva a dizer que os outros é que são os burros e o António barreto é que é o homem que sabe tudo e diz tudo, e que toda a gente tem que concordar com o que diz e mais nada!! Atónio Barreto é assim...

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    3. O teu comentário é tão idiota que nem merece resposta. Tenta aprender algo mais; nessa altura terei todo o prazer em conversar contigo, apesar de te apresentares como anónimo.

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  6. ena este senhor seria um forte candidato, candidato a:
    prometer e não respeitar,
    desrespeitar o clube
    gerir de forma ruinosa
    acabar com a credibilidade do clube, tal como matou a sua a nascença.

    Bem meus caros nem vou continuar senão vou atravessar um deserto de elogios ao homem!
    FORÇA SLB

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    1. Merece a nossa atenção; ajudando-nos a perceber melhor os problemas do clube, mesmo discordando.

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  7. António Barreto sabes que quando se aborda um tema a destempo, como os teus posts são recorrentemente, é expectável uma maior profundidade de abordagem, ou no mínimo uma ideia completamente nova (por descabida que seja). Agora, não me parece que tenhas estado este tempo todo a reflectir no tema para escreveres o que escreveste logo a minha pergunta é porque não comentaste em altura própria?

    Vitor Páscoa

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    1. Vitor; estás a ser injusto. O meu tempo não é o teu tempo, por várias razões; em primeiro lugar tenho outros compromissos na vida, em segundo lugar, reflito com profundidade em todos os temas que abordo.Em terceiro lugar o tema em questão é muito vasto. Sei perfeitamente o que a maioria das pessoas gosta de ler, mas, não é esse o meu critério.

      Estas crónicas tal como no caso do RGS, abordam e desenvolvem com profundidade, precisão e de forma exaustiva temas da maior relevância para o clube, sempre com os meus pontos de vista fundamentados,seguindo, ponto por ponto, a metodologia do entrevistado, para melhor compreensão e comparação.

      Tais temas são sempre atuais! Não o perceber revela falta de bom senso.

      Por tudo isto, considero o teu comentário, inadequado e despropositado,pois considero que deverias tê-lo percebido por ti próprio.

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  8. Presumo que este post represente o resumo que o António Barreto faz da entrevista ao FT que não li na íntegra. Ou seja, é a sua opinião, sobre outra opinião. E eu vou dar uma opinião sobre a sua opinião que versa sobre outra opinião. Ou seja, vivemos de pensamentos, vivemos do que conseguimos expressar desses pensamentos, ou seja, se os árbitros viciarem as regras do jogo, iremos continuar a ter opiniões sobre o que falhou, dentro de portas, iremos comparar opiniões, iremos analisar os méritos e deméritos das opiniões que expressam pensamentos, e no ano seguinte os árbitros irão continuar a viciar as regras de jogo, os resultados, os títulos, e as conclusões sobre o balanço da época.

    Quero com isto dizer que tudo que se possa dizer sobre futebol e modalidades no Benfica é muito bonito, mas na prática quem decide é a 3ª equipa em campo, aspectos que o Benfica persiste, teimosamente, a ignorar, a não querer saber, a nada fazer como maior clube português, no sentido de melhorar a eficácia das instituições, associações, etc, que organizam as provas.

    Há um conjunto de interesses que beneficia deste tipo de atitude, que como se pode ver com FT, é genuíno em certo tipo de benfiquistas (não será noutros, mas adiante). E é dominante por sinal. Mas quem ganha com este tipo de atitude competitiva? OS que emprestam dinheiro para contratar mais e mais jogadores, trocar de treinadores, profissionalizar até à exaustão cada modalidade (espero que não cheguemos ao ponto de implementar um manual de qualidade, ISO 9001), e quando no final se descobrir que apesar disso tudo continuamos a ganhar menos que os outros, voltam, a emprestar dinheiro para alterar os modelos de profissionalização, porque se constatou que não davam resultados. (cont)

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    1. Fazes mal em comentares opiniões sem as leres na integra e sem sobre ela refletires préviamente. Tal é fundamental para a proficuidade do debate.

      Esta crónica não é nenhum resumo, mas sim uma análise exaustiva, profunda e fundamentada sobre os pontos de vista de FT,que reputo da maior relevância para o nosso clube, os quais devem ser tidos em conta por todos nós dado o seu conhecimento da"máquina" do Benfica.

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  9. Depois ganham todos aqueles que sabem falar bem, mas espremendo as suas ideias, resulta um monte de nada, excepto contratos para falarem na RTP, SIC e TVI, a troco de milhares de euros por mês.

    Ganham também jogadores e empresários, pois vêm os salários aumentados e comissões resultantes das transacções, pois estas sobem de valor cada ano, uma vez que é preciso contratar um jogador melhor. Logo mais caro.

    Também ganham os jornalistas uma vez que alguns são avençados de empresários e os seus jogadores são sempre melhores que os outros. Avençados é um termo se calhar directo demasiado. Serão mais "consultores de imagem", e como não são obrigados a declarar conflito de interesses, lá vão fazendo o seu papel, governando-se e governando o bolso dos empresários e jogadores.

    No meio disto tudo, ganha quase toda a gente ligada de forma directa ou indirecta ao futebol. Perde só um: o Benfica e os benfiquistas que todos os anos vêm subir o valor dos empréstimos a pagar, juros a subir e margem de manobra cada vez mais reduzida. Somos como um paciente ligado ao soro, mas o soro é cada vez menor, por isso o resultado expectável será péssimo para o Benfica clube e SAD.

    Termino com a primeira ideia do Barreto e que entronca no que acabei de escrever. Diz ele que concorda em "assumir um deslizamento moderado num orçamento se tal permitir aumentar consideravelmente a probabilidade de sucesso. Os custos do insucesso serão sempre muito maiores. Já tivemos exemplos bem dolorosos desta realidade". Pois meu caro, o deslize moderado no orçamento que de facto todos os anos permite uma maior probabilidade de conquistar títulos de há 11 anos para cá, deu na situação actual, que parece que iluminados como o FT não conseguem atingir: 255 milhões de dividas à Banca, mais de 20 milhões de juros a pagar este ano.

    Vir pois recordar os tempos de JVA (não investíamos tanto, as probabilidades de ganhar eram menores) é ridículo e patético. Nesse tempo, tínhamos o que podíamos pagar, acrescentando ao que tínhamos a pagar tudo o que Manuel Damásio deixou por pagar: milhões de contos em passes de jogadores, dividas brutais à Segurança Social e ao Fisco, fornecedores, etc., para além de receitas que já tinham sido antecipadas, como o tal contrato com a Olivedesportos que só entrava em vigor em 1999 e já tinha rendido à Direcção de Damásio um adiantamento de 2 milhões de contos.

    Ontem António Oliveira falou e falou algumas coisas interessantes. Pena não se ter lembrado quando afirmou "de futebol trato eu, do Dr.º Vale e Azevedo trata o meu irmão (Joaquim)". Mas é sempre bom ver que as pessoas mudam de ideias, em particular sobre direitos televisivos, e vão de encontro precisamente ao que o Dr.º JVA pensava há 12 anos atrás (tanto tempo que temos perdido ...).

    As voltas que o Benfica tem dado e vai continuar a dar, por não perceber que a arbitragem é o segredo do sucesso...

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    1. Não concordo eagle, a competência é o segredo do sucesso - guimarães jogo miserável, coimbra primeira parte miserável, segunda parte onde falhámos 5 ou 6 oportunidades de baliza aberta, porto a ganhar 2-1 tiramos o aimar por lesão e em vez de fecharmos o meio jesus opta por um avançado, o golo do empate surgiria pelo meio do campo onde já não havia ninguém, em olhão jogo miserável, contra os lagartos jogo execrável. Na maioria dos jogos onde houve erros que nos prejudicaram se tivéssemos sido competentes não perdíamos os pontos que perdemos e teríamos sido campeões.
      Até contra o chelsea fomos incompetentes cá com as substituições e apesar do erro de arbitragem, o jogo foi perdido por incompetência nossa. O exemplo contrário é o jogo do Nacional na Luz onde apesar da invenção do penalty contra nós acabámos por ganhar o jogo por sermos mais competentes que o adversário.
      Nisso concordo com o FT, aumentar a nossa competência é o único meio de alcançar o sucesso numa competição onde sabemos que existem outras forças que não os nossos adversários que lutam contra nós.

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    2. Estás a generalizar despropositadamente o "deslizamento" orçamental, retirando-lhe a justificação aduzida por FT. Deslizamento orçamental é uma coisa, equívoco estratégico é outra.

      Ao classificares de rídículo e patéticas as alusões que fiz a VA, revelas uma "velha e irreversível dor", que "vicia" as tuas análises. O que releva nessa alusão é o aumento sustentado do nível competivo global desde aí. Não obstante, já referi em comentário anterior a minha opinião sobre o mandato de VA.

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  10. B Cool, cada um vê o futebol pelo prisma que quer. Não vou provar-te que estás errado, seria perda de tempo porque tu vês assim o futebol, e hás-de ver, mesmo que o Guardiola esteja cá. É tudo uma questão de cultura. Em Lisboa pensa-se de uma forma, no Porto de outra. Como transmontano eu vou mais pela cá de cima.

    O que te digo é isto: quantas vezes o FCP perde pontos, e no final ficam a lamentar-se de que o treinador pôs o Maicon a defesa esquerdo, que o Moutinho não jogou um "pisso", que o Hulk chuta demasiadas vezes para a bancada, que a táctica foi errada, etc? NUNCA meu caro, NUNCA ... para eles o problema é sempre o lance X onde o árbitro devia ter assinalado bola fora a favor do FCP e não contra, lance do qual nasce o livre que deu o golo que derrotou o FCP.

    Tu nunca vais ver o futebol desta maneira ... por isso não irás perceber que eu te diga que o golo de Guimarães nasceu de uma falta inexistente, das que NUNCA se marca contra o FCP, que em Coimbra o Benfica jogou melhor na 1ª parte porque foi mais equilibrado (daí ter menos chances de golo) e se o penalty aos 8 mn tivesse sido assinalado (como se marca a favor de FCP e SCP), o jogo teria tido uma história diferente (o contra ataque em principio deveria favorecer-nos), ou que o Djalma deveria ter sido expulso aos 52 mn, por 2º amarelo, com o Benfica a vencer o FCP 2-1.

    E depois o Benfica iria ser campeão e tu poderias dizer o que quisesses: que jogamos mal, que tivemos sorte dos outros jogarem pior, etc, mas eu quero lá saber: o campeão é o melhor, e isso chega-me ...

    Quanto à incompetência no jogo com o Chelsea, pensei que ias falar do remate estúpido do Nelson Oliveira, com a baliza bem aberta decidiu rematar de longe em vez de assistir o Djaló. Mas neste aspecto não sou teimoso. Quando vejo o Chelse eliminar o Barcelona, olha, então eu quero ser incompetente como o Guardiola ...

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    1. É óbvio que ambos têm razão; o aumento do nivel global e setorial de competência é fundamental para nos aproximar das vitórias...mas, sem "atacar" frontalmente,decididamente e inteligentemente, as causas que levam os Árbitros a errar grosseira e decisivamente contra o nosso clube,oferecendo títulos ao ouro clube, não há competência que resista.

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